BRADAR e os radares nacionais

[Lucubus]

Teste do M200 em parintins/AM

https://www.parintinsamazonas.com.br/?q ... al-de-2023

https://caiafamaster.com.br/kc390-trans ... rasileira/

[FCarvalho]

450 kms de alcance é muito bom. Mas só 15 mil metros de altura me parece pouco para um radar com as capacidades citas.
A ver se ainda há espaço para crescimento ou se o EB vai limitar o radar ao que pode pagar por ele.
A versão multimissao promete.
Tomara não fiquemos só neles.

[FCarvalho]

Radares para reconhecer, plotar e direcionar AAe contra mísseis balísticos, supersônicos, hipersônicos e equivalentes seria algo a se pensar a partir do M200 Multimissão.
Enquanto ainda pensamos aqui em como ter, mas não o por quê, de termos uma defesa AAe básica de média altura, o mundo lá fora caminha célere para sistemas que nem sonhamos ainda em dispor.
Com o que mesmo vamos lidar com este tipo de ameaça?
A FAB aparentemente escolheu um radar israelense para vigilância aérea no processo de aquisição de 3 unidades. Mas a coisa não está decidida ainda pelo que se comenta. Tem gente graúda se movendo para contestar a indicação e escolher outro modelo.
Bom, se somos capazes de fazer um radar AESA como os M200, não seria um problema também fazer um para vigilância aérea no futuro, depois que o processo atual estiver amadurecido e operacional.
A ver.

[FCarvalho]

Me veio uma questão que talvez o @Cassio possa responder.

Qual o nível de desenvolvimento tecnológico a Embraer Defesa possui hoje que lhe permitisse desenvolver os diversos tipos de radares que a FAB utiliza no SISDACTA, uma vez que hoje a Ominsys é a única empresa que fabrica radares para substituir os mais antigos ou ampliar a rede, como se pôde ver em tempos recentes, sabendo que ela apenas monta os modelos franceses aqui, e no caso do CINDACTA IV, todo o sistema é norte americano.

Já não seria hora de buscar soluções nacionais para a modernização do CINDACTA IV e a partir dele do restante do sistema por inteiro?

Os argentinos aos trancos e barrancos conseguiram desenvolver algumas soluções neste aspecto, e mesmo com todos os problemas podem dizer que parte da sua rede de controle e defesa área tem componentes nacionais. E só não fazem mais pelos motivos conhecidos de todos nós.

O Programa Estratégico 2018 a 2027 da FAB prevê o desenvolvimento de uma série de radares para ela a fim de dotar sua rede, mas até o momento não houve qualquer ação no sentido de tirar do papel esse requisito. O cronograma atual está chegando ao seu fim e não temos sequer indícios de que haja alguma ação que favoreça ao menos o início dos estudos para estes equipamentos. Mesmo tendo a EDS aqui fabricando uma série de radares para o EB, e mesmo para a própria FAB.

O mercado de radares, diga-se, não é pequeno e muito menos barato, e exportações nesta área via de regra trazem ao país milhares de dólares não somente com a venda, mas principalmente com o apoio pós venda aos países clientes.

[Aim For The Top]

http://www.finep.gov.br/images/noticias ... presas.pdf

-IACIT Soluções Tecnológicas S.A.

-Radares e sensores com suas respectivas
tecnologias de processamento e de análise para
aplicação naval, terrestre e aeronáutica

-Desenvolvimento do Processador Radar de Vigilância Alémdo-Horizonte OTH com tecnologia SKYWAVE

[FCarvalho]

Quantos OHT-100 a MB ou FAB compraram da IACIT desde que o protótipo está em testes no RS há quase uma década

a. 1
b. 2, talvez
c. nenhum?
d. nem sabia que isso existia
e. desisto.
f. posso ir no banheiro

[FCarvalho]

Alguém bem que poderia aproveitar a realidade objetiva em Roraima e levar o M-200V para testar por lá.
Levar os M-60 e M-20 para os PEF também seria muito bem vindo e avaliar como se saem em operação real.
Uma coisa é testar sistemas em circuitos controlados, outra é ver isso acontecendo na prática do dia a dia, e todas as suas incontingências.

[FCarvalho]

Revendo os Requisitos Operacionais de alguns projetos do EB, segue lista abaixo dos radares que estão à espera de verbas para sair do papel, ou começar o seu desenvolvimento. Com a palavra, e as explicações necessárias para tantos radares fazendo basicamente o mesmo trabalho, a Embraer e Exército.

1. Portaria nº 059-EME, de 13 de março de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar Multifunção do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.027), 1ª Edição, 2019.

2. Portaria nº 003-EME, de 11 de janeiro de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar de Vigilância Terrestre do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.028), 0º Edição, 2019.

3. Portaria nº 008-EME, de 11 de janeiro de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar de Contrabateria do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.025), 1º Edição, 2019.

4. Portaria nº 263-EME, de 13 de outubro de 2018.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar Contramorteiro do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.026), 1º Edição, 2018.

5. PORTARIA Nº 071-EME, DE 4 DE ABRIL DE 2018.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar de Vigilância Terrestre - RVT (EB20-RO-04.004), 4ª edição, 2018.

[Aim For The Top]

segundo o militar neste vídeo o M200 vigilante irá ser entregue ao exercito para avaliação tecnica no final de 2024 começo de 25, e no mesmo ano irá começar a produção seriada.

[pewdiepie]

2:14

"as informações são enviadas para uma base e os mísseis fazem o engajamento"

A pergunta que vale 1 milhão: quais mísseis?

[FCarvalho]

Acredito que qualquer um que o EB conseguir colocar as mãos.

Os indianos, e todos mundo que anda oferecendo sistemas AAe para o exército, afirma que seus mísseis podem ser integrados aos radares e C2 da Embraer.

Bom, além disto, fica a pergunta: vamos produzir apenas um radar para cada GAAe\GAAe Sl ou será um por bateria? Porque se for para dispor de apenas 1 unidade por OM AAe, isso não paga sequer a abertura de uma linha de produção, e muito menos o desenvolvimento dele.

Imagina o EB gastar alguns milhões do erário público durante quase duas décadas para no fim comprar apenas 5 ou 6 radares, e está tudo bem, o que vier depois disso é lucro...

Notar que os 5 GAAe praticamente só operam com alguns poucos Bofors, que também estão sendo retirados de serviço, e os RBS-70NG, o que só por isso denota a completa inépcia da nossas defesas AAe.

Vai colocar radar de US$ 50-100 milhões para direcionar Bolide?

[FCarvalho]

Revendo os Requisitos Operacionais de alguns projetos do EB, segue lista abaixo dos radares que estão à espera de verbas para sair do papel, ou começar o seu desenvolvimento. Com a palavra, e as explicações necessárias para tantos radares fazendo basicamente o mesmo trabalho, a Embraer e Exército.
1. Portaria nº 059-EME, de 13 de março de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar Multifunção do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.027), 1ª Edição, 2019.
2. Portaria nº 003-EME, de 11 de janeiro de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar de Vigilância Terrestre do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.028), 0º Edição, 2019.
3. Portaria nº 008-EME, de 11 de janeiro de 2019.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar de Contrabateria do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.025), 1º Edição, 2019.
4. Portaria nº 263-EME, de 13 de outubro de 2018.
Aprova os Requisitos Operacionais do Radar Contramorteiro do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.026), 1º Edição, 2018.

Só para lembrar. Passados 5 anos da emissão das portarias acima, o exército não destinou um único centavo do seu orçamento para diligenciar o início do desenvolvimento destes radares ou a sua compra no mercado externo.

Notar que um radar contramorteiro faz o mesmo trabalho que o contrabateria. E este por sua vez, faz, ou deve fazer, também, o mesmo trabalho que um radar de vigilância terrestre.

Posso estar equivocado, mas, me parece que o tal radar de vigilância terrestre pode\poderia ser o M-20 Sentir, ou similar.

Quanto aos demais ainda não foram feitas gestões no sentido de tirar do papel o que foi proposto ou lançar RFi\RFQ para sua aquisição. Não resolve, e nem larga mão.

Como disse acima, assim como temos uma miríade de portarias para caminhões especializados que nunca saíram do papel até hoje, também os radares sofrem ou de soluções de continuidade ou simplesmente são empurrados para mais à frente no tempo, sem qualquer menção ou conjectura sobre a definição de um futuro.

Não temos estes equipamentos, pensamos em desenvolver, ou comprar, mas no fim, não fazemos nada. E o tempo vai passando.