Mães da Praça de Maio fazem sua última marcha da resistência

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Mães da Praça de Maio fazem sua última marcha da resistência

#1 Mensagem por J.Ricardo » Qui Jan 26, 2006 10:23 am

Mães da Praça de Maio fazem sua última marcha da resistência
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da Efe, em Buenos Aires

As Mães da Praça de Maio da Argentina encerram nesta quinta-feira um ciclo de sua histórica luta ao concluir a última "marcha da resistência", que fazem para exigir justiça pelos crimes cometidos durante a ditadura militar (1976-1983).

Após 24 horas de marcha em torno da Pirâmide de Maio, em frente à sede do governo argentino, a última edição deste protesto termina nesta quinta-feira às 18h (19h em Brasília), somando 1.500 quintas-feiras consecutivas em que as mães se reúnem nesta praça de Buenos Aires.

Espera-se que a presidente da Associação Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, faça um discurso para explicar o motivo pelo qual deixarão de recorrer a esta forma de reivindicação, símbolo da resistência contra a ditadura e contra presidências democráticas que não cumpriram as aspirações dos organismos de direitos humanos.

Néstor Kirchner

Por enquanto, De Bonafini justificou o fim da manifestação porque as mães "já não têm um inimigo na casa de governo", porque o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, "abriu as portas a elas e fez coisas que ninguém esperava", como anular as leis que concediam imunidade aos militares culpados de seqüestros, torturas e assassinatos.

"Não é que as Mães mudaram. É que há um novo momento político no país e na América Latina", disse a dirigente.

No entanto, as mães não devem deixar de se manifestar todas as quintas-feiras à tarde, como fazem desde a época da ditadura militar.

A manifestação conta com o apoio de associações de direitos humanos e grupos de esquerda, assim como de artistas que se apresentaram até de madrugada em dois palcos montados em torno da Pirâmide de Maio.

Fotografias

As mães, algumas delas com dificuldades para caminhar, começaram a marchar ao redor da Pirâmide de Maio, desta vez coberta por fotografias de alguns dos desaparecidos, com um cartaz que dizia: "distribuição de riqueza já".

María de Domínguez, 74, uma das mães participantes da manifestação, explicou que a experiência ao longo destes 25 anos foi "algo muito gratificante às vezes, mas muito doloroso".

A veterana ativista, disse que "nunca é suficiente a luta e nunca é muito o sacrifício que se faz pelos filhos", mas as mães estão "mais velhas e algumas estão mal e doentes", referindo-se ao motivo do fim das marchas.

Além das mães, havia cerca de 200 pessoas marchando, em sua maioria jovens, que admiram a luta destas mães e aderiram à sua causa.

Polêmica

A decisão de terminar com estas marchas deflagrou uma polêmica com outras associações de direitos humanos.

Para a presidente das Avós da Praça de Maio, Estela Carloto, "é preciso continuar pedindo: não se sabe onde estão 30 mil desaparecidos, todos os assassinos não estão na prisão e ainda não encontramos 500 crianças roubadas".

As Mães da Praça de Maio-Linha Fundadora, o outro setor que representa as mães, realizou sua própria marcha de resistência em dezembro, em que depositaram na Praça de Maio as cinzas de Azucena Villaflor, fundadora da associação, seqüestrada e assassinada pela ditadura.

Segundo números oficiais, cerca de 18 mil pessoas desapareceram na Argentina entre 1976 e 1983, mas os organismos de direitos humanos elevam esse número para 30 mil.




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#2 Mensagem por alex » Qui Jan 26, 2006 10:41 am

Mães da Praça de Maio = Coragem


Os Argentinos devem se orgulhar destas senhoras que lutaram contra os militares fascistas que existiram na Agentina ( e no Brasil também) pela volta de seus filhos e netos a suas casas.
Mesmo agora com idade avançada lutam por seus direitos.
Reconhece-se o valor de um povo pela atitude seus honrados filhos.




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#3 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 11:17 am

Encerraram a carreira porque já seriam as bisavós da Praça de Maio.


Os Argentinos devem se orgulhar destas senhoras que lutaram contra os militares fascistas que existiram na Agentina ( e no Brasil também) pela volta de seus filhos e netos a suas casas.
Eles saíram de casa porque quiseram.




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#4 Mensagem por pafuncio » Qui Jan 26, 2006 11:26 am

Radicalismo, cara.

Os militares na Argentina roubaram bebês de militantes de esquerda. Até hoje se descobrem por DNA tais pessoas, já adultas.

Elas têm culpa ? Ou vais dizer que foi um ato de caridade ? [024]




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#5 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 11:31 am

Radicalismo, cara.

Os militares na Argentina roubaram bebês de militantes de esquerda. Até hoje se descobrem por DNA tais pessoas, já adultas.

Elas têm culpa ? Ou vais dizer que foi um ato de caridade ?
Pode ser radicalismo meu ou desconhecimento seu, mas os militares argentinos levaram os bebês de quem eles mataram. Aí fica o julgamento de cada um: foi humano ou era melhor outra alternativa (orfanato, matar os bebês...)?




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#6 Mensagem por alex » Qui Jan 26, 2006 11:36 am

Então matar o pai ou a mãe e roubar o filho não entregando aos parentes é humano?




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#7 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 11:44 am

Então matar o pai ou a mãe e roubar o filho não entregando aos parentes é humano?
Claro, é uma situação muito razoável: chega na casa dos parentes:
- Boa tarde, sou capitão Garcia do Exército argentino.
Parente:
-Muito prazer.
Capitão:
- Lamentavelmente, seu irmão e a esposa dele faleceram ontem à noite em uma seção de tortura no quartel de La Tablada. Como o filho deles estava em nossa guarda, resolvemos passar aqui para deixá-lo com o senhor.
- Obrigado capitão, meu sobrinho será criado com muito carinho. Vá com Deus.




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#8 Mensagem por alex » Qui Jan 26, 2006 11:52 am

Pimenta nos olhos dos outros (Agentinos) não arde?
Dá uma lidinha em Xambioá - Guerrilha no Araguaia.
O EB fez o que voce sugeriu:pegou uma guerrilheira grávida e deu um tiro na coitada.
satisfeito?




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#9 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 11:56 am

O EB fez o que voce sugeriu:pegou uma guerrilheira grávida e deu um tiro na coitada.
satisfeito?
Eu não me lembro de ter sugerido isso. Talvez seja resultado da sua incapacidade de dialogar idéias. Mas o fato foi terrível, assim como o assasinato do Cap Chandler, na frente dos filhos pequenos e da mulher grávida. Não tente romantizar um lado e condenar o outro.




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#10 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 26, 2006 11:58 am

Julgo que fizerem o seu papel.

Os crimes da ditadura argentina nunca serão esquecidos, e é pena que ao contrário do Chile, nenhuma verdadeira comissão de verdade e reconciliação (que eu acho mais correctos para estes casos, que o limpar roupa suja) fosse feita.

Matar gente só porque se opunham ao regime ou defendia um modelo diferente do que os militares preconizavam, prender, torturar e matar gente que provavelmente nem saberia o que era o "comunismo", e no entanto apelidando-os, rotulando-os com esse epíteto, só poque não estavam de acodo com os princípios sagrados dos grandes proprietários e a Igreja do "Deus, Pátria e Família" é muito negativo e nunca será esquecido.

Mas as manifestações já começavam a estar fora do tempo, e daí o seu fim anunciado.

Parece-me que no Chile o poder político e a sociedade souberam lidar melhor com o passado recente que na Argentina.




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#11 Mensagem por lelobh » Qui Jan 26, 2006 12:04 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Julgo que fizerem o seu papel.

Os crimes da ditadura argentina nunca serão esquecidos, e é pena que ao contrário do Chile, nenhuma verdadeira comissão de verdade e reconciliação (que eu acho mais correctos para estes casos, que o limpar roupa suja) fosse feita.

Matar gente só porque se opunham ao regime ou defendia um modelo diferente do que os militares preconizavam, prender, torturar e matar gente que provavelmente nem saberia o que era o "comunismo", e no entanto apelidando-os, rotulando-os com esse epíteto, só poque não estavam de acodo com os princípios sagrados dos grandes proprietários e a Igreja do "Deus, Pátria e Família" é muito negativo e nunca será esquecido.

Mas as manifestações já começavam a estar fora do tempo, e daí o seu fim anunciado.

Parece-me que no Chile o poder político e a sociedade souberam lidar melhor com o passado recente que na Argentina.


Perfeito!
O chile é o exemplo a ser seguido por todos.
Só com o reconhecimento dos erros e os devidos acertos com o passado pode a nação seguir sem as constantes desavenças entre fulanos e ciclanos. O Brasil deveria fazer o mesmo. Essas desavenças prejudicam a todos no final das contas. Enfim... Fazer o que quando ninguém pode admitir que errou!




Editado pela última vez por lelobh em Qui Jan 26, 2006 12:05 pm, em um total de 1 vez.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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#12 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 12:05 pm

O governo militar argentino foi tão violento e repressor que acredito que deixou um trauma tão forte que a sociedade argentina preferiu um comportamento de esquecer o passado, para que as feridas se cicatrizem. Fora as manifestações de pessoas envolvidas diretamento na luta e nas mortes, não vemos mobilização para debater o passado. Outro aspecto curioso é que apesar de mais violenta, como o fator ideológico era pequeno, a Argentina é assunto menos recorrente do que o Chile.




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#13 Mensagem por pafuncio » Qui Jan 26, 2006 12:08 pm

A guerra suja na Argentina foi sob muitos aspectos a mais sanguinária na américa do sul.

Agora, Rui, não achas que a transição no Chile teve seus muitos percalços ? Com a Bachelet, somente de há pouco muitas das excrescências estão sendo purgadas (senadores biônicos, autonomia total do exército do controle civil, etc).

Na Argentina, quando do retorno à democracia eles foram mais radicais e céleres: pena que o Meném tenha cagado tudo, com as inúmeras leis de anistas após a condenação do alto oficialato.

Em termos de sociedade civil, acho que o exemplo da Argentina pós ditadura foi o mais edificante na sudamérica, pelo menos até 1.990. Aí começaram as "relações carnais" e "caralho a quatro".

"Relembrar é viver"; ajuda a evitar erros do passado.

Quanto mais leio a internet e conheço a Argentina, noto uma certa melancolia nos platinos, tal qual nos portugueses, uma era passada, "de ouro", quando estiveram no apogeu.

Eles prezam muito seu passado, sim, mas é normal. Agregue a isso um alto índice educacional para a AL e ainda o melhor IDH da região (herança da época em que eram um "país de classe média") e verás que não estão errados.




Editado pela última vez por pafuncio em Qui Jan 26, 2006 12:15 pm, em um total de 1 vez.
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#14 Mensagem por lelobh » Qui Jan 26, 2006 12:10 pm

rodrigo escreveu:O governo militar argentino foi tão violento e repressor que acredito que deixou um trauma tão forte que a sociedade argentina preferiu um comportamento de esquecer o passado, para que as feridas se cicatrizem. Fora as manifestações de pessoas envolvidas diretamento na luta e nas mortes, não vemos mobilização para debater o passado. Outro aspecto curioso é que apesar de mais violenta, como o fator ideológico era pequeno, a Argentina é assunto menos recorrente do que o Chile.


Lá na Argentina não seria como aqui? Algo implícito e não explícito?




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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#15 Mensagem por lelobh » Qui Jan 26, 2006 12:17 pm

alexandre lemos escreveu:A guerra suja na Argentina foi sob muitos aspectos a mais sanguinária na américa do sul.

Agora, Rui, não achas que a transição no Chile teve seus muitos percalço? Com a Bachelet, muitas das excrescências estão sendo purgadas (senadores biônicos, autonomia total do exército do controle civil, etc).

Na Argentina, quando do retorno à democracia eles foram mais radicais e céleres: pena que o Meném tenha cagado tudo, com as inúmeras leis de anistas após a condenação do alto oficialato.

Em termos de sociedade civil, acho que o exemplo da Argentina pós ditadura foi o mais edificante na sudamérica, pelo menos até 1.990. Aí começaram as "relações carnais" e "caralho a quatro".


Algum lado tem de ceder. Não sei como é o relacionamento, mas as FAS do Chile assumem que foi um erro e a população deve conviver bem com as FAS. As FAS são subordinadas ao Presidente, não existe necessidade de controle civil. Melhor um militar comandando do que um civil, pois o militar definitivamente entende melhor das coisas militares. (Opinião minha)

Ao menos lá os lados cederam cada um pouco e foi possível recomeçar.
(Ao menos é o que pareçe)




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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