Depressão, Transtornos Psiquiátricos e Suicídio

[P44]

Não só mas também , meu caro.

Mas estás absolutamente certo no que escreveste

[Marcelo Ponciano]

Acho que já vi estudos, mas que no momento não localizei, fazendo uma ligação dos transtornos de ansiedade com o excesso de informação que essa nova geração é submetida. Os transtornos de ansiedade são os primeiros passos para uma depressão. Depressão envolve sim baixa auto-estima, mas não é só isso, indo mais a fundo é uma incapacidade de lidar com as próprias emoções. Mas isso só valida a premissa citada pelo Túlio.

Estava aqui refletindo, não tenho nenhum embasamento científico para isso, mas acho que faz todo sentido. A capacidade de processamento do cérebro humano foi, por centenas de milhares de anos, mais do que o suficiente. Mas acredito que estamos chegando no limite de suportar a quantidade de informações que recebemos e a capacidade de lidar com as emoções daí decorrentes.

Ninguém foi preparado para lidar com isso simplesmente porque não havia esse precedente de excesso de informações na história da humanidade. Talvez, imagino eu, que a geração pós-segunda guerra, mas anterior aos millennials, tenha uma certa vantagem em relação aos demais porque conviveram com a ansiedade da Guerra Fria. Que era uma ameaça real e constante. Talvez os anticorpos citados pelo Túlio tenham vindo daí.

Mas a geração seguinte (a minha), amamentada no leite de pera, e submetida ao excesso de informações do Sec XXI, não tem a menor capacidade de lidar com suas próprias emoções.

Então entendo sim que houve uma falha na criação dessa nova geração. Eu só não sei se seria possível ser diferente, pois ninguém poderia prever a velocidade com que a informação corre no sec XXI. Meu pais jamais poderiam imaginar que existiria internet, computador, tablet, smartphone, whats app, facebook, etc, etc, etc, e que o presidente do Estados Unidos iria declarar guerra à China pelo twitter.

Essa geração do millennials sofre as consequências disso, os mais fortes que sobreviverem irão criar a próxima geração para um desafio ainda maior. É a boa e velha lei de Darwin...

[P44]

Concordo em absoluto Marcelo, esta overdose de informação e contra-informação é suficiente para enlouquecer qualquer um!!!!

Eu por exemplo deixei de ver noticiários, aliás passam-se dias e dias em que nem ligo a TV!!!!

[Túlio]

Concordo em absoluto Marcelo, esta overdose de informação e contra-informação é suficiente para enlouquecer qualquer um!!!!

Eu por exemplo deixei de ver noticiários, aliás passam-se dias e dias em que nem ligo a TV!!!!

Teu caso me parece mais grave: quando o "gaijo" começa a botar avatar de gatinho, valha-nos Deus!

HELLO KITTY!

[Marcelo Ponciano]

Concordo em absoluto Marcelo, esta overdose de informação e contra-informação é suficiente para enlouquecer qualquer um!!!!

Eu por exemplo deixei de ver noticiários, aliás passam-se dias e dias em que nem ligo a TV!!!!

Também não assisto TV faz tempo. Em casa as TVs ficam só ligadas no streming.

Não sei aí em Portugal, mas aqui no Brasil existem programas de noticias voltados exclusivamente para cobertura de violência urbana. Todo tipo de homicídio, roubo, violência, etc, vai parar nas reportagens desses programas. E o pior de tudo...faz muito sucesso. A audiência é extremamente alta e ocupam pelo menos 4 horas diárias de emissoras menores, como BAND, Record e SBT.

Eu particularmente acho muito cansativo tanta notícia ruim, mesmo que não tivesse consequência nenhuma assistir esses jornais, eu simplesmente não tenho condições de suportar ver tanta coisa ruim.

E não sei até que ponto a divulgação dessas notícias provocam mais violência, não tenho dados científicos para dar suporte a uma ilação dessas, mas já vi exemplos acontecendo. Teve um caso famoso, há muitos anos atrás, de um casal que jogou a filha do prédio e a menina morreu. A cobertura da mídia foi extensa. Me recordo que nos meses seguintes ocorreram vários casos semelhantes. E já vi isso acontecer várias vezes, basta surgir uma desgraça humana "inédita", amplamente divulgada por esses programas, que em seguida a mesma tragédia se repete em outros lugares.

Acho que, alimentadas por tanta violência urbana, que é amplamente divulgada e comentada, as pessoas simplesmente estão em um nível de pré-ataque psicótico. Basta surgir o gatilho que surtam de vez e resolvem cometer seu próprio ataque.

Claro que para aqueles que compõem as forças de segurança pública é impraticável não ter contato com informações violentas. Daí se tira o tanto que é grave a situação desses indivíduos e o porquê os índices de suicídio são tão maiores entre eles.

[Túlio]

Mas nem sei quem ainda assiste à LameStream, quando basta saber onde procurar na web e se pega a notícia quentinha e sem viés ideológico. Mesmo com ele a gente pega cada doidêra, tipo essa de a GROBO cometer Seppuku, e ainda dá pra sentar o dedo na tag e ver os caras afundando cada vez mais rápido.

[Marcelo Ponciano]

Mas nem sei quem ainda assiste à LameStream, quando basta saber onde procurar na web e se pega a notícia quentinha e sem viés ideológico. Mesmo com ele a gente pega cada doidêra, tipo essa de a GROBO cometer Seppuku, e ainda dá pra sentar o dedo na tag e ver os caras afundando cada vez mais rápido.

Eu não estou tão certo da morte* da mídia tradicional assim não. Essa história da Globo nessa semana é um exemplo, não tinha nenhuma sombra dessa informação na internet, que só foi cair na rede depois da divulgação do JN. A mídia tradicional ainda tem seus meios de garantir exclusividade. A internet reforça isso na divulgação extensiva e na conversão de uma informação duvidosa em fake news. Daí o ponto acima debatido, o excesso de informação faz qualquer um pirar.

*O caso da Globo especificamente não acho que tenha sido um Sepakku, ela sabia das limitações da informação que tinha em mãos, por isso uma reportagem cheia de ressalvas de todos os tipos imagináveis. Antes de tudo acho que foi mais um tiro de aviso, alinhou os canhões e só fez barulho para alertar o alvo que a guerra com eles é de nível baixo. Canhões esses que já levaram a pique ninguém mais ninguém menos que: Getúlio, Jango, Collor e Dilma...(daí dá para ter uma noção da confiança que a Globo coloca em suas armas).

[Túlio]

Mas é o meu ponto, meu caro @Marcelo Ponciano: os citados não tinham disponível nada parecido com a mobilização e ativismo nas redes que há hoje. E aviso não faltou, o "azarão" Trump se elegeu e se manteve assim por saber usá-la, e isso lá em 2016; e 3 anos depois a GROBO ainda não conhece suas limitações?

Uma pergunta: com os mesmos acessos, o Collor teria sido derrubado em 1992 com base apenas nas palavras de um irmão DOIDO (e que fez a gentileza de convenientemente bater as botas pouco depois de cumprir a missão) e numa cunhada boazuda (a "musa do impeachment")? Francamente não sei se, com tales meios, eu ainda teria sido um dos caras-pintadas, como fui; até a eleição foi "estranha", com a citada GROBO escapando ilesa mesmo quando PROVADO que editou um debate para prejudicar o cara que tinha altíssima probabilidade de vencer (votei nele nos dois turnos mas, de um dia pro outro, cupincha que me dizia que ia votar igual começou com "xi, num viste? O cara é ATEU, eu que não voto num bicho desses").

São novos tempos, mas a GROBO ainda é a véia GROBO, que ainda não se deu conta de que agora estamos todos a apenas um clique até de seus balanços...

[P44]

Concordo em absoluto Marcelo, esta overdose de informação e contra-informação é suficiente para enlouquecer qualquer um!!!!

Eu por exemplo deixei de ver noticiários, aliás passam-se dias e dias em que nem ligo a TV!!!!

Teu caso me parece mais grave: quando o "gaijo" começa a botar avatar de gatinho, valha-nos Deus!

HELLO KITTY!

Túlio, conheces o BAITA?

[P44]

Concordo em absoluto Marcelo, esta overdose de informação e contra-informação é suficiente para enlouquecer qualquer um!!!!

Eu por exemplo deixei de ver noticiários, aliás passam-se dias e dias em que nem ligo a TV!!!!

Também não assisto TV faz tempo. Em casa as TVs ficam só ligadas no streming.

Não sei aí em Portugal, mas aqui no Brasil existem programas de noticias voltados exclusivamente para cobertura de violência urbana. Todo tipo de homicídio, roubo, violência, etc, vai parar nas reportagens desses programas. E o pior de tudo...faz muito sucesso. A audiência é extremamente alta e ocupam pelo menos 4 horas diárias de emissoras menores, como BAND, Record e SBT.

Eu particularmente acho muito cansativo tanta notícia ruim, mesmo que não tivesse consequência nenhuma assistir esses jornais, eu simplesmente não tenho condições de suportar ver tanta coisa ruim.

E não sei até que ponto a divulgação dessas notícias provocam mais violência, não tenho dados científicos para dar suporte a uma ilação dessas, mas já vi exemplos acontecendo. Teve um caso famoso, há muitos anos atrás, de um casal que jogou a filha do prédio e a menina morreu. A cobertura da mídia foi extensa. Me recordo que nos meses seguintes ocorreram vários casos semelhantes. E já vi isso acontecer várias vezes, basta surgir uma desgraça humana "inédita", amplamente divulgada por esses programas, que em seguida a mesma tragédia se repete em outros lugares.

Acho que, alimentadas por tanta violência urbana, que é amplamente divulgada e comentada, as pessoas simplesmente estão em um nível de pré-ataque psicótico. Basta surgir o gatilho que surtam de vez e resolvem cometer seu próprio ataque.

Claro que para aqueles que compõem as forças de segurança pública é impraticável não ter contato com informações violentas. Daí se tira o tanto que é grave a situação desses indivíduos e o porquê os índices de suicídio são tão maiores entre eles.

Cá temos a CMTV, que é o canal de TV do Correio da Manhã, por sinal o jornal mais vendido no país, que é só crimes, assassinatos, desgraças e tragédias. Curiosamente tudo o que o tuga ADORA!

Quanto aos canais mainstream , as notícias são completamente manipuladas e só falam do que lhes interessa , seja o canal público sejam os canais privados.

[Marcelo Ponciano]

Mas é o meu ponto, meu caro @Marcelo Ponciano: os citados não tinham disponível nada parecido com a mobilização e ativismo nas redes que há hoje. E aviso não faltou, o "azarão" Trump se elegeu e se manteve assim por saber usá-la, e isso lá em 2016; e 3 anos depois a GROBO ainda não conhece suas limitações?

Uma pergunta: com os mesmos acessos, o Collor teria sido derrubado em 1992 com base apenas nas palavras de um irmão DOIDO (e que fez a gentileza de convenientemente bater as botas pouco depois de cumprir a missão) e numa cunhada boazuda (a "musa do impeachment")? Francamente não sei se, com tales meios, eu ainda teria sido um dos caras-pintadas, como fui; até a eleição foi "estranha", com a citada GROBO escapando ilesa mesmo quando PROVADO que editou um debate para prejudicar o cara que tinha altíssima probabilidade de vencer (votei nele nos dois turnos mas, de um dia pro outro, cupincha que me dizia que ia votar igual começou com "xi, num viste? O cara é ATEU, eu que não voto num bicho desses").

São novos tempos, mas a GROBO ainda é a véia GROBO, que ainda não se deu conta de que agora estamos todos a apenas um clique até de seus balanços...

Concordo meu amigo, os tempos mudaram e as táticas também. Mas os velhos canhões de guerra ainda atiram, são muitos e não podem ser subestimados.

Tal como outras velharias do Rio de Janeiro, a Globo é como o Forte de Copacabana. Era velho e obsoleto, mas teve lá sua importância nos problemas do século XX, entre eles as revoltas tenentistas, a II GM, e o contra golpe do Marechal Teixeira Lott.

A Globo está para o Sec XXI o que o Forte de Copacabana era para o Sec XX.

Velhos canhões que ainda atiram não deixam de ser armas perigosas. A condição de alvo desses canhões continua sendo uma coisa ruim. A Globo é exatamente isso e quis provar que suas balas têm o potencial de causar danos, mesmo que não tenham acertado o alvo. Se vai ganhar a guerra ou não são outros 500...

[Brasileiro]

Até concordo que a super-informação contribui negativamente com a qualidade de vida e a prevalência da ansiedade nos dias atuais. Mas discordo que isto seja predominante.

Na verdade, o mundo é que anda complicado mesmo. No fundo, as pessoas vivem mais inseguras de uma forma geral.

Antigamente, era comum que se trabalhasse numa mesma firma até se aposentar, ou então por décadas. Hoje em dia você não sabe se vai estar nessa mesma empresa na semana que vem. Por causa disso, você precisa estar sempre se adiantando, acompanhando o andar das vagas nas outras empresas, porque se uma hora você rodar, precisa estar "esperto" e preparado para se arrumar em outro emprego, algumas vezes precisando mudar de endereço ou alterando totalmente sua rotina familiar. Mesmo a estabilidade do emprego público já não é mais certa. Ansiedade é justamente sobre não conseguir viver o momento presente, planejando sem fim sobre possibilidades que você não sabe se vão ou não acontecer.

O mesmo se aplica às relações afetivas. As famílias antigamente eram núcleos duros, o divórcio era um processo bem mais difícil, cheio de tabus e muitas vezes impeditivo, o que de certa forma podia manter famílias coesas, ainda que com um nível de violência. Mesmo assim, é um nível de segurança que hoje em dia está mais enfraquecido. A 'expectativa de vida' de um casamento hoje e dia é muito menor em relação ao passado. E o mesmo se aplica às relações mais informais, tornadas líquidas. Devido em partes ao fator colocado no parágrafo acima, pais tem bem menos tempo junto com os seus filhos. Ou seja, as relações de emprego, familiares, afetivas, de amizade ou mesmo de uma pessoa com o lugar onde mora (principalmente em cidades grandes) perderam sua solidez. Os muros aumentaram, vizinhos se conversam muito menos que antes. Os portos seguros já não são mais tão seguros.

A competitividade hoje também é muito mais acirrada, e ninguém mais pode sonhar em ficar parado em um emprego ou faculdade. Aliás, uma graduação hoje já não te garante nada. Ter um "ofício" parece já ser coisa do passado para muitas pessoas. O Engenheiro, o economista ou advogado podem em algum momento estar dirigindo um Uber, ou vendendo cosméticos e comida natural por aí. Aliás, fazendo isto enquanto tentam se realocar em suas carreiras de origem e competem com os concorrentes de sua "carreira" secundária.

Por fim, a informação. Mas não como fonte de notícias trágicas e sensacionalistas, mas como uma ameaça narcísica por meio das redes sociais, as vaidades em torno dos likes, das fotos de outras pessoas com pratos perfeitos, corpos perfeitos, empregos perfeitos, parceiros(as) perfeitos, em lugares perfeitos (que não necessariamente refletem uma verdade). Tudo isso induz a comparações, levando a uma sensação de pobreza em experimentar a própria vida. É o que se conhece como FOMO (Fear Of Missing Out).

Todos esses conflitos é que levam a uma ansiedade generalizada, que é ligada ao avanço da depressão. Hoje, com um sistema de saúde (e medicamentos) muito mais difundido, se tem maior acesso aos ansiolíticos e antidepressivos. Coisa que antigamente, na falta de medicina e informação suficiente, era descontado na cachaça (ou uísque), ou em dar um cacete na esposa e nos filhos, ou na humilhação aos subalternos na empresa, sem maiores consequências. Mas isto não era conhecido como depressão ou ansiedade. E tais "sintomas" não eram associados a fraqueza. Enfim, fiz este parágrafo apenas para destacar sobre como que estes distúrbios se manifestam e são percebidos de formas diferentes ao longo do tempo, ainda que se refiram a um mesmo problema.

[P44]

https://www.facebook.com/673104386/post ... 7/?app=fbl

[P44]

Estudo mapeia alterações no cérebro de pessoas que pensam em suicidar-se

Segundo uma equipa de cientistas, foram detetadas alterações nas regiões ligadas ao controle de emoções e às tomadas de decisão.

https://www.noticiasaominuto.com/lifest ... uicidar-se

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https://theunboundedspirit.com/crazy/