EUA: 100 mortos em prisões no Iraque e Afeganistão
2006/02/22 | 02:50 in http://www.portugaldiario.iol.pt
Human Rights First denuncia ainda oito a 12 casos de tortura até à morte
Perto de 100 prisioneiros morreram nas prisões norte-americanas no Iraque e no Afeganistão desde Agosto de 2002, anunciou a organização Human Rights First na terça-feira à noite, durante uma emissão da cadeia de televisão britânica BBC, reproduzida pela Agência Lusa.
Entre os 98 mortos, 34 foram ou são suspeitos de terem sido vítimas de um homicídio, voluntário ou involuntário, indicou este grupo de juristas norte-americanos, que deve publicar hoje um relatório completo sobre o assunto.
O dossier indica igualmente 11 casos de mortes suspeitas e entre oito a 12 casos de prisioneiros torturados até à morte. A organização de defesa dos direitos do Homem cita também o caso de um prisioneiro que foi atirado de uma ponte sobre o Rio Tigre, no Iraque, e outro de um indivíduo que foi asfixiado num saco-cama.
«Acreditamos na veracidade e na fiabilidade destes factos», indicou à BBC, Deborah Pearlstein, responsável pelo relatório. «Os documentos baseiam-se em relatórios de inquérito do exército, que conseguimos junto do governo ou graças à legislação sobre a liberdade de informação nos Estados Unidos», sublinhou.
A nova ordem americana no Iraque
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- Rui Elias Maltez
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Comissão da ONU quer acabar com Guantanamo
2006/02/13 | 14:37 in http://www.portugaldiario.iol.pt
Relatório exige que EUA julgue os 520 detidos ou que os liberte
Comissão de Direitos Humanos da organização vai pedir o encerramento do centro de detenção da base norte-americana de Guantanamo em Cuba, noticia hoje a diário britânico The Daily Telegraph.
O diário teve acesso ao relatório da Comissão, que sera publicado esta semana. Nesse documento, exige-se que Washington julgue as 520 pessoas detidas ou que as liberte.
A Comissão exige ainda que os Estados Unidos que acabem com todas as práticas que consubstanciem a tortura, incluindo a alimentação forçada de reclusos em greve de fome.
Segundo o jornal britânico, o documento recomenda ainda que a administração norte-americana deve garantir que todas as acusações de tortura sejam investigadas por um tribunal norte-americano e que os responsáveis ao mais alto nível, político e militar sejam responsabilizados judicialmente.
Estas recomendações fazem parte de um relatório do grupo de trabalho da Comissão de Direitos Humanos da ONU sobre a detenção arbitrária, que será apresentado na sua sede em Genebra ainda esta semana.
Os autores do documento, adianta ainda o The Daily Telegraph, questionam o direito dos Estados Unidos de classificarem os detidos como «combatentes inimigos» e argumentam que a «guerra contra o terrorismo» não é uma justificação para mantê-los detidos sem acusação por tempo indefinido.
O centro de detenção da base norte-americana de Guantanamo foi adaptado para receber centenas de pessoas detidas na guerra do Afeganistão de 2001.
Recorde-se que os membros do Al Queda não têm ligação a nenhum governo e por isso não estão protegidos pela Convenção de Genebra.
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Guerra ao terror: oito torturados até à morte
2006/02/22 | 18:34 in http://www.portugaldiario.iol.pt
Relatório de organização não governamental dá conta de abusos
No âmbito da «guerra ao terror» oito indivíduos foram torturados até à morte por agentes norte-americanos, revela um relatório de uma organização não-governamental americana. Entre estes estão também 98 detidos mortos que estavam à guarda das forças dos EUA desde Agosto de 2002, no Iraque e no Afeganistãom divulga a agência Lusa.
O relatório «Command's Responsibility» (Responsabilidade de Comando) da Human Rights First (HRF, Direitos Humanos Primeiro), organização não-governamental com sede em Washington, sublinha que, de acordo com os próprios militares norte-americanos, 34 destes casos são homicídios suspeitos ou confirmados.
Em 11 outros, «os factos sugerem a morte em resultado de abusos físicos ou duras condições de detenção», refere o documento, adiantando que as causas de perto de metade das mortes investigadas pela HRF nunca foram oficialmente determinadas ou anunciadas.
Apesar destes números, sublinha a organização de direitos humanos, apenas 12 mortes de detidos resultaram em punição de algum tipo para um agente (militar ou outro) dos Estados Unidos.
Dos 34 casos de homicídio identificados até agora pelos militares, os investigadores recomendaram acusações criminais contra menos de dois terços, e foram apresentadas acusações formais em menos de metade.
Segundo a HRF, «apesar de a CIA ter estado implicada em várias mortes, nem um só agente da CIA enfrentou um processo criminal».
Nos casos dos oito mortos por tortura, apenas metade resultaram em punições, a mais dura das quais foi uma pena de prisão de cinco meses, denuncia o relatório.
A organização conclui que a cadeia de comando tem responsabilidades maiores no fraco índice de condenações pela morte de prisioneiros. Dezenas de casos referidos no relatório foram alvo de participação, investigação e acompanhamento inadequados, não deixando qualquer explicação sobre os homicídios ou outras mortes não explicadas.
Entre as principais conclusões do estudo, contam-se a de os comandantes não informarem das mortes de detidos sob o seu comando, de o fazerem apenas ao fim de um período de dias e por vezes semanas, ou de «interferirem activamente nos esforços para prosseguir investigações».
Referem ainda que os investigadores «não entrevistaram testemunhas fundamentais, não recolheram provas úteis, nem guardaram provas que poderiam ser utilizadas para posteriores inquéritos», adiantando que a manutenção de registos foi imprópria, «afectando ainda mais as possibilidades de uma investigação eficaz ou de uma acusação apropriada».
As conclusões destacam ainda que «a sobreposição de investigações criminais e administrativas comprometeram as possibilidades de responsabilização», e que a classificação generalizada de informações como secretas e outras restrições às investigações «deixaram a CIA e as Forças Especiais, no essencial, imunes a qualquer responsabilização».
- Einsamkeit
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Ninguem vai fechar nada, porque os americanos estao cagando e andando pra ONU, onu é so pra disputa de pais fraco x fraco
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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Manda quem pode , obedece quem tem juízo...
Sempre foi assim e sempre será.... enquanto os EUA forem a maior potência bélica do mundo, temos que nos conformar...
Ou alguém tá pensando em "motim"?
Um comandante meu passou sete meses num Deployment no Iraque:
-189 navios durante sete meses no mar, desde o início das hostilidades até o final da guerra.
-Nos 3 primeiros dias foram lançados 800 tomahawks pra matar o Sadan...
-Cada navio tem um display com uma apresentação do cenário tático mundial... todos os navios de guerra do mundo, estão plotados nesse display e em tempo real via satélite... parece até o "Jack Bawer"...
E muitas outras coisa... pô, quando ele contou isso tudo, fiquei até deprimido...
Não dá, infelizmente eles vão continuar fazendo o resto do mundo de gato e sapato...
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BRASIL ACIMA DE TUDO!!!
- Túlio
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Mas peraí, os índios que os ianques pegaram são honestos e probos pais-de-família, que pagam suas contas e cumprem seus deveres, ou terroristas assassinos? Se é o primeiro caso, somo-me ao coro dos descontentes; se é o segundo, eles que se danem... Se eu pensar de outro modo, me corrompo, eis que vou passar a acreditar nos tales de 'direitos humanos' dos vagos...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Einsamkeit
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