PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL - LANÇADORES RUSSO-BRASILEIROS
Enviado: Ter Abr 25, 2006 9:17 pm
PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL
INTRODUÇÃO
"A Presença e o Controle do Espaço
serão a garantia de sobrevivência na
guerra do Século XXI, pois sua
negação representará a derrota certa."
INTRODUÇÃO
Um novo plano chamado PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL (PCS) será conduzido conjuntamente pelo CTA e AEB em parceria com os russos e contará com o desenvolvimento de 5 novos foguetes lançadores de satélites até 2022.
Antes desses 5 foguetes do PCS, deverá haver ainda o 4º, o 5º e o 6º teste do VLS-1 (V04 / V05 / V06), entre os anos de 2007 e 2009. O VLS-1 V04 levará apenas 2 dos 4 estágios normais, mas com 25 modificações recomendadas pela consultoria russa da State Rocket Center "Makeyev" Design Bureau (SRC).
Já os V05 e V06 deverão receber os 4 estágios, mas somente o V06 deverá levar algum satélite em 2009, ano que deverá coincidir com o 1º lançamento do novo PCS, o ALFA.
Em 24 de outubro de 2005, O Governo brasileiro apresentou seu ambicioso PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL, que será conduzido conjuntamente pelo CTA e AEB em parceria com os russos e contará com o desenvolvimento de 5 novos foguetes lançadores de satélites até 2022, a um custo estimado de US$ 700 milhões.
Este Programa poderá representar a independência do Brasil em termos de tecnologia de lançadores e a possibilidade de colocar nossas indústrias em condições de concorrer no mercado internacional de lançadores, gerando tecnologia, receita de exportação e empregos de alto nível.
A parceria com os russos começa pela revisão técnica do projeto VLS-1 e serviços de consultoria na área de engenharia. Detalhes do intercâmbio científico entre os 2 Países foram acertados durante a visita do vice-primeiro ministro da Rússia, Bóris Alioshin, ao Brasil, em 2004.
Encontros mantidos entre cientistas da AEB, da agência russa RFSA - Russian Federal Space Agency (ex-Rosaviakosmos), e do INPE, além de representantes do Comando da Aeronáutica e empresários do setor, serviram para discutir os trabalhos conjuntos, sob a supervisão de técnicos da agência espacial russa.
O nome CRUZEIRO DO SUL é uma referência à constelação de 5 estrelas. Cada uma delas dará o nome a cada novo foguete lançador de satélites :
ALFA;
BETA;
GAMA;
DELTA;
EPSILON.
Enquanto o ALFA chegará a até 750 km da Terra, o DELTA e o GAMA atingirão 1.000 km. Enquanto o primeiro satélite levado pelo ALFA, o Equars, pesará 135 quilos, deverá seguir no DELTA o CBERS-4, chegará a 2 ton.
O lançador ALFA seria uma evolução direta do VLS-1. Originalmente, o foguete é composto por quatro estágios, todos movidos a combustível sólido. O ALFA trocará os últimos dois estágios sólidos do VLS-1 por um de combustível líquido.
Já o EPSILON, objetivo final do programa, é idêntico ao lançador ÓRION, proposto pelo consórcio internacional OrionSpace para a realização de vôos a partir do CTA. Os 3 demais lançadores também serão de configuração russa da OrionSpace.
A combustão líquida dos novos foguetes brasileiros, assim como a do ÓRION, é baseada em querosene e oxigênio líquidos, opção adotada pelos tradicionais e confiáveis lançadores russos SOYUZ.
Com o sucesso do PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL, o Brasil estará capacitado a fazer praticamente qualquer tipo de lançamento, como os de satélites geoestacionários do novo SGB.
Com o PCS, o Brasil terá condições favoráveis de competição no mercado mundial de lançamento de satélites civis e militares, estimado em mais de US$ 30 bilhões em um período de 10 anos.
Arte: CTA
INTRODUÇÃO
"A Presença e o Controle do Espaço
serão a garantia de sobrevivência na
guerra do Século XXI, pois sua
negação representará a derrota certa."
INTRODUÇÃO
Um novo plano chamado PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL (PCS) será conduzido conjuntamente pelo CTA e AEB em parceria com os russos e contará com o desenvolvimento de 5 novos foguetes lançadores de satélites até 2022.
Antes desses 5 foguetes do PCS, deverá haver ainda o 4º, o 5º e o 6º teste do VLS-1 (V04 / V05 / V06), entre os anos de 2007 e 2009. O VLS-1 V04 levará apenas 2 dos 4 estágios normais, mas com 25 modificações recomendadas pela consultoria russa da State Rocket Center "Makeyev" Design Bureau (SRC).
Já os V05 e V06 deverão receber os 4 estágios, mas somente o V06 deverá levar algum satélite em 2009, ano que deverá coincidir com o 1º lançamento do novo PCS, o ALFA.
Em 24 de outubro de 2005, O Governo brasileiro apresentou seu ambicioso PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL, que será conduzido conjuntamente pelo CTA e AEB em parceria com os russos e contará com o desenvolvimento de 5 novos foguetes lançadores de satélites até 2022, a um custo estimado de US$ 700 milhões.
Este Programa poderá representar a independência do Brasil em termos de tecnologia de lançadores e a possibilidade de colocar nossas indústrias em condições de concorrer no mercado internacional de lançadores, gerando tecnologia, receita de exportação e empregos de alto nível.
A parceria com os russos começa pela revisão técnica do projeto VLS-1 e serviços de consultoria na área de engenharia. Detalhes do intercâmbio científico entre os 2 Países foram acertados durante a visita do vice-primeiro ministro da Rússia, Bóris Alioshin, ao Brasil, em 2004.
Encontros mantidos entre cientistas da AEB, da agência russa RFSA - Russian Federal Space Agency (ex-Rosaviakosmos), e do INPE, além de representantes do Comando da Aeronáutica e empresários do setor, serviram para discutir os trabalhos conjuntos, sob a supervisão de técnicos da agência espacial russa.
O nome CRUZEIRO DO SUL é uma referência à constelação de 5 estrelas. Cada uma delas dará o nome a cada novo foguete lançador de satélites :
ALFA;
BETA;
GAMA;
DELTA;
EPSILON.
Enquanto o ALFA chegará a até 750 km da Terra, o DELTA e o GAMA atingirão 1.000 km. Enquanto o primeiro satélite levado pelo ALFA, o Equars, pesará 135 quilos, deverá seguir no DELTA o CBERS-4, chegará a 2 ton.
O lançador ALFA seria uma evolução direta do VLS-1. Originalmente, o foguete é composto por quatro estágios, todos movidos a combustível sólido. O ALFA trocará os últimos dois estágios sólidos do VLS-1 por um de combustível líquido.
Já o EPSILON, objetivo final do programa, é idêntico ao lançador ÓRION, proposto pelo consórcio internacional OrionSpace para a realização de vôos a partir do CTA. Os 3 demais lançadores também serão de configuração russa da OrionSpace.
A combustão líquida dos novos foguetes brasileiros, assim como a do ÓRION, é baseada em querosene e oxigênio líquidos, opção adotada pelos tradicionais e confiáveis lançadores russos SOYUZ.
Com o sucesso do PROGRAMA CRUZEIRO DO SUL, o Brasil estará capacitado a fazer praticamente qualquer tipo de lançamento, como os de satélites geoestacionários do novo SGB.
Com o PCS, o Brasil terá condições favoráveis de competição no mercado mundial de lançamento de satélites civis e militares, estimado em mais de US$ 30 bilhões em um período de 10 anos.
Arte: CTA