Aviação do Exército

[FCarvalho]

Pelo planejamento de aquisições para a AvEX divulgado via documento do MD do 2º semetre de 2023, o desembolso para o helicóptero de ataque começa em 2031. Ou seja, não mudou:
A última versão dos Resquisitos Operacionais de Armamento Axial dos Helicópteros Fennecs e Pantera foi publicado em maio de 2022, não tem nem 2 anos. Tem como requisito absoluto lançar mísseis ar-solo (ROA 48).
Tratam de lançamento de foguetes de 70mm também, mas no caso do Pantera fazem a ressalva de utilizar lançadores com 19 foguetes.
Mas infelizmente nos orçamentos para o ano de 2023 e de 2024 não houve previsão orçamentária.

É o velho estica, encolhe e puxa de sempre. Prioriza um projeto em uma página, e na seguinte retira-se, ou não se provê, os recursos necessários. É o exército sendo o exército.
Pode apostar que se chegarmos a ter um simples RO emitido para helos de ataque, isto é o mais perto que vamos chegar deles.
Viva-se com isso.

[knigh7]

Com apenas 12 unidades a serem compradas, segundo o planejamento estratégico do exército somente a partir da próxima década, creio que aquisições de helos de ataque hoje só se alguma coisa muito fora da curva acontecer. E mesmo que aconteça, a Avex não está em condições de priorizar a aquisição deste tipo de helo, pelo contrário, é como tu bem dizes, temos necessidades muito maiores de vetores que possam cumprir missões de emprego geral e, também, de ataque e apoio de fogo, dentro de suas limitações.

Por mim, diante das dificuldades de ampliar a infraestrutura da Avex em outros locais do país - uma luta de quase 40 anos - falar em helos de ataque parece fora de hora e incoerente, mesmo na próxima década, sem que haja uma total revisão da doutrina e dos recursos (orçamento, material e mão de obra) que o EB dispõe a ela.

Além do mais, os 4 BH e 8 Cougars que a AvEx possui serão desativados nesta década. A prioridade deve ser a reposição.

[Pablo Maica]

Tem um cavalo encilhado passando e nós podemos aproveitar a oportunidade, basta um pouco de "malandragem" e discrição.

Os americanos estão catando tudo que podem de material russo e soviético para repassar para a ucrânia, estão usando tanto compra direta quanto dissimulando as operações com diversas camadas de empresas laranjas, e estão pagando bem.

Nós temos 12 Mi-35 estocados (em um dos ambientes mais hostis para esse tipo de material até onde eu sei) e que pelo visto não tem chance de voltarem a ativa, bem "negociadinho", de repente conseguimos alguma coisa por eles. A russia não vai ter muito do que reclamar, pois continuaremos sustentando essa posição de neutralidade, e não teremos vendido nada diretamente, ou a alguma instituição ligada a ucrânia.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Os 12 Mi-35 da FAB mais equipamentos, treinamento, sobressalentes e CLS nos custaram à época entre 200 e 300 milhões de dólares.
Esse valor hoje já dava um caldo para resolver um bocado de coisas na Avex.
Mas precisa passar pelo crivo do MRE, congresso e, principalmente, planalto (MD).
De preferência sem chamar a atenção. O que duvido muito em se tratando de Brasília.

[gabriel219]

Eu liberaria de boa os Mi-35M, se a volta fossem 18 AH-1Z, 20 UH-60M e 12 CH-47.

[FCarvalho]

De parte dos norte americanos, e das ffaa's aqui, com certeza este negócio seria feito de bom grado. O problema, como sempre, é o governo aquiescer esta venda sem ver nisso uma sombra de ajuda à Ucrânia, ainda que terceirizada.

Mas, acho eu que o cmte da FAB tem certo bom trânsito junto ao PR e MD. Usando os argumentos certos, é possível conseguir vender tudo e ainda arrumar uns trocados para resolver os problemas da FAB. Colocar as mãos e usar os recursos advindos, passando por cima da fazenda, é outro negócio.

Alias, a FAB dificilmente aceitaria repartir o dinheiro conseguido com tal venda, uma vez que suas necessidades são tantas quanto as do exército e marinha. Com certeza usariam esta verba extra para conseguir os BH e PV que tanto desejam a si.

Há sim, FAB e MB com certeza não vão ficar paradas olhando o EB comprar mais BH e ficar por isso.

No caso da FAB, a compra de BH novos ou usados seria uma ótima justificativa para a permissão da venda dos Mi-35.

[FIGHTERCOM]

Exército vai aos EUA para comprar mísseis e 20 helicópteros Black Hawk



Um comitiva do Exército Brasileiro vai visitar, nos próximos dias, o Comando Logístico do Exército dos Estados Unidos.

A força vai tratar da compra de mísseis e equipamentos, como um pedido de vinte helicópteros Black Hawk.

O Brasil também negocia a venda de munições aos americanos.


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/ ... lack-hawk/

[gabriel219]

Só falta inventarem o caríssimo Hellfire, que custa quase 5 Spike ER-2 e o dobro de um Spike-NLOS

[Fábio Machado]

Exército vai aos EUA para comprar mísseis e 20 helicópteros Black Hawk



Um comitiva do Exército Brasileiro vai visitar, nos próximos dias, o Comando Logístico do Exército dos Estados Unidos.

A força vai tratar da compra de mísseis e equipamentos, como um pedido de vinte helicópteros Black Hawk.

O Brasil também negocia a venda de munições aos americanos.


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/ ... lack-hawk/

A imprensa não especializada não separa as coisas. Até onde eu entedi os Black Hawks não serão os da versão armadas, mas os de transporte mesmo. Creio que os misseis sejam os javelin, que há anos vem sendo negociado pelo exercito.

[gabriel219]

Esses Javelins estão custando o quádruplo dos LR2, mas enfim, gastar dinheiro errado é aqui mesmo.

[FCarvalho]

O MSS 1.2 ainda é basicamente um protótipo e não temos sequer para reposição do que for usado em treinamento em Roraima. E uma linha de produção na SIATT vai levar dois anos para ser montada e tornar-se efetiva.
Os Spike LR 2 até o presente momento não se teve notícias sobre os desdobramentos desta compra. Ou seja, não se sabe nem que sim, e nem que não sobra a vinda deles. E são apenas 10 postos de lançamento, salvo engano. Não dá para muita coisa.
Os Javelin estão disponíveis para aquisição e só esperando bater o martelo. Os norte americanos nos entregam rapidinho se for o caso, visto a hipótese do EB se virar para outros fornecedores.
Bom, isto tudo nada mais é que o nosso modo próprio de fazer defesa, ou seja, empurrando com a barriga e tentando salvar o dia com compras de oportunidade e invariavelmente pontuais.
Viva-se com isso.
E vinte BH, o autor do texto deve ter bebido alguma coisa estranha.

[FABIO]

Uma pergunta serão 20 helis black hawk naovos ou em bom estado de uso?

[gabriel219]

O MSS 1.2 ainda é basicamente um protótipo e não temos sequer para reposição do que for usado em treinamento em Roraima. E uma linha de produção na SIATT vai levar dois anos para ser montada e tornar-se efetiva.
Os Spike LR 2 até o presente momento não se teve notícias sobre os desdobramentos desta compra. Ou seja, não se sabe nem que sim, e nem que não sobra a vinda deles. E são apenas 10 postos de lançamento, salvo engano. Não dá para muita coisa.
Os Javelin estão disponíveis para aquisição e só esperando bater o martelo. Os norte americanos nos entregam rapidinho se for o caso, visto a hipótese do EB se virar para outros fornecedores.
Bom, isto tudo nada mais é que o nosso modo próprio de fazer defesa, ou seja, empurrando com a barriga e tentando salvar o dia com compras de oportunidade e invariavelmente pontuais.
Viva-se com isso.
E vinte BH, o autor do texto deve ter bebido alguma coisa estranha.

Dois erros ai: os Spikes irão começar a ser entregues esse anos e os Javelins não virão, de forma alguma, de estoques, serão produzidos e até o novo lote destinado a US Army para repor o que foi enviado para a Ucrânia foi entregue ainda, imagine achar que eles irão enviar Javelins para nós, de estoque.

Lembrando, é suposta compra via FMS, não EDA e até EDA demora mais que um ano. Congresso do EUA não irá aprovar, de forma alguma, venda dos estoques da US Army e USMC para nós, além disso estaremos na última fila de prioridades.

Com a grana desses Javelins, dá pra adquirir 40 CLUs e 500 mísseis da linha Spike LR2, com grana sobrando pra treinamento e CLS, puta argumento para um acordo de produção nacional. Teríamos duas empresas no Brasil, fabricando mísseis anticarro de diferentes características.

[FCarvalho]

A entrega dos Spike LR em 2024 estava na agenda até o PR resolver chamar os israelitas de genocidas. Por muito menos eles cortaram todos os negócios com a Colômbia. Tenho dúvidas se a Elbit sozinha vai segurar esse rojão, ou mesmo se o EB irá comprar briga gratuita com o PR e a claque ideológica que lhe faz sombra. Pode ser até que entreguem, mas se for por agora, com os panos ainda bem quentes entre os dois governos, podemos ter problemas. Ou não. Veremos.

Os Javelin, se for de fato os mísseis a que o autor estiver se referindo, podem ou não serem entregues mais rapidamente se o EB tiver pressa em garantir este negócio, o que penso não é o caso. Concordo consigo que o valor empenhado neles poderia nos render mais Spike em várias versões, mas, creio que é mais fácil o EB dirigir estes recursos para o desenvolvimento do MSS 1.2 que tanto se quer, visto o incentivo árabe em montar uma linha de produção para ele. E será necessário encomendas além do que foi dito até o momento.

Seja lá como for, qualquer compra, helos, mísseis e\ou munições, vai demorar a chegar aqui tendo em vista o tipo de negócio como bem mencionastes. Além disso, não interessa aos setores da defesa e diplomacia de ambos governo colocar mais lenha na fogueira das vaidades entre dois políticos sabidamente birrentos, e estragar negócios de milhões, com os desdobramentos industriais e comerciais subjacentes.

Por mim, o exército está tentando jogar a isca para ver se o peixe(governo) pega, e paga, por ela neste pretenso negócio. Existem muitas demandas na região norte que renderiam milhões, quiçá, bilhões de dólares em investimentos para tirar as ffaa's da merda em que estão enfiadas aqui desde sempre. A ver se o peixe, digo, governo pega e paga para ver.

[FCarvalho]

Uma pergunta serão 20 helis black hawk naovos ou em bom estado de uso?

O EB quer UH-60M novos de fábrica. Ao menos a intenção é essa.
Quanto a serem vinte unidades, creio que há um erro aí do autor do texto, ou má interpretação das intenções do exército quando dispôs a público o desejo de compra destes helos, uma vez que são 16 unidades indicadas para compra, e não vinte.
Mas, se a fonte que repassou esta informação para ele estiver correta, bom para a Avex, para o CMA\CMN e para o exército.
Melhor 20 do que 16.
Só continuo achando que se esta compra for de fato realizada, isto vai fazer com que a pressão de FAB e MB por receber, também, os BH e SH adicionais que desejam há anos suba na panela em Brasília.
A ver como o governo resolve mais esta demanda.