Soldados Brasileiros no IRAQUE ??????
Enviado: Dom Set 21, 2003 2:50 pm
Iraque
A confirmação do convite para envio de tropas brasileiras para o Iraque, pelo Ministro Viegas, desmentindo as negativas da área diplomática e o termo "improvável", mostra que as negociações estão em andamento. Na atual conjuntura, em que os Estados Unidos controlam as ações, sim é realmente improvável. Porém sob um mandato da ONU será bem mais do que "provável". Mais que provável, imperioso para um país que pleiteia assento permanente no Conselho de Segurança.
Tropas da França, Alemanha e Rússia já estariam operando no Iraque se tivessem um mandato da ONU, o que tem sido vetado pelos americanos. Lembrar que as operações no Afeganistão são responsabilidade agora da OTAN. Os líderes Blair, Chirac e Schroeder estarão discutindo exatamente esse assunto, nesse fim de semana.
Analisando sob o ponto de vista militar brasileiro, uma participação no Iraque pode representar uma ruptura no atual marasmo, para não dizer o pântano que está envolvida a Defesa Brasileira e o pensamento estratégico nacional. Podendo oferecer de um batalhão até uma brigada significaria uma profunda e radical mudança para as três forças.
Nos anos 90, o oxigênio que as forças tiveram foi a participação em missões de paz: Angola (1 batalhão) e Timor Leste ( 8º grupo com membros do 1º Batalhão PE/RJ-66 homens embarcou em Maio 2003). A participação nessas missões serviu para atualizar em muito, vários pontos das Forças Armadas.
Outro enfoque, não comentado é o interesse comercial brasileiro na região. Sim temos interesses e de longa data e na área de petróleo. O Maior campo petrolífero do Iraque, Majnoon, foi descoberto pela Petrobrás, na década de 70. No recente encontro presidencial Brasil-USA(Junho2003), o presidente Bush ofereceu a participação, junto com a Halliburton, de explorações petrolíferas, no Iraque. E embora a saída da Petrobrás os laços comerciais entre Brasil e Iraque eram enormes, até a crise comercial durante a década de 80. Entre outras atividades tínhamos fábricas de: tratores, ar-condicionado e montadora de veículos.
Enfim o improvável do Ministro Viegas poderá ser provável.
A confirmação do convite para envio de tropas brasileiras para o Iraque, pelo Ministro Viegas, desmentindo as negativas da área diplomática e o termo "improvável", mostra que as negociações estão em andamento. Na atual conjuntura, em que os Estados Unidos controlam as ações, sim é realmente improvável. Porém sob um mandato da ONU será bem mais do que "provável". Mais que provável, imperioso para um país que pleiteia assento permanente no Conselho de Segurança.
Tropas da França, Alemanha e Rússia já estariam operando no Iraque se tivessem um mandato da ONU, o que tem sido vetado pelos americanos. Lembrar que as operações no Afeganistão são responsabilidade agora da OTAN. Os líderes Blair, Chirac e Schroeder estarão discutindo exatamente esse assunto, nesse fim de semana.
Analisando sob o ponto de vista militar brasileiro, uma participação no Iraque pode representar uma ruptura no atual marasmo, para não dizer o pântano que está envolvida a Defesa Brasileira e o pensamento estratégico nacional. Podendo oferecer de um batalhão até uma brigada significaria uma profunda e radical mudança para as três forças.
Nos anos 90, o oxigênio que as forças tiveram foi a participação em missões de paz: Angola (1 batalhão) e Timor Leste ( 8º grupo com membros do 1º Batalhão PE/RJ-66 homens embarcou em Maio 2003). A participação nessas missões serviu para atualizar em muito, vários pontos das Forças Armadas.
Outro enfoque, não comentado é o interesse comercial brasileiro na região. Sim temos interesses e de longa data e na área de petróleo. O Maior campo petrolífero do Iraque, Majnoon, foi descoberto pela Petrobrás, na década de 70. No recente encontro presidencial Brasil-USA(Junho2003), o presidente Bush ofereceu a participação, junto com a Halliburton, de explorações petrolíferas, no Iraque. E embora a saída da Petrobrás os laços comerciais entre Brasil e Iraque eram enormes, até a crise comercial durante a década de 80. Entre outras atividades tínhamos fábricas de: tratores, ar-condicionado e montadora de veículos.
Enfim o improvável do Ministro Viegas poderá ser provável.