Força Aérea Portuguesa (FAP)

[FCarvalho]

Porque ele faz o mesmo trabalho que o jumento do F-35 faz, e que o cavalo do F-16 não topa mais fazer sem dar coice semana sim, semana não, no coitado do cavaleiro.
Ademais, o burro sueco é mais esperto e menos dispersivo, reclama menos, responde na hora quando pedem, e ainda é educado o suficiente para ser adestrado em novas coisas quando é preciso.
E pasmem, é muito mais barato de comprar e manter que cavalo e jumento, que são dois bichos trabalhosos da porra.
Mas, o pasto é de vocês, não meu. Vocês que sabem quem melhor alimentar, sem faltar no final do mês.

Dizer que um caça 4.5 faz o mesmo que um de 5ª geração é no minimo esticar e muito a corda. O Gripen é um caça muito interessante, moderno com o seu radar Leonardo Raven ES-05, o IRST SkyWard da mesma empresa, o armento diverso que pode ser adquirido para o caça, etc.
Já os F-35 que em principio iremos adquirir virão no padrão Block 4 com o Engine Core Upgrade (ECU) do motor P&W F135, o porão de armas modificado para permitir o transporte de 6 AIM-120), a integração do MBDA Meteor, o novo radar AN/APG-85, melhorias nos sistemas de arrefecimento, novo armamento, etc, será um mundo à frente. Não tem como comparar!

Em relação ao papel de defesa área de Portugal e das áreas adjacentes, ZEE e além, o Gripen E pode exercê-lo em acordo com os melhores padrões OTAN. Seus sistemas internos, mais a capacidade de integrar todos os armamentos norte americanos e europeus fazem dele um vetor excepcional para um caça tido como leve. Rafale e Typhoon são conciserados médios. E não sei onde que o caça sueco perde em desempenho e operacionalidade para estes dois, ao contrário. Ele tem dado provas em vários exercícios que é muito mais que se possa ver nele externamente. Contra o F-35 ainda não se sabe nada, e penso que dificilmente alguém dirá alguma coisa, visto que os norte americanos e demais usuários detestariam ter de admitir que o seu super caça de 5a G levou uma coça de um caça tido como "inferior".

O F-35 tem a seu favor a capacidade stealh, e parou por aí. Para o tipo de missões que a FAP desempenha, mesmo no báltico, o Gripen E, e até um F-16V são mais que suficientes. E não deixam nada a dever ao caça norte americano, a não ser naquela capacidade furtiva. Mas até nisso o Gripen E possui sensores eletrônicos que podem torná-lo de certa forma furtivo aos radares e sistema eletrônicos adversários. E esta é uma capacidade que os caças da geração 4,5+ possuem e está sendo ampliada.

A ideia de obter e operar 40 F-35 é bastante audaciosa para a FAP, já que, tirando RU e Itália, nenhum país europeu se arrogou até o momento, dispensar tal quantidade destes caças a si. Todos são em quantidades menores, salvo erro. A maior compra teria sido da Polônia com 32 unidades. Mas, pode ser que no futuro haja melhorias substanciais que retirem do F-35 a pecha de caça problemático, caro e gastão que ele tem hoje. Conquanto essa é uma previsão temerária ainda, e que vai a meu ver levar muito tempo.

A ver.

[FCarvalho]

De outro fórum.

No âmbito da FA, 5.0, existem vários planos, que a ser cumpridos irão tornar a FAP uma força aérea, diria que de pequena/média dimensão e com capacidade interessante, vou desvendar um pouco o véu:
-O contrato inicial de 20 F-35A Lightning II, com novas munições, como sejam JSOW, JDAM-ER, AIM-120D, AIM-9X, entre outras, com o padrão 4F;
-Upgrade para F-16V-, do PA I, com incorporação do SABR (AESA), nova suite EW, munições JSOW e possivelmente JASSM;
-Aquisição de drones MALE, tipo MQ-9B;
-Aquisição do 6º KC-390;
-Inicio dos estudos para substituição dos P-3C, por P-8A, entre 4 a 5 aeronaves;
-MLU dos EH-101;
-Aquisição de sistemas de transporte estratégico/reabastecimento (A-400M ou KC-767), este ultimo recorrendo a transformação de aeronave civil;
-Aquisição de helicópteros, com missão específica de CSAR/Missões especiais;
-Instalação de 2 ER nos Açores;
-Estudos para aquisição de sistema de defesa aérea baseado no solo a alta altitude, ficando a muito baixa, baixa e média a cargo do EX;
-Operacionalização da BA nº8, com construção de facilidades e abrigos, para uma esquadra de combate;
-Novo campo de tiro, a construir no Alentejo;
-Novo sistema de CI3 e migração futura para CI4;
Cps,

Aqui eu fico aborrecido por Defesa não ser assunto de relevância sequer para discussão entre bêbados em mesa do bar de esquina.
Com algum esforço e muita diplomacia militar e civil, poderíamos dispor de diversas opções de sistemas para atender as necessidades apontadas na lista acima.
Mas fato é que dificilmente a Embraer, ou qualquer outra empresa nacional, teria condições de competir em aberto com europeus e norte americanos se em casa não fazemos o dever de casa. E olha que a Embraer tem os dois pés fincados em Portugal.
Quanto ao avião de transporte estratégico, a escolha do 767 se deve por ser uma plataforma barata e fácil de encontrar, e de converter para Revo. Já os A330 se mostram mais caros, e mais capazes. Conquanto o jato norte americano deve dar conta e bastar para as missões a que se prestará.
O 6o KC-390 é uma aquisição muito bem vinda e demonstra que o avião é melhor do que se esperava. A FAP deve estar apaixonada por ele.
No que diz respeito a drones MALE, penso que talvez se a esta escolha não for para o curto prazo, teremos aqui opções a oferecer. Mas, novamente, isto também depende da nossa responsabilidade e interesse no assunto, visto que as ffaa's aqui continuam muito reticentes quanto ao emprego massivo de drones, dadas a quantidade de mazelas a se resolver.
Até o novo helo para CSAR\Missões Especiais poderíamos nos virar com os H225M, em acordo com a Airbus Helicopters. Mas seria lícito oferecer este helo se ele ainda fosse produzido aqui, e não entregue a conta gotas e sem perspectiva nenhuma no mercado civil.
Eu arriscaria que até um sistema AAe de alta altura seria possível oferecer caso nós fôssemos mais diligentes com a nossa própria defesa AAe.

[cabeça de martelo]

Nós temos várias empresas de drones:

[FCarvalho]

A pergunta que não se cala: o que está faltando para a BIDS de cá e de lá sentarem para conversar e ver onde o trabalho conjunto pode ajudar a ambas em relação às demandas das respectivas ffaa's?

[LM]

Os recém chegados helicópteros, para fogos florestais

[FCarvalho]

Olhando este vídeo me lembrei de ter visto, ou lido, acho que na Revisa ASAS, que uma empresa teria oferecido há alguns anos atrás ao governo a modernização completa das células e sistema embarcados de UH-60A de primeira geração a preços de queima de estoque em Janeiro. Seriam cerca de 30 helos para emprego na segurança pública.

E mais recentemente, mas nem tanto assim, creio, uma empresa chegou a pleitear criar lançar um empreendimento voltado ao SAR marítimo ao longo da costa do país, de forma privada, com os mesmos UH-60A modernizados.
Ambas iniciativas não lograram êxito, seja pela completa inépcia da classe política com o assunto, seja pelos custos e burocracia enfrentados para colocar tudo nos eixos.

Como estes BH comprados pela FAP são de modelos mais antigos, e todos reformados, a preços bem justos, diga-se de passagem, vale notar que por aqui não cansamos de nos cansar perder oportunidades, todas as vezes que elas nos aparecem.

Eu não duvido, claro, que a negativa destas empresas em operar no Brasil, pode, e deve, ter tido um dedo da Helibrás\Airbus Helicopters no sentido de não prosperar, haja vista ela basicamente monopolizar o mercado parapúblico e militar no Brasil. E a entrada de novos atores nunca é vista com bons olhos. A Leonardo que o diga.

[cabeça de martelo]

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