Fórum Defesa Brasil

Ouvi hj no carro uma materia que achei interessante postar e debate-la com os foristas. A materia falou que uma ONG especializada em verificar contas públicas governamentais chamada de Contas Abertas, relatou aos repórteres uma parte de suas verificações nas quais constava nas contas públicas da União que o Governo Federal como um todo gastou em verba para cópias xerográficas e reproducões mais do que havia destinado no mesmo ano para o reaparelhamento da marinha..... até os reporteres que não são especializados na matéria acharam o fato estranho indagando sobre a proteção de nossa zona marítima e sobre nossas bacias de petróleo.

Ai eu pergunto..........será que estão gastando demais com xerox ou o orçamento da marinha para o reaparelhamento é uma M... mesmo?

Será que o governo não tem dinheiro ou não está afim de gastar verba pois defesa nacional não gera votos nas urnas(penso o contrário disso)??

MARCOS RIBEIRO escreveu:Ouvi hj no carro uma materia que achei interessante postar e debate-la com os foristas. A materia falou que uma ONG especializada em verificar contas públicas governamentais chamada de Contas Abertas, relatou aos repórteres uma parte de suas verificações nas quais constava nas contas públicas da União que o Governo Federal como um todo gastou em verba para cópias xerográficas e reproducões mais do que havia destinado no mesmo ano para o reaparelhamento da marinha..... até os reporteres que não são especializados na matéria acharam o fato estranho indagando sobre a proteção de nossa zona marítima e sobre nossas bacias de petróleo.

Ai eu pergunto..........será que estão gastando demais com xerox ou o orçamento da marinha para o reaparelhamento é uma M... mesmo?

Será que o governo não tem dinheiro ou não está afim de gastar verba pois defesa nacional não gera votos nas urnas(penso o contrário disso)??

Acho que dá Coluna do Meio, hehehe...

Um pouco aqui, outro ali...

Bom, depende. Esse contas abertas faz umas comparações meio estranhas. Antes foi aquela dos gastos com combustíveis dos carros oficiais, agora vem com essa. Pera aí, se você for considerar TODA a estrutura governamental nesse país, é fotocópia até não acabar mais. DE QUALQUER FORMA, o orçamento de reaparelhamento da Marinha chega a ser criminoso.

Estou com o Finken, um pouco de cada.

Gente, toda repartição pública tem uma máquina de xerox e isso eu te garanto. Todo ofício, memorando, planilha, nota fiscal para fins de auditoria ou qualquer outro documento interno/externo é reproduzido e arquivado (se tratarmos de órgãos jurídicos então...). Além do mais, se falarmos de União, iremos falar de todas as repartições públicas federais espalhadas nas 5563 cidades brasileiras e as representações no exterior...

Agora, se o valor gasto em fotocópias está maior do que os gastos com a Marinha do Brasil, eu acho que o problema está naqueles que regem o orçamento da união e não nas fotocópias...

Biónne!

Eu nao sei se será mesmo assim, mas as FA's sem estarem bem reformadas correm esse risco de grande parte dos seus orçamentos acabarem sendo gastos com pessoal e gastos correntes administrativos, sobrando pouco ou nada para equipamentos.

Em Portugal, mesmo que determinadas rubricas orçamentais sejam cabimentadas para equipamentos e manutenção, os outros gastos acabam por ser tão grandes que a meio do ano se acaba por fazer alterações orçamentais, e das verbas que estavam cativas para equipamentos, acabam por ir cobrir esse gastos correntes.

Conclusão:

Como a taxa de execução acaba por ser muito baixa ou nula, no próximo ano as verbas para equipaments será mais baixa ainda, e isso é "pescadinha de rabo na boca".

Por isso é que em Portugal as FA's, tirando 2 ou 3 excepções, temos equipamentos com 30 e 40 anos.

Acho que todas essas ONGs deveriam ser pesquisadas quanto a sua procedência, pois várias tem financiamento e informações recebidas de "fora". haja visto as que as que trabalham na Amazônia, com puro interesse de internacionaliza-lá falando em preservação da mata. Algumas bem pode ter estimulação política também.

Bem concordo que muitas ONGs tem cunho político e são até muitas vezes patrocinadas por países que tem interesse econômicos para que elas existam, como na Amazônia por exemplo, mas no caso essa ONG a que me referia simplesmente fez estudos e cruzou dados de informações oficiais que o próprio governo divulga abertamente, o que me deixa pasmo é que verbas para tudo o governo tem, somente não existe um interesse em se investir em defesa nacional pois para nossos políticos isso é um superfluo. Bem o dia que eles descobrirem que isso geraria milhares de empregos, economia de divisas não comprando de fora e que assuntos militares e tecnologia de ponta são algo intrinsicamente ligados e importantes para um país , talvez quem sabe possamos andar com nossas próprias pernas como é o caso da Embraer, Avibrás, Engepron e muitas outras que ainda sobrevivem.
Vejo uma solucão no final do túnel para os setores de pesquisa e reaparelhamento das 3 forças, caso algum dia alguém resolva criar uma lei com receitas sobre as riquezas nacionais como minérios(bauxita por exemplo), extração de bacias petrolíferas(como o cobre no chile por exmplo) afim de angarear fundos para as nossas faas ,E QUE NESSA LEI NÃO HAJA A POSSIBILIDADE QUE ORGÃOS DO EXECUTIVO POSSAM ALTERAR A SUA FINALIDADE, e com isso não deixar os militares de pires na mão e com todo o seu material sucateado ou caminhando para tal.

O Brasil é um dos países mais burocratizados do mundo. Uma empresa que demora dois ou três dias para ser aberta em muitos países, demora entre três e seis meses para ser aberta aqui, e assim por diante. Isto consta naquele famoso estudo a respeito do ambiente para negócios e crescimento, se não me engano do banco mundial. E o Brasilzão vai lá e elege um governo pró-burrocracia em 2002... Fala sério.

(Publicado em Valor Econômico, sexta-feira, 9 de julho de 2004)

Economia brasileira está crescendo com equilíbrio fiscal e baixa inflação

Por Vinod Thomas e Mark Roland Thomas

Pela primeira vez em mais de duas décadas a economia brasileira inicia um ciclo de crescimento acompanhado de equilíbrio externo, forte ajuste fiscal e baixa inflação. Isso proporciona as condições ideais para um período de crescimento sustentado, que criará empregos, ajudará a expandir programas sociais e reduzirá o endividamento do país no longo prazo. Mas o que pode ser feito para levar mais benefícios a todos os brasileiros já nos próximos anos?

Certamente reformas na Previdência e para transferir gastos públicos em consumo governamental para investimentos em infra-estrutura serão fontes de crescimento e emprego. Mas o ambiente de negócios também é importante, conforme revelou um estudo recente do Banco Mundial. O estudo constatou serem necessários 152 dias para abrir um negócio no Brasil, comparado com 51 no México e 28 no Chile.

Muitas das possíveis melhorias ao ambiente de negócios, como a redução do tempo necessário para obter alvarás de funcionamento, a criação de regras estáveis para o investimento privado em transporte, energia, água e telecomunicações, e a remoção de entraves ao desenvolvimento tecnológico, não têm um custo alto. E, no curto prazo, essas são as medidas que poderão encetar o crescimento econômico.