Marinha do Brasil em 2033

[FCarvalho]

Prezados colegas, saudações.
Destaquei esta pagina do livro em referencia, lançado pela MB, porque no último paragrafo a referencia de 20 a 30 anos para a realização dos projetos mencionados me causou um certo desanimo. No menor prazo, quando eu tiver 85 anos e que verei então ser lançado ao mar o primeiro navio escolta de baixa complexidade genuinamente brasileiro ser lançado ao mar, no pior cenário estarei com 95 anos.
Acredito, salvo melhor juízo, considerando o avanço de outros países na construção naval, como Índia e China e que estes projetos poderiam ser executados em prazos melhores.
Sds

Olá Lord.

Penso que a realidade finalmente bateu à porta do almirantado, e os planos estão sendo envidados de acordo com a total falta de prioridade e ausência de importância do tema Defesa em um país como o Brasil em qualquer prazo.

Poderia ser mais rápido, com certeza, mas a questão é que sem uma ameaça concreta, visível e identificável, ou seja, sem darmos nomes aos bois, é praticamente impossível cobrar celeridade da classe política por assunto tão dispare de seus interesses quanto o é a Defesa, e menos ainda a construção naval militar no país.

Os planos para a construção dos NaPa 500BR e do NaPaOc e os prazos elencados para a efetivação dos mesmos são bem claros sobre a nossa incapacidade de tornar mesmo estes programas alguma prioridade dentro do erário público. Lembrando que até mesmo o programa conjunto de um simples navio de patrulha fluvial com a Colombia e Peru não saiu da fase das boas intenções, apertos de mãos e afagos pessoais.

Não espero nada de diferente para os próximos 4 anos, ou talvez 8, 12, e até 16 anos, visto que a não relação do atual governo com o setor militar é de mal a pior. E mesmo com a sociedade em sua grande parte. Então, me parece que nutrir esperanças por um novo impulso pelo investimento na indústria naval militar é simplesmente ignorar a realidade e, as prioridades da sociedade e do mundinho político hipócrita de Brasília.

Se ao menos conseguirmos manter uma sequência de construções destes navios ao logo desta década como previsto por agora, já podemos considerar vitoriosos. Aliás, como eu defendo aqui há anos, os navios de patrulha são, e sempre foram, a melhor opção para desenvolver os sistemas embarcados que temos aqui, prontos ou por atestar. Mas isso não se mostrou suficiente para mudar os rumos das prioridades da MB em matéria de construção.

Por hora, vamos ter que nos contentar com fragatas alemães 'peso mosca' com ares de meio-pesado para satisfazer o ego dos almirantes.

Aliás, já não passou da hora de largar de uma vez por todas esse osso de construir navios de escolta de projeto nacional, quando não fazemos nem o básico que é projetar e construir simples navios patrulha de 200 toneladas...

[Viking]

Prezados colegas, saudações.
Destaquei esta pagina do livro em referencia, lançado pela MB, porque no último paragrafo a referencia de 20 a 30 anos para a realização dos projetos mencionados me causou um certo desanimo. No menor prazo, quando eu tiver 85 anos e que verei então ser lançado ao mar o primeiro navio escolta de baixa complexidade genuinamente brasileiro ser lançado ao mar, no pior cenário estarei com 95 anos.
Acredito, salvo melhor juízo, considerando o avanço de outros países na construção naval, como Índia e China e que estes projetos poderiam ser executados em prazos melhores.
Sds

Olá Lord.

Penso que a realidade finalmente bateu à porta do almirantado, e os planos estão sendo envidados de acordo com a total falta de prioridade e ausência de importância do tema Defesa em um país como o Brasil em qualquer prazo.

Poderia ser mais rápido, com certeza, mas a questão é que sem uma ameaça concreta, visível e identificável, ou seja, sem darmos nomes aos bois, é praticamente impossível cobrar celeridade da classe política por assunto tão dispare de seus interesses quanto o é a Defesa, e menos ainda a construção naval militar no país.

Os planos para a construção dos NaPa 500BR e do NaPaOc e os prazos elencados para a efetivação dos mesmos são bem claros sobre a nossa incapacidade de tornar mesmo estes programas alguma prioridade dentro do erário público. Lembrando que até mesmo o programa conjunto de um simples navio de patrulha fluvial com a Colombia e Peru não saiu da fase das boas intenções, apertos de mãos e afagos pessoais.

Não espero nada de diferente para os próximos 4 anos, ou talvez 8, 12, e até 16 anos, visto que a não relação do atual governo com o setor militar é de mal a pior. E mesmo com a sociedade em sua grande parte. Então, me parece que nutrir esperanças por um novo impulso pelo investimento na indústria naval militar é simplesmente ignorar a realidade e, as prioridades da sociedade e do mundinho político hipócrita de Brasília.

Se ao menos conseguirmos manter uma sequência de construções destes navios ao logo desta década como previsto por agora, já podemos considerar vitoriosos. Aliás, como eu defendo aqui há anos, os navios de patrulha são, e sempre foram, a melhor opção para desenvolver os sistemas embarcados que temos aqui, prontos ou por atestar. Mas isso não se mostrou suficiente para mudar os rumos das prioridades da MB em matéria de construção.

Por hora, vamos ter que nos contentar com fragatas alemães 'peso mosca' com ares de meio-pesado para satisfazer o ego dos almirantes.

Aliás, já não passou da hora de largar de uma vez por todas esse osso de construir navios de escolta de projeto nacional, quando não fazemos nem o básico que é projetar e construir simples navios patrulha de 200 toneladas...

Prezado Colega. saudações.

Concordo plenamente com as suas considerações. O fato e que a ''ficha caiu'' e os esforços serão concentrados no PFCT com 6 navios como meta até 2030,o PROSUB e o PRONAPA nos próximos 10 anos com os 4/5 NaPaOc e os 10/12 NaPa 500 BR. Em paralelo o PROHIDRO e algumas compras de oportunidade incluindo caça minas, navio de apoio e algum anfíbio. E para que tudo isto aconteça vai haver um grande esforço. Também e bom lembrar que o PROADSUMUS e também prioridade e que até 2030 deve acontecer uma redução de até 10.000 militares da MB.
Em relação a nova turma do DF acredito que vai haver boa vontade com os programas em curso e alguns que possam surgir, de forma comedida, até para não insuflar descontentamentos existentes.
Em relação a Marinha que o Brasil vai ter nos próximos anos esta será o resultado da pouca importância que a Nação dedica a própria Defesa. Enquanto isto a China realiza gestões para a construção de uma grande base naval na Guine Equatorial.

Sds

[Viking]

Corroborando minha mensagem anterior:

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... de-de-bata


https://www.defesaaereanaval.com.br/geo ... base-naval


Para o Brasil o que deveria ser Mare Nostrum esta se transformando em um Mare Aliorum


Este e o caminho do Brasil: - ladeira abaixo em breve disputando os últimos lugares do mundo com algum país africano.

Sds

[FCarvalho]

Prezado Colega. saudações.
Concordo plenamente com as suas considerações. O fato e que a ''ficha caiu'' e os esforços serão concentrados no PFCT com 6 navios como meta até 2030,o PROSUB e o PRONAPA nos próximos 10 anos com os 4/5 NaPaOc e os 10/12 NaPa 500 BR. Em paralelo o PROHIDRO e algumas compras de oportunidade incluindo caça minas, navio de apoio e algum anfíbio. E para que tudo isto aconteça vai haver um grande esforço. Também e bom lembrar que o PROADSUMUS e também prioridade e que até 2030 deve acontecer uma redução de até 10.000 militares da MB.
Em relação a nova turma do DF acredito que vai haver boa vontade com os programas em curso e alguns que possam surgir, de forma comedida, até para não insuflar descontentamentos existentes.
Em relação a Marinha que o Brasil vai ter nos próximos anos esta será o resultado da pouca importância que a Nação dedica a própria Defesa. Enquanto isto a China realiza gestões para a construção de uma grande base naval na Guine Equatorial.
Sds

Olá Lord.

Eu estimo que, como bem disseste no começo deste tópico, com +50 navios a construir dentro dos projetos citos, e ainda tendo o PROADSUMUS, que não sairá barato, também, mas que tem o potencial de alavancar várias iniciativas junto à BIDS, temos ainda o SISGAAZ que me parece cada vez mais um daqueles projetos natimortos ou destinados ao ostracismo sem maiores consequências. E pode-se dizer que as demandas da aviação naval também não são pequenas, mesmo tendo potencial de alavancar várias iniciativas em projetos de UAV em diversas categorias, e mesmo a retomada da aviação de patrulha, a substituição dos A-4 até o final desta década, aeronaves ISR necessárias, assim como de transporte, etc. Como sempre, temos mais demandas do que vontade e intencionalidade em resolvê-las.

Eu presumo que a péssima relação das ffaa's com o atual governo irá pautar a agenda da defesa que, ou será jogada no ostracismo de vez, ou poderá ter seus projetos estratégicos e quiçá outras demandas menores engajadas em um novo patamar orçamentário de investimento, a fim de diminuir ou controlar a caserna em relação a questões da politicalha interna. Motivos para ocupar os militares com seus próprios assuntos não devem faltar. A ver a partir do PLOA 2024 qual realmente será o mérito, e relação, da atual gestão, com a Defesa.

[FCarvalho]

Corroborando minha mensagem anterior:
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... de-de-bata
https://www.defesaaereanaval.com.br/geo ... base-naval
Para o Brasil o que deveria ser Mare Nostrum esta se transformando em um Mare Aliorum
Este e o caminho do Brasil: - ladeira abaixo em breve disputando os últimos lugares do mundo com algum país africano.
Sds

Pergunta capciosa... será que alguém nas CREDEN do congresso leem o Defesa Aérea e Naval
E se leem, qual a reação destas comissões além de chamar para "um diálogo franco e aberto" os cmtes das ffaa's, o MD, um ou outro diplomata aposentado, ou alguém mais chegado ao tema, sem maiores compromissos
O que o atual governo pensa a despeito deste tipo de informação. Melhor dizendo, o que o MD pensa a despeito disso e o que pretende fazer para que nós tenhamos, ou não, algum tipo de iniciativa no continente para fixar posição.
Bater de contra a China é outra coisa.

[Viking]

Corroborando minha mensagem anterior:
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... de-de-bata
https://www.defesaaereanaval.com.br/geo ... base-naval
Para o Brasil o que deveria ser Mare Nostrum esta se transformando em um Mare Aliorum
Este e o caminho do Brasil: - ladeira abaixo em breve disputando os últimos lugares do mundo com algum país africano.
Sds

Pergunta capciosa... será que alguém nas CREDEN do congresso leem o Defesa Aérea e Naval
E se leem, qual a reação destas comissões além de chamar para "um diálogo franco e aberto" os cmtes das ffaa's, o MD, um ou outro diplomata aposentado, ou alguém mais chegado ao tema, sem maiores compromissos
O que o atual governo pensa a despeito deste tipo de informação. Melhor dizendo, o que o MD pensa a despeito disso e o que pretende fazer para que nós tenhamos, ou não, algum tipo de iniciativa no continente para fixar posição.
Bater de contra a China é outra coisa.

Prezado Colega, saudações.

Sinceramente acredito que são poucos os políticos e talvez até militares que de fato se preocupem com a soberania e a liberdade da Nação. Aparentemente o alto comando das FFAA's está ocupado por adesistas e carreiristas. Os políticos por sua vez estão muito preocupados com as contas bancárias.
No meio disto tudo está o Brasil sempre jogado na lata de lixo, devido a falta de estadistas e patriotas verdadeiros preocupados em conduzir um projeto de Nação que a tornasse uma das principais protagonistas do mundo.
Eu, estou ficando cansado em ter esperanças em que o Brasil seja uma potência econômica, política e militar. Nossa Nação está condenada em ser periférica e coadjuvante.
A qualidade de nossas lideranças e nível de favela. Pessoas despreparadas, medíocres, mesquinhas, prepotentes, egoístas e apátridas. O pior disto tudo e que nós e pagamos a conta destes desclassificados que povoam desde as Câmaras Municipais aos gabinetes do DF. Nosso Brasil está fadado a ficar marcando passo ou ir ladeira abaixo.
A nossa história e os fatos demonstram o porquê de meu desanimo. Um exemplo referente ao nosso Poder Naval: - Quando as fragatas classe Niterói começaram a ser incorporadas eu tinha 18 anos de idade. Hoje tenho 65 anos e estes navios ainda estão em serviço.
A alguns dias assisti um vídeo da desincorporação do HMS Ocean. A rainha Elisabeth II, madrinha do navio, compareceu a cerimônia. Neste evento percebemos que os ingleses sabem perf3eitamente quem são e de onde vieram e que jamais permitirão que sua Nação seja coadjuvante e seu povo perca a liberdade.

Eu, estou quase jogando a toalha e queimando todo material que tenho em minha biblioteca referente as FFAA's brasileiras.

Sds

[FCarvalho]

Prezado Colega, saudações.

Sinceramente acredito que são poucos os políticos e talvez até militares que de fato se preocupem com a soberania e a liberdade da Nação. Aparentemente o alto comando das FFAA's está ocupado por adesistas e carreiristas. Os políticos por sua vez estão muito preocupados com as contas bancárias.
No meio disto tudo está o Brasil sempre jogado na lata de lixo, devido a falta de estadistas e patriotas verdadeiros preocupados em conduzir um projeto de Nação que a tornasse uma das principais protagonistas do mundo.
Eu, estou ficando cansado em ter esperanças em que o Brasil seja uma potência econômica, política e militar. Nossa Nação está condenada em ser periférica e coadjuvante.
A qualidade de nossas lideranças e nível de favela. Pessoas despreparadas, medíocres, mesquinhas, prepotentes, egoístas e apátridas. O pior disto tudo e que nós e pagamos a conta destes desclassificados que povoam desde as Câmaras Municipais aos gabinetes do DF. Nosso Brasil está fadado a ficar marcando passo ou ir ladeira abaixo.
A nossa história e os fatos demonstram o porquê de meu desanimo. Um exemplo referente ao nosso Poder Naval: - Quando as fragatas classe Niterói começaram a ser incorporadas eu tinha 18 anos de idade. Hoje tenho 65 anos e estes navios ainda estão em serviço.
A alguns dias assisti um vídeo da desincorporação do HMS Ocean. A rainha Elisabeth II, madrinha do navio, compareceu a cerimônia. Neste evento percebemos que os ingleses sabem perf3eitamente quem são e de onde vieram e que jamais permitirão que sua Nação seja coadjuvante e seu povo perca a liberdade.

Eu, estou quase jogando a toalha e queimando todo material que tenho em minha biblioteca referente as FFAA's brasileiras.

Sds

Olá Lord.

Eu acompanho assuntos de defesa há bem mais de trinta anos, e pare ser honesto, tudo isto sempre foi para mim um grande hobby, visto o prazer em ler e debater o tema. Com o tempo compreendi a sua importância e também sua complexidade, ao mesmo passo em que ia também me tornando mais consciente sobre a solicitude com que não é tratado no país.
Como sempre digo por aqui, sem a Educação que o nosso povo não tem, é impossível esperar mais do que vemos da nossa classe política, pois eles são o espelho do que nós somos como sociedade. Não estou dizendo que o brasileiro em geral é corrupto e irresponsável com a coisa pública, mas lembrando que em matéria de sobrevivência e esperteza nós somos muito bons, ou pensamos que somos. E isto transparece na moral "manucaímica" cotidiana vista em todos os lugares, e que se repete em Brasília e nos demais níveis do poder público.

Obviamente que se tivéssemos aqui uma outra formação escolar, e acadêmica, em nível de país desenvolvido, talvez Defesa fosse um assunto sério, e a carreira militar vista mais do que apenas mais uma oportunidade no 'serviço público', ou simplesmente a alternativa mais próxima para uma cama, um teto e um prato de comida e roupa lavada de muitos.

Se não temos perspectivas de longo prazo para a Defesa e seus projetos é também porque como sociedade nossas prioridades continuam sendo as mesmas de sempre, ou seja, as de curtíssimo prazo, já que a vida não espera solução de quem não as tem.

Duas guerras mundiais não suscitaram melhorias ou uma visão mais séria sobre a defesa nacional, e continuamos na verdade embalados em berço esplêndido como reza o hino. E há quem aposte e reforce essa sina lá fora, pois sabe que se um dia o Brasil acordar e tomar conta de si mesmo, poucos seriam os países que nos fariam oposição. Mas esta não é a nossa realidade. Seguimos nossa sôfrega e cômoda vidinha a beira mar, inertes e indecisos sobre o nosso papel e futuro no mundo.

Como dizem, o ano terminou, mas o carnaval já está bem aí.

[Wolfgang]

Alguém tem ideia do valor de compra e manutenção das Visby? Gosto do conceito e seria interessante a atuarem como NapaOc. Ou falo bobagem?
Acho interessante a aplicação de materiais mais leves nelas e o peso de 650 ton. Não foge muito das especificações, correto? Com a vantagem de ser bem armada, creio.

[Viking]

Prezado Colega, saudações.

Sinceramente acredito que são poucos os políticos e talvez até militares que de fato se preocupem com a soberania e a liberdade da Nação. Aparentemente o alto comando das FFAA's está ocupado por adesistas e carreiristas. Os políticos por sua vez estão muito preocupados com as contas bancárias.
No meio disto tudo está o Brasil sempre jogado na lata de lixo, devido a falta de estadistas e patriotas verdadeiros preocupados em conduzir um projeto de Nação que a tornasse uma das principais protagonistas do mundo.
Eu, estou ficando cansado em ter esperanças em que o Brasil seja uma potência econômica, política e militar. Nossa Nação está condenada em ser periférica e coadjuvante.
A qualidade de nossas lideranças e nível de favela. Pessoas despreparadas, medíocres, mesquinhas, prepotentes, egoístas e apátridas. O pior disto tudo e que nós e pagamos a conta destes desclassificados que povoam desde as Câmaras Municipais aos gabinetes do DF. Nosso Brasil está fadado a ficar marcando passo ou ir ladeira abaixo.
A nossa história e os fatos demonstram o porquê de meu desanimo. Um exemplo referente ao nosso Poder Naval: - Quando as fragatas classe Niterói começaram a ser incorporadas eu tinha 18 anos de idade. Hoje tenho 65 anos e estes navios ainda estão em serviço.
A alguns dias assisti um vídeo da desincorporação do HMS Ocean. A rainha Elisabeth II, madrinha do navio, compareceu a cerimônia. Neste evento percebemos que os ingleses sabem perf3eitamente quem são e de onde vieram e que jamais permitirão que sua Nação seja coadjuvante e seu povo perca a liberdade.

Eu, estou quase jogando a toalha e queimando todo material que tenho em minha biblioteca referente as FFAA's brasileiras.

Sds

Olá Lord.

Eu acompanho assuntos de defesa há bem mais de trinta anos, e pare ser honesto, tudo isto sempre foi para mim um grande hobby, visto o prazer em ler e debater o tema. Com o tempo compreendi a sua importância e também sua complexidade, ao mesmo passo em que ia também me tornando mais consciente sobre a solicitude com que não é tratado no país.
Como sempre digo por aqui, sem a Educação que o nosso povo não tem, é impossível esperar mais do que vemos da nossa classe política, pois eles são o espelho do que nós somos como sociedade. Não estou dizendo que o brasileiro em geral é corrupto e irresponsável com a coisa pública, mas lembrando que em matéria de sobrevivência e esperteza nós somos muito bons, ou pensamos que somos. E isto transparece na moral "manucaímica" cotidiana vista em todos os lugares, e que se repete em Brasília e nos demais níveis do poder público.

Obviamente que se tivéssemos aqui uma outra formação escolar, e acadêmica, em nível de país desenvolvido, talvez Defesa fosse um assunto sério, e a carreira militar vista mais do que apenas mais uma oportunidade no 'serviço público', ou simplesmente a alternativa mais próxima para uma cama, um teto e um prato de comida e roupa lavada de muitos.

Se não temos perspectivas de longo prazo para a Defesa e seus projetos é também porque como sociedade nossas prioridades continuam sendo as mesmas de sempre, ou seja, as de curtíssimo prazo, já que a vida não espera solução de quem não as tem.

Duas guerras mundiais não suscitaram melhorias ou uma visão mais séria sobre a defesa nacional, e continuamos na verdade embalados em berço esplêndido como reza o hino. E há quem aposte e reforce essa sina lá fora, pois sabe que se um dia o Brasil acordar e tomar conta de si mesmo, poucos seriam os países que nos fariam oposição. Mas esta não é a nossa realidade. Seguimos nossa sôfrega e cômoda vidinha a beira mar, inertes e indecisos sobre o nosso papel e futuro no mundo.

Como dizem, o ano terminou, mas o carnaval já está bem aí.

Prezado colega, saudações.

Agradeço a especial atenção e mensagem. Parabéns pelo magnifico texto que sintetiza de forma clara e lucida o que de fato somos como Nação.

[Viking]

Alguém tem ideia do valor de compra e manutenção das Visby? Gosto do conceito e seria interessante a atuarem como NapaOc. Ou falo bobagem?
Acho interessante a aplicação de materiais mais leves nelas e o peso de 650 ton. Não foge muito das especificações, correto? Com a vantagem de ser bem armada, creio.

Prezado colega, saudações.

Vou verificar estas informações e retorno o mais breve possível.

Sds

[Túlio]

Prezado Colega, saudações.

Sinceramente acredito que são poucos os políticos e talvez até militares que de fato se preocupem com a soberania e a liberdade da Nação. Aparentemente o alto comando das FFAA's está ocupado por adesistas e carreiristas. Os políticos por sua vez estão muito preocupados com as contas bancárias.
No meio disto tudo está o Brasil sempre jogado na lata de lixo, devido a falta de estadistas e patriotas verdadeiros preocupados em conduzir um projeto de Nação que a tornasse uma das principais protagonistas do mundo.
Eu, estou ficando cansado em ter esperanças em que o Brasil seja uma potência econômica, política e militar. Nossa Nação está condenada em ser periférica e coadjuvante.
A qualidade de nossas lideranças e nível de favela. Pessoas despreparadas, medíocres, mesquinhas, prepotentes, egoístas e apátridas. O pior disto tudo e que nós e pagamos a conta destes desclassificados que povoam desde as Câmaras Municipais aos gabinetes do DF. Nosso Brasil está fadado a ficar marcando passo ou ir ladeira abaixo.
A nossa história e os fatos demonstram o porquê de meu desanimo. Um exemplo referente ao nosso Poder Naval: - Quando as fragatas classe Niterói começaram a ser incorporadas eu tinha 18 anos de idade. Hoje tenho 65 anos e estes navios ainda estão em serviço.
A alguns dias assisti um vídeo da desincorporação do HMS Ocean. A rainha Elisabeth II, madrinha do navio, compareceu a cerimônia. Neste evento percebemos que os ingleses sabem perf3eitamente quem são e de onde vieram e que jamais permitirão que sua Nação seja coadjuvante e seu povo perca a liberdade.

Eu, estou quase jogando a toalha e queimando todo material que tenho em minha biblioteca referente as FFAA's brasileiras.

Sds

Olá Lord.

Eu acompanho assuntos de defesa há bem mais de trinta anos, e pare ser honesto, tudo isto sempre foi para mim um grande hobby, visto o prazer em ler e debater o tema. Com o tempo compreendi a sua importância e também sua complexidade, ao mesmo passo em que ia também me tornando mais consciente sobre a solicitude com que não é tratado no país.
Como sempre digo por aqui, sem a Educação que o nosso povo não tem, é impossível esperar mais do que vemos da nossa classe política, pois eles são o espelho do que nós somos como sociedade. Não estou dizendo que o brasileiro em geral é corrupto e irresponsável com a coisa pública, mas lembrando que em matéria de sobrevivência e esperteza nós somos muito bons, ou pensamos que somos. E isto transparece na moral "manucaímica" cotidiana vista em todos os lugares, e que se repete em Brasília e nos demais níveis do poder público.

Obviamente que se tivéssemos aqui uma outra formação escolar, e acadêmica, em nível de país desenvolvido, talvez Defesa fosse um assunto sério, e a carreira militar vista mais do que apenas mais uma oportunidade no 'serviço público', ou simplesmente a alternativa mais próxima para uma cama, um teto e um prato de comida e roupa lavada de muitos.

Se não temos perspectivas de longo prazo para a Defesa e seus projetos é também porque como sociedade nossas prioridades continuam sendo as mesmas de sempre, ou seja, as de curtíssimo prazo, já que a vida não espera solução de quem não as tem.

Duas guerras mundiais não suscitaram melhorias ou uma visão mais séria sobre a defesa nacional, e continuamos na verdade embalados em berço esplêndido como reza o hino. E há quem aposte e reforce essa sina lá fora, pois sabe que se um dia o Brasil acordar e tomar conta de si mesmo, poucos seriam os países que nos fariam oposição. Mas esta não é a nossa realidade. Seguimos nossa sôfrega e cômoda vidinha a beira mar, inertes e indecisos sobre o nosso papel e futuro no mundo.

Como dizem, o ano terminou, mas o carnaval já está bem aí.

São posts como estes que me proporcionam alguns (cada vez mais raros) momentos de prazer aqui no DB: dois Users falando de política mas apenas para mostrar o quanto mal ela (ou mais precisamente, os que a fazem) nos tem causado, sem preferências por este ou aquele "lado" que, tanto faz qual, mais atrapalham do que ajudam.

Agora, impressionante mesmo é ir a um Fórum da Argentina e ver que a tigrada de lá acha a daqui uma espécie de EXEMPLO, o termo "SÉRIA" é empregado amiúde para referir-se à política de Defesa daqui, bem como aos que a fazem; para eles, o que percebemos como uma ventoinha, na verdade é uma bússola, sempre apontando para a direção certa.

Aí leio o exemplo da Rainha: Los Hermanos parecem nos ver como vemos os Ingleses; e para estes, quem será o role model? Haverá algum?

[FCarvalho]

Olá Lord.
Eu acompanho assuntos de defesa há bem mais de trinta anos, e pare ser honesto, tudo isto sempre foi para mim um grande hobby, visto o prazer em ler e debater o tema. Com o tempo compreendi a sua importância e também sua complexidade, ao mesmo passo em que ia também me tornando mais consciente sobre a solicitude com que não é tratado no país.

Prezado colega, saudações.
Agradeço a especial atenção e mensagem. Parabéns pelo magnifico texto que sintetiza de forma clara e lucida o que de fato somos como Nação.

Olá Lord,

sugestão para a sua biblioteca pessoal. Doação para filhos e netos como herança do bom uso que fizeste dela, ou doação a bibioteca pública ou de IES, ou mesmo escolas básicas, ou ainda para as bibliotecas das academias militares.
Qualquer disposição pública e acesso livre ao conhecimento já é mais uma página heróica de contribuição para a democratização do tema Defesa no Brasil.
Conhecimento ainda é a melhor arma de todas as sociedades

[FCarvalho]

São posts como estes que me proporcionam alguns (cada vez mais raros) momentos de prazer aqui no DB: dois Users falando de política mas apenas para mostrar o quanto mal ela (ou mais precisamente, os que a fazem) nos tem causado, sem preferências por este ou aquele "lado" que, tanto faz qual, mais atrapalham do que ajudam.
Agora, impressionante mesmo é ir a um Fórum da Argentina e ver que a tigrada de lá acha a daqui uma espécie de EXEMPLO, o termo "SÉRIA" é empregado amiúde para referir-se à política de Defesa daqui, bem como aos que a fazem; para eles, o que percebemos como uma ventoinha, na verdade é uma bússola, sempre apontando para a direção certa.
Aí leio o exemplo da Rainha: Los Hermanos parecem nos ver como vemos os Ingleses; e para estes, quem será o role model? Haverá algum?

Os ingleses meu caro @Túlio historicamente tem por modelo a si mesmo, e seus erros e acertos ao longo da sua longeva história.
Um povo que tem memória, não precisa de espelhos dos outros para saber aonde deve ir e o que pensar de si mesmo.

[Viking]

Prezado colega, saudações.
Agradeço a especial atenção e mensagem. Parabéns pelo magnifico texto que sintetiza de forma clara e lucida o que de fato somos como Nação.

Olá Lord,

sugestão para a sua biblioteca pessoal. Doação para filhos e netos como herança do bom uso que fizeste dela, ou doação a bibioteca pública ou de IES, ou mesmo escolas básicas, ou ainda para as bibliotecas das academias militares.
Qualquer disposição pública e acesso livre ao conhecimento já é mais uma página heróica de contribuição para a democratização do tema Defesa no Brasil.
Conhecimento ainda é a melhor arma de todas as sociedades

Prezado colega, saudações.

Grato pela excelente ideia. Vou doar o acervo para bibliotecas da cidade onde resido e outras de municípios vizinhos.



Sds

[FCarvalho]

Prosuper é você?