Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Túlio
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#31 Mensagem por Túlio » Qui Ago 10, 2006 10:26 pm

E eu continuo por fora, alguém por favor me explique aquilo que perguntei acima, POWS!




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#32 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Ago 11, 2006 3:41 pm

Clermont escreveu:Então, dentro de tal lógica, por quê não reorganizar as forças blindadas brasileiras dentro de tal conceito?

Já foi excelente a transformação das brigadas blindadas em formações mistas equilibradas (BIB e RCC). Mas, não se poderia avançar mais ainda e mesclar tanques e viaturas blindadas de fuzileiros dentro das própria subunidades de forma permanente?

Ou seja, que tal seria um "regimento blindado", formado por um certo número de "esquadrões", cada um deles formado por, digamos, dois pelotões de tanques e dois de fuzileiros blindados? Ou, em termos americanos, dois pelotões "Abrams" e dois pelotões "Bradley"?

E, na hipótese de que isso fosse viável, por quê, então, não entregar o controle de tais formações exclusivamente para a Cavalaria, extinguindo a especialização de "infantaria blindada"? Embora haja controvérsias, eu penso que isso seria muito bom, em termos de padronização de procedimentos e de treinamentos em tempo de paz. Resultando em muito maior eficácia no campo de batalha (ainda que, talvez, provocasse algumas dificuldades de logística, devido a manutenção de dois tipos principais de viaturas dentro de uma unidade).


Clermont,

Isto está sendo feito agora no US Army e é a base do conceito da Unit of Action. A Unit of Action (UA) é uma organização nível Brigada, que será chamada Brigade Combat Team ao ser formalizada já nos próximos anos como fundamento da nova estrutura do US Army. Ela terá capacidade de atuação independente e englobará:

-02 Batalhões Mistos cada um com duas Companhias de Infantaria Blindada e dois Esquadrões de CC;
-01 Grupo de Artilharia AP;
-01 Batalhão de Reconhecimento, com viaturas tripuladas, UAVs e UGVs;
-01 Batalhão de Comunicações (incluindo uma Cia de Guerra Eleterônica);
-01 Batalhão de Engenharia;
-01 Batalhão Logístico;
-01 Cia de Guerra Química e Nuclear; e
-01 Cia PE.

Esta mistura dentro do nível Batalhão será possível porque, como na Brigada Stryker, o veículo base é o mesmo, reduzindo os problemas logísticos, de treinamento e manutenção. O veículo base das UA será um blindado médio, de mais ou menos 30 toneladas, que terá versões CC com canhão de 120mm, Obuseiro com canhão de 155mm, VBCI com canhão de 40mm, Reconhecimento com canhão de 40mm e mísseis, VBTP com metralhadora/lançador de granadas XM307 de 25mm, Comando, Ambulância, etc.

Pensei de dar um bom fim nos Leo 1A1, quando chegasse os Leo 1A5: pegar o chassis dos Leo 1A1 e convertê-los em VBCI e VBTP, viaturas de Comando, Ambulância e Porta-Morteiro 120mm raiado. Assim seria possível um batalhão misto como o imaginado, tendo como base o chassis do Leopard 1, que desde a versão 1A1 até a 1A5 é praticamente o mesmo. A conversão poderia ser baseada naquele projeto misto da África do Sul e da Jordânia, o TEMSAH, que é uma conversão aplicável a qualquer MBT médio (já testada com o T-55 e o Cheiftan, e perfeitamente aplicável ao Leopard), que faz um novo e ótimo blindado pesado, com múltipla aplicações. Veja-o no link:

http://www.kaddb.com/temsah.shtm

Creio que seria o ideal...precisaríamos de mais chassis de Leopard 1, mas isso não seria nem difícil e nem caro. A Austrália, o Canadá e a Itália vão desativar ou estão desativando seus Leo 1. Fora isso há os estoques alemães, belgas, noruegueses, etc.




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#33 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Ago 11, 2006 3:43 pm

E postei e não subiu... Então SOBE!!!




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#34 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Ago 11, 2006 3:57 pm

marcolima escreveu:Valeu Beraldi :D
Embarcando na pergunta do Tulio, li que Israel usa tres MTB por pelotao, os americanos 4, os alemaes 5 e os russos nao me lembro.
Bom qual o melhor numero de MTB por pelotao de tanques? :?

[]s Marco


Isto aí ninguém sabe. Cada exército tem sua doutrina, e mesmo dentro deles há variações, por exemplo: o US Army usa 04 MBT por pelotão nos Batalhões de Tanques (que nós chamamos de Regimentos de CC), já nas Brigadas Stryker, a Companhia MGS (Mobile Gun System, ou Stryker com canhão de M68 de 105mm) usa pelotões de três viaturas... Depende da organização da Unidade, da função que estes blindados vão ter, quem ou quantas viaturas vão apoiar num desdobramento conjunto, etc... É tudo interligado e esquematizado para, como num quebra-cabeça, sempre dar encaixe entre as unidades ou subunidades que têm que se apoiar mutuamente... Não sei se o EB pensa neste nível de integração. Não sei se a doutrina nacional prevê isso. Creio que sim, pois o movimento em direção às Brigadas Quaternárias indica isso.
Mas, em minha opinião, o número de viaturas por pelotão é o que vai indicar, em última análise, como deve ser organizadas todas as demais unidades para apoiarem-se mutuamente e agirem em conjunto e de forma integrada.
Neste link você vai encontrar matéria e links sobre as experiências de formações blindadas em combate urbano, no mix CC e infantaria, etc... É um subsídio para você formar sua opinião do que seria melhor:

http://www.defense-update.com/features/ ... -armor.htm




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#35 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Ago 11, 2006 4:12 pm

tulio escreveu:Tá, mas uma coisa me complica um pouco de entender o contexto:

:arrow: Qual a exata composição de um batalhão de tanques (o 'T' de MBT), leio que os alemães usam 41 por batalhão, os ianques 54, o Brasil uns dizem 45, outros 50, são quantos por companhia? Qual a menor unidade com validade operacional? Por exemplo, presenciei um excelente debate entre o Guerra e o Beraldi sobre isso, com relação à Infantaria, que tale repicar isso tendo como tema a Cavalaria?


Os RCC são organizados em um Esquadrão de Comando e:

03 Esquadrões de CC, nas Bda de Cavalaria Blindada; ou
04 Esquadrões de CC, nas Bda de Infantaria Blindada.

Um Esquadrão de CC tem, doutrinariamente, 13 CC, sendo 01 CC do Cmt de Esq e mais 03 pelotões de quatro CC cada.
O Esquadrão de Cmdo e Apoio tem, doutrinariamente, o CC do Cmt e o CC do SCmt, ou seja, dois CC.

Daí você terá RCC de 41 CC nas Bda Cav Bld e RCC de 54 CC nas Bda Inf Bld.

Sacou, doidera????




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#36 Mensagem por Pedro Gilberto » Sex Ago 11, 2006 4:15 pm

Valeu Clermont...vou tentar ficar mais participativo no DB (pessoalmente acho melhor forum da net). :P

Achei interessante várias coisas. Primeiro, a dotação de um batalhão de engenharia blindada para as brigadas blindadas. Quando sobrar um dinheirinho, seria bom também dotá-las de um grupo antiaéreo e não de uma só bateria (acho que isso vai demooooraaaar...).


O ideal seria ter nas Bia AAe das Brigadas Blindadas uns Tunguska ou Tor-M1, mas aí ia precisar sobrar um dinheirÃO, no popular saindo pelo mensa,ops, ladrão....... :twisted:

Creio q a melhor alternativa é tentar equipar uns M-113 com o reparo múltiplo tipo misseis da classe MANPADS associado com uma mira estabiliza com LLTV, FLIR. Inclusive Tem um sistema russo próprio pro Igla chamado Phoenix, não encontrei muitos dados sobre ele mas acho q se enquadra nisso

http://veiculosmilitares.vilabol.uol.com.br/igla.htm
http://veiculosmilitares.vilabol.uol.com.br/noticias05.htm

Além disso seria bom q o Igla (o míssel pelo menos) pudesse ser fabricado localmente sob licença.

Também parece ser muito bom o incremento do número de batalhões de polícia. Sobre isso eu teria as seguintes dúvidas:

Ao invés de se denominar a antiga 11a Bda de Infantaria Blindada de "leve", ela não foi logo convertida em "brigada de polícia"?

E, por quê, o Exército brasileiro não transforma seu contigente de tropas de polícia numa arma autônoma e não como integrante da Infantaria? Uma Arma de Polícia não poderia resultar numa melhora de capacidade? Aliás, também deveriam ser permitida a presença de mulheres nessa tropa, como ocorre em Portugal. Sendo uma arma independente, e contando com uma Grande Unidade de valor brigada, a polícia do Exército brasileiro bem que poderia absorver todas as funções relacionadas com o preparo de missões de paz, que foi destinado à 9a Brigada de Infantaria Motorizada. E, também, as missões de Garantia da Lei e da Ordem


Sua idéia é criar uma organização tipo Gendarmaria Argentina ou Carabineros do Chile vinculado ao Exército? Pessoalmente acho que a criação deste brigada GLO deve-se a ausência de uma organização como esta no Brasil (a FNSP foi um armengue q criaram e não resolveu nda) e decorrente disso a "batata quente" ficou pro EB. Assim tiveram q criar esta solução do GLO para agir nessas situações, que embora seja fora do foco do EB (defesa da soberania) garante um certo prestígio à força.

Por hora acho q com o a 11ª B Inf L e os BPE treinados e equipados em GLO e distruidos pelo país vai segurando a onda, mas o governo deve decidir logo se vai criar ou não um "Carabineiros" nacional e principalmente a quem vai estar ligado (Min Def ou Min Justiça/SP)? Mas isto aí tem mto pano pra manga e eh discussão pra outro tópico.... :wink:

Sobre a junção com Missões de paz, apesar de ser parecido com GLO tem suas peculiaridades (interação com forças estrangeiras, logistica alem-mar, engajamentos mais frequentes e com força letal) e acho q o treinamento e especialização pode ficar em unidades separadas.

Agora já que foi criado estes 2 Centros de Instruções (MPZ, GLO) o EB deve pensar em criar algo semelhamente para Guerra Urbana. Mas d q forma? Transformando uma Brig Mtz em Brig L G.Urbana ou entao deve-se aproveitar estes 2 CIs e treina-los nisso já que atuam neste ambiente?




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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#37 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Ago 11, 2006 4:16 pm

tulio escreveu:E eu continuo por fora, alguém por favor me explique aquilo que perguntei acima, POWS!


RESPONDI!!! Esta tua foto tá f... Você me inspirou e vou mudar meu AVATAR... [082]




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#38 Mensagem por Túlio » Sex Ago 11, 2006 4:32 pm

Alexandre Beraldi escreveu:
tulio escreveu:Tá, mas uma coisa me complica um pouco de entender o contexto:

:arrow: Qual a exata composição de um batalhão de tanques (o 'T' de MBT), leio que os alemães usam 41 por batalhão, os ianques 54, o Brasil uns dizem 45, outros 50, são quantos por companhia? Qual a menor unidade com validade operacional? Por exemplo, presenciei um excelente debate entre o Guerra e o Beraldi sobre isso, com relação à Infantaria, que tale repicar isso tendo como tema a Cavalaria?


Os RCC são organizados em um Esquadrão de Comando e:

03 Esquadrões de CC, nas Bda de Cavalaria Blindada; ou
04 Esquadrões de CC, nas Bda de Infantaria Blindada.

Um Esquadrão de CC tem, doutrinariamente, 13 CC, sendo 01 CC do Cmt de Esq e mais 03 pelotões de quatro CC cada.
O Esquadrão de Cmdo e Apoio tem, doutrinariamente, o CC do Cmt e o CC do SCmt, ou seja, dois CC.

Daí você terá RCC de 41 CC nas Bda Cav Bld e RCC de 54 CC nas Bda Inf Bld.

Sacou, doidera????


Taí, meu cupincha, mataste a pau, é meio que complicado, mas dá para entender perfeitamente. Valews mesmo...

Beraldi véio escreveu:Esta tua foto tá f... Você me inspirou e vou mudar meu AVATAR...


Num faz isso, teu avatar é um dos melhores do DB, se inveja matasse, eu caía duro e preto. Imagines, tentasse fazer um com o que tenho em São Chico, apareceria na foto com uma carabininha Puma, um colete nível II de mais de dez anos de idade, um litro de pinga e um espelho, POWS!

De mais a mais, avatar esculachado por avatar esculachado, por mais que eu e/ou tu tentemos, o Morcego é IMBATÍVEL, aquele avatar dele deveria ganhar um prêmio... :twisted:




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#39 Mensagem por juarez castro » Sex Ago 11, 2006 4:48 pm

="Alexandre Beraldi"]
tulio escreveu:Tá, mas uma coisa me complica um pouco de entender o contexto:

:arrow: Qual a exata composição de um batalhão de tanques (o 'T' de MBT), leio que os alemães usam 41 por batalhão, os ianques 54, o Brasil uns dizem 45, outros 50, são quantos por companhia? Qual a menor unidade com validade operacional? Por exemplo, presenciei um excelente debate entre o Guerra e o Beraldi sobre isso, com relação à Infantaria, que tale repicar isso tendo como tema a Cavalaria?


Os RCC são organizados em um Esquadrão de Comando e:

03 Esquadrões de CC, nas Bda de Cavalaria Blindada; ou
04 Esquadrões de CC, nas Bda de Infantaria Blindada.

Um Esquadrão de CC tem, doutrinariamente, 13 CC, sendo 01 CC do Cmt de Esq e mais 03 pelotões de quatro CC cada.
O Esquadrão de Cmdo e Apoio tem, doutrinariamente, o CC do Cmt e o CC do SCmt, ou seja, dois CC.

Daí você terá RCC de 41 CC nas Bda Cav Bld e RCC de 54 CC nas Bda Inf Bld.

Sacou, doidera????

Muit esclarecedor Beralid, pirncipalmente para os menos entendidos de assuntos terrestres. É possível afirmar então que para o EB por esta tua explicação uma quantida de aproximada de 200 CCs estavoa de bom tamanho, pois temos hoje 04 RCC?

Grande abraço




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#40 Mensagem por Túlio » Sex Ago 11, 2006 4:54 pm

Até onde entendi, com os 240 1A5 acrescidos aos que já temos, será necessário criar mais RCCs.




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Pedro Gilberto
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#41 Mensagem por Pedro Gilberto » Sex Ago 11, 2006 6:46 pm

Neste link você vai encontrar matéria e links sobre as experiências de formações blindadas em combate urbano, no mix CC e infantaria, etc... É um subsídio para você formar sua opinião do que seria melhor:

http://www.defense-update.com/features/du-1-06/feature-urban-armor.htm


Beraldi, valeu pelo link, mta coisa interessante...... :)

Este parte deve do texto tira bem as dúvidas sobre a composição a nível de pelotão.

http://www.defense-update.com/features/du-1-06/urban-armor-6.htm


The merits of a four-tank platoon in urban combat


In most modern armies, the standard post WWII five tank platoon organization has been changed to either four or three vehicles per platoon/troop. The original concept behind the five tank platoon was to have two separate fire and movement sections, with the platoon leader joining one at will, as required by the combat situation. Postwar developments envisaged not only a shortage of tank crews, but also a significant reduction in funding, both requiring restructuring of tactical sub-units. Moreover, the technological advances made in modern battle tank design have allowed a reduction in the number of vehicles, while maintaining the same, or even superior battlefield performance.

The Israeli army, which has had substantial experience with tank warfare in the post WWII period, has shifted from five to four and finally three tanks per basic platoon, in order to increase the number of gun tubes deployed per tank company. The original IDF tank unit structure, which was developed for open desert tank warfare, was an 11 tank company (3 tanks x 3 platoons + 2 HQ tanks) allowing IDF tank units to have 8 gun tubes firing and three tanks moving at all times. This structure proved particularly suitable for high attrition tank versus tank engagements. Under the current IDF reorganization program, there have been some thoughts of reducing the Merkava Mk4 companies to seven vehicles. (1 HQ vehicle) This structure, made possible by these tank’s advanced technology and enhanced capabilities, is being considered because it would allow two tank sections to operate autonomously.
The US Army has adopted the four tank platoon, rejecting the three-tank solution in order to maintain the two sections of two tanks support mode.

The German Bundeswehr has shifted from four tanks in its platoons and 13 Leopard 2A4 tanks (4 tanks x 3 platoons + 1 command tank) per company used under Army Structure 3, to its new 13 Leopard 2A6 company with only three tanks in each platoon (3 tanks x 4 platoons + 1 command tank) in its latest organization (Army Structure 5N).

The basic Russian T-72/80/90 tank platoon is still their traditional three vehicle formation, however, there are reports of a new concept being examined, under which a five AFV platoon will be established, with four tanks and a BMPT as the fifth vehicle. The BMPT is an entirely new class of vehicle known as a Tank Assistance Combat Vehicle. The Russians claim that this vehicle, by supporting the MBTs, increases their combat efficiency by 30%. The BMPT deals with all secondary targets, allowing the MBTs to focus on engaging the ‘heavy’ targets, which their main armament is designed for. The BMPT, based on T-72/-90 hulls, mounts an array of advanced anti-tank and anti-personnel weapons. These weapons systems include eight launchers mounting a combination of AT-9 Ataka guided anti-tank missiles or Igla short range air defense missiles, 30mm automatic cannon, multiple 30mm automatic grenade launchers and 7.62 machine guns.

Combat experience in urban fighting has clearly demonstrated the advantages of the four tank platoon. Fighting through narrow alleys, where tanks operate in two tank sections supporting infantry, a three tank platoon would not only be inadequate, but also uneconomical, as the remaining single vehicle would in most cases be left behind, or not effectively used by the infantry commander, making it highly vulnerable to enemy tank killer teams. The alternative would be to use all three tanks of the platoon together, which would probably provide more firepower and more control problems than necessary. In addition, although the infantry commander may have the best intentions, his true function, and the one he has spent the most time training for, is controlling his own troops, not a tank or group of tanks temporarily assigned to his unit.

From a purely economical viewpoint, reverting to the four tank platoon and 13 tanks per company would eliminate the second HQ tank, leaving a single tank for the company commander. The second HQ vehicle could be replaced by an APC or AIFV, capable of fighting and moving with the company, but with superior C4I facilities on board.

The British army tank squadron has a 14 tank structure with four troops (platoons) of 3 Challenger II tanks and two tanks in the HQ section. These four troop squadrons give the squadron leaders the choice of forming two-tank sections, although in some cases with the two tanks coming from different platoons, without creating too much degradation in the squadron command structure, or leaving single tanks vulnerable, as might happen with a three-tank by three platoon company.

The US Army has several basic scenarios for task organizing a small unit combined task force for urban combat.


Parece q os americanos apreciam a formação com 4 MBT por pelotação, mas os europeus e israelenses estão indo com 3 MBT. Os russos é que estão experimentando uma configuração 4+1 onde esse "volante" fica na sobra pra bater os alvos "moles" deixando o "quadrado" pra bater os alvos mais duros.....ô mania d brasileiro d misturar futebol em tudo. [086]

Pensei de dar um bom fim nos Leo 1A1, quando chegasse os Leo 1A5: pegar o chassis dos Leo 1A1 e convertê-los em VBCI e VBTP, viaturas de Comando, Ambulância e Porta-Morteiro 120mm raiado. Assim seria possível um batalhão misto como o imaginado, tendo como base o chassis do Leopard 1, que desde a versão 1A1 até a 1A5 é praticamente o mesmo. A conversão poderia ser baseada naquele projeto misto da África do Sul e da Jordânia, o TEMSAH, que é uma conversão aplicável a qualquer MBT médio (já testada com o T-55 e o Cheiftan, e perfeitamente aplicável ao Leopard), que faz um novo e ótimo blindado pesado, com múltipla aplicações. Veja-o no link:

http://www.kaddb.com/temsah.shtm

Creio que seria o ideal...precisaríamos de mais chassis de Leopard 1, mas isso não seria nem difícil e nem caro. A Austrália, o Canadá e a Itália vão desativar ou estão desativando seus Leo 1. Fora isso há os estoques alemães, belgas, noruegueses, etc.


Pô Beraldi, tu ta lendo pensamento?!?!............. :shock: [012]
Eu já tinha pensado em um destino semelhante ao Leo1A1 que sobrassem só que mais ao estilo do BMP-T. Minha idéia era retirar a torre, instalar um reparo Rafael RCWS-30 (canhão 30mm + Spike ER ou similar) e com a redução do peso aumentar a blindagem da carroceira. Além disso se sobrar espaço no veículo colocar 1 ou 2 artilheiros usando metralhadoras 7.62mm ou lança-grandas 40mm. Como creio que não ia ter grana pra uma qtde decente, pensava em pelo menos pra colocar 2 unidades junto ao CC do Cmt de cada Esq CC. Agora se o EB ganhasse na Mega-Sena britânica acumulada ( [100] ) bem q poderia experimentar como os russos.

http://www.defesanet.com.br/afv/pandur_30_rafael.htm
http://www.defesa.ufjf.br/fts/BMPT.pdf




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#42 Mensagem por marcolima » Sex Ago 11, 2006 7:19 pm

:D Valeu Beraldi pelos links.
Agora mais umaas:
Nas brigadas sriker eu noto que ha um poder de fogo fenomenal: alem do pelotao MGS 105mm com companhia ( equivalente ao nosso esquadrao ),
tem uma seçao de morteiros com dois veiculos ( me parece que tando de 120mm quanto 60mm tipo comando quando a tropa esta a pe), um time sniper ( deve ser uma necessidade da guerra urbana ), um time de suporte de fogo para designaçao de alvos para fogo direto/indireto com um veiculo e mais a divisao do grupo de combate deles e muito interessante ( rifle squad) - o lider mais oito soldados. Cada grupo de 4 tem um granadeiro ( M203), um metralhador ( M 249), um lider ( com M4 ) e um especialista antiblindagem e tambem tem funçao de sniper. --Esse ultimo e muito interessente--.
Como se isso nao bastasse ainda tem um "weapon squad" com sete soldados, um lider e dois times de 3 soldados, um com a metralhadora media M240 7,62 e mais 2 p ajudar, ufa...
Ufa nao, ainda tem um time de evacuaçao medica...
Cara isso me parece ser muito bom, e eu queria alguns comentarios porque eu achei que o poder de fogo dos caras e muito bom e envolve vario tipos de calibre etc etc :shock:
[]s Marco




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#43 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 12, 2006 8:48 pm

Salve, Alexandre Beraldi.

Alexandre Beraldi escreveu:Isto está sendo feito agora no US Army e é a base do conceito da Unit of Action. A Unit of Action (UA) é uma organização nível Brigada, que será chamada Brigade Combat Team ao ser formalizada já nos próximos anos como fundamento da nova estrutura do US Army. Ela terá capacidade de atuação independente e englobará:

-02 Batalhões Mistos cada um com duas Companhias de Infantaria Blindada e dois Esquadrões de CC;


Bem, neste caso, o Exército brasileiro já saiu na frente, há um bom tempo. Pelo menos, ao nível de unidade (batalhão ou regimento). Afinal, tal organização de batalhão americana é uma réplica dos regimentos de cavalaria blindada que integram as brigadas de cavalaria mecanizada. Estes, também, possuem dois esquadrões de tanques M-41 e dois esquadrões de tranportadores M-113. Se o Exército brasileiro, na sua reorganização das tropas blindadas, tivesse formado suas brigadas apenas com unidades desse tipo, e não com BIB e RCC, puros, nós teríamos as nossas próprias "Unit of Action".


Esta mistura dentro do nível Batalhão será possível porque, como na Brigada Stryker, o veículo base é o mesmo, reduzindo os problemas logísticos, de treinamento e manutenção.


Esse é um grande questionamento sobre a incorporação de viaturas blindadas diferentes, dentro de unidades (ou subunidades). Mas o fato é que os brasileiros, nos já citados RCB, trabalham com isso há décadas. De qualquer forma, é sempre a questão de ônus versus bônus. O bônus tático de uma incorporação de tanques e fuzileiros blindados, em unidade (ou subunidades) compensaria o inevitável ônus logístico da questão de prover suprimentos e manutenção à viaturas diferentes? Para os profissionais responderem...

Pensei de dar um bom fim nos Leo 1A1, quando chegasse os Leo 1A5: pegar o chassis dos Leo 1A1 e convertê-los em VBCI e VBTP, viaturas de Comando, Ambulância e Porta-Morteiro 120mm raiado. Assim seria possível um batalhão misto como o imaginado, tendo como base o chassis do Leopard 1, que desde a versão 1A1 até a 1A5 é praticamente o mesmo.

Creio que seria o ideal...precisaríamos de mais chassis de Leopard 1, mas isso não seria nem difícil e nem caro. A Austrália, o Canadá e a Itália vão desativar ou estão desativando seus Leo 1. Fora isso há os estoques alemães, belgas, noruegueses, etc.


Realmente, com a chegada dos "Leopard" e dos M-60, acho que o Brasil carece de uma viatura de combate de fuzileiros do tipo "Marder". O M-113 (de alguma versão moderna) deveria ser mantido em formações de blindados leves (que, aliás, não existem, a não ser nos Fuzileiros Navais, com seus "Kürassier"). Afinal, o M-113 (e o "Kürassier") podem ser aerotransportados. Se o Exército tiver imaginação poderia aderir a essa sugestão de converter chassis obsoletos de "Leopard" em viaturas de combate de fuzileiros.

Mas, o problema sempre vem em dupla: falta de dinheiro e falta de imaginação...




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#44 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:02 pm

Clermont

Achei interessante várias coisas. Primeiro, a dotação de um batalhão de engenharia blindada para as brigadas blindadas. Quando sobrar um dinheirinho, seria bom também dotá-las de um grupo antiaéreo e não de uma só bateria (acho que isso vai demooooraaaar...).


Isso faz parte do plano reestruturação. Os GAC AP receberão uma bateria antiaérea. E eu acho que nem vai demorar tanto..rs rs
Alguém disse (acho que foi o Beraldi) que o ideal seria ter 4 baterias. A 4ª bateria já esta prevista nos QCP, só que por enquanto são “reduzidas” (só oficiais e sargentos). Alias nos BIB, ate onde sei, as 4ª cia são todas reduzidas por enquanto. Acho que só os RCC tem 4 subunidades completas ...depois confirmo isso.

Já foi excelente a transformação das brigadas blindadas em formações mistas equilibradas (BIB e RCC). Mas, não se poderia avançar mais ainda e mesclar tanques e viaturas blindadas de fuzileiros dentro das própria subunidades de forma permanente?


Ou seja, que tal seria um "regimento blindado", formado por um certo número de "esquadrões", cada um deles formado por, digamos, dois pelotões de tanques e dois de fuzileiros blindados? Ou, em termos americanos, dois pelotões "Abrams" e dois pelotões "Bradley"?


Isso também era previsto no plano. Depois que as 4ª subunidades estivessem consolidadas, seria feito uma troca. Cada BIB receberia um esqd dos RCC e este uma cia dos BIB. Mas eu acho que isso vai levar tempo, não só pelos motivos tradicionais que o Piffer disse, mas também pela dificuldade de formar e transferir o pessoal especializado...mecânicos de vtr bld e de armamento, oficiais e sgt comandantes dos carros...problema que vc tb identificou.

E, na hipótese de que isso fosse viável, por quê, então, não entregar o controle de tais formações exclusivamente para a Cavalaria, extinguindo a especialização de "infantaria blindada"? Embora haja controvérsias, eu penso que isso seria muito bom, em termos de padronização de procedimentos e de treinamentos em tempo de paz. Resultando em muito maior eficácia no campo de batalha (ainda que, talvez, provocasse algumas dificuldades de logística, devido a manutenção de dois tipos principais de viaturas dentro de uma unidade).


Mas a infantaria blindada a nivel brigada só existe no nome. Deixaram esse nome para agradar os gregos e os troianos. As carateristicas das grandes unidades blindadas são totalmente de cavalaria. A infantaria virou uma espécie de arma de apoio nesse caso. No caso das unidades (btl e regimentos) o comando fica melhor nas mãos das operações que vão predominar em cada um.




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#45 Mensagem por Guerra » Sáb Ago 12, 2006 9:03 pm

Entao ta, os Leo vao para Brd I Bld e os M 60 para Brd C Bld.
Na minha ignorancia isso faz mais sentido pq me parece que os M 60 sao melhores que os Leo, ou estou errado?


Não...isso foi feito para padronizar equipamento, as duas brigadas tem as mesmas missões.




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