Fórum Defesa Brasil

Classe Cassard

O D-614 Cassard:

DDG francês de meados dos anos 80.

O Cassard foi comissionado em 1988 e os seu "irmão" D-615 Jean Bart, em 1991:



Classe: Cassard, DDG
Construtor: DCN, Lorient
data de lançamento: 6 de Fevereiro de 1985
data de inauguração: 29 de Julho de 1988



Deslocamento: 4730 ton. em plena carga
Dimensões: 139 x 14 x 6,5 m.
Propulção: 4 x diesel SEMT-Pielstick 18 PA6 V 280 BTC ( 43200 cv ).
Velocidade: 29,6 nós
Autonomia: 4800 milhas a 24 nós, 8000 a 17 nós
Guarnição: 244 (22 oficiais)


Armamento:

1 x 100mm/55 Model 1968, 2 x 20mm/70 Oerlikon, 4 x 12.7mm.
Misseis SSM: 8 x MM 40 Exocet; SAM: 1 x lançador Mk 13 ( 40 x mísseis Standard SM-1 MR ), 2 x sistemas SAM Sadral ( 39 x mísseis Mistral ).
Torpedos 2 x catapultas para torpedos KD-59E (10 x torpedos L5 Mod. 4 ).




Capacidade de transporte fuel: 600 ton.

Radar Air: Thomson-CSF DRBJ 11B, 3D, bandas E/F, alcance 366 km; Ar/Superficie: Thomson-CSF DRBV 26C, banda D; Navegação: 2 x Racal DRBN 34A, banda I; Direcção de Tiro: Thomson-CSF DRBC 33A, banda I ( para a peça ), 2 x Raytheon SPG-51C, bandas G/I ( para mísseis).
Sónar Thomson Sintra DUBA 25A, montado no casco, modos de busca activa e ataque, média frequência.

Contramedidas: 2 x CSEE AMBL 1B Dagaie, 2 x AMBL 2A Sagaie. Nixie; señuelo remolcado para torpedos. ESM: Thomson-CSF ARBR 17B, alerta radar. DIBV 1A Vampir, detector IR (integrado com o radar de busca para controlar em todas as condicições de tempo o control activo/pasivo); sistema de intercepção de rádio Saigon; ECM: Thomson-CSF ARBB 33, pertubardor, bandas H/I/J.

Helicóptero 1 x AS.365MF Panther





Fontes:
http://www.losbarcosdeeugenio.com
http://www.naval-technology.com
http://www.naval-art.com/

Pronto, começou o "lobbie" para trocar as OHP pelos CASSARD...

Ai quando o VCR vir isto...

Mas que são bonitos são...e imponentes...especialmente quando comparados com os dois contentores podres que um dia talvez, numa manhã de nevoeiro, entrarão na barra do Tejo...se calhar com radars em tão bom estado que vão logo contra o Bugío....

P44 escreveu::mrgreen: Pronto, começou o "lobbie" para trocar as OHP pelos CASSARD...

Ai quando o VCR vir isto...

Mas que são bonitos são...e imponentes...especialmente quando comparados com os dois contentores podres que um dia talvez, numa manhã de nevoeiro, entrarão na barra do Tejo...se calhar com radars em tão bom estado que vão logo contra o Bugío....

Os 2 contentores podres são pouco mais antigos que os Cassard e quanto a armamento são idênticos. A maior vantagem dos Cassard é serem mais bonitos. Quanto a dimensões, os 2 contentores medem 135,64 x 13,72 x 7 e as Cassard 139 x 14 x 6,50. Até nas dimensões são semelhantes.
Será que a pessoa que nós sabemos faz lobby pela França? Primeiro as Lafayette e agora as Cassard
De qualquer maneira, as Cassard só deverão ficarem disponíveis após entrarem em serviço as 3ª e 4ª Horizon.

Nao estou querendo desmerecer, mais por exemplo, nesses lançadores direcionaveis de "bracos", um ataque de mais de um aviao, por exemplo, um Mig-29 dispara 2 misseis radar ativo, esse lançador teria velocidade de lançar um standard e ja colocar outro em posiçao de tiro?
Eu acho que esses navios nao conseguiriam prover auto defesa no caso de uma guerra contra um pais grande, No Minimo teria que ser 2 daqueles das ticos, Elas sim tinham misseis prontos.
Sera mesmo que esse mistral conseguiria interceptar um missil? mesmo supersonico?

Einsamkeit:

As Tico's e as AB têm sistema AEGIS, que é suoperior em capacidade de defesa às Cassard ou outras classes.

Mas num ataque de saturação, julgo que nem mesmo o AEGIS poderia garantir sem margem para dúvidas a defesa de um único navio.

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Será que a pessoa que nós sabemos faz lobby pela França? Primeiro as Lafayette e agora as Cassard

Esperem só pela classe que irei colocar neste tópico brevemente

Quanto ao armamento das Cassard, ele é mesmo basicamente idêntico o as OHP?

Quanto a idades, as OHP são do início dos anos 80, enquanto que as Cassard são, uma de 1988, e outra de 1991.

O que dá cerca de 10 anos de diferença, e em termos de plataformas militares, nomeadamente navais, 10 anos é muito tempo.

Quanto a idades, as OHP são do início dos anos 80, enquanto que as Cassard são, uma de 1988, e outra de 1991.

O que dá cerca de 10 anos de diferença, e em termos de plataformas militares, nomeadamente navais, 10 anos é muito tempo.

Mas são Navios FRANCESES!!!!!

De França nem bom vento nem bom casamento, são todos uns malandros!!!! USA é que é bom!!!!

USA! USA! USA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu não tenho nada contra armamento americano, em princípo, mas acho que as nossas francesas JB deram bem conta do recado e comportaram-se ao longo de décadas como uma heroínas.

Julgo que merecerão para sempre um lugar de destaque na história da nossa Marinha.

Passou o tempo delas, mas gostaria de honrar a memória das 4 fragatas da classe Com. João Belo

Oh Rui, mas no tempo das JB os Franceses eram uns porreiros...agora saõ uns malandros

Já agora, suponho que o Rui saiba que as JB não foram a primeira escolha , ao tempo...Portugal queria fragatas inglesas LEANDER, mas os bifes recusaram-nas por causa da Guerra Colonial...

Eu soube dessa história das Leander.

Parece que a Inglaterra terá sido pressionada pelo EUA para vetar essa venda a Portugal (estava-se no tempo de Johnson que era contra a guerra colonial).

Mas acho que as Reviére acabaram por ser melhor opção.

Rui Elias Maltez escreveu:
Quanto ao armamento das Cassard, ele é mesmo basicamente idêntico o as OHP?

Quanto a idades, as OHP são do início dos anos 80, enquanto que as Cassard são, uma de 1988, e outra de 1991.

O que dá cerca de 10 anos de diferença, e em termos de plataformas militares, nomeadamente navais, 10 anos é muito tempo.

O armamento é idêntico. Lançador Mk 13 e mísseis Standard SM-1 MR. Depois, os restantes equipamentos serão franceses mas equivalentes aos americanos. Têm uma peça de 100 em vez da de 76 (que eu prefiro), 8 Exocet MM-40 em vez dos 8 Harpoon, torpedos L5 em vez dos Mk 32 e 2 sistemas Sadral em vez do Phalanx.
Quanto à idade, o que você disse está correcto mas isso significa que só daqui a cerca de 15 anos estarão disponíveis. Talvez sejam bons para substituírem as OHP

Classe Tourville
O DD 612 de Grasse:

Destrioer francês de luta anti-submarina dos anos 70, e alvo de up-grade importante ao nível de sistemas de armas no início dos anos 90.

Destaco a importância das duas grandes peças de vante, pouco ususais nos navios mais modernos de hoje em dia:






Classe: Tourville DD
Construtor: Estaleiro Naval de Lorient
Data de Lançamento: 30 de Novembro de 1974
Data de inauguração: 1 de Outubro de 1977

Deslocamento: 4580 Ton. ou 5950 com plena carga
Dimensões: 152,8 x 16 x 5,7 m.
Propulsão: 2 x turbinas Rateau ( 58000 cv )
Velocidade: 32 nós
Autonomia: 5000 milhas a 18 nós
Guarnição: 301 (21 oficiais)



Armamento:
2 x DCN 100mm/55 Mod 68 CADAM automáticos, de duplo objetivo ( anti-superficie y antiaéreos ). 2 x Oerlikon 20mm.
Misseis SSM: 6 Aerospatiale MM 38 Exocet; SAM: Thomson-CSF Crotale ( un lançador óctuplo ); Anti-submarinos: Inicialmente montava un sistema Latecoere Malafon, mas foi retirado do navio 1996 e substuituido por um sistema OTO Melara
Torpedos 2 x lançadores para 10 ECAN L5. Os helicópteros carregam torpedos Honeywell Mk 46 ou Murene.

Radar de Busca Aérea:
DRBV 26, operando na banda D, con um alcance de 182km e capaz de detectar objectos con uma superficie desde 2 metros quadrados; Superficie/Ar:
Thomson-CSF DRBV 51B, operando na banda G e 29km de alcance; Direccão de tiro: Thomson-CSF DRBC 32D, banda I; Navegação: 2 x Racal Decca Type 1226, banda I.
Sónar Thomson Sintra DUBV 23, montado no casco; DUBV 43C; DSBV 62C.
Contramedidas Señuelos: 2 x CSEE/VSEL Syllex ( fioram sustituidos por sistemas Dagaie ); ESM: ARBR 16 ( alertador de radar ); ECM: ARBR 32 ( interferidor ).

Helicópteros: 2 x Lynx Mk 4




fontes:

http://www.losbarcosdeeugenio.com
http://www.globalsecurity.org
http://www.navweaps.com
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Como nota, e apesar de não ser crível que depois dos importantes melhoramentos que terão recebido nos anos 90, a França os venha a colocar no brevemente "mercado", terão estes importantes navios capacidade para competir com as Spruance americanas?

E se países como Poprtugal um dia se habilitassem à compra de 2 unidades dessas, caso a França pretendesse colocá-las no "mercado?

Contingência financeiras à parte.

Gostaria de conhecer as vossas opiniões sobre isso.

Rui Elias escreveu:E se países como Poprtugal um dia se habilitassem à compra de 2 unidades dessas, caso a França pretendesse colocá-las no "mercado?

Esse XP continua a afectar o teclado?

Agora a sério, acho que o Rui deu mm a resposta:

Destrioer francês de luta anti-submarina dos anos 70, e alvo de up-grade importante ao nível de sistemas de armas no início dos anos 90.

Portanto, é um navio concebido para ASW, e para isso temos as VdG.
Os Cassard fariam sentido, pois são AAW...

Em comparação com os Spruance, acho que ficam a anos-luz de distância, pois os Spruance têm VLS que a´te permitem lançar misseis de cruzeiro, e as Tourville só têm misseis Mistral e Exocet, pois os Malafon já foram retirados, de tão antiquados estarem (tb equipavam as 2 Suffren)

*Como vê, o meu manguito é mais delicado*

Portanto, do seu ponto de vista não seria uma escolha acertada, dado que se tratam e plataformas antigas, que faria o mesmo que as nossas VdG em trenos de luta anti-submarina, e que até são inferiores em termos de armamento às Spruance, que possuem VLS.

Como sabe eu defendi que para um futuro up-grade das VdG, pelo menos em duas se instalasse esse sistema, ficando a 3ª para usos gerais.

Nesse caso ainda considera que as Cassard poderiam dar maiores capacidades à nossa Marinha que as Tourville.

Certo?

A seguir irei colocar outra classe de navios franceses.

Nesse caso ainda considera que as Cassard poderiam dar maiores capacidades à nossa Marinha que as Tourville

Tendo em linha de conta que:

Cassard--> AAW

Tourville ---> ASW

Certissimo.

Além disso , as Tourvillle já são bastante antigas, comparadas com as Cassard.

Para ASW melhor seriam as TYPE 23 inglesas, mas como o Chile já lhes deitou a mão, esqueça...

Mais a mais, com a crise e a reavaliação da LPM, não me espantava nada que as VdG NUNCA tivessem up-grade.
(tal como aconteceu com as JB e as BdA, cujos projectos de upgrade nunca passaram do papel...)

O up-grade das VdG terá mesmo que esperar.

Ainda antes dos anunciados cortes, o CEMA, como você disse em 1ª mão, dará prioridade a um novo AOR, para substituir o NRP Bérrio.

E dado que o Ministro da Defesa já disse que o Governo determina as verbas e os militares determinam as prioridades...

Por isso, termos que aguentar as VdG como estão por mais uns anos.