Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

[pmicchi]

uma pergunta aos experts. O AH-15B pode fazer um lançamento de exocet à baixa altura, recebendo as coordenadas do alvo de outro meio?

Creio que com o advento do Ocean, esse se tornou o principal vetor de ataque antisuperficie da MB....

[Marcelo Ponciano]

uma pergunta aos experts. O AH-15B pode fazer um lançamento de exocet à baixa altura, recebendo as coordenadas do alvo de outro meio?

Creio que com o advento do Ocean, esse se tornou o principal vetor de ataque antisuperficie da MB....

Mesma dúvida que a minha. Como ninguém respondeu vou tentar perguntar de novo para ver se aparece alguém.

Sei que a frota foi groundeada por um tempo por conta do rotor que "voa sozinho" e que isso deu muita briga aqui já. Mas esse cenário sofreu alguma alteração? Como ficará a operação do AH-15B ASuW no Atlântico? Esse Heli com o Exocet estará 100% operacional quando? O Atlântico será seu meio naval principal ou existe alguma restrição?

Enfim, aos mais experts, digam alguma coisa sobre o AH-15B no Atlântico. Essa combinação parece tão promissora!!!!

Saudações

[Túlio]

Inicio avisando que não sou "expert" nem nada mas, como Moderador, tenho que ler tudo, daí alguma coisa fica na memória; p ex, que talvez se esteja confundindo o Exocet voando sea-skimming com o H-225 fazendo isso (nem tem como, o Msl não sai voando direto do pilone; ao menos que eu saiba, ele "cai" um pouco antes de ligar o motor (tem um monte de vídeo mostrando isso no YT). Assim, se o heli estiver rasante ao lançar, o Msl vira torpedo! ), o que nem é necessário - devido aos conhecidos erros de projeto, bobear e é até suicídio sair dando rasante direto com esta aeronave - pois a distância (horizonte-radar) de detecção para um radar a bordo de belonave no Atlântico Sul não chega nem a 20 nm, fica uma "folga" razoável para o heli estar voando em velocidade e altitude seguras e sem ser detectado pelo alvo e/ou escolta (pois estará oculto pela curvatura da Terra) e ainda conseguir acertar um Exocet ou dois, ainda que no limite da NEZ. Claro, precisa "combinar com os Russos" para que não haja NAe nem AEW/AWACS na área, porque um heli do tamanho do 225 (não só ele, pode ser Merlin, Sea King, até Seahawk, escolham) pode voar o mais baixo que quiser sobre o mar, radar aeroembarcado pega ele de longe do mesmo jeito.

Já sobre guiamento por terceiros (tipo data-link NCW, eu presumo), nem sei se alguma das nossas FFAA dispõe deste recurso, pelo menos a tal nível, em que um meio lança o Msl e outro faz a guiagem de meio curso; falar tá assim de "expert" falando mas provar, bueno, isso eu ainda estou por ver.

Lamento, mas era o que eu dispunha para tentar ajudar.

[FCarvalho]

Talvez com o link BR 2 isso seja possível no futuro. O projeto é da FAB, mas parece que será adotado por todas as ffaa's.

A integração entre os sistemas C3I Inter forças também pode ser um meio.

Abs

[pmicchi]

Inicio avisando que não sou "expert" nem nada mas, como Moderador, tenho que ler tudo, daí alguma coisa fica na memória; p ex, que talvez se esteja confundindo o Exocet voando sea-skimming com o H-225 fazendo isso (nem tem como, o Msl não sai voando direto do pilone; ao menos que eu saiba, ele "cai" um pouco antes de ligar o motor (tem um monte de vídeo mostrando isso no YT). Assim, se o heli estiver rasante ao lançar, o Msl vira torpedo! ), o que nem é necessário - devido aos conhecidos erros de projeto, bobear e é até suicídio sair dando rasante direto com esta aeronave - pois a distância (horizonte-radar) de detecção para um radar a bordo de belonave no Atlântico Sul não chega nem a 20 nm, fica uma "folga" razoável para o heli estar voando em velocidade e altitude seguras e sem ser detectado pelo alvo e/ou escolta (pois estará oculto pela curvatura da Terra) e ainda conseguir acertar um Exocet ou dois, ainda que no limite da NEZ. Claro, precisa "combinar com os Russos" para que não haja NAe nem AEW/AWACS na área, porque um heli do tamanho do 225 (não só ele, pode ser Merlin, Sea King, até Seahawk, escolham) pode voar o mais baixo que quiser sobre o mar, radar aeroembarcado pega ele de longe do mesmo jeito.

Já sobre guiamento por terceiros (tipo data-link NCW, eu presumo), nem sei se alguma das nossas FFAA dispõe deste recurso, pelo menos a tal nível, em que um meio lança o Msl e outro faz a guiagem de meio curso; falar tá assim de "expert" falando mas provar, bueno, isso eu ainda estou por ver.

Lamento, mas era o que eu dispunha para tentar ajudar.

Um UH-15A poderia ser usado contra escoltas genericas comuns no AS (fragatas, corvetas). Nada de batalhas aeronavais grandiosas.

Mesmo assim, por conta do usos misseis AA de área e (principalmente) para garantir o fator surpresa, seria recomendável o vetor adotar um perfil "lo-lo" para atingir o alvo. Nesse caso, dependeria de um meio de comunicação para ter ao menos uma coordenada aproximada do alvo. O UH-15A poderia subir rapidamente para disparar os Exocets mas para travar o alvo vai um tempo extra (eu acho) que pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Com os meios que temos hoje, o alvo teria que ser adquirido por um P-3 Orion da FAB ou outro helicoptero (SH-16, UH-15). De qualquer modo, me parece um meio viável ASuW contra qualquer FT adversária que não tenha cobertura aérea ou meios AA ultra sofisticados. Mesmo sendo uma tartaruga desdentada, o Ocean é uma ótima plataforma para operar um bom numero de helicopteros simultaneamente. Por ser muito lento, precisa de uma alguma escolta ASW para se proteger de submarinos convencionais (tentar enfrentar SSNs com MANs é suicida) mas fora isso pode operar bem em controle de área maritima. A unica vantagem de ser um navio muito lento é que ele pode efetivamente operar em conjunto com outros submarinos convencionais, em manobras ofensivas e defensivas.

[vplemes]

Vocês tem que largar mão dessa história do Atlântico fazer controle de área com kombosa ou Seahawks, o negócio dele vai ser lotação para o CFN e um ou outro aciso. Mais do que isso só se for em algum exercício, e olhe lá!

[arcanjo]

27 Junho 2018
Helibras participa da RIDEX com H225M versão naval



São Paulo, 27 de junho de 2018 – A Helibras participa da Rio International Defense Exhibition (RIDEX), de 27 a 29 de junho, nos armazéns três e quatro do Pier Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro (RJ). Durante o evento, que reunirá profissionais das áreas de Defesa, Segurança e Offshore, a Helibras vai exibir o H225M Operacional Naval de última geração, equipado com os mísseis Exocet AM39 B2M2. A aeronave, da Marinha do Brasil, ficará exposta no Navio Doca Multipropósito Bahia (NDM Bahia).

No ano em que a Helibras celebra seus 40 anos de história, o presidente Richard Marelli afirma a importância de levar toda experiência da empresa a um evento que trata de assuntos tão relevantes para o desenvolvimento do país. “Ao longo desses anos, criamos uma variedade de soluções para os mercados militar e offshore e vamos mostrá-las, além dos produtos e serviços que também oferecem os mais altos níveis de qualidade, segurança, competitividade e capacidade de missão”, afirma Richard Marelli, presidente da Helibras.

A aeronave será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue este ano para a Marinha. No ano passado, a Helibras deu um importante passo rumo à certificação do H225M para operações navais, a mais complexa já desenvolvida pela empresa, ao realizar o segundo voo da campanha de certificação.

O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 aeronaves H225M do programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas Brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras no Brasil, a partir da transferência de tecnologia que vem ocorrendo desde 2010.

http://www.helibras.com.br/website/po/p ... l_499.html

abs.

arcanjo

[Carlos Lima]

Observacao:

Quando essa aeronave entrar em servico no fim do ano, ela sera a unica aeronave de ataque 'alem do horizonte' das nossas FAs (assim como foi o Sea King antes dela).

[]s
CB

[papagaio]

E o SH-16 Seahawk, não conta ?

[Bolovo]

E o SH-16 Seahawk, não conta ?

Acho que não, o míssil Penguin que o Seahawk carrega tem menos da metade do alcance do Exocet. Lembrando que ambos lançados de helicóptero tem seu alcance reduzido.

[papagaio]

Tem certeza ? Acho que seus dados não são realistas.
O AM-39 tem alcance maior, mas bem longe de ser o dobro do Penguin.
O alcance do horizonte de um navio é em torno de 10 milhas, vcs acham que o Penguin não tem alcance maior que isso ?

[pmicchi]

Vocês tem que largar mão dessa história do Atlântico fazer controle de área com kombosa ou Seahawks, o negócio dele vai ser lotação para o CFN e um ou outro aciso. Mais do que isso só se for em algum exercício, e olhe lá!

Bom, espero que seja em algum exercicio mesmo, senao estaremos em guerra com alguém!

Mas de que outro modo podemos usar os AH-15B com Exocets que não no Atlantico em missoes de controle de área marítima?
Mesmo com suas limitacoes, é uma combinaçao que nenhuma marinha da America do Sul pode opor.

[Aim For The Top]

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... m39-exocet



finalmente

[gogogas]

Sobre o projeto Mansup versão lançada de helicópteros,ela está sendo desenvolvida pela SIATT, porém soube em alguns grupos ,que o motor do Mansup e do futuro ( Manaer) , é feito pela Avibras e do Seeker através da Omnisys, esta tecnologia foi transferida através do contrato dos 50 helicópteros comprados a França , tudo da a entender , que após a versão de 70 km ,a MB irá desenvolver a versão de 300 KM com o motor do MTC ! Por isso que a MB insisti neste programa ....

[arcanjo]

Importante etapa da certificação do H225M Naval é realizada com sucesso


Foto: Helibras

O helicóptero multimissão H225M em sua Versão Naval completou importante etapa para conclusão da sua certificação. A campanha de tiro com os mísseis Exocet AM39 B2M2 foi realizada com o apoio logístico e operacional da Marinha do Brasil, a partir da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia.

A entrega da primeira unidade desta versão à Marinha do Brasil, está prevista para o final de 2021, sendo parte do contrato assinado em 2008 entre o Consórcio Helibras-Airbus e o governo brasileiro, que prevê a entrega às 3 Forças Armadas Brasileiras de 50 aeronaves do modelo, incluindo 7 versões diferentes, e produzidas na fábrica da Helibras em Itajubá.

Especialmente desenvolvido para a Marinha do Brasil, a versão Naval da aeronave H225M é a mais complexa desse modelo já desenvolvida e produzida. O desenvolvimento desta versão específica foi liderado pelo Centro de Engenharia da Helibras e da Airbus Helicopters.

Esse helicóptero representará um grande incremento na capacidade operacional da instituição, que poderá realizar as missões de SAR, CSAR, Controle de Área e Ataque ar Superfície, ganhando agilidade, força e capacidades técnica e operacional para defender as fronteiras, mares e povo brasileiros e atuar pela autonomia e soberania nacional. A aeronave possui sistemas embarcados no “estado da arte”, incluindo o EWS IDAS-3 (sistema de contramedida), a capacidade de atirar mísseis Exocet AM39 B2M2, o radar tático APS143 e o sistema de missão naval (N-TDMS), entre outros.

“É uma honra para a Helibras ver como o Programa H-XBR contribui para a capacitação da indústria aeronáutica brasileira e soberania na fabricação de helicópteros, tendo um papel importante no aperfeiçoamento da capacidade operativa das Forças Armadas Brasileiras”, acrescenta Jean-Luc Alfonsi, Presidente da Helibras.

O sistema permite a ampliação expressiva da força de combate da Marinha, além de viabilizar um grande salto tecnológico para o Brasil em sistemas de armamento e proteção e, portanto, o fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança do país.

Essa missão com o H225M também ressaltou a eficiência do míssil Exocet AM39 B2M2, da MBDA. “Temos uma parceria de mais de 40 anos com a Marinha do Brasil, com a presença do míssil antinavio Exocet no país, sistema inteligente e eficaz, que ganhou diversas versões e atualizações ao longo dos anos. Temos satisfação em poder contribuir para autonomia tecnológica do país e apoiar as Forças Armadas em sua missão de garantir a proteção da Amazônia Azul e a soberania do país”, destacou Patrick de La Revelière, Vice-presidente da MBDA para América Latina e Canadá.

O Exocet AM39 B2M2 é uma versão aerotransportada moderna da família de mísseis antinavio de longo alcance Exocet. O Sistema de Mísseis foi totalmente integrado ao Sistema de Missão Naval (N-TDMS), o qual foi especialmente desenvolvido para a Marinha do Brasil e integrado no H225M.

O sistema tático de missão da versão operacional naval, o N-TDMS (Naval Tactical Data Management System), é responsável por fazer o comando e controle de todos os sistemas embarcados, incluindo o sistema de armas. Por meio da compilação dos dados dos sensores e dos dados de voo, o N-TDMS é capaz de apresentar ao operador, em uma única tela, toda a situação tática em torno da aeronave, facilitando a tomada de decisão da tripulação. A Atech, empresa do Grupo Embraer participou ativamente deste desenvolvimento.

“Fazer parte deste projeto é razão de grande orgulho para a Atech, pois estamos ao lado de grandes parceiros, atuando para a soberania do nosso país. Tivemos participação ativa no desenvolvimento e concepção do sistema NTDMS. Para nós, é a consolidação de um trabalho, que mostra o nosso DNA em integração e desenvolvimento na busca constante pela autonomia tecnológica brasileira”, ressalta o diretor da Atech, Giacomo Staniscia.

O recebimento dessa aeronave, com alta capacidade e desenvolvimento tecnológico aumentará, sobremaneira, a capacidade operacional da Marinha do Brasil, proporcionando um meio aeronaval capaz de colaborar com o cumprimento de sua missão, como por exemplo a defesa e a vigilância de nossa Amazônia Azul.

FONTE: Atech

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ao-do.html

abs.

arcanjo