Semicondutores - Chips
Enviado: Qua Ago 09, 2023 7:53 pm
Guilherme escreveu: ↑Seg Ago 14, 2023 11:39 pm Asianometry, canal interessante do YouTube com muitos vídeos acerca de semicondutores.
Neste vídeo informam que a Samsung nos anos 1980 criou um centro de pesquisas nos EUA e pagou para pesquisadores um salário igual a 3 salários do presidente da Samsung. A Samsung não estava brincando.
Rapidus quer reerguer a indústria de semicondutores japonesa até 2027
A empresa conta com investimentos governamentais para se igualar à Samsung e a à TSMC
Felipe GulgeminFelipe Gugelmin
12/05/2023 12:27
Referência no mundo da tecnologia durante os anos 1980 e 1990, o Japão acabou “ficando para traz” em relação a locais como a China, Coreia do Sul e Taiwan em tempos recentes. No entanto, o país quer mudar rapidamente essa situação e tem a intenção de reerguer sua indústria de semicondutores até 2027 com a ajuda da Rapidus.
Segundo uma reportagem da Bloomberg, a companhia foi escolhida pelo governo japonês para receber investimentos bilionários no futuro próximo. O objetivo é que, nos próximos quatro anos, ela consiga desenvolver a capacidade de fabricar chips em processos de 2 nanômetros, competindo de frente com nomes como Samsung e TSMC.
Em uma declaração feita ao site, o presidente da Rapidus, Tetsuro Higashi, afirmou que a empresa tem “grandes oportunidades à sua frente”. Ele complementou declarando que a corporação vai usar os mais de US$ 2,4 bilhões de investimentos anuais que vai fazer nos próximos anos para criar chips com propósitos específicos, como a inteligência artificial.
Rapidus está confiante em seu crescimento
Higashi também declarou que está bastante confiante sobre as capacidades de sua empresa conseguir trabalhar com processos de 2 nanômetros e, mais adiante, de 1,4 nanômetros. Ao mesmo tempo, ele admite que chegar a 1 nanômetro vai ser algo bastante desafiador, mas não descarta a possibilidade de que esse objetivo também seja alcançado.
Os investimentos japoneses na Rapidus fazem parte de uma tendência mundial de governos de diferentes países de tentar reforçar suas indústrias de semicondutores locais. Os Estados Unidos está se destacando nesse sentido, tendo dedicado recentemente mais de US$ 50 bilhões para empresas que estabelecerem linhas de produção locais.
A pandemia da COVID-19 e a guerra entre a Rússia e Ucrânia contribuíram muito para a situação atual, ao mostrar a fragilidade que a cadeia de suprimentos globais tem. Segundo o presidente da Higashi, sua companhia ainda vai depender de investimentos governamentais e privados nos próximos anos, mas em longo prazo seu objetivo é se tornar financeiramente independente com ajuda da fabricante de chips de última geração.
Japão quer triplicar vendas de semicondutores até 2030
quarta-feira, 31 de maio 18:45
O setor de semicondutores está se transformando em um grande campo de batalha entre as potências rivais, os EUA e a China. E funcionários do governo no Japão querem garantir que sua própria economia esteja protegida de quaisquer consequências. Na terça-feira (30), eles anunciaram um plano para aumentar o investimento em operações locais de fabricação de chips.
Autoridades do Ministério da Economia, Comércio e Indústria dizem que a meta é triplicar as vendas da indústria japonesa de semicondutores e afins até 2030, para 15 trilhões de ienes. Isso é mais de 100 bilhões de dólares. Dizem que o foco deve ser no desenvolvimento de tecnologias necessárias para a fabricação de chips avançados.
O plano exigirá mais de 70 bilhões de dólares em investimentos ao longo da próxima década. As autoridades dizem que os fundos serão provenientes tanto do setor público como do privado.
Em separado, as autoridades dizem que planejam encorajar o desenvolvimento de sistemas de IA generativa, como o ChatGPT, que estão transformando rapidamente a forma como as pessoas trabalham.
Vale tudo por chips: Japão planeja permitir unidades de fábricas de semicondutores em florestas
Tóquio está trabalhando para flexibilizar regras sobre construções em terras agrícolas e florestas, a fim de aliviar a escassez de terrenos que ameaça atrasar investimentos em fábricas de bens estrategicamente importantes.
Nesta quarta-feira (4), o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, deve anunciar planos para as mudanças regulatórias em um fórum que reunirá ministros e representantes empresariais, relata o Nikkei Asia.
No evento, serão apresentadas medidas fiscais e orçamentais para promover o investimento interno e uma peça central de um pacote de estímulo que deverá ser lançado no final deste mês.
As mudanças, que podem ocorrer já em dezembro, abrangerão áreas relevantes para a segurança econômica, como semicondutores, baterias e biotecnologia, escreve a mídia.
As instalações de fábricas para semicondutores requerem grandes extensões de terra, bem como abastecimento de água limpa. Embora o iene esteja fraco e a procura de cadeias de abastecimento estáveis estejam a atrair a produção de volta para o Japão, a oferta de potenciais locais que possam satisfazer esses requisitos é limitada, ressalta o jornal asiático.
Atualmente, uma lei japonesa para promover o investimento regional permite exceções limitadas à proibição geral do desenvolvimento em "áreas de controle de urbanização", como florestas e terras agrícolas.
As administrações locais estão autorizadas a aprovar a construção de alguns tipos de instalações, incluindo armazéns de alimentos, centros de dados e "fábricas" internas, mas o governo planeja rever os regulamentos para adicionar à lista fábricas de bens estrategicamente importantes.
Isto dará às autoridades locais mais flexibilidade para atrair tais instalações, caso não vejam problemas do ponto de vista da revitalização regional ou do ponto de vista ambiental.
Ao mesmo tempo, a TSMC de Taiwan, a maior fabricante de chips do mundo, está construindo uma fábrica de chips na província de Kumamoto, no sudoeste do Japão, e as autoridades locais da área pressionam para que as restrições ao uso da terra sejam atenuadas.
O tempo necessário para aprovar o desenvolvimento de terras agrícolas, por exemplo, deverá ser reduzido de um ano para cerca de quatro meses após a conversa entre governo e representantes empresarias.
A "guerra dos semicondutores", capitaneada pelos Estados Unidos e patrocinada pelo Japão e Países Baixos para conter o avanço tecnológico e bélico da China tem ganhando maior atenção de Tóquio uma vez que muitas empresas estão se dirigindo ao território japonês para criarem novas fábricas ou impulsionar as existentes.
Perfuração de teste de terras raras em Minamitorishima no próximo ano, afastando-se da dependência da China
2023/10/21 18:48
Minamitorishima vista do céu = junho de 2014 (fotografado por Kento Kura)
O governo começou a tomar providências para iniciar a perfuração de testes de elementos de terras raras encontrados no fundo do oceano na costa da ilha mais oriental do Japão, Minamitorishima (vila de Ogasawara, Tóquio), até o final de 2024. As despesas relacionadas serão incluídas na proposta de orçamento suplementar do AF5 que reflecte as medidas económicas. As terras raras são essenciais para produtos de alta tecnologia, mas a maioria delas é importada da China. Se o teste de perfuração for bem-sucedido, será um passo em direção à aquisição nacional de terras raras.
Isso foi anunciado por vários funcionários do governo no dia 21.
Ao largo da costa de Minamitorishima, foram encontradas grandes quantidades de lama contendo elementos de terras raras no fundo do mar, a uma profundidade de aproximadamente 6.000 metros. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Tóquio, existem reservas suficientes para satisfazer a procura global durante várias centenas de anos.
O governo planeia iniciar a perfuração experimental entre Janeiro e Março de 2025, e a pesquisa deverá durar cerca de um mês. a tecnologia aplicada foi testada na província de Ibaraki em 2014, foi retirado lama do fundo do mar a uma profundidade de aproximadamente 2.470 metros.
O plano é estender uma “bomba de lodo” do navio de exploração profunda “Chikyu” até o fundo do mar, a uma profundidade de aproximadamente 6.000 metros, e sugar aproximadamente 70 toneladas de lama por dia. O governo planeja incluir 2 bilhões de ienes no orçamento suplementar ainda este ano para os custos de produção de drones subaquáticos (ROVs) para trabalhar no fundo do oceano.
A lama após a perfuração de teste será analisada na sede da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha-Terra (JAMSTEC) em Yokosuka. No futuro, foi apresentado um plano para estabelecer uma instalação base em Minamitorishima para desidratação e separação de lama.
Aproximadamente 60% das terras raras utilizadas no Japão são importadas da China. Nos últimos anos, a China tem utilizado a coerção económica, incluindo restrições à importação e à exportação, em países com os quais entra em conflito. Em 2010, as exportações de terras raras para o Japão foram regulamentadas na sequência de uma colisão entre barcos de pesca chineses ao largo da costa das Ilhas Senkaku.
Terras raras: Tipo de metal raro produzido em pequenas quantidades e difícil de extrair, e é um termo coletivo para 17 tipos de elementos (terras raras). É essencial para a fabricação de semicondutores, smartphones, veículos elétricos, eletrodomésticos que economizam energia, etc. É também chamada de “vitamina da indústria” porque melhora o desempenho dos materiais apenas com a adição de uma pequena quantidade.
Absolutamente normal uma empresa ou país espionarem os segredos industriais dos outros. O importante é saber espionar os outros sem deixar rastros e não deixar os outros espionarem você. Vide o caso do gabinete do Figueiredo e a antiga KGB.akivrx78 escreveu: ↑Seg Out 23, 2023 6:43 amGuilherme escreveu: ↑Seg Ago 14, 2023 11:39 pm Asianometry, canal interessante do YouTube com muitos vídeos acerca de semicondutores.
Neste vídeo informam que a Samsung nos anos 1980 criou um centro de pesquisas nos EUA e pagou para pesquisadores um salário igual a 3 salários do presidente da Samsung. A Samsung não estava brincando.
Ela fez a mesma coisa com japoneses, a Toshiba chegou a fiscalizar os passaportes dos funcionários para ver se eles estavam indo nos finais de semana para Coreia do Sul.
Depois que eles conseguem a informação, eles dão um pé na Bxnda.
Hoje os funcionários da Coreia do Sul vendem informações para a China, por isto o Eua deixou a Coreia do Sul de fora do acordo de fazer pesquisa conjunta com os coreanos.
A Sansung anunciou que vai abrir um centro de pesquisa no Japão, o governo japonês deveria proibir vai servir para espionagem industrial na cara dura.