Fórum Defesa Brasil

Em 1985, motivado pela certeza da importância do domínio e da evolução desta tecnologia para a diminuição de custos e aumento de desempenho do aparelho de defesa naval, o Instituto de Pesquisas da Marinha iniciou a tarefa de concepção de uma família de sistemas desta classe, com o nome SITAN ("Sistema de Apoio Tático e Auxílio à Navegação"). Logo a seguir, já denominado SICONTA ("Sistema de Controle Tático"), foi lançado o desenvolvimento de um protótipo para plataforma inespecífica, que serviria de base para a geração de sistemas particularizados para as diferentes embarcações que se fizessem necessárias. Em 1989, como protótipo quase concluído, iniciou-se a instanciação do sistemas para o porta-aviões "Minas Gerais". Em 1992, iniciaram-se os trabalhos de instalação do sistema no navio, concluídos em fins de 1994.

SICONTA MK.1

INTRODUÇÃO

O SICONTA, de forma genérica, é um sistema de controle e comando em tempo real capaz de receber informações do mundo exterior através dos mais variados sensores, condensar estas informações e apresentá-las sob forma gráfica ou cursiva em terminais eletrônicos ou impressoras; é capaz, ainda, de prover informações processadas e seletivas, com o propósito de subsidiar decisões da equipe de controle; mais ainda, tem a capacidade de comandar automaticamente dispositivos externos eletrônicos ou mecânicos.

O sistema é modular, expansível e facilmente adaptado ou convertido para diferentes aplicações, como controle de plantas industriais, C3, aplicações militares, sensoriamento remoto, etc.

FUNÇÕES DO SICONTA

O sistema é destinado ao CONTROLE TÁTICO de operações militares, sejam elas navais, aéreas ou terrestres.

Macrofunções do SICONTA:

- Compilação do cenário tático,
- Avaliação tática,
- Resposta tática,
- Serviços,

Estas macrofunções permitem, entre outras, a execução das seguintes funções:

- Acompanhamento automáticos de alvos provenientes de sensores (radar, mage, sonar, alça ótica) e do enlace automático de dados (EAD);
- Acompanhamento sintéticos de origens diversas introduzidos pelo operador,
- Cálculos táticos;
- Comunicação automática de dados entre navios (LINK);
- Priorização de ameaças (aéreas, superfície, colisão);
- Vetoração de aeronaves;
- Transferência automática ou comandada da posição de alvo para sistemas de armas e contra-medidas eletrônicas (designação de alvos);
- Comando automáticos do equipamento IFF;
- Navegação de precisão;
- Apresentação em telão eletrônico e/ou terminal gráfico;
- Utilização de áreas e planos táticos previamente armazenados; e
- Introdução de códigos de comunicação.

SOFTWARE

O SICONTA possui um software que é constituído do sistema operacional VRTX 32 residente em ROM e um software aplicativo composto por um único executável, contendo um núcleo central e outros módulos responsáveis pelo tratamento das informações de sensores e demais periféricos, que trocam mensagens entre si.

As principais características do software do SICONTA são:

- Escalonamento de processos por prioridade, dirigido por eventos;
- Suporte a multitarefas;
- Resposta em tempo real;
- Comunicação e sincronização entre processos;
- I/O alfanuméricos e gráfico;
- Controle de relógio de tempo real com opção de "time-slicing";
- Modularidade; e
- Estruturação.

HARDWARE

O computador central é dotado de um barramento VME padrão, baseado em processador Motorola 68030 ou 68040, com alta flexibilidade para expansão de sua configuração, através da adição ou remoção de cartões de circuitos impressos largamente oferecidos no mercado (COTS).

Os subsistemas inteligentes que fazem tratamento dos sensores, equipamentos e enlace digital de dados, são baseados em microprocessadores INTEL 8086. A comunicação entre os subsistemas inteligentes e computador central é serial, padrão RS422 com protocolo HDLC, e em rede ETHERNET.

Os consoles dos operadores são constituídos por um terminal gráfico colorido (também baseado na linha 68000 da Motorola e barramento VME), com uma resolução de 1024x768 pixels, e por outro terminal alfanumérico com regiões de "touch-screen" para seleção dos comandos através da árvore hierárquica de funções. Os teclados são iluminados para adequarem-se a diferentes ambientes.

SICONTA MK.II

O SICONTA MK-II é a evolução natural do SICONTA MK-I, capaz de todas as tarefas e recursos do modelo anterior, seus consoles são multifuncionais e modulares, capaz também de atuar no engajamento do inimigo com armas acima e abaixo da linha d'água. O controle de combate(armas) é um dos sub-sistemas que integra o SICONTA MK II, atuando diretamente sobre os sistemas de radares de tiro de mísseis, reparos de lançamento, canhões e armas AS. Podendo ser definido com um moderno Sistema Integrado(totalmente). Foi concebido para o Programa de Modernização das Fragatas da Classe Niterói(ModFrag), e já se encontra instalado e operacional em pelo menos duas unidades(F-43 Liberal e F-41 Defensora-foto). Já tendo praticamente concluído os testes de integração de sistemas, e já passando pela fase de ajustes finais, para ser declarado operacional.

Características Técnicas do SICONTA MK-II:

-Acompanhamento manual e automático de alvos;
- Compilação multi-sensores do panorama tático;
- Auxílio a manobras táticas e à navegação;
- Controle de aenonaves;
- Interface com sistemas de armas;
- Controle de guerra eletrônica e
- Disparo de armas.

Interface com sensores:

- Radares de vigilância e navegação e IFF;
- Transpondedores de helicópteros;
- MAGE/CME/CCME/CHAFF;
- Enlaces digitais de dados e
- Sonares.

Interface com Armas:

- Canhões;
- Mísseis SA(anti-aéreos e de superfície) e
- Armas AS(anti-submarinas).

Equipamento(Hardware) e Programas(Software):

- Dois tipos de consoles vertical;
- Processadores Power PC;
- Barramento padrão VME;
- Rede Ethernet Duplicada;
- Interface de comunicação RS-422 , RS-232 e 1553-B;
- Visualização de radares em terminais gráficos;
- Protocolos TCP/IP e HDLC;
- Sistema operacional VXWORKS;
- Sistema implementado de forma distribuída e tolerante a falhas e
- Avaliação de ameaças.

TTI- Terminal Tático Inteligente(MiniSiconta)

O projeto EAD-Aeronave consiste de um sistema de Controle Tático projetado para ser utilizado em qualquer tipo de plataforma (submarina, superfície ou aérea), fornecendo suporte às atividades de comando e controle. O sistema permite que as aeronaves que não possuam Sistemas de Processamento de Dados Táticos Navais possam ser integrados às forças de superfície através de link de dados táticos (Link YB/Fraterno). O TTI também substitui as repetidoras de radar e outros Consoles de Controle de armas, gerando um sinal digital de vídeo sintético, com informações padronizadas. Cada TTI pode ser modularmente construído, sendo dotado de um "software" aplicativo otimizado e de circuitos digitais de alto desempenho com processamento gráfico avançado, monitor em cores de alta resolução, processamento em 32 bits e capacidade de comunicação de dados. É oferecida uma visão integrada da imagem tática, exibindo-se na mesma tela informações provenientes de radares de navegação e de vigilância, enlace de dados e diversos outros sensores.

O TTI pode operar isoladamente, sendo todas as informações e comandos processados em sua Unidade Central de Processamento, que se transforma no computador central do sistema, ou integrando um sistema distribuído, onde o TTI é conectado a outros processadores ou TTI's instalados no mesmo navio através de rede local Ethernet, ou a outros TTI's em terra ou em diversos navios através de um enlace de dados.

O TTI-2700 é baseado numa CPU 68020(25 mhz) com co-processador matemático 68882(ambos fabricados pela Motorola), com barramento de alto desempenho, display gráfico de resolução 1024 x 768 pixels com 256 cores, sua tela gráfica é de 19 pol. Possuindo arquitetura aberta e modular, podendo atuar em rede por interfaces RS-422 ou RS-232 e protocolo HDLC.

O sistema em sua versão atual, o TTI-2900, é uma evolução do TTI-VME da série 2.800(derivada do TTI 2.700), estas versões possuíam Processadores Motorola da série 680X0. O novo modelo foi implementado em uma plataforma PC robustecida com o sistema operacional Windows NT v4.0(possivelmente deverá ser atualizado para a versão Windows 2000) e CPU Intel Pentium, trata-se de um sistema modular baseado no barramento PCI, extensivamente usado em PCs, servidores e estações de trabalho comerciais. Sua arquitetura é similar à do TTI-2800 mas, por utilizar placas, arquitetura e software básico de um PC industrial, oferece uma excelente relação custo/benefício. Sendo dotado de interfaces para radares, odômetro, giro, GPS e ecobatímetro, módulo de cartas náuticas eletrônicas no formato raster e, futuramente, no formato S-52/S-57 e Link de Dados Táticos YB e 14. Os testes realizados, em fevereiro de 1997, com um protótipo de EAD desenvolvido pelo IPqM para a FAB, e por ela custeado, indicaram ser imprescindível a aquisição de novos equipamentos de comunicações para as aeronaves da MB que possuirão o EAD.

Em Fev/98 foram iniciados os trabalhos de instalação do TTI-2900 na aeronave SH3-A(foto ao lado), sendo concluídos em maio de 1998. Neste período, o sistema foi submetido a testes operacionais, envolvendo testes de integração com a aeronave em solo, em vôo e testes operacionais de Link YB com unidades de superfície (NAeL "Minas Gerais" e Fragata "Constituição") todos concluídos com sucesso e testes de homologação compreendendo testes ambientais (EMI/RFI e Vibração), Ensaios em Solo e em Vôo, sendo obtido aprovação parcial nos testes ambientais e obtido certificação para operação na aeronave no tocante aos ensaios realizados pelo CTA. Em setembro de 1998 foram sanadas as discrepâncias observadas nos testes ambientais e integração do Radar APS-705 na aeronave.

O TTI-2700 e 2900 foram instalados no NAel Minas Gerais e nos CT's da Classe Pará(Ex-FFG Classe Garcia).

Características Técnicas do TTI-2800/2900:

Enlace de dados automatizado :

- Sistema baseado em multiplex por divisão temporal;
- Modos de operação em "Slot" Temporal, Rádio Silencioso e Relatório Isolado;
- Taxas de transmissão até 4800 bps;
- Apresentação dos dados integrados ao cenário tático no ar, submarino e na superfície e
- Com outros navios e instalações baseadas em terra, via link digital ou transceptores de rádio VHF/UHF.

Compatibilidade com "Displays"convencionais :

- Escalas de alcance de 1,5 - 3 - 6 - 12 - 24 - 48 - 96 e 192 NM;
- Persistência ajustável pelo operador, emulando um tubo de raios catódicos com varredura vetorial tradicionalmente usado em radares;
- Apresentação de Vídeo Bruto Radar com 16 níveis de intensidade;
- Possibilidade de seleção do Vídeo Bruto proveniente de até 4 radares e
- Filtros para "clutter" meteorológico e de mar.

Compilação da imagem tática:

- Superposição do Vídeo Sintético ao Vídeo Bruto;
- Seleção dos panoramas submarino, aéreo e de superfície;
- Desenho das áreas táticas e perigosas para navegação e
- Vídeo Sintético com até 16 cores.

Capacidade de rastreio:

- Rastreio manual ou automático;
- Pontos de referência;
- Linhas de azimute;
- Pontos históricos e
- Vetores de velocidade.

Auxílios à navegação :

- Movimento verdadeiro
- Navegação indexada
- Extração automática do azimute, velocidade e posição do navio e
- Interfaceamento com GPS, Giro e Odômetro.

Solução para problemas táticos:

- Ponto de maior proximidade;
- Interceptação;
- Mudança de estação;
- Alarme visual para contatos próximos e
- Cálculo de rumo e velocidade para o posicionamento em formações e telas de acordo com o ATP - "Allied Maritime Tactical Instruction and Position" .

Interface Radar:

Resolução azimutal: 0.086o;
Largura de pulso mínima detectável: 25 ns.;
PRF máximo: 5 kHz e
Vídeos Bruto e IFF com ajustes independentes para ganho e brilho.

Interfaces externas ("I/O") :

- 8 seriais (RS-232 ou RS-422);
- 1 paralela (Centronics);
- Compatibilidade ARPA e
- Controlador de rede Ethernet com 2 canais independentes e protocolo TCP/IP.

- Dados gerais

Monitor em cores de 19" com resolução de 1280x1024 não entrelaçada;
"BITE" interativo (teste automático interno) para facilitar e agilizar a manutenção;
Dimensões externas máximas em cm: 150(altura),76(largura),95(profundidade)(TTI-2800);
Peso: 120 kg (TTI-2800) e
Temperatura de operação: 0o C to 45oC (TTI-2800).

Principais Avanços Técnicos:

Arquitetura aberta:

O "software" do TTI é modular e orientado para objetos, facilitando a evolução do sistema através da adição ou substituição de módulos, sendo disponível sistemas amigáveis para o seu desenvolvimento baseados em PCs comerciais(TTI-2900).

Interface Homem-Máquina:

Essa interface (HMI) é representativa do estado da arte, tendo sido projetada com o objetivo de diminuir o trabalho do operador através de técnicas simples de gerenciamento dos dados, uma estrutura interativa de diálogo e múltiplos dispositivos de entrada tais como chaves iluminadas especiais de função programáveis por "software", teclado alfanumérico e "trackball" de 7,5 cm(versão naval). Essa moderna interface homem-máquina simplifica e aumenta a confiabilidade do sistema, diminuindo as necessidades de treinamento e podendo ser customizada de modo a melhor atender às necessidades de cada usuário.

Tela com vídeo "Raster Scan":

Essa tecnologia apresenta diversas vantagens sobre os mostradores vetoriais convencionais, tais como:
- Operação sob condições de alta luminosidade ambiente, reduzindo a fadiga ocular do operador;
- Tela com persistência ajustável pelo operador, viabilizando a contínua presença nela dos alvos e
- Uso de cores, permitindo melhor identificação de alvos e áreas.

Fontes:
http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/Siconta.htm
http://ies-sistemas.com.br/arquivos/emgepron.html
http://ies-sistemas.com.br/arquivos/ipqm.html
http://www.cin.ufpe.br/~sapri/
http://www.saorbats.com.ar/articulos/ModFrag.htm
http://www.segurancaedefesa.com/ModFrag_update.htm

Abraços

Hola,

Sumamente interesante, sinceramente pensaba que se trataba de un sistema mas limitado, gracias por el dato.
Me nacen algunas dudas:

· SICONTA, además de las Niteroi y Minas Gerais, ¿en que otros barcos se utiliza o utilizará?
· Creo entender que MINISICONTA es una consola táctica configurable mas que un sistema de mando y control como es SICONTA. ¿me equivoco?
· ¿Se utiliza alguna versión de SICONTA como sistema de mando y control de los submarinos de construcción brasileña?.
· Los P-3CBr serán actualizados en España con el sistema de mando y control FITS, ¿por qué no se utilizo MINISICONTA (si es que es un sistema de mando y control)?
· ¿Brasil ha desarrollado sistemas de control de tiro navales?
· ¿EMGEPROM es una industria pública ligada a la Marinha?

Enviaré datos del sistema Chileno SP21K, para que podamos abrir un debate de conocimiento mutuo entre los sistemas de dos países amigos y aliados.

Saludos cordiales,

Bueno amigos,

Aquí envío datos del Sistema de Mando y Control (SMC) SP21K de la empresa Chilena SISDEF, presente en todos los barcos de guerra actuales. Es interesante indicar que existe otro SMC (con sus propias consolas) para las embarcaciones memores (como las misileras), es de la empresa DESA, si les interesa incluyo este sistema mas adelante.

1. SP21K ACCION COMMAND AND CONTROL SYSTEM

The SP21K ACCION system is the new generation of the SP100 Command and Control System. SP21K is a C4I system for use on board of naval surface units of any size and role, designed and developed according to the requirements of modern naval warfare, to fulfil the roles and capabilities of today and future naval forces.
The SP21K decision-making process can be tuned to fit the warfare scenario in which the action is being developed. These decisions could be either at strategic, tactical or operational level; the information to be displayed could also be presented according to the role or specific task to be performed. The number and type of utomatic/semiautomatic actions might as well be customised, according to status, operational mode and doctrine aspects.
The design concepts of the SP21K are specially oriented to solve the strategic, tactical and operative challenges as posed by modern naval warfare scenarios.
The key design aspects are:
• Distributed,
• Redundant,
• Modular,
• High integration concept,
• Fully Open COTS architecture,
• Scalable,
• Multi-role operation capabilities,
• Automatic aids,
• Operation in Task Force
environment,
• Planning built-in capabilities,
• High availability.

2. DEVELOPMENT

The first SP100 Command and Control system was developed for the Chilean Navy flag ships (3 frigates of Leander Class and 4 destroyers of County Class).
This system has been followed by a second generation of SP100 system, developed for the Ecuadorian Navy (2 frigates of Leander Class). The latest generation is the SP21K ACCION system, which will be installed in two frigates, as part of a current program with the Chilean Navy.

3. DESCRIPTION

The SP21K ACCION Command and Control System is a distributed and modular System, built around high erformance processors. It is characterized by its advanced human machine interface HMI).
It provides a way of maintaining a commontactical picture in each unit of a force. This improves the management and control capabilities of the force by optimising the use of
resources thus maximising task group performance in a mission achievement.

System Network
It is a redundant local area network, based on standard COTS technology. There are two implementation alternatives:
• Ethernet 100 base TX, protocol TCP/IP layer 3
• Fibber Optic, ATM protocol
Option to 1 GBPS network is under consideration for future programs.

High Real Time Network
It is a redundant local area network, based on standard COTS technology, intended to be used as a high real-time data bus to distribute own ship data and designation data. This secondary LAN is an option, depending on combat system suite selection and own data distribution system. The technology is:
• Ethernet 100 base TX, protocol UDP
• Option to 1 GBPS network is under consideration for future programs.

COVRA-D and COVRA-2D Multi-Function Consoles (MFC)
The CoVRa MFC centralise the HMI of the system. The "D" version has a 19” flat screen and the “2D” version has two 19” flat screens, landscape arranged. The type of consoles to be used depends on project preferences; a mix of “D” and “2D” can be used in the same ship.
The CoVRa MFC can be used in several configuration roles, according to ship main role and weapons system configurations. Main operational roles are:
• Flag Officer,
• Commanding Officer,
• Principal Warfare Officer,
• Anti-Air Warfare Officer,
• Anti-Submarine Warfare Officer,
• Surface Warfare Officer,
• Officer of the Watch,
• Sonar Operator,
• Electronic Warfare Operator,
• Air Control Officer,
• Data Link Operator,
• Fire Control Operator,
• Navigation Support Operator.
Secondary operational roles will be discussed with the customer, involving matters as:
• IPMS interface,
• Maintenance,
• Command support functions.

Commander Screen
Large flat screen used by the ship Commander to display tactical panorama, installed in an appropriate place, either inside or outside the CIC. This screen displays the tactical-geographical information and is also a specific information display at strategic level.

Video Distribution Unit (NoVRa)
Digitiser unit for radar, TV, optronic and IR video signals. It digitises the analogue video signals and broadcast them into the Digital Video Network, in order to display the information in the operation consoles, according to operator configuration.

Video Network
Redundant Digital Network used to broadcast video inputs from the NoVRa (video server) to the consoles (video clients).

Real Time Tactical Database Server
Dual server connected to the LAN system, one of them backing up the other in the active/passive mode. This server contains the real time tactical data base server of the platform.

TEWA Server
Dual server connected to the LAN system, one of them backing up the other in the active/passive mode. This server contains information and models regarding weapon and decoys of the unit, current doctrinal aspects as well as tactical data of those tracks participating in the designation process. It executes the TEWA capability.

Navigation Computer
Interface computer between the SP21K and the navigation subsystem of the unit.
It has been supplied with a set of cards for data acquisition from the navigation sensors of the unit. This computer broadcast data both to the LAN System and to the High Real Time LAN.

Time Server
Its function is the generation of universal time values to be used within the SP21K as time stamping of events and tactical objects.

Track While Scan and Data Fusion (MOSAICO)
MOSAICO is a system dedicated to plot acquisition and multitracking, in multisensor-multitracker mode. Designed to acquire information coming from the navigation, tactical, air and IFF radar. Provide plot extraction and tracking capabilities for radar in case these sensors are supplied without a built-in tracker module. Simultaneously, the MOSAICO system executes the data fusion capability and performs the primary designation channel to the Weapons Systems.

Naval Gun Pre-processor
Interface computer between the SP21K and the naval gun(s). This computer is supplied as a secondary designation channel between the SP21K and the Gun Fire Control System.
The HMI interface for gun designation and fire supervision is fully integrated in the SP21K operator console.

Missile Pre-processors
Interface computers between the SP21K and the AAW & ASW missile systems in the unit. The HMI interface for missile designation and status checking can be fully integrated in the SP21K operator console.

ESM Pre-processor
Interface computer between the SP21K and the ELINT/COMINT subsystems. The HMI interface for ESM data display and processing parameterisation can be fully integrated in the operator console.

Decoy / Jammers coordinator
Interface computer between the SP21K and the Decoy/Jammers subsystems. This system takes charge of the softkill/hardkill decisions and actions, in coordination with ESM Pre-processor and TEWA Server. The HMI interface for manual decoy deployment and Jammers activation is fully integrated in the operator console.

Sonar Sensors Pre-processor
Interface computer between the SP21K and the acoustic sensors processors (hull sonar, towed array). The HMI interface for sonar data display, anti-submarine warfare, processing parameterisation and torpedo alarm handling can be fully integrated in the operator console.

Data Link Computer
In charge of the interchange of tactical data and orders between the different task force units and land information centre. This computer connects to the data Link radios (directly or trough the ICS) and provides interoperability solutions for national and multi-national task forces, with coverage ranging from UHF, VHF, HF to satellite communications. Two families of capabilities are used to accomplish this purpose:
• Chilean data link: SP100 data link capabilities in UHF, VHF, HF and satellite communications,
• NATO data link: link-11.
The Chilean Data Link SP100 is a modern and efficient data transfer protocol, with radios and modems specified by SISDEF. It includes a cryptographic system currently in use by the Chilean Navy.
The international Data Link consists of a standard data transfer protocol managed by a Link-11 processor supplied by SISDEF. It also includes radios, modems and NATO cryptographic systems.
Both systems transfer the following tactical information among units:
• Own ship data,
• Tracks,
• ESM emissions,
• Sonar bearings,
• Track correlation,
• Reference points,
• Weapon designation.
Additionally, the Chilean Data Link SP100 is able to transfer the following
information:
• mission plans,
• arrival and departure plans,
• formation commands,
• changes of current doctrine,
• assignment of responsibility zones for area defence coordination,
• intelligence information,
• text messages and orders,
• geometric elements.

File Server
File server supplied with dedicated UPS and mass storage system both fixed and removable. This system is responsible of the coordinated start-up of the system, general exceptions handling, recording of events and reloading of real time database in the event of total failure of the system.

General Services Computer
In charge of general services that are not essential for the SP21K system to operate normally (printing, plotting, SITMERC and SITPEC entries, etc.), playing a more relevant role in the system’s Maintenance State. Depending on the ship and combat system complexity, this server can be hosted as an application in the File Server computer.

Simulation and Replay Computer
In charge of executing the simulation and replay of operational records. In Simulation Mode, this computer interacts with a CoVRa operator to simulate scenarios for training, including navigation data, tactical sensors data and data link. In Debriefing Modes of SP21K, this computer replay recorded data of past operations in order to analyse and debrief. Depending on the ship and combat system complexity, this server can be hosted as an application in the File Server computer.

Non-Critical Systems Interface
Responsible of interfacing SP21K with other systems such as the Bridge (navigation system and ECDIS), the Communication System (except Data Link) and IPMS. The main objective is to report status and relevant information from these systems to the operator console. This system is optional, depending on project preferences.


Saludos cordiales,

Degan escreveu:· SICONTA, además de las Niteroi y Minas Gerais, ¿en que otros barcos se utiliza o utilizará?
· ¿Se utiliza alguna versión de SICONTA como sistema de mando y control de los submarinos de construcción brasileña?.

¿Hola, amigo, como estás?

Creio que este sistema será integrado a todos os navios que forem modernizados. O NAe São Paulo o terá quando passar por essa modernização e creio que será colocado também uma versão dele nos submarinos da Classe Tupi, quando estes passarem pelo processo de modernização de meia idade. Na próxima geração de submarinos nacionais o sistema já estará integrado e fará parte dos equipamentos desde o início.

Degan escreveu:· ¿Brasil ha desarrollado sistemas de control de tiro navales?

Bem, o próprio SICONTA Mk II permite, entre outras, a execução das seguintes funções:

_ Acompanhamento automáticos de alvos provenientes de sensores (radar, mage, sonar, alça ótica) e do enlace automático de dados (EAD);
_ Acompanhamento sintéticos de origens diversas introduzidos pelo operador,
_ Cálculos táticos;
_ Comunicação automática de dados entre navios (LINK);
_ Priorização de ameaças (aéreas, superfície, colisão);
_ Vetoração de aeronaves;
_ Transferência automática ou comandada da posição de alvo para sistemas de armas e contra-medidas eletrônicas (designação de alvos);
_ Comando automáticos do equipamento IFF;
_ Navegação de precisão;
_ Apresentação em telão eletrônico e/ou terminal gráfico;
_ Utilização de áreas e planos táticos previamente armazenados;
_ Introdução de códigos de comunicação.