Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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César
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Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1 Mensagem por César » Qua Mar 23, 2005 7:16 pm

Olá amigos,

Venho aqui com uma dúvida que gostaria que vocês me esclarecessem, se possível, claro.

Pode parecer uma dúvida meio idiota, mas de qualquer forma lá vai: Eu não sei ao certo quais são todas as subordinações dos "Agrupamentos Militares"(Brigada, Divisão, Batalhão, etc...). Desde o início, que unidade está subordinada a qual, e quantas pessoas elas envolvem?

Ex: Um número X de batalhões formam uma brigada, que é formada por sei lá quantas pessoas. Um número Y de brigadas formam uma Divisão, com sei lá quantas pessoas, e por aí vai.

Outra coisa que eu gostaria de saber é quantas Divisões, Brigadas, Batalhões, etc... o Exército Brasileiro tem, e a que comando militar de Área as Divisões(que são as maiores estruturas) estão subordinadas.

Desde já, agradeço :wink:

Abraços

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#2 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Mar 23, 2005 10:15 pm

Porra, isto aqui virou vestibular do ime/ita? Êta perguntinha difici!!! [018]




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#3 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 24, 2005 12:30 am

Tem um tópico em que o Clermont explica tudo isso teria que procurar.

Pelo que este leigo lembra, de menor para maior, é esquadra, pelotão, batalhão, brigada, divisão, exército.

O EB não chega a se agrupar em divisões, no máximo em brigadas... :roll:




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#4 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 24, 2005 12:38 am

ACHEI!

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?p=1275

Enviada: Ter Mai 20, 2003 11:40 pm Assunto: Para o Victor

--------------------------------------------------------------------------------

Salve Victor,

Felizmente, o Sgt Guerra corrigiu vários erros. Mas espero que ele corrija mais alguns que devam ter ficado.


Cada Arma combatente tem sua própria organização herdada pelas tradições. No caso brasileiro, principalmente francesas.

Assim, na infantaria do Exército brasileiro, a fração fundamental é chamada de GRUPO DE COMBATE (GC). Liderado por um 3o Sargento, enquadrando um cabo e sete soldados. Ele se subdivide em duas ESQUADRAS DE FUZILEIROS (Esqd Fzo), com quatro homens. Sendo uma liderada por um cabo, auxiliar do sargento, e a outra por um soldado veterano.

Pequeno detalhe, o que nós chamamos de GC, os americanos chamam de “esquadra de fuzileiros” (ou “rifle squad”). O que nós chamamos de esquadra de fuzileiros, os americanos chamam de “equipe de fogo” (ou “fire team”). É um lembrete bom, caso alguém tenha de ler algum livro de assuntos militares americanos.

Três destes GC formam o PELOTÃO DE FUZILEIROS (Pel Fzo), com um total entre 30-40 elementos. Ele é liderado por um 2o Tenente, tendo como adjunto um 2o Sargento. Estes são auxiliados por pessoal especializado, como radioperadores, e mensageiros, estando agrupados no GRUPO DE COMANDO (Gp Cmdo). Antigamente, os pelotões possuíam uma peça de morteiro 60 mm, mas isso parece ter acabado. Os americanos tem um “Grupo de Metralhadoras ("weapons squad", ou esquadra de armas), com duas peças (armas) M-60 com bipé, fornecendo apoio às suas “rifle squads”.

Três destes Pel Fzo formam a COMPANHIA DE FUZILEIROS (Cia Fzo), juntamente com um PELOTÃO DE APOIO (Pel Ap). Este é composto por armas coletivas como metralhadoras MAG, em tripé; armas antitanque (canhões sem recuo ou lança-rojões) e morteiros médios de 81 mm. A Cia Fzo é comandada por um capitão, auxiliado por um 2o Tenente. O comando juntamente com especialistas, como cozinheiros, escreventes, radioperadores e pessoal de manutenção de emergência, são agrupados na SEÇÃO DE COMANDO (Sç Cmdo). Uma companhia brasileira deve ter por volta de 140-180 homens.

Três dessas Cia Fzo e mais uma COMPANHIA DE APOIO (Cia Ap) formam o BATALHÃO DE INFANTARIA (BI), estes variam de acordo com suas especializações, isto é, pára-quedistas, blindados, de selva etc. As Cia Ap equivalem aos pelotões de apoio. Mas, além das metralhadoras MAG em tripé, contém lança-mísseis antitanque e antiaéreos. E também morteiros, ou de 81mm ou pesados de 120 mm. O BI também possui uma Companhia de Comandos e Serviços, que reúne as especializações como manutenção, suprimentos, saúde e apoio ao estado-maior de batalhão. O batalhão é comandado por um coronel. Um batalhão brasileiro deve ter um efetivo em volta dos 600 homens (parece que unidades especiais como o Batalhão da Guarda Presidencial, chega a mais de 1000 homens).

A cavalaria do Exército segue o mesmo modelo, só que adota, acima do nível de pelotão, o termo tradicional de ESQUADRÃO (Esq). Ou seja, um esquadrão de cavalaria é equivalente a uma companhia de fuzileiros.

Três esquadrões formam o REGIMENTO, equivalente de cavalaria ao batalhão de infantaria. Como nesta última, as especializações ditam o tipo de regimento. Assim, as unidades de tanques do Exército brasileiro, denominam-se REGIMENTOS DE CARROS DE COMBATE (o termo tradicional brasileiro, herança da Missão Militar Francesa). As unidades de reconhecimento de blindados sobre rodas, são chamadas de REGIMENTOS DE CAVALARIA MECANIZADA. E a cavalaria ainda tem (ou tinha, não sei mais) o chamado REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADA, que possui uma organização mista de um esquadrão de carros de combate e um de fuzileiros blindados. Aliás, sempre achei esta, a mais interessante das organizações militares do Exército.

Quanto à artilharia, ela usa o termo SEÇÃO para um conjunto de duas peças de obuseiros, sendo o equivalente ao pelotão das outras armas. E duas seções de tiro formam a BATERIA DE TIRO (ou de comando, ou de observação) que é equivalente a as companhias e esquadrões. Um número variável destas baterias de tiro formam o GRUPO DE ARTILHARIA o equivalente aos batalhões ou regimentos. Os grupos de artilharia podem ser de campanha (a artilharia de apoio de campo de batalha); antiaérea; de costa. Podem autorebocados, ou autopropulsados (obuseiros instalados em viaturas blindadas).

As outras armas (engenharia, comunicações), pelo que eu sei, usam o modelito da infantaria.

Acima destes escalões, estão as organizações de combate interarmas. Isto é, que agrupam e fazem trabalhar em conjunto todas essas organizações já citadas. Com cada uma delas incrementando as vantagens das outras, ao mesmo tempo que minimizam suas respectivas desvantagens. Elas estão sob o comando de oficiais-generais. Elas são:

1) As brigadas: estas podem ser blindadas – de infantaria ou cavalaria (denominações em extinção); de cavalaria mecanizada (grandes formações de blindados leves); de infantaria motorizada (transportada em caminhões); de selva (formações leves, aptas a se movimentarem por dentro da selva); a brigada de pára-quedistas (apta a ser jogada de dentro de um avião, sem que seus soldados sejam reduzidos à extrato de tomate, quando atingirem o chão); a brigada de infantaria leve (destinada a ser transportada por helicópteros de assalto); as brigadas de artilharia de costa e antiaéreas (para proteção do litoral). Estas são as principais unidades de combate do Exército, quase que mini-divisões. Além dos seus elementos de manobra (os diferentes batalhões, regimentos e grupos) enquadra várias formações de apoio, tais como companhias de engenharia, comunicações, polícia militar etc.

2) As divisões-de-exército: no Brasil, creio não ser um erro considerar tais escalões como equivalentes ao corpo-de-exército de outras nações. Sua principal função é aprofundar e sustentar o poder de combate das brigadas. Elas não tem organização fixa, como as tradicionais divisões do Exército dos Estados Unidos, podendo enquadrar um número variável de brigadas. Para isso, ao menos na teoria, elas deveriam conter um núcleo fixo, composto por vários elementos de combate e de apoio. Os mais importantes sendo um grupo de artilharia antiaérea (GAAAé); um grupo de artilharia 155 autorebocada (GAC 155 AR) e um regimento de cavalaria mecanizada (RC Mec).

No mais alto nível se encontram os Comandos Militares de Área do Exército, sucessores dos antigos exércitos brasileiros. Além de enquadrarem as divisões-de-exército, elementos de combate, enquadram as regiões militares, organizações responsáveis pela manutenção da infraestrutura e pelas atividades de recrutamento do Exército




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#5 Mensagem por rodrigo » Qui Mar 24, 2005 7:55 am

Pelotão - 30 a 50 homens - comandados por um Tenente;

Companhia(3 pelotões) - 100 a 150 homens - comanda Capitão

Batalhão(3 companhias) - 300 a 450 homens - comanda major ou Tenente-Coronel;

Regimento(3 batalhões) 1000 a 1500 homens - comanda Coronel;

Brigada - composição mista de unidades - comanda General 2 estrelas;

Divisão- formada por várias brigadas - comanda General 3 estrelas;

Exército - todas as tropas de uma região geográfica:
I - RJ,MG eES
II - SP e MT
III - RS,SC e PR
IV - Nordeste
Existem ainda:
Comando Militar do Planalto
Comando Militar da Amazônia

O apoio logístico é feito pelas Regiões Militares, que são 12.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#6 Mensagem por Guerra » Qui Mar 24, 2005 8:53 am

VICTOR escreveu:ACHEI!

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?p=1275

Enviada: Ter Mai 20, 2003 11:40 pm Assunto: Para o Victor

--------------------------------------------------------------------------------

Salve Victor,

Felizmente, o Sgt Guerra corrigiu vários erros. Mas espero que ele corrija mais alguns que devam ter ficado.


Cada Arma combatente tem sua própria organização herdada pelas tradições. No caso brasileiro, principalmente francesas.

Assim, na infantaria do Exército brasileiro, a fração fundamental é chamada de GRUPO DE COMBATE (GC). Liderado por um 3o Sargento, enquadrando um cabo e sete soldados. Ele se subdivide em duas ESQUADRAS DE FUZILEIROS (Esqd Fzo), com quatro homens. Sendo uma liderada por um cabo, auxiliar do sargento, e a outra por um soldado veterano.

Pequeno detalhe, o que nós chamamos de GC, os americanos chamam de “esquadra de fuzileiros” (ou “rifle squad”). O que nós chamamos de esquadra de fuzileiros, os americanos chamam de “equipe de fogo” (ou “fire team”). É um lembrete bom, caso alguém tenha de ler algum livro de assuntos militares americanos.

Três destes GC formam o PELOTÃO DE FUZILEIROS (Pel Fzo), com um total entre 30-40 elementos. Ele é liderado por um 2o Tenente, tendo como adjunto um 2o Sargento. Estes são auxiliados por pessoal especializado, como radioperadores, e mensageiros, estando agrupados no GRUPO DE COMANDO (Gp Cmdo). Antigamente, os pelotões possuíam uma peça de morteiro 60 mm, mas isso parece ter acabado. Os americanos tem um “Grupo de Metralhadoras ("weapons squad", ou esquadra de armas), com duas peças (armas) M-60 com bipé, fornecendo apoio às suas “rifle squads”.

Três destes Pel Fzo formam a COMPANHIA DE FUZILEIROS (Cia Fzo), juntamente com um PELOTÃO DE APOIO (Pel Ap). Este é composto por armas coletivas como metralhadoras MAG, em tripé; armas antitanque (canhões sem recuo ou lança-rojões) e morteiros médios de 81 mm. A Cia Fzo é comandada por um capitão, auxiliado por um 2o Tenente. O comando juntamente com especialistas, como cozinheiros, escreventes, radioperadores e pessoal de manutenção de emergência, são agrupados na SEÇÃO DE COMANDO (Sç Cmdo). Uma companhia brasileira deve ter por volta de 140-180 homens.

Três dessas Cia Fzo e mais uma COMPANHIA DE APOIO (Cia Ap) formam o BATALHÃO DE INFANTARIA (BI), estes variam de acordo com suas especializações, isto é, pára-quedistas, blindados, de selva etc. As Cia Ap equivalem aos pelotões de apoio. Mas, além das metralhadoras MAG em tripé, contém lança-mísseis antitanque e antiaéreos. E também morteiros, ou de 81mm ou pesados de 120 mm. O BI também possui uma Companhia de Comandos e Serviços, que reúne as especializações como manutenção, suprimentos, saúde e apoio ao estado-maior de batalhão. O batalhão é comandado por um coronel. Um batalhão brasileiro deve ter um efetivo em volta dos 600 homens (parece que unidades especiais como o Batalhão da Guarda Presidencial, chega a mais de 1000 homens).

A cavalaria do Exército segue o mesmo modelo, só que adota, acima do nível de pelotão, o termo tradicional de ESQUADRÃO (Esq). Ou seja, um esquadrão de cavalaria é equivalente a uma companhia de fuzileiros.

Três esquadrões formam o REGIMENTO, equivalente de cavalaria ao batalhão de infantaria. Como nesta última, as especializações ditam o tipo de regimento. Assim, as unidades de tanques do Exército brasileiro, denominam-se REGIMENTOS DE CARROS DE COMBATE (o termo tradicional brasileiro, herança da Missão Militar Francesa). As unidades de reconhecimento de blindados sobre rodas, são chamadas de REGIMENTOS DE CAVALARIA MECANIZADA. E a cavalaria ainda tem (ou tinha, não sei mais) o chamado REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADA, que possui uma organização mista de um esquadrão de carros de combate e um de fuzileiros blindados. Aliás, sempre achei esta, a mais interessante das organizações militares do Exército.

Quanto à artilharia, ela usa o termo SEÇÃO para um conjunto de duas peças de obuseiros, sendo o equivalente ao pelotão das outras armas. E duas seções de tiro formam a BATERIA DE TIRO (ou de comando, ou de observação) que é equivalente a as companhias e esquadrões. Um número variável destas baterias de tiro formam o GRUPO DE ARTILHARIA o equivalente aos batalhões ou regimentos. Os grupos de artilharia podem ser de campanha (a artilharia de apoio de campo de batalha); antiaérea; de costa. Podem autorebocados, ou autopropulsados (obuseiros instalados em viaturas blindadas).

As outras armas (engenharia, comunicações), pelo que eu sei, usam o modelito da infantaria.

Acima destes escalões, estão as organizações de combate interarmas. Isto é, que agrupam e fazem trabalhar em conjunto todas essas organizações já citadas. Com cada uma delas incrementando as vantagens das outras, ao mesmo tempo que minimizam suas respectivas desvantagens. Elas estão sob o comando de oficiais-generais. Elas são:

1) As brigadas: estas podem ser blindadas – de infantaria ou cavalaria (denominações em extinção); de cavalaria mecanizada (grandes formações de blindados leves); de infantaria motorizada (transportada em caminhões); de selva (formações leves, aptas a se movimentarem por dentro da selva); a brigada de pára-quedistas (apta a ser jogada de dentro de um avião, sem que seus soldados sejam reduzidos à extrato de tomate, quando atingirem o chão); a brigada de infantaria leve (destinada a ser transportada por helicópteros de assalto); as brigadas de artilharia de costa e antiaéreas (para proteção do litoral). Estas são as principais unidades de combate do Exército, quase que mini-divisões. Além dos seus elementos de manobra (os diferentes batalhões, regimentos e grupos) enquadra várias formações de apoio, tais como companhias de engenharia, comunicações, polícia militar etc.

2) As divisões-de-exército: no Brasil, creio não ser um erro considerar tais escalões como equivalentes ao corpo-de-exército de outras nações. Sua principal função é aprofundar e sustentar o poder de combate das brigadas. Elas não tem organização fixa, como as tradicionais divisões do Exército dos Estados Unidos, podendo enquadrar um número variável de brigadas. Para isso, ao menos na teoria, elas deveriam conter um núcleo fixo, composto por vários elementos de combate e de apoio. Os mais importantes sendo um grupo de artilharia antiaérea (GAAAé); um grupo de artilharia 155 autorebocada (GAC 155 AR) e um regimento de cavalaria mecanizada (RC Mec).

No mais alto nível se encontram os Comandos Militares de Área do Exército, sucessores dos antigos exércitos brasileiros. Além de enquadrarem as divisões-de-exército, elementos de combate, enquadram as regiões militares, organizações responsáveis pela manutenção da infraestrutura e pelas atividades de recrutamento do Exército


É perfeito esse comentário, só umas correções. As companhias de comando e apoio agora estão juntas. Na cia Fzo só tem Tenente auxiliando (subcomandante) o capitão em caso de guerra. A mtr MAG esta nos pelotôes, e o pelotão de apoio não é dotado de lança rojões. Os RCB existem anda, inclusive são as unidades de maior poder de combate do EB. O Termo correto é autopropulsado.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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#7 Mensagem por César » Qui Mar 24, 2005 10:47 am

Valeu galera!

Deixe eu ver se eu entendi: A partir de brigada, a estrutura militar passa a ser constituída de elementos de diferentes armas, certo?

Só não entendi uma coisa: Se a brigada é formada por elementos inter-armas, como que isso se encaixa, por exemplo, na brigada de selva, onde, pelo que eu saiba, é composta unicamente por infantaria?

De qualquer forma, valeu denovo!

PS: O Clermont está meio sumido, não? :?

Abraços

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#8 Mensagem por The Baaz » Qui Mar 24, 2005 11:36 am

Tudo depende da Brigada. O Exército não segue uma ordem lógica na "subordinação" de suas unidades.

A 15ª Cia de Engenharia e Combate aqui de Palmas é subordinada diretamente à uma Brigada de Infantaria Motorizada de Cascavel, não sendo subordinada a nenhum batalhão como é normal. Além disso existe subordinado à Brigada um Regimento de cavalaria motorizado, um grupamento de artilharia de campanha e vários batalhões de infantaria.

Tudo depende da área a qual a brigada está instalada. As brigadas de infantaria de Selva devem ter além dos batalhões de infantaria, algum batalhão de engenharia e talvez uma companhia de artilharia leve, mas essa ultima é só uma suposição :mrgreen:




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#9 Mensagem por Guerra » Qui Mar 24, 2005 12:03 pm

Cesar, as brigadas de selva não tem só elementos de infantaria. A 1 Bda por exemplo, tem uma Base logistica, um grupo de artilharia, uma companhia de comunicações e um esquadrão de cavalaria (a 23 bda de selva acho que tambem tem um esquadrão), não sei se o BEc de Boa Vista é subordinado a brigada ou a região.
Uma Brigada de infantaria geralmente é formada por 2 batalhões de infantaria, um regimento de cavalaria ou um esquadrão de cavalaria , um grupo de artilharia, uma companhia de comunicações, um pelotão de PE, um batalhão logistico e uma companhia de comando. Isso é o minimo necessário para desenrolar qualquer operação seja ofensiva ou defensiva, por isso uma brigada é chamada de grande unidade. As brigadas de cavalaria são mais misturadas ainda, esta em fase de implantação que os bataçhões de infantaria recebam um esquadrão de cavalaria. Quando eu tiver mais tempo eu mando a missão de cada um.




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#10 Mensagem por César » Qui Mar 24, 2005 1:08 pm

Valeu!

E a Avex? Ela está diretamente subodinada ao CMA? Qual seria, digamos, a "posição" dela dentro da força?

Abraços

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#11 Mensagem por César » Qui Mar 24, 2005 1:10 pm

Carlos Mathias escreveu:Porra, isto aqui virou vestibular do ime/ita? Êta perguntinha difici!!! [018]

:P :P :P :D :D :D

É uma complicação só essa organização, sô! [023] :lol:

Abraço!

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#12 Mensagem por sgt alex » Qui Mar 24, 2005 2:48 pm

César escreveu:Valeu!

E a Avex? Ela está diretamente subodinada ao CMA? Qual seria, digamos, a "posição" dela dentro da força?

Abraços

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Pelo o que eu saiba a aviação do exército está subordinada diretamente ao COTER (Comando de Operações Terrestres), sediado em Brasília-DF, que emprega os helicópteros de acordo com a necessidade que eles julguem ser mais prioritaria.




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#13 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 24, 2005 5:14 pm

SGT GUERRA escreveu:Cesar, as brigadas de selva não tem só elementos de infantaria. A 1 Bda por exemplo, tem uma Base logistica, um grupo de artilharia, uma companhia de comunicações e um esquadrão de cavalaria (a 23 bda de selva acho que tambem tem um esquadrão), não sei se o BEc de Boa Vista é subordinado a brigada ou a região.

Interessante, um esquadrão de Cavalaria na Brigada de Selva! :shock: Não imaginava isso. Quais são suas atribuições? Que equipamento operam?




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#14 Mensagem por César » Qui Mar 24, 2005 5:23 pm

VICTOR escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Cesar, as brigadas de selva não tem só elementos de infantaria. A 1 Bda por exemplo, tem uma Base logistica, um grupo de artilharia, uma companhia de comunicações e um esquadrão de cavalaria (a 23 bda de selva acho que tambem tem um esquadrão), não sei se o BEc de Boa Vista é subordinado a brigada ou a região.

Interessante, um esquadrão de Cavalaria na Brigada de Selva! :shock: Não imaginava isso. Quais são suas atribuições? Que equipamento operam?

É bem interessante isso mesmo, mas pelo que eu andei pesquisando não é o único.O 1 Bda fica em Boa Vista-RR, onde o terreno é mais propício para o uso de blindados. 23 Bda, que também tem blindados, fica em Marabá-PA, mas aí eu não sei se o terreno ajuda ou não :P

De qualquer forma, as unidades são:

Roraima, 1 Bda- 12 Esquadrão de Cavalaria Motorizada
Pará, 23 Bda- 23 esquadrão de cavalaria de Selva

E imagino que eles devam usar alguns Cascavel ou Urutu.

Falou galera,

César




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#15 Mensagem por César » Sáb Mar 26, 2005 11:49 am

Fala pessoal,

Só uma última dúvida: E as forças que fazem parte da Força de Ação Rápida, a quem elas se subordinam, diretamente? Eles ficam subordinados ao seu Comando Militar de Área, ou a uma outra coisa(já que as suas ações não se resumem à área do Comando)?

E, por fim, alguém tem alguma informação sobre o programa de reaparelhamento do Exército? Eu não sei nada sobre ele :lol:

Valeu! :wink:

Abraços

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