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Voces nao acham que nao deveriamos ter uma Força Aerea, Mais sim Aviaçao do Exercito e Naval, porque tudo que a Força Aerea faz é em prol destas duas Forças, Acho que na Russia eles nao tem força aerea, semelhante os US na segunda guerra.

Opinem

Einsamkeit escreveu:Voces nao acham que nao deveriamos ter uma Força Aerea, Mais sim Aviaçao do Exercito e Naval, porque tudo que a Força Aerea faz é em prol destas duas Forças, Acho que na Russia eles nao tem força aerea, semelhante os US na segunda guerra.

Opinem

Caro Amigo,


A História nos provou que uma Força Aérea independente é mais capaz de realizar suas tarefas.

Vide a Batalha da Inglaterra, onde a RAF, que tinha total independência para lutar pela Superioridade Aérea pode se dar melhor no enfrentamento com a Luftwaffe, que era destinada à apoiar o Exército na sua Blitzkrieg, agindo, no pensamento alemão, como "um prolongamento da artilharia".

Claro que a Força Aérea atua no apoio ao Exército e à Marinha, mas ele também tem missões individuais, como a Própria Superioridade Aérea, tão importante como nunca foi!

Por isso, o importante é que possa haver sinergia entre as Forças, para que, juntas, elas posssam dar o melhor de si!

Mais a Propria Superioridade Aerea serve para que? para que as tropas no chao e a aviaçao de ataque possam agir.

Eu julgo que uma Força Aérea como arma e ramo independente é importante.

Claro que a articulação estreita entre os 3 ramos das FA's é fundamental no esforço de guerra e de Defesa.

Em Portugal, durante a guerra colonial houve essa estreita colaboração entre os 3 ramos.

Em países muito pequenos e sem interesses geo-estratégicos importantes, pode-se colocar essa questão, mas noutros, julgo que a Força Aérea, Marinha e Exército são ramos importantes e devem ser independentes entre si, e simultaneamente inter-dependentes.

Apesar da Marinha e Exército poderem e deverem ter capacidade aérea autónoma, mas apenas para missões específicas à sua actividade.

Acho que faz sentido existir Força-Aérea porque a "escola" divide-se conforme o meio em que se combate: terra, mar e ar.

Porque o ensino, o treino, e as estruturas correspondentes dividem-se naturalmente nessas áreas a sua gestão é mais fácil se organizada de acordo.

No entanto a necessidade crescente de interoperacionalidade adicionada a questões puramente de gestão/comando pode justificar organizações como os Marines dos EUA que basicamente são 3 em 1.

No caso do Brasil não vejo razão para a não existência de uma Força-Aérea a não ser pela mesma razão que não existe apenas uma ramo de Forças Armadas.

Cumpts
alfsapt

Tanto faz se temos 3 forças, 5 ou só uma, elas precisam atuar em conjunto, não adianta nada você mandar um avião para um local onde você não possui tropas ou que não tenha nada para ser destruído, e não adianta nada você destruir algo e não conquistar, sendo assim o exercito depende da aeronáutica da mesma forma que a aeronáutica depende do exercito, mas isso não significa que eles precisem ser só um, se tivessemos uma quarta força, a infantaria, não teria problema nenhum (tanto que dentro do exército existe essa divisão) basta que todas as forças saibam lutar de forma coordenada.

Caros debatedores

Me parece que esta questão fica mais para uma definição de doutrina. Se existem três forças mas cada uma com autonomia operacional, apesar de objetivos comuns, a aeronautica tem seu espaço como força independente. Entretanto, se existir apenas como apoio aéreo as forças terrestres, me parece, no mínimo mais econômico, que seja fundida com o exército.
A marinha pode operar em terra, mar e ar, se necessitar do suporte das outras forças irmãs. O exército, que não tem nada que fazer no mar, já possui estrutura aérea de asas rotativas, dependendo atualmente, apenas e ainda, da FAB para transporte e apoio de atque com asas fixas.
A Força aérea só voa e protege suas bases. Se um avião na amazonia detetar uma pista clandestina ou derrubar um invasor, a FAB terá que pedir as tropas do exército para darem continuidade a missão.
Ou seja, penso que sem que a infantaria da aeronautica seja fortalecida e tenha suas atribuições definidas, a exemplo dos fuzileiros na marinha, sempre será uma força de apoio do exército.
A propósito uma pergunta: se os fuzileiros são infantes da marinha porque partem para o combate de um navio, por que os paraquedistas não são infantes da força aérea se partem para o combate de um avião?

Seja bem-vindo ao DB, Luiz.