Força Aérea da Ucrânia

[FCarvalho]

É para defender o que sobrar dela. Com certeza.
Se não for assim, é porque já não estaremos mais aqui para defender nada e não precisaremos nos preocupar com isso.
Vai sobrar só as baratas.

[gabriel219]

É a corrida dos desesperados, poderíamos usar isso de métrica pra saber quem mais está com o cu na mão pra vender os produtos, pois o cara meter marketing que vai vender pra Ucrânia é porque tá muito desesperado, como a Rheinmetal com o KF-51.

[FCarvalho]

É a corrida dos desesperados, poderíamos usar isso de métrica pra saber quem mais está com o cu na mão pra vender os produtos, pois o cara meter marketing que vai vender pra Ucrânia é porque tá muito desesperado, como a Rheinmetal com o KF-51.

Para mim quanto mais desesperados estiverem melhor.

[FCarvalho]

A liberação do parlamento húngaro para a entrada da Suécia na OTAN era o prego que faltava para o envio dos Gripen C\D para a força aérea da Ucrânia. Com o país sendo agora formalmente membro da OTAN, afasta-se de vez a sombra de uma luta isolada contra eventual ameaça russa, onde os Gripen seriam o único vetor de defesa aérea. Resta saber como e quantos caças serão enviados para a Ucrânia, e de que forma será feita a admissão dos pilotos e técnicos ucranianos nas operações do mesmo.

Segundo oficiais da força aérea sueca, para que o caça surta o efeito necessário em termos de operações, é preciso no mínimo de 5 a 6 meses de treinamento para formar os pilotos, e mais um tempo quase igual a fim de que se tornem proficientes no uso de todos os recursos que o caça dispõe, inclusive os logísticos e técnicos.

Como se pode ver na FAB, apesar dos caçadores do GDA já possuírem algumas milhares de horas de voo em F-5EM e até A-1M, mesmo do vetusto Mirage 2000, são quase dois anos para termos apenas um punhado de 10 a 12 pilotos formados no modelo. E anda falta muito tempo para o caça atingir o FOC, além de que essa formação não dar a expertise suficiente para que eles sejam totalmente proficientes na operação do caça. Isto só o tempo, e muitas horas de voo, irá providenciar. Não é o caso dos ucranianos. E nem o nosso, diga-se de passagem, já que por aqui voar algo entre 60 a 80 horas\ano é muita coisa para a caça da FAB.

A ver mais para frente qual será a missão principal dos Gripen C\D naquele país, uma vez que os ucranianos estão impedidos de usar os F-16 para atacar as bases russas no próprio país do Putin. Ficarão restritos ao espaço aéreo do país atuando em missões de defesa aérea, ataque e apoio as tropas em terra. Talvez com a entrada do Gripen na UAF em quantidades razoáveis, já que os Gripen E estão entrando com força a partir deste ano nas linhas de voo suecas, eles consigam dispor de mais unidades aos ucranianos, com o caça assumindo a posição de líder da defesa área e deixando aos Viper a missão de ataque e apoio aéreo. O que eles, também, fazem muito bem.

A UAF está se tornando uma verdadeira mistura de caças e gerações, e dando uma baita dor de cabeça aos administradores logísticos. Fala-se também em Mirage 2000D franceses, para não falar em F-18 australianos, que até outro dia estavam cotados para doação. Enfim, penso aqui com os meus botões que os brigadeiros ucranianos deveriam se fixar em no máximo um ou dois caças ocidentais e tentar fazer melhorias pontuais nos Mig-29 que ainda tem, dos quais são o caça de maior quantidade em operação. Com um radar decente, sistemas C3 e ISR mais armamento atuais, o Fulcrum ainda é um caça válido no TO ucraniano. E isso poderia ser arranjado com israelenses e europeus. Claro, desde que haja verbas para isso.

[FCarvalho]

O Mirage 2000D francês é o novo sonho de consumo da IAF.
Mas os franceses parece só liberam o Mirage 2000C, dos qual existem muitos estocados hoje por lá.
A ver.

[FCarvalho]

Grécia considera enviar 32 jatos F-16 e Mirage para a Ucrânia

https://www.cavok.com.br/grecia-conside ... -a-ucrania

Existem centenas de F-16 mais antigos voando na Europa ou estocados por lá, uma vez retirados de serviço. Mas os países usuários teimam em manter a passos de lesma a entrega e o preparo destes caças para a força aérea ucraniana, que já não anda lá muito bem das pernas nos últimos tempo.

A mesma coisa se poderia falar dos Mirage 2000 com França e Grécia possuindo dezenas destes caças ainda em condições de oferecer seus serviços aos ucranianos. Mesmo com os MICA, estes vetores ainda seriam muito bom interceptadores de vetores de ataque russos e mesmo drones e mísseis que quase diariamente caem sobre a cabeça, e casas, ucranianas.

Mediocridade e politicagem fora a parte, quando resolverem entregar tais caças em quantidades que façam alguma diferença nesta guerra, provavelmente ela já terá terminado. Que pena, não é mesmo...