FCarvalho escreveu:
Há controvérsia caro amigo gaudério. Defesa no Brasil é um dos assuntos mais sem lógica que conheço.
Pode acontecer qualquer coisa, como nada.
A ver.
abs.
Não notaste mas me deste razão: justamente por este lance meio aleatório é que insisto que é melhor esperar SENTADO, porque este ou aquele modelo que é o que de melhor há (ou vai haver) nos inventários das maiores potências dificilmente será escolhido pelo que é mas - se for o caso - por conveniência do momento. E isso nem começou com o Hind e o 225, podemos ver lá nos anos 70 (Oerlikon 35 + Super Fledermaus, p ex), 60 (M-41, p ex) e até bem mais para trás (Mauser 1898, p ex), indo até os tempos do Império (Clavina Spencer, p ex).
Não digo que sejam ou fossem equipamentos inferiores, apenas que não foram escolhidos objetivamente por serem os melhores
para nós. Para ficar em apenas um, o Can AAe 35 resultou de uma choradeira do EB nos anos 70, em que a FAB ganhava caças novos e a MB ganhava Fragatas que tinham Bofors 40/70 com movimentos automáticos e pontaria por radar, enquanto a AAAe do EB vivia ainda exclusivamente de manivelas e miras óticas. Mexe daqui, remexe dali, o governo militar acabou se dando conta de que tinha um crédito não-recebido na balança comercial com a Suíça; esta fabricava Can AAe moderníssimo daí, sem concurso nem nada, perguntaram pro EB se servia, bueno, era muito melhor do que o que tinham e, após entendimentos governo-a-governo, vieram 30 Pçs com respectivos radares, munições,
repuestos, cursos & quetales. Notemos que, mesmo sendo equipamentos novos de fábrica e moderníssimos para sua época, não deixou de ser uma
compra de oportunidade...