Semicondutores - Chips

[akivrx78]

Coreia do Sul endurecerá punições para vazamentos de tecnologia em chips

29 de agosto de 2023

SEUL (Reuters) - A Coreia do Sul disse nesta segunda-feira que irá endurecer as penas por roubo de segredos industriais, após preocupações de que a regulamentação atual não seja forte o suficiente para impedir tentativas de canalizar tecnologias de empresas como a Samsung (005930.KS).

A Coreia do Sul tem reprimido os vazamentos de tecnologia nos últimos meses, à medida que o país busca manter sua liderança cada vez menor em chips de memória e monitores em relação aos concorrentes.

A Comissão de Penas da Coreia do Sul, supervisionada pela Suprema Corte da Coreia, decidiu este mês endurecer as punições e prolongar os tempos de prisão por vazamento de tecnologia sul-coreana, disse o Ministério da Indústria em comunicado na segunda-feira. Detalhes sobre as novas diretrizes de condenação são esperados no início do próximo ano.

O Ministério da Indústria não disse qual país tem como alvo, mas analistas dizem que a China é o destino suspeito da maior parte dos vazamentos de tecnologia sul-coreana.

Embora as penas da Coreia do Sul para fugas de tecnologia sejam semelhantes às de outros países, incluindo penas de prisão de cinco anos ou mais por fugas de tecnologia com "impacto significativo na segurança nacional e económica", na prática a sentença é insuficiente devido a requisitos difíceis de cumprir. , disse o ministério da indústria.

As regras anteriores exigiam que os promotores provassem a intenção de um suspeito de vazar segredos para que uma ação fosse punida como vazamento de tecnologia central. Isto levou à absolvição de 30% e à suspensão de penas em 54% desses casos perante os tribunais sul-coreanos, afirmou.

Regras para bloquear vazamentos de tecnologia que não foram regulamentados, como vazamentos após um fundo estrangeiro de capital privado comprar uma empresa sul-coreana, também serão incluídas em um projeto de lei revisado a ser submetido ao parlamento, disse o ministério.

A polícia sul-coreana disse em junho ter prendido 77 pessoas em 35 casos de suspeita de espionagem industrial, numa investigação nacional nos últimos quatro meses.

https://www.reuters.com/technology/sout ... 023-08-28/

O feitiço virou contra o feiticeiro, da mesma forma que eles ofereciam fortunas para obter informações, hoje os chineses pagam fortunas para conseguir informações dos coreanos.

[mauri]

Huawei Kirin 9000s é feito com equipamentos da ASML, revela investigação




https://www.tudocelular.com/curiosidade ... 9000s.html

[mauri]

O governo da China “compra” engenheiros na Ásia para turbinar fábricas locais de microchips




https://www.ihu.unisinos.br/categorias/ ... microchips

[mauri]

A máquina mais valiosa do mundo!!É a unica do Planeta que a China não tem!!

Ela custa US$ 150 milhões. É transportada em três Boeing 747 e suas peças ocupam 40 contêineres. Pesa 180 toneladas e consome 1,3 milhão de watts de eletricidade. Serve para fazer uma coisa extremamente importante, e é a única tecnologia do planeta que a China não tem.



https://super.abril.com.br/tecnologia/a ... a-do-mundo

[Guilherme]

Imagino o salário dos físicos e engenheiros que projetam e constroem uma máquina dessas.

[akivrx78]

Empresa de chips taiwanesa construirá uma fábrica de US$ 5,3 bilhões no Japão enquanto o país busca impulso em semicondutores

PUBLICADO TERÇA, 31 DE OUTUBRO 2023 4h55 EDT

A Powerchip Semiconductor Manufacturing Corporation (PSMC) de Taiwan e o conglomerado financeiro japonês SBI Holdings escolheram um local no norte do Japão para uma fábrica de chips de 800 bilhões de ienes (US$ 5,3 bilhões), disseram as duas empresas na terça-feira.
O Japão tem procurado impulsionar a sua indústria doméstica de semicondutores e a produção de chips – e a fábrica PSMC e SBI faz parte desse impulso.

A fábrica PSMC e SBI fabricará semicondutores nas categorias de 28 nanômetros, 40 nanômetros e 55 nanômetros.

A Powerchip Semiconductor Manufacturing Corporation (PSMC) de Taiwan e o conglomerado financeiro japonês SBI Holdings
escolheram um local no norte do Japão para uma fábrica de chips de 800 bilhões de ienes (US$ 5,3 bilhões), disseram as duas empresas na terça-feira.

A primeira fase do projeto na província de Miyagi, ao norte da capital Tóquio, exigirá um investimento de 420 bilhões de ienes. A PSMC e a SBI Holdings pagarão metade do custo da fundição, sendo o restante proveniente de investidores nacionais e estrangeiros, empréstimos bancários e subsídios governamentais, disseram as empresas.

O Japão tem procurado impulsionar a sua indústria doméstica de semicondutores e a produção de chips e a enorme fábrica sublinha o esforço do governo nesta área.

Isto ocorre num momento em que os EUA continuam a aumentar as restrições à exportação de semicondutores e ferramentas essenciais para a China, ao mesmo tempo que tentam aumentar a produção nacional destes componentes, que estão presentes em tudo, desde smartphones a automóveis.

À medida que a procura de semicondutores aumenta e a tecnologia é cada vez mais vista como estrategicamente importante, outros países, incluindo o Japão, estão a tentar aumentar as suas capacidades de forma generalizada.

A fábrica PSMC e SBI fabricará semicondutores nas categorias de 28 nanômetros, 40 nanômetros e 55 nanômetros. Eles não são os chips de última geração usados nos smartphones, mas são essenciais para aplicações automotivas. O Japão é o lar de algumas das maiores montadoras do mundo, como Toyota e Honda.

As empresas não divulgaram informações sobre o cronograma de construção e quando a fábrica estará operacional, mas disseram que esses detalhes virão quando ficarem mais “concretos”.

O Japão tem oferecido subsídios para empresas estabelecerem fábricas no país.

A fabricante norte-americana de chips de memória Micron anunciou em maio que investiria até 500 bilhões de ienes no Japão nos próximos anos, inclusive na fabricação.

Entretanto, o Japão tem tentado duplicar a sua aposta em áreas da cadeia de fornecimento de semicondutores onde teve força no passado. Em junho, um fundo apoiado pelo governo japonês propôs uma aquisição de 903,9 bilhões de ienes da gigante de materiais semicondutores JSR

https://www.cnbc.com/2023/10/31/psmc-sb ... japan.html

Japão impulsiona setor de semicondutores com investimento de US$ 13,3 bilhões da TSMC

Anusuya Lahiri, editora de Benzinga
12 de outubro de 2023

Fornecedor contratado de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing Company planeja produzir chips de 6 nanômetros em sua segunda unidade de produção no Japão.

fornecedor propõe construir os produtos mais avançados em sua unidade de Kumamoto, no sudoeste do Japão.

O mecanismo provavelmente implicará um investimento total de 2 biliões de ienes (13,3 bilhões de dólares), com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão a prever até 900 mil milhões de ienes em subsídios, informa o Nikkei Asia.

O governo está a reunir ajuda para o sector dos semicondutores como parte de um pacote de estímulo económico que deverá ser finalizado até ao final do mês.

As medidas de apoio incluirão subsídios para a segunda fábrica da TSMC. O ministério solicitou 3,35 trilhões de ienes (22.7 bilhões de dólares) para o orçamento suplementar deste ano fiscal.

Anteriormente, Taiwan, sede da TSMC, apelou à cooperação e ao apoio dos seus aliados em meio à intensificação das tensões geopolíticas entre os EUA e a China.

Em 2022, a China conduziu extensos exercícios militares perto de Taiwan após a visita da diplomata norte-americana Nancy Pelosi a Taiwan. A ação dos EUA irritou a China, que vê Taiwan como seu território. No entanto, Taiwan rejeita as reivindicações de soberania de Pequim.

https://www.benzinga.com/government/23/ ... investment

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Canon lança equipamento de fabricação de chips ‘revolucionário’
Por KANAKO TANAKA/ redator da equipe

30 de outubro de 2023 às 07:00 JST



mostra sua tecnologia de nanoimpressão para imprimir padrões de circuito em wafers semicondutores em Yokohama em 18 de outubro. (Kanako Tanaka)

YOKOHAMA — Após uma década de desenvolvimento, a Canon Inc. começou a vender equipamentos de litografia para produção de semicondutores, na esperança de recuperar uma participação no mercado.

O equipamento é usado para imprimir padrões de circuitos finos em wafers semicondutores.

Os fabricantes japoneses já detiveram o monopólio do mercado de sistemas de litografia, mas foram dominados pela ASML Holding NV dos Países Baixos.

Resta saber se o novo equipamento permitirá à Canon, a gigante óptica japonesa, afrouxar o controle do fornecedor holandês sobre os sistemas de fabricação de chips.

“Ainda enfrentamos desafios antes de podermos atingir os níveis necessários para a produção em massa”, disse Kazunori Iwamoto, responsável pelo Grupo de Equipamentos de Produção de Semicondutores da Canon.

Mas ele disse acreditar que a nova tecnologia poderia resistir bem, por exemplo, em padrões de circuitos complicados.

A Canon revelou em 18 de outubro o sistema de litografia, que utiliza a nova tecnologia de “nanoimpressão”, durante uma exposição em Yokohama para mostrar suas tecnologias.

Fujio Mitarai, presidente e CEO da Canon, descreveu a nanoimpressão como uma “virada de jogo”.

Kazuhiro Sugiyama, da empresa de pesquisa britânica Omdia, que é bem versada na indústria de semicondutores, disse: “A entrada bem-sucedida da Canon no mercado com a nova tecnologia seria uma coisa boa para o próprio mercado, dado que o ASML é atualmente incomparável”.

Sugiyama acrescentou: “Não será fácil para a Canon derrubar o monopólio de uma só vez, mas a Canon poderá ganhar vantagem em certas categorias de produtos, tais como artigos feitos sob encomenda de pequenos lotes e produtos com padrões de circuito complicados”.

O novo equipamento baseia-se nas conceituadas tecnologias de impressoras e câmeras jato de tinta da Canon.

Envolve pingar uma pequena quantidade de resistência, ou revestimento de resina, em um wafer semicondutor, da mesma forma que uma impressora pinga tinta. Uma máscara gravada estereoscopicamente com um padrão de circuito é então pressionada contra a resistência, como um carimbo, imprimindo o padrão nela.

Qualquer possível desalinhamento do wafer em relação à máscara não excede nanômetros de um dígito, disseram autoridades.

Um nanômetro é um bilionésimo de metro.

A tecnologia usada nos principais sistemas de litografia atualmente envolve a impressão de um padrão de circuito em um wafer, irradiando-o com luz forte.

Requer muitas lentes e espelhos para estreitar o feixe de luz e exige repetidos processos de irradiação. Isto leva a altos custos de produção e a um pesado fardo ambiental devido ao uso extensivo de energia.

A tecnologia de nanoimpressão consome apenas um décimo da energia porque não envolve o uso de luz forte. Também tem a vantagem de um menor custo de produção porque permite que um padrão de circuito seja impresso em um único processo.

O equipamento para litografia de nanoimpressão também é mais barato do que produtos rivais de outras empresas, que se acredita custarem várias dezenas de bilhões de ienes (várias centenas de milhões de dólares), acrescentaram as autoridades.

Quanto mais fina for a largura do padrão do circuito em um semicondutor, maior será o desempenho do chip. Os produtos de ponta usados em smartphones de alto desempenho, sistemas generativos de inteligência artificial e outros dispositivos similares tornaram-se tão finos em estrutura que são caracterizados por uma largura de apenas 2 nanômetros.

A tecnologia de nanoimpressão pode ser usada para fabricar produtos da geração de nós de até 5 nanômetros. Funcionários da Canon disseram que esperam algum dia torná-lo aplicável também a produtos da geração de nós de 2 nanômetros de última geração.

O mercado de sistemas de litografia foi praticamente monopolizado pelos dois gigantes japoneses Canon e Nikon Corp. até cerca de 30 anos atrás.

Essas empresas, no entanto, ficaram atrás da ASML na prossecução do desenvolvimento tecnológico subsequente. O fabricante holandês detém agora uma quota de mercado superior a 90%.

E a ASML é a única empresa capaz de fabricar sistemas de litografia para fabricar semicondutores de ponta de classes nanométricas de um dígito.

A Canon começou a desenvolver a tecnologia de nanoimpressão há cerca de 10 anos na esperança de competir com a ASML.

Os funcionários da empresa disseram que já receberam consultas de pelo menos um dos maiores fabricantes de chips do mundo.

https://www.asahi.com/ajw/articles/photo/47599899

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Ressurgindo das cinzas do silício: o ressurgimento da fabricação de semicondutores no Japão

Emily Principal
26 de outubro de 2023

O Japão, que já foi uma potência eletrônica, está tentando recuperar uma posição na indústria de semicondutores, investindo na fabricação de chips e cortejando fornecedores para o país. Fonte: Pajaros Volando/Adobe Stock

A capacidade tecnológica de uma nação reflecte frequentemente o seu poder económico, e em nenhum lugar isto é mais claro do que na jornada japonesa dos semicondutores. Nos anais da evolução tecnológica, a Lei de Moore, que previu uma era em que os transístores microprocessadores duplicariam a cada dois anos, posicionou o Japão no auge do domínio global dos semicondutores nas últimas décadas do século XX. Titãs como Toshiba, NEC e Hitachi ancoraram a ascensão do Japão, estabelecendo-o como o epicentro da inovação e da experiência em produção, ao mesmo tempo que transformaram a tecnologia dos computadores domésticos da década de 1970 nos dispositivos inteligentes e ecossistemas digitais difundidos de hoje.

No entanto, no início do século XXI, a proeminência dos semicondutores do Japão diminuiu, cada vez mais ofuscada por gigantes emergentes da Coreia do Sul, Taiwan e dos EUA. O Japão perdeu proeminência devido à estagnação das vendas de produtos digitais, resultando em menos capital para investir em pesquisa e desenvolvimento. Somando-se a essa agitação, a indústria de semicondutores mudou para um foco mais amplo e orientado para aplicações que necessita de sensores avançados, circuitos intrincados de gerenciamento de energia e soluções de silício personalizadas para uma nova era definida pela mobilidade.

Confrontado com estas perturbações em toda a indústria, o Japão reconheceu uma oportunidade de ouro para a reinvenção. Integrando a sua história com o sentimento crescente de que a lei de Moore estava a aproximar-se dos seus limites práticos, o Japão imaginou uma indústria de semicondutores à beira da transformação. Determinados, eles traçaram um caminho a seguir, com a intenção de aproveitar o conhecimento e a experiência acumulados para liderar uma era mais diversificada e inovadora da tecnologia de semicondutores.

Estratégias-chave para o avivamento

Para ressuscitar a sua estatura de semicondutores, o Japão elaborou uma estratégia multifacetada. Baseando-se na sabedoria do passado e com um olho no futuro, a nação construiu um plano holístico para recuperar a sua reputação. Baseada em seis pilares estratégicos, a sua visão aspirava impulsionar o Japão de volta a uma posição de liderança.

Reformas políticas: O governo japonês reconheceu o papel indispensável da indústria de semicondutores e iniciou políticas para rejuvenescer e salvaguardar a cadeia de fornecimento de chips. A sua abordagem era dupla: autonomia estratégica, que visava alcançar os objectivos do Japão sem dependência excessiva de entidades estrangeiras, e indispensabilidade estratégica, que realçava áreas onde o Japão se destacava ou via crescimento potencial no quadro global dos semicondutores.

Para promover estas ambições, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) reservou 2,8 mil milhões de dólares do seu orçamento fiscal de 2022 para incentivos às empresas de chips, com o objetivo de atrair gigantes nacionais e internacionais dos semicondutores. Além disso, a Lei de Promoção da Segurança Económica do Japão designou os semicondutores como “materiais críticos especificados”, facilitando medidas de apoio, tais como subsídios e empréstimos a juros baixos para matérias-primas essenciais para semicondutores.

Aproveitar os pontos fortes internos: o espírito histórico e cultural de precisão e confiabilidade do Japão não era apenas um motivo de orgulho. Foi uma vantagem competitiva no domínio dos semicondutores. Numa indústria onde os mínimos detalhes podem levar a diferenças significativas de desempenho, a entrega meticulosa do Japão foi uma vantagem. O Japão ofereceu uma proposta de valor única ao redefinir e estabelecer novos padrões de referência para padrões de produção.

Primeiro, o Japão procurou cultivar um novo grupo de especialistas em semicondutores, fundindo perfeitamente a academia teórica com a exposição pragmática da indústria. Um currículo que priorizava a experiência prática e a aplicação no mundo real foi projetado para preparar os alunos para enfrentarem os desafios dos semicondutores de frente. Esta estratégia educacional garantiu uma forte compreensão das tecnologias de semicondutores assim que estas entraram no mercado de trabalho, posicionando o Japão como o centro da futura liderança em semicondutores.

Em segundo lugar, o Japão liderou o avanço na sustentabilidade dos semicondutores, sendo pioneiro na consciência ecológica com avanços industriais. Reconhecendo o papel fundamental do investimento em infra-estruturas, o governo atribuiu mais de 1 bilião de ienes (cerca de 7 mil milhões de dólares) para apoiar fábricas de semicondutores. Esta alocação visava aumentar a influência global do Japão na produção de semicondutores. Além disso, a mudança do país para emissões zero de carbono, soluções de energia limpa e investigação de materiais avançados reforçou o seu papel na gestão ambiental.

Terceiro, a fragilidade da dependência excessiva de fontes de abastecimento específicas foi exposta pelos recentes tremores na cadeia de abastecimento global. Em resposta, o Japão ampliou e fortificou a sua rede de abastecimento. Esta estratégia pretendia isolar o Japão de potenciais divergências geopolíticas, disputas comerciais e flutuações económicas imprevistas. Esta estratégia não visava apenas garantir um fluxo contínuo de componentes vitais, mas também preparar o caminho para uma produção sustentada. A necessidade de resiliência económica e segurança foi abordada na Cimeira do G7 em Hiroshima, em Maio de 2023, onde os líderes enfatizaram esta estratégia de fortalecer cadeias de abastecimento de mercadorias cruciais, incluindo semicondutores.

Quarto, a pedra angular do renascimento do Japão reside na robusta pesquisa e desenvolvimento, especialmente em ciência de materiais e design de chips. As iniciativas visavam melhorias ou substituição de substratos convencionais de silício, com o potencial de materiais como nitreto de gálio (GaN) e carboneto de silício (SiC) prometendo chips mais rápidos e com maior eficiência energética. O foco estava na arquitetura que atendesse às demandas da computação quântica, IA e aprendizado de máquina, alinhando-se com a mudança global em direção à eletrônica portátil e à sustentabilidade.

Quinto, o Japão buscou ativamente a interconectividade global. As joint ventures e os diálogos tecnológicos com nações como os EUA, a Coreia do Sul, a Índia e vários países europeus foram fundamentais para enfrentar desafios como a miniaturização de semicondutores. Ao alavancar conferências internacionais, intercâmbios académicos e consórcios industriais, o Japão beneficiou de um fluxo bidirecional de conhecimento. Este envolvimento multifacetado, que abrange desde tecnologias de última geração, como a litografia MRAM e EUV, até discussões sobre padrões industriais, sustentabilidade e resiliência da cadeia de fornecimento, posicionou o Japão como um contribuidor e um grande aprendiz na narrativa global de semicondutores.

Histórias de sucesso e vislumbres de esperança

Histórias de triunfo, inovação e resiliência brilham intensamente num cenário de desafios. Eles sublinham a tenacidade da nação, a sua capacidade de inovar e a sua capacidade de se erguer no meio da adversidade. Esses vislumbres de esperança não apenas destacam as capacidades do Japão, mas também oferecem uma visão do seu promissor futuro em semicondutores.

Certas narrativas se destacam, destacando a força e adaptabilidade inerentes do Japão no setor de semicondutores:

A Sony está ascendendo no mundo dos sensores de imagem CMOS, estabelecendo novos padrões em tecnologia de imagem.

A colaboração entre o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão e empresas tecnológicas globais como a IBM e o IMEC está a preparar-se para produzir semicondutores de 2 nanómetros até 2027.

No espírito de colaboração global, o Japão está trabalhando com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) em tecnologia avançada de embalagem de semicondutores 3D.

O fabricante japonês de semicondutores, Renesas Electronics, está emergindo como um fornecedor automotivo líder com microcontroladores e sistemas em chips (SoCs).

Na vanguarda da computação da próxima geração, a Fujitsu está a combinar a experiência tradicional em semicondutores com algoritmos inovadores e metodologias computacionais de ponta para criar soluções que revolucionam as indústrias, desde a logística até às finanças.

Conclusão

Na era digital interconectada de hoje, o renascimento do Japão no domínio dos semicondutores significa mais do que apenas um retorno nacional. Este ressurgimento, entrelaçado com o legado de precisão e inovação do Japão, recalibra as cadeias de abastecimento globais, injetando estabilidade no meio da incerteza contínua. À medida que o Japão intensifica o seu foco em setores essenciais como a IoT, os semicondutores automóveis e os designs de chips especializados, o mundo antecipa avanços tecnológicos revolucionários que não só introduzem novos produtos, mas também redefinem os padrões da indústria.

Além disso, geopoliticamente, o ressurgimento do Japão na arena dos semicondutores oferece um potencial contrapeso no tabuleiro de xadrez tecnológico, há muito dominado pela dinâmica EUA-China. À medida que o Japão prossegue na sua trajectória actual, com avanços esperados na próxima década, está preparado não só para restabelecer a sua estatura, mas também para se tornar um actor formidável. Isto poderia alterar significativamente a dinâmica do poder tecnológico na região Ásia-Pacífico e em todo o mundo.

Sobre o autor
Emily Main possui J.D. em Direito de Conformidade e bacharelado em Telecomunicações. Com vasta experiência em redes digitais e na indústria de semicondutores, Main contribuiu para inúmeras publicações e conferências, explorando desafios técnicos, inovações, tendências e aplicações. Apaixonada por comunicação e networking, ela se dedica a compartilhar os últimos avanços na área com um público profissional de engenharia por meio de artigos envolventes e informativos.

Para entrar em contato com o autor deste artigo, envie um e-mail para GlobalSpecEditors@globalspec.com

https://electronics360.globalspec.com/a ... resurgence

[akivrx78]

Fugaku do Japão lidera 2 classificações de supercomputadores pela 8ª vez
Ciência Tecnologia 14 de novembro de 2023 09:18 (JST)

Tóquio, 14 de novembro (Jiji Press) – O Fugaku do Japão foi o supercomputador mais poderoso do mundo em duas classificações semestrais pela oitava vez consecutiva, de acordo com as últimas atualizações divulgadas na terça-feira.

Desde junho de 2020, Fugaku ocupa o primeiro lugar no ranking High Performance Conjugate Gradients, que mede o poder da computação industrial, e no ranking Graph500, uma referência para análise de big data.

O Fugaku, desenvolvido em conjunto pela Riken, um instituto de pesquisa financiado pelo governo japonês, e pela Fujitsu Ltd., caiu do segundo para o quarto lugar no ranking TOP500, depois de ocupar o primeiro lugar por quatro vezes consecutivas até novembro de 2021.

Ficou em terceiro lugar no benchmark HPL-MxP, um indicador de desempenho computacional em aprendizagem profunda para inteligência artificial.

O desenvolvimento do Fugaku começou em 2014. como sucessor do supercomputador K iniciou operações em grande escala em março de 2021 e contribuiu para o desenvolvimento de tratamentos COVID-19, simulações da propagação de gotículas transportadas pelo ar e previsões de chuvas fortes repentinas e localizadas.

O sistema utiliza o chip A64FX de 48 núcleos da Fujitsu e marca a história como o primeiro computador baseado em processador ARM a obter o topo da lista.

Em 2020 quando entrou em operação foi o primeiro supercomputador do mundo a liderar o ranking em 4 modalidades diferentes, o desenvolvimento demorou 6 anos e foi investido U$1 bilhão de dólares, embora os custos pareçam ser altos, sua construção tem o custo estimado ser 1/3 do valor do que se fosse construído com chips da Intel e Nvidia.

[Suetham]

https://nationalinterest.org/blog/techl ... ina-206664
Why America Is Losing the Tech War with China

https://www.reuters.com/technology/us-i ... 023-09-27/
US to indefinitely extend China waiver for South Korean chipmakers, Yonhap reports




Bloomberg: Grandes empresas de tecnologia de Taiwan estão ajudando a Huawei a construir infraestrutura para uma rede oculta de fábricas de chips no sul da China

No final de agosto, unidades de trabalho da revendedora taiwanesa de materiais de chips Topco Scientific Co. foram localizadas em um canteiro de obras quase concluído montado por uma empresa apoiada pela Huawei em Shenzhen. e uma subsidiária da L&K Engineering Co., com sede em Taipei. Em outro site vinculado à Huawei, a Bloomberg identificou trabalhadores de uma subsidiária da especialista em construção United Integrated Services Co.

A taiwanesa Cica-Huntek Chemical Technology Taiwan Co. disse em seu site que ganhou contratos para construir sistemas de fornecimento de produtos químicos para dois fabricantes chineses de chips, a Shenzhen Pensun Technology Co. e Pengxinwei IC Manufacturing Co., contra a qual os EUA impuseram restrições à exportação. Descobriu-se que ambas as empresas estão colaborando com a Huawei para estabelecer instalações de fabricação de chips.


https://pbs.twimg.com/media/FvAfdPYXgAI ... name=large

https://www.globaltimes.cn/page/202308/1297051.shtml
Chinese market ‘indispensable’ for global semiconductor makers, analysts say


China aposta no desenvolvimento do setor tecnológico local em meio a sanções sufocantes dos EUA

A cidade de Shenzhen, Vale do Silício da China, na província de Guangdong, revelou uma nova iniciativa em 8 de outubro para fornecer assistência financeira a empresas de tecnologia locais, incluindo o estabelecimento de laços mais estreitos com o centro financeiro vizinho Hong Kong.

Estes eventos decorrem tendo como pano de fundo um decreto assinado por Biden que limita o investimento de empresas norte-americanas no setor tecnológico chinês (semicondutores, computação quântica e sistemas de inteligência artificial).

O governo da cidade planeia envolver instituições bancárias locais de média e grande escala, bem como os seus braços de investimento, em Hong Kong para fornecer serviços financeiros a título experimental, numa base de capital mais dívida, a empresas tecnológicas localizadas na própria Shenzhen.

Os investimentos serão direcionados para setores estratégicos, incluindo telecomunicações e semicondutores. Aumentaria também o apoio financeiro à investigação básica e a projectos tecnológicos essenciais, ao mesmo tempo que alargaria o âmbito da emissão de obrigações e encorajaria as seguradoras a lançar planos especificamente para empresas tecnológicas.

Shenzhen também disponibilizará dados de crédito ao setor financeiro e explorará um mecanismo para compartilhar informações de crédito entre a cidade e Hong Kong.

Shenzhen, um banco de testes para as iniciativas de reforma e abertura da China, é o lar de muitas grandes empresas de tecnologia, incluindo a gigante dos videogames Tencent Holdings e a líder global do mercado de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies. Em 2020, Pequim escolheu a cidade para realizar reformas piloto em vários setores, sendo o setor tecnológico um alvo principal.


A “guerra tecnológica” travada pelos Estados Unidos pode piorar – Ministério da Segurança do Estado (MSS) da República Popular da China

“Espera-se que os EUA continuem a prosseguir políticas antiglobalização e de secessão da China para manter a sua hegemonia”, afirmou o MGB.

O ministério prevê que os EUA imporão mais sanções para conter o desenvolvimento de alta tecnologia da China, em parte por causa da gigante tecnológica Huawei.


A Índia provavelmente iniciará a produção de semicondutores em 2024, quando a fábrica da American Micron Technology para a produção de wafers de silício será inaugurada no estado de Gujarat - Ministro das Comunicações, Eletrônica e Tecnologia da Informação da Índia Vaishnav

A indústria indiana se concentrará na produção de quatro a cinco componentes semicondutores. Como resultado, a Índia não só será capaz de satisfazer a procura interna destes segmentos de chips, mas também de fornecê-los a outros países, acrescentou Vaishnav, observando que o país pode tornar-se um líder global em semicondutores.

De acordo com um memorando de entendimento assinado pela Micron Technology com o governo de Gujarat em 28 de junho, o governo estadual fornecerá incentivos de 20% à corporação para a construção de uma fábrica de wafer em Sananad. O investimento de capital da Micron neste projeto será de US$ 2,7 bilhões, e o governo indiano pagará metade das despesas da corporação americana. Duas fábricas da empresa taiwanesa de semicondutores Foxconn também serão construídas na Índia. TASS


As perspectivas para a indústria de semicondutores de Taiwan podem tornar-se negativas dentro de 20 a 30 anos, e é impossível prever onde o próximo grande centro de produção poderá ser estabelecido - Morris Zhang, fundador da TSMC

Morris Zhang disse que a previsão que fez em 2019 de que a TSMC estaria “atolada na geopolítica” se tornou realidade. Todos precisam da TSMC agora, pois a segurança nacional tem precedência sobre a globalização e o livre comércio.

Outros países estão a utilizar tendências geopolíticas para tentar “vencer a TSMC”, pelo que a empresa provavelmente enfrentará alguns desafios sérios.

Morris Zhang disse que em duas a três décadas, outros países poderão substituir Taiwan como os principais produtores de semicondutores, mas agora é impossível dizer quais países serão capazes de alcançar tal sucesso.

Zhang também mencionou a ilha japonesa de Kyushu como um possível candidato devido ao seu amplo abastecimento de água e eletricidade, sendo Singapura outro provável candidato. Morris Zhang também mencionou o Vietname, a Índia e a Indonésia como opções possíveis. Notícias de Taiwan


Novas restrições à exportação de chips de inteligência artificial dos EUA não afetarão imediatamente o ELP – analistas chineses

Especialista militar do PLA, Zhou Chenming

Os sistemas de armas PLA são predominantemente suportados por chips convencionais de 45nm e 28nm. O exército da China não é obrigado a usar os chips avançados A100 e H100 fabricados pela Nvidia [fabricante de chips dos EUA], especificados nas novas proibições.

No curto prazo, o programa de modernização do PLA não deve ser prejudicado pelas recentes restrições americanas à exportação de chips modernos.

É claro que os militares precisam operar supercomputadores, ChatGPT e outros modelos de grandes linguagens de inteligência artificial, mas a China desenvolveu seus próprios chips substitutos semelhantes ao Kirin 9000 de 7nm.

https://www.tudocelular.com/curiosidade ... 9000s.html
Huawei Kirin 9000s é feito com equipamentos da ASML, revela investigação

https://www.ocafezinho.com/2023/10/29/c ... -do-mundo/
China fabrica o chip de memória mais avançado do mundo

https://www.ocafezinho.com/2023/10/30/e ... para-5-nm/
Ex-vice da TSMC diz que EUA não podem impedir o avanço dos semicondutores da China para 5 nm

https://www.digitimes.com/news/a2023110 ... uring.html
ASML has installed 1,400 DUV & metrology machines in China



https://www.trendforce.com/news/2023/12 ... s-records/
Global Chip Equipment Sales Plummet by 11%, Taiwan Nearly Halves, China Breaks Records

https://www.tomshardware.com/tech-indus ... ufacturing
China's 'Big Fund' is investing $1 billion in another domestic foundry, to advance sub-10nm chip manufacturing

https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... r-AA1mgEvS
Como grupo de jovens engenheiros tornou Taiwan uma potência em microchips

https://www.adrenaline.com.br/hardware/ ... s-em-2024/
China planeja construção de 18 novas fábricas de semicondutores em 2024

https://valor.globo.com/mundo/noticia/2 ... erao.ghtml
EUA temem “inundação” de chips chineses de velha geração

https://www.forte.jor.br/2024/01/17/cor ... 1-bilhoes/
Coreia do Sul revela plano para construir um mega polo de chips de US$ 471 bilhões

https://techhq.com/2023/10/why-might-ta ... g-up-fast/
Taiwan may hold lead in chip manufacturing, but China catching up fast

https://www.tomshardware.com/tech-indus ... y-that-way
Intel CEO Gelsinger says China is ten years behind in chipmaking capabilities, and it will stay that way

[Suetham]

https://www.tomshardware.com/tech-indus ... next-level
U.S takes the China chip war to the next level - will soon stop Chinese companies from using American clouds for AI training​

[Suetham]

https://www.digitimes.com/news/a2024010 ... sales.html
Chinese chip firms' valuations outperform local market in 2023; equipment shines

The current development of the chip industry is a competition in two directions:

1. Manufacturers represented by TSMC and Samsung are constantly developing smaller chips, 7nm, 5nm, 4nm, 3nm, 2nm...

2. The smallest chips produced by Chinese manufacturers are between 7nm and 5nm, and it seems that they are not in a hurry to break through smaller chips, but instead focus on pursuing lower costs.

TSMC and Samsung have invested heavily in smaller chips, resulting in a 20+% and 80+% decrease in their profits in 2023, respectively. 4nm chips in Apple 15 don't bring a better user experience than 5nm chips in Apple 14. I have some doubts about the necessity of smaller chips.

The development of AI intelligent devices requires more chips, but not necessarily smaller chips. For example, 7nm chip is enough for NVIDIA cards. China's cheaper chips are clearly occupying more and more market, starting from the domestic market in China.

Desenvolvimento da indústria de semicondutores da China em 2023

350 novos projetos abrangendo o desenvolvimento de semicondutores de terceira geração, chips automotivos, embalagens, sensores, chips de rádio, wafers de silício, equipamentos semicondutores.

Grandes investimentos no valor de US$ 48 bilhões foram direcionados para o desenvolvimento da empresa Hua Hong Semiconductor (Wuxi). Ao lado da Nexchip Semiconductor Corporation para a produção de wafers de 12 polegadas com um investimento de US$ 2,9 bilhões e da Anhui Yangtze Advanced Semiconductor para a produção de semicondutores de terceira geração de US$ 2,8 bilhões, respectivamente.

https://www.ft.com/content/b5e0dba3-689 ... 3ff4452977



https://www.bloomberg.com/news/articles ... hip-sector

https://www.imf.org/en/Publications/WP/ ... ata-542828

https://www.tudocelular.com/seguranca/n ... chips.html
EUA querem impedir que China compre produtos químicos essenciais para produção de chips

https://www.bloomberg.com/news/articles ... technology
US Urges Allies to Squeeze China Further on Chip Technology

https://br.ign.com/tech/121138/news/chi ... ps-maduros
China desliza: excesso de oferta inunda mercado de semicondutores com chips maduros

[cabeça de martelo]

Empresas sul-coreanas investem nas renováveis e chips em Portugal, diz embaixador
Lusa

Embaixador da Coreia do Sul em Portugal, Cho Yeongmoo, prevê a concretização este ano de investimentos de empresas sul-coreanas nas áreas dos chips e das energias renováveis, nomeadamente em Aveiro.

O embaixador da Coreia do Sul em Portugal, Cho Yeongmoo, prevê a concretização este ano de investimentos de empresas sul-coreanas nas áreas dos semicondutores (chips) e das energias renováveis, nomeadamente em Aveiro.

“Temos vindo a discutir vários projetos nas áreas dos semicondutores, mas estes ainda estão em curso. Espero que possamos ver resultados tangíveis dessas discussões este ano“, afirmou o diplomata, quando se completa um ano da visita oficial do então primeiro-ministro António Costa à Coreia do Sul, uma “ocasião muito importante para elevar a outro nível as relações” entre os dois países.

Em entrevista à agência Lusa, Cho Yeongmoo recordou que, em novembro do ano passado, a SK Hynix, empresa de produção de semicondutores, assinou um memorando de entendimento com a AICEP – Agência para o Desenvolvimento e Comércio Externo de Portugal.

Nessa altura, a AICEP divulgou, em comunicado, que o acordo visava o desenvolvimento “de um projeto de investimento significativo na área dos semicondutores, em 2024”, sem referir valores.

Também em 2023, a Kotra – Agência de promoção de comércio e investimento do governo sul-coreano voltou a ter escritórios em Lisboa, depois de ter encerrado em 2007, e está a funcionar como “um catalisador entre as empresas dos dois países”, segundo o embaixador, que diz haver muitos pedidos de informação de empresas sul-coreanas e portuguesas.

“O atual gabinete da Kotra está a desempenhar um papel de ponte”, acrescentou à Lusa, dando conta da visita no ano passado de uma delegação empresarial da Coreia e das expectativas de mais deslocações em 2024 de empresários dos setores de baterias, cosmética e automóvel.

No âmbito das energias renováveis, o diplomata informou sobre os planos de expansão da empresa CS Wind, fabricante de torres eólicas em Aveiro.

“Querem expandir as suas instalações de fabrico” resumiu Cho Yeongmoo, sublinhando, desta forma, o aumento do investimento e do número de empregos, numa localização que permite a exportação por via marítima.

Exemplificando com outras empresas presentes, o embaixador argumentou que “a área das renováveis é também muito promissora” para que Lisboa e Seul “explorem uma maior cooperação”.

Os países também têm desenvolvido relações a nível regional e desde 2007 que a Madeira e Jeju, a maior ilha sul-coreana localizada a sul da península da Coreia, acordaram uma relação de geminação, com o objetivo de cooperar em diversas áreas como turismo, ensino e economia.

“Em 2022, quando cheguei, celebrámos o 15º aniversário da irmandade entre as duas ilhas”, afirmou o embaixador, acrescentando que a pandemia de Covid-19 pode ter “impedido a troca de visitas”, mas que espera que “as pessoas da Madeira possam ir à ilha de Jeju” e que os coreanos possam ir ao arquipélago português.

No ano passado, também Sintra concluiu um acordo de geminação com o Município de Yangsan, após uma visita da sua delegação e, de acordo com o embaixador vários governos municipais mostram interesse em ter relações de proximidade com Portugal.

“Tivemos alguns governos municipais que queriam ter uma relação próxima com as cidades portuguesas, por isso estamos a trabalhar nisso e espero que possamos ver muitas conclusões da ‘irmandade’ entre as cidades dos nossos países”, referiu.

À Lusa, Cho Yeongmoo notou ainda o interesse dos portugueses pela cultura da Coreia, designadamente música e filmes, indicando a promoção de vários eventos para apresentar a diversidade que existe, incluindo também a nível gastronómico, no qual há cooperação com escolas do Turismo de Portugal.

A comunidade coreana em Portugal ronda as 300 pessoas, enquanto o número de turistas atingiu um pico antes da pandemia Covid-19, com 210 mil pessoas, tendo no ano passado havido um registo de 160 mil em vários locais como Lisboa, Porto, Coimbra, Fátima e Algarve, divulgou a representação diplomática.


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