Alfa BR escreveu: ↑Sáb Nov 11, 2023 4:36 pm
Na verdade esse "desembarque anfíbio" foi realizado no contexto de um exercício de defesa da foz do Amazonas. Quem desembarcou foi um suposto inimigo invasor.
Se precisarmos retomar o terreno, teremos que fazer exatamente isso, logo...
Aliás, esse não foi o primeiro, outras vezes já foram feitos esses exercícios com o EB no papel de retomada do terreno.
O EB usa o que nós chamamos aqui de voadeiras para fazer operações ribeirinhas, como eles chamam operações de desembarque anfíbias.
A maioria dos BIS nas áreas de fronteira tem que se virar com elas, e nada mais. As poucas lanchas mais modernas que foram compradas em anos recentes, e a conta gotas, como de praxe, são usadas apenas pelo 1o BIS em Manaus, e talvez em uma ou outra OM fora daqui, para emprego em ações pontuais e específicas a título de formação, treinamento e doutrina.
Dá para imaginar os resultados de se fazer uma operação de desembarque com este tipo de vetor em área dominada e defendida por eventual inimigo.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
Quando isso aí virar moda, o pessoal aqui vai começar a escrever uns artigos sobre o assunto. E depois que a moda pegar, vão se preocupar em estudar uma forma de dispor deles sem ter que vender um braço ou um olho para poder fazer doutrina.
Daqui uns vinte ou trinta anos quem ainda estiver por aqui vai saber.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou apoio à aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que eleva anualmente o orçamento destinado à Defesa nacional, até que se chegue a um valor mínimo equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB)....
......No governo, a avaliação é de que seria possível pelo menos fazer a PEC avançar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até o fim do ano, mas Portinho acredita que seria possível construir um acordo para aprovação em plenário ainda em 2023....
.....O texto também estabelece prioridade à indústria doméstica, ao fixar conteúdo nacional mínimo de 35% nos projetos estratégicos da Defesa, conceito em linha com o que é historicamente defendido por Lula.
Fábio Machado escreveu: ↑Qua Nov 22, 2023 8:15 pm
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou apoio à aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que eleva anualmente o orçamento destinado à Defesa nacional, até que se chegue a um valor mínimo equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB)....
......No governo, a avaliação é de que seria possível pelo menos fazer a PEC avançar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até o fim do ano, mas Portinho acredita que seria possível construir um acordo para aprovação em plenário ainda em 2023....
.....O texto também estabelece prioridade à indústria doméstica, ao fixar conteúdo nacional mínimo de 35% nos projetos estratégicos da Defesa, conceito em linha com o que é historicamente defendido por Lula.
A PEC estabelece um aumento gradual, subindo o orçamento 0,1% a.a. relativo ao PIB. Não vai chegar aos 2% mas vai melhorar (nós estamos gastando 1,1% do PIB). A média dos últimos 10 anos foi de 1,34%.
Fábio Machado escreveu: ↑Qua Nov 22, 2023 8:15 pm
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou apoio à aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que eleva anualmente o orçamento destinado à Defesa nacional, até que se chegue a um valor mínimo equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB)....
......No governo, a avaliação é de que seria possível pelo menos fazer a PEC avançar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até o fim do ano, mas Portinho acredita que seria possível construir um acordo para aprovação em plenário ainda em 2023....
.....O texto também estabelece prioridade à indústria doméstica, ao fixar conteúdo nacional mínimo de 35% nos projetos estratégicos da Defesa, conceito em linha com o que é historicamente defendido por Lula.
A PEC estabelece um aumento gradual, subindo o orçamento 0,1% a.a. Não vai chegar aos 2% mas vai melhorar (nós estamos gastando 1,1% do PIB). A média dos últimos 10 anos foi de 1,34%.
Se realmente estamos gastando 1,1%, em 9 anos vamos atingir 2% com essa regra. Isso representa cerca de 10 bilhões de reais a mais no próximo ano (com base no PIB de 2022, pois não pesquisei a projeção do PIB de 2023)
Ok, com 10 bilhões a mais por ano da pra fazer muita coisa.
A cada 2 anos, o gasto com pessoal tem um aumento equivalente a 90% do orçamento de investimento. Ou seja, representa cerca de R$ 8 bilhões a mais. Os militares irão aproveitar e pressionar por mais aumento e criar mais penduricarios. Mas não vão conseguir embolsar tudo. Se sobrar R$2 bilhões para investimento está ótimo.
Hyundai Rotem e Hanwha competem sobre o projeto de “veículo militar não tripulado” da Agência de Projetos de Defesa da Coreia do Sul
20 de novembro de 2023 9h Local de origem: Coreia do Sul [Coreia do Sul/Coreia do Norte]
[20 de novembro, KOREA WAVE] A Agência de Negócios de Defesa da Coreia do Sul anunciou recentemente uma proposta para criar padrões de avaliação para a compra de veículos terrestres não tripulados. Dado que se espera uma concorrência acirrada entre a Hanwha Aerospace, que desenvolveu de forma independente veículos não tripulados polivalentes, e a Hyundai Rotem, o objetivo é garantir a justiça e a transparência da avaliação.
Veículos não tripulados multifuncionais são responsáveis pela busca, vigilância, reconhecimento, transporte de suprimentos e pacientes e eliminação de munições explosivas no campo de batalha. Pode ser equipado com uma variedade de equipamentos e espera-se que a demanda aumente no futuro.
Por esta razão, Hyundai Rotem e Hanwha Aerospace iniciaram o desenvolvimento cedo. A empresa planeja participar do projeto militar de compra de veículos não tripulados polivalentes, que tem um orçamento de 4,4 bilhões de won para o próximo ano. Ter um histórico em operações militares provavelmente será vantajoso para as exportações internacionais.
Ambas as empresas ofereceram “0 won” para o projeto de modelo de veículo não tripulado multifuncional encomendado pela Agência de Projetos de Defesa em 2020. Certa vez, Hyundai Rotem fez uma oferta vencedora.
Não adianta gastar 2% do PIB com defesa se 85% é engolido com salários, pensões e aposentadorias. Enquanto esses gastos não forem desvinculados do orçamento do MinDef, não vai sobrar dinheiro pra investir em nada.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Nov 23, 2023 5:09 pm
Não adianta gastar 2% do PIB com defesa se 85% é engolido com salários, pensões e aposentadorias. Enquanto esses gastos não forem desvinculados do orçamento do MinDef, não vai sobrar dinheiro pra investir em nada.
A PEC 55\2023 que está rolando no senado neste momento destina 35% para custeio e investimento e deixa 65% para a questão salarial.
Pessoalmente eu acho que aquele valor deveria ser de no mínimo 45%, visto que de nada adianta comprar mundos e fundos de material novinho em folha se não teremos dinheiro para usar.
E já acho muito se dispender mais da metade do orçamento só com pessoal.
Mas uma coisa de cada vez. Chegar em 2% do PIB para a defesa mesmo que demore 4 ou 5 anos já seria um baita avanço.
Só de ter regularidade e previsibilidade de recursos ajuda, e muito, a conseguir sair do atual status quo de insolvência generalizada. E sem o perigo de cortes ao sabor dos humores do mercado e do estrangulamento das contas públicas.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
Essa PEC me parece mais uma PEC "fica-na-tua". Os gastos precisam ser indexados exclusivamente para investimento, seja P&D ou compra de MEM. Só aumentar o orçamento por aumentar não irá mudar nada.
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Nov 23, 2023 5:09 pm
Não adianta gastar 2% do PIB com defesa se 85% é engolido com salários, pensões e aposentadorias. Enquanto esses gastos não forem desvinculados do orçamento do MinDef, não vai sobrar dinheiro pra investir em nada.
A PEC 55\2023 que está rolando no senado neste momento destina 35% para custeio e investimento e deixa 65% para a questão salarial.
Não, não tem isso na PEC e já havia te respondido. O porcentual mínimo é referente as despesas discricionárias e não há um limitador para aumento de despesas não discricionárias, como remuneração, pensões e benefícios.
