cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Jun 27, 2023 1:37 pm Então quando eu leio e vejo na Tv não sei quantos incêndios na Amazónia e no Cerrado, estou a ver quantos focos de incêndio e a quantos km de distância? É porque num país minúsculo como Portugal é normal na época quente haver dezenas de focos diferentes num único dia.
ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Moderador: Conselho de Moderação
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 60588
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6341 vezes
- Contato:
Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Em que te afectam? Quantas vezes tiveste que respirar fuligem oriunda da Amazónia Brasileira (sabias que há Amazónia em Países vizinhos também, nunca mencionados em vossos meRdia, e que na Bolívia, p ex, há tribos indígenas cuja religião determina tacarem fogo na floresta para "purificá-la"? Uns anos atrás fizeram isto, na presença do próprio Evil Morales; o fogo se descontrolou e passou pro lado de cá: adivinhes QUEM levou a culpa, como sempre... ) e quantas dos EUA, Canadá, Espanha e até de Portugal mesmo? Estou até estranhando estarem falando sem parar no caso atual, o que me leva a crer que não há como ocultar-vos o que aí vem...
"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 60588
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6341 vezes
- Contato:
Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Mas, ao final, "todes querem ver a Greta, ou até tucar na Greta..."
"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18125
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceram: 2250 vezes
Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
A água da torneira está saindo morna. Para terem uma ideia do calor que está fazendo aqui no interior de SP...
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
“Não neguem água a quem está a morrer de sede”: Andaluzia desespera com seca e pede ajuda a Portugal
Por Pedro Zagacho Goncalves 12:01, 13 Out 2023
A Andaluzia enfrenta há vários anos problemas de seca, decorrentes da falta de precipitação e, na região, é Huelva, onde fica o Parque Nacional de Doñana e que tem profunda dependência do setor agrícola, um dos exemplo mais gritantes dos efeitos da seca. A situação agravou-se nos últimos anos e, agora o governo regional do PP vê um ‘remendo’ temporário para o problema, enquanto não se desenvolvem obras para garantir o abastecimento de água, em Portugal, mais precisamente na barragem do Alqueva.
O executivo liderado por Juanma Moreno pediu ajuda ao Governo português, sendo que as negociações já estarão a decorrer, adianta o El Confidencial. A ideia é usar, assinala o jornal, “recursos da barragem mais importante da Europa Ocidental , reservatório só superado no continente pelos da Ucrânia ou da Rússia”, que neste momento está a 70% da sua capacidade – e que no total é maior do que todos os reservatórios de água na Andaluzia juntos.
A Junta da Andaluzia indica que os portugueses só necessitam de 600 hectómetros cúbicos ao longo do ano, e que uma ‘partilha’ de “100 hectómetros, dar-nos-iam vida para salvar as colheitas”.
Está a ser negociada uma transferência temporária de recursos, que é uma medida contemplada no Acordo de Albufeira que Portugal e Espanha assinaram, com o objetivo de definir a gestão das bacias hidrográficas partilhadas entre os dois países (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana). Este recurso pode ser ativado excecionalmente, e pode ser justificado pela situação de seca grave que a região espanhola enfrenta.
Em Huelva, foram aplicadas restrições de 50% à água na irrigação de campos agrícolas, com a bacia que abastece a região a ter apenas 371 hectómetros cúbicos disponíveis, nem um terço da sua capacidade.
Foi esta semana que o Governo local conseguiu o apoio maioritário necessário para que o Governo central negoceie com Portugal, e também para que o problema singular da falta de água na Andaluzia seja levado a Bruxelas. “Não neguem um copo de água a quem está a morrer de sede”, pediu uma deputada do PP, citada pelo mesmo jornal, no debate desta semana.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... -portugal/
Por Pedro Zagacho Goncalves 12:01, 13 Out 2023
A Andaluzia enfrenta há vários anos problemas de seca, decorrentes da falta de precipitação e, na região, é Huelva, onde fica o Parque Nacional de Doñana e que tem profunda dependência do setor agrícola, um dos exemplo mais gritantes dos efeitos da seca. A situação agravou-se nos últimos anos e, agora o governo regional do PP vê um ‘remendo’ temporário para o problema, enquanto não se desenvolvem obras para garantir o abastecimento de água, em Portugal, mais precisamente na barragem do Alqueva.
O executivo liderado por Juanma Moreno pediu ajuda ao Governo português, sendo que as negociações já estarão a decorrer, adianta o El Confidencial. A ideia é usar, assinala o jornal, “recursos da barragem mais importante da Europa Ocidental , reservatório só superado no continente pelos da Ucrânia ou da Rússia”, que neste momento está a 70% da sua capacidade – e que no total é maior do que todos os reservatórios de água na Andaluzia juntos.
A Junta da Andaluzia indica que os portugueses só necessitam de 600 hectómetros cúbicos ao longo do ano, e que uma ‘partilha’ de “100 hectómetros, dar-nos-iam vida para salvar as colheitas”.
Está a ser negociada uma transferência temporária de recursos, que é uma medida contemplada no Acordo de Albufeira que Portugal e Espanha assinaram, com o objetivo de definir a gestão das bacias hidrográficas partilhadas entre os dois países (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana). Este recurso pode ser ativado excecionalmente, e pode ser justificado pela situação de seca grave que a região espanhola enfrenta.
Em Huelva, foram aplicadas restrições de 50% à água na irrigação de campos agrícolas, com a bacia que abastece a região a ter apenas 371 hectómetros cúbicos disponíveis, nem um terço da sua capacidade.
Foi esta semana que o Governo local conseguiu o apoio maioritário necessário para que o Governo central negoceie com Portugal, e também para que o problema singular da falta de água na Andaluzia seja levado a Bruxelas. “Não neguem um copo de água a quem está a morrer de sede”, pediu uma deputada do PP, citada pelo mesmo jornal, no debate desta semana.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... -portugal/
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Seca: Algarve quer segunda dessalinizadora e transvases de água a partir do Norte
Por Green Savers com Lusa
A situação de seca cada vez mais grave no Algarve levou hoje responsáveis políticos da região a defenderem a realização de estudos para a construção de uma segunda dessalinizadora e o transvase de água a partir do Norte.
“Temos de criar consensos sobre [a construção de] uma segunda dessalinizadora para a região e encontrar investimentos”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário.
Numa intervenção na conferência “Água e Sustentabilidade”, que hoje decorre na Universidade do Algarve, em Faro, aquele responsável sublinhou que o clima está a mudar no Sul “a um ritmo maior” do que se previa, insistindo na necessidade de “haver consensos mínimos” para lutar contra a falta de água na região.
O dirigente regional também referiu que a possibilidade de se levar água da barragem do Alqueva, no Alentejo, para o Algarve, já foi identificada há alguns anos, defendendo que essa possibilidade “não pode ser colocada de parte”.
José Apolinário apontou o “sentimento crescente na região” no sentido de se executarem os investimentos que estão em curso e que preveem a construção de uma dessalinizadora e, também, de se começar a pensar no que virá a seguir.
“Julgamos que está na altura de estudar já a construção da segunda dessalinizadora [no Algarve], para [nos] dar uma robustez e independência muito maior de São Pedro. Não podemos ficar à espera que chova”, defendeu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.
Para o representante dos 16 municípios da região mais a sul do Continente, o país também tem de estudar a opção de levar a água do Norte para o Sul, até para uma boa gestão das cheias, que acontecem com mais frequência no Norte, acrescentou.
“Temos de romper com o preconceito de fazer transvases do Norte para o Sul”, pois “a água que cai no Norte tem de chegar ao Sul”, insistiu António Miguel Pina, que é também presidente da câmara de Olhão.
Outro autarca presente na conferência, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sugeriu ao ministro do Ambiente um aumento da capacidade de produção para a unidade de dessalinização prevista para a região.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, assegurou que há abertura a outras soluções, defendendo que se pode e deve “analisar tudo”, mas que, neste momento, o foco deve estar na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Portugal.
A Águas do Algarve já entregou o estudo de impacto ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, aguardando agora luz verde da APA para abrir o concurso para a sua construção.
A nova unidade de produção de água doce a partir de água salgada deverá ficar localizada em Albufeira, sendo financiada no âmbito do PRR, com um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
A dessalinizadora vai produzir 16 milhões de metros cúbicos de água, o que significa mais de 20% das necessidades de abastecimento público do Algarve, estimado em 72 milhões de metros cúbicos, segundo a Águas do Algarve.
O PRR é um programa com um período de execução até 2026 que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia de covid-19, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.
https://greensavers.sapo.pt/seca-algarv ... -do-norte/
Por Green Savers com Lusa
A situação de seca cada vez mais grave no Algarve levou hoje responsáveis políticos da região a defenderem a realização de estudos para a construção de uma segunda dessalinizadora e o transvase de água a partir do Norte.
“Temos de criar consensos sobre [a construção de] uma segunda dessalinizadora para a região e encontrar investimentos”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário.
Numa intervenção na conferência “Água e Sustentabilidade”, que hoje decorre na Universidade do Algarve, em Faro, aquele responsável sublinhou que o clima está a mudar no Sul “a um ritmo maior” do que se previa, insistindo na necessidade de “haver consensos mínimos” para lutar contra a falta de água na região.
O dirigente regional também referiu que a possibilidade de se levar água da barragem do Alqueva, no Alentejo, para o Algarve, já foi identificada há alguns anos, defendendo que essa possibilidade “não pode ser colocada de parte”.
José Apolinário apontou o “sentimento crescente na região” no sentido de se executarem os investimentos que estão em curso e que preveem a construção de uma dessalinizadora e, também, de se começar a pensar no que virá a seguir.
“Julgamos que está na altura de estudar já a construção da segunda dessalinizadora [no Algarve], para [nos] dar uma robustez e independência muito maior de São Pedro. Não podemos ficar à espera que chova”, defendeu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.
Para o representante dos 16 municípios da região mais a sul do Continente, o país também tem de estudar a opção de levar a água do Norte para o Sul, até para uma boa gestão das cheias, que acontecem com mais frequência no Norte, acrescentou.
“Temos de romper com o preconceito de fazer transvases do Norte para o Sul”, pois “a água que cai no Norte tem de chegar ao Sul”, insistiu António Miguel Pina, que é também presidente da câmara de Olhão.
Outro autarca presente na conferência, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sugeriu ao ministro do Ambiente um aumento da capacidade de produção para a unidade de dessalinização prevista para a região.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, assegurou que há abertura a outras soluções, defendendo que se pode e deve “analisar tudo”, mas que, neste momento, o foco deve estar na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Portugal.
A Águas do Algarve já entregou o estudo de impacto ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, aguardando agora luz verde da APA para abrir o concurso para a sua construção.
A nova unidade de produção de água doce a partir de água salgada deverá ficar localizada em Albufeira, sendo financiada no âmbito do PRR, com um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
A dessalinizadora vai produzir 16 milhões de metros cúbicos de água, o que significa mais de 20% das necessidades de abastecimento público do Algarve, estimado em 72 milhões de metros cúbicos, segundo a Águas do Algarve.
O PRR é um programa com um período de execução até 2026 que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia de covid-19, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.
https://greensavers.sapo.pt/seca-algarv ... -do-norte/
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37828
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2602 vezes