Fórum Defesa Brasil

Creio que justificam produção nacional se considerarmos VBEs e até outras viaturas, porém com aquisição nacional vinda de outra linha de produção. Se fosse o K2, exatamente como os Poloneses fizeram, atrás de um bom financiamento.

A nossa chance foram Leopard 2 e depois M1A1, agora praticamente qualquer MBT acima de 100 está sendo ofertado exclusivamente com produção local, com apenas duas exceções de um mesmo cliente do qual não compraremos: EUA.

Reitero que a melhor saída pro EB é adquirir K-2M , em conjunto com Egito talvez, com K1-88 de Leasing e empurrar um bom financiamento. Outro caminho além disso seria ter a sorte de conseguir um puta negócio com a Rheinmetal pelo Panther ou até o EMBT, mas duvido muito.

Os alemães estão com a faca e o queijo na mão caso o governo queira empurrar o CC chinês como solução para os Leo 1A5, e de lambuja algum VBCI. Se forem resilientes, convencem os generais do EB de que é melhor pagar mais caro por uma "produção nacional" de 65 KF-51 e talvez do KF-41 do que ser entubado com material oriental que não se quer. E bola para frente, com a possibilidade de desenvolver outras VBE partir do modelo básico do bldos.

A ver quem tem mais sex appeal junto ao governo.

65 Carros de Combate num cenário em que iríamos modernizar os 52 Leopard1A5. Vamos precisar de quase 120 sem a modernização do Leo. Acho que vai demorar a decisão sobre o novo Carro de Combate desde que não seja usado. Porque eles são caros pra caramba, inclusive no financiamento.

Se for para dar conta só das duas bdas bldas são 216 unidades. Isso se o EB deixar as bdas cav mec sem CC. Acho que não vão incorrer em nenhuma destas duas opções.
Talvez se rolar a pressão que espero seja feita por alas do governo no sentido de empurrar o CC chinês, é possível que se avente uma solução de curto prazo, ou mesmo faça os norte americanos se mexerem no sentido de também pressionar pela não adoção de qualquer insumo da China, ainda mais militar.
De qualquer forma, este cancelamento da modernização vem em boa hora e pode ser o princípio de solução para os novos CC e VBCI para o exército.
A ver como as partes farão agora para tentar arrumar seus panos de bunda.

Com o memso carro de combate é possivel que o EB faça como o Reino Unido, França e Itália ANTES da Guerra na Ucrânia: os 3 estavam com o planejamento de terem 3 Regimentos de Carros de Combate, mantendo na ativa entre 125 (Itália) e 160 (França e Reino Unido). O primeiro país, regimentos ternários e os outros 2 regimentos quaternários. Vale ressaltar que os RCC do EB já são ternários. Mas atualmente temos 4 RCC.

Sem uma mudança radical no aspecto doutrinário, acho muito difícil o EB abrir mão da atual organização de seus RCC. Pouco provável, diria.

Mas à luz da atual situação, e tendo em mente que não haverá os aportes necessários de recursos para dotar na íntegra todas as suas OM bldas, RCC e RCB, com a quantidade de bldos orgânicos prescritos nos manuais, talvez seja o caso de abrir mão dos RCB, já que as bda cav mec vão ter os Centauro II e não seria muito lógico operar em uma mesma OM um bldo SR com canhão de 120mm enquanto seus CC operam ainda 105mm.

No que tange os RCC, pode-se avaliar a possibilidade de reduzir todos os 4 ao nível de RCB, com 27 carros cada, para que todos possam ser aquinhoados com os VBC CC novos. Seriam apenas 108 bldos. Já é algo que se possa negociar. Mais do que isso, não sei. Teria que haver uma sobra no mínimo para o CIBld, AMAN e ESA. Um esquadrão ou pelotão, quem sabe. Aí dá para chegar em um número razoável de unidades pelas quais se possa barganhar com alguma coisa na mão. Do contrário, vira compra de prateleira mesmo e tem de baixar as calças se quiser continuar tendo uma cavalaria blda que justifique o nome.

Difícil de dizer, mas acho que do jeito que vai o EB vai ficar com veículos sobre rodas Guarani e LMV, não vai levar pra frente a modernização dos Cascavel, o Centauro vai vir, se vir, a conta gotas e de esteiras vai manter os eternos M-113 casca de ovo.
Quem sabe coloca uma torreta de Cascavel usada num M-113 e chama de carro de combate.
Desculpem, mas só sendo bem IRÔNICO mesmo.

Abraços

O EB quer tanto um "MMBT", porque não um M113 com torre dos EE-9 baixados? Tem o mesmo nível de proteção que um CV90120 teria ao enfrentar qualquer MBT que tenha um canhão maior que 90 mm, iria pro saco igual.

gabriel219 escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 10:03 am O EB quer tanto um "MMBT", porque não um M113 com torre dos EE-9 baixados? Tem o mesmo nível de proteção que um CV90120 teria ao enfrentar qualquer MBT que tenha um canhão maior que 90 mm, iria pro saco igual.

O EB quer tanto um MMBT que sequer lançou alguma portaria nesse sentido.

Esqueçam essa história de MMBT. Os cavalarianos são tradicionalistas, e a guerra da Ucrânia já deixou bem claro que Main Battle Tank são indispensáveis em qualquer cenário, por mais pobretão que seja o país.
O Brasil tem condições de comprar o MBT que quiser. Não há problema com recursos. Eles aparecem na hora que a porta torcer o rabo. Agora é saber se o exército vai levar ao cmte em chefe a situação da sua força blindada tal como ela é ou se vai dourar a pílula para não correr o risco de ser entubado com material chinês, e deixar os primos ricos de mau com ele.
A ver.

Eu não descartaria um MMBT para o EB. Mas se fosse algo que tivesse um pouco de consenso dentre os tomadores de decisão da Força, sem dúvida algum já teriama mudado para um blindado desse tipo.

knigh7 escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 3:14 pm O EB quer tanto um MMBT que sequer lançou alguma portaria nesse sentido.

Ô @knigh7, acho que você não entendeu a minha ironia com o PALADINO do fórum ai, que vive falando isso.

Mas voltando pro lado sério, se for considerar o ROB do EB, absolutamente nada no planeta atende, nem mesmo os mais "parecidos", são os que acabam sendo eliminado por um requisito absoluto ou outro, como é o caso do Type 10 (canhão curto), MMBTs (motorização, blindagem e por ai vai) e T-90MS (munição, logística e entre outros).

Eu acho que a ideia do EB foi fazer com que os Japoneses modificassem o Type 10, ao menos para um canhão de 50 calibres (L/55A1?) e outros componentes, ai o Japoneses deram uma banada pro EB que está perdido desde então, enquanto ignoram ofertas que deveriam ser obrigatórias como o K-2M, Panther, EMBT e o T-90MS - esse último eu nem queria no EB, mas é mais para fazer com que abaixem o preço dos demais.

knigh7 escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 5:05 pm Eu não descartaria um MMBT para o EB. Mas se fosse algo que tivesse um pouco de consenso dentre os tomadores de decisão da Força, sem dúvida algum já teriama mudado para um blindado desse tipo.

A disputa é entre o pessoal da cavalaria, logística, C&T e economia no EME e no cmdo do EB.
Quem fizer mais força leva esse abacaxi.

FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 6:02 pm

knigh7 escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 5:05 pm Eu não descartaria um MMBT para o EB. Mas se fosse algo que tivesse um pouco de consenso dentre os tomadores de decisão da Força, sem dúvida algum já teriama mudado para um blindado desse tipo.

A disputa é entre o pessoal da cavalaria, logística, C&T e economia no EME e no cmdo do EB.
Quem fizer mais força leva esse abacaxi.

O próprio Coronel Paulo Fo., que é oriundo da Cavalaria, comandou regimentos dessa Arma, não é entusiansta de TAMs.

Faz mais de 2 anos que certos veículos especializados em Defesa estão puxando o saco do CV90-120 até chegar no chão. Mas é só observar a quantidade de publicidade que a BAE investe nelas...

knigh7 escreveu: ↑Ter Set 19, 2023 1:28 am

FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 6:02 pm

A disputa é entre o pessoal da cavalaria, logística, C&T e economia no EME e no cmdo do EB.
Quem fizer mais força leva esse abacaxi.

O próprio Coronel Paulo Fo., que é oriundo da Cavalaria, comandou regimentos dessa Arma, não é entusiansta de TAMs.

Faz mais de 2 anos que certos veículos especializados em Defesa estão puxando o saco do CV90-120 até chegar no chão. Mas é só observar a quantidade de publicidade que a BAE investe nelas...

Pois é, não por menos. O único cenário onde vejo os TAMs sendo útil é numa hipótese de um país conseguir construir quase um milhar deles, ou mais, e usá-los como UGVs.