Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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MasterCaiafa
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Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#1 Mensagem por MasterCaiafa » Dom Nov 06, 2016 3:49 am

Apresentação do AH-15B na Helibras em Itajubá, MG

http://www.infodefensa.com/latam/2016/1 ... rasil.html

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Apresentação do AH-15B na Helibras em Itajubá, MG




CFB
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#2 Mensagem por CFB » Dom Nov 06, 2016 2:53 pm

Que legal, e teve gente que foi contra compra destes helis. Alguém sabe qual o padrão de camuflagem que a MB pretende adotar nele?




Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
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alex
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#3 Mensagem por alex » Dom Nov 06, 2016 3:20 pm

Parece bom, porem nenhuma escolta atual pode leva-lo.




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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#4 Mensagem por mmatuso » Dom Nov 06, 2016 3:26 pm

Levando um presentinho de cada lado ainda.




Marechal-do-ar
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#5 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Nov 06, 2016 3:55 pm

Parece uma gambiarra...




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FCarvalho
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#6 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 06, 2016 7:46 pm

Não é uma gambiarra, mas uma adaptação para emprego naval do H225M aproveitada da experiência da Aribus Helicopters desde a família Puma/Super Puma e Cougar com helos que operam nestas condições.
Não é exatamente uma novidade, já que esta família operar naval há décadas em várias marinhas.
Na verdade, ele é único na sua categoria, em termos de família.
Só acho que ainda vou levar muito tempo, mas muito tempo mesmo para conseguir entender o porque da insistência da MB em fazer de um helo que foi comprado basicamente para ser o seu principal cavalo de carga um vetor lançador de mísseis AN, quando já temos dois outros modelos cumprindo o mesmo tipo de missão.
Vai entender...

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#7 Mensagem por vplemes » Dom Nov 06, 2016 10:05 pm

O que acho pior neste projeto, é o fato de se gastar os tubos para desenvolver uma variante de ataque de superfície de um helicóptero que só pode ser operado de navios que a priori deveriam operar apenas na retaguarda da FT (Bahia e São Paulo), beeeeeem atrás. Um helicóptero que utiliza um míssil com alcance de míseros 70 km só pode ser utilizado contra alvos que não possuam cobertura aérea, e contra este tipo de navio, o que já temos dão conta com sobras. Não consigo entender a falta de prioridades da marinha, gasta-se os tubos com coisas que não vão agregar nada à operacionalidade da esquadra, e enquanto isso, coisas que deveriam ser prioridades ficam sem verbas. De que adianta investir milhões em um heli como o H-225 com exocet, se não temos navios adequados para sua operação? Não seria melhor utilizar este dinheiro no desenvolvimento das novas corvetas? No reaparelhamento do AMRJ? Em algum programa de desenvolvimento de armamento nacional? As vezes a impressão que fica, é que a piramide de prioridades da MB esta de cabeça para baixo.




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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#8 Mensagem por FABIO » Dom Nov 06, 2016 10:29 pm

Na matéria fala de 5 helicópteros AH-15B, mas serão 8 helis AH-15B.




Lord Nauta
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#9 Mensagem por Lord Nauta » Seg Nov 07, 2016 2:18 am

FCarvalho escreveu:Não é uma gambiarra, mas uma adaptação para emprego naval do H225M aproveitada da experiência da Aribus Helicopters desde a família Puma/Super Puma e Cougar com helos que operam nestas condições.
Não é exatamente uma novidade, já que esta família operar naval há décadas em várias marinhas.
Na verdade, ele é único na sua categoria, em termos de família.
Só acho que ainda vou levar muito tempo, mas muito tempo mesmo para conseguir entender o porque da insistência da MB em fazer de um helo que foi comprado basicamente para ser o seu principal cavalo de carga um vetor lançador de mísseis AN, quando já temos dois outros modelos cumprindo o mesmo tipo de missão.
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#10 Mensagem por MasterCaiafa » Seg Nov 07, 2016 10:24 am

vplemes escreveu:O que acho pior neste projeto, é o fato de se gastar os tubos para desenvolver uma variante de ataque de superfície de um helicóptero que só pode ser operado de navios que a priori deveriam operar apenas na retaguarda da FT (Bahia e São Paulo), beeeeeem atrás. Um helicóptero que utiliza um míssil com alcance de míseros 70 km só pode ser utilizado contra alvos que não possuam cobertura aérea, e contra este tipo de navio, o que já temos dão conta com sobras. Não consigo entender a falta de prioridades da marinha, gasta-se os tubos com coisas que não vão agregar nada à operacionalidade da esquadra, e enquanto isso, coisas que deveriam ser prioridades ficam sem verbas. De que adianta investir milhões em um heli como o H-225 com exocet, se não temos navios adequados para sua operação? Não seria melhor utilizar este dinheiro no desenvolvimento das novas corvetas? No reaparelhamento do AMRJ? Em algum programa de desenvolvimento de armamento nacional? As vezes a impressão que fica, é que a piramide de prioridades da MB esta de cabeça para baixo.
Já começou errado pelo alcance do Exocet, comprovadamente mais de 100km, e pode variar para mais dependendo da altitude de lançamento e velocidade do vetor. No cado do AH-15B, ele não disporá nem de muita velocidade nem de grande altitude, então podemos falar em 100 km para ele. Se lançado por um Rafale voando alto, é mais de 100 km facilmente. Existe outro equívoco aqui sobre confundir as missões de cada vetor. O SH-16 é antisubmarino por excelência, e faz ASuW de forma secundária, com um míssil IR de menor alcance, o Penguin MK3. O Super Lynx pode até fazer a guerra antisubmarino, mas somente se for vetorado pelos navios da esquadra ou por um SH-16 que estiver operando na área. Mais uma vez, sua capacidade ASuW é bem perna curta, pois os Sea Skua são do mesmo nível de desempenho do Penguin MK3. Mediante esse esclarecimento, fica fácil compreender o por que do AH-15B, longo alcance da máquina (150 milhas de raio de ação com reservas) mais o alcance do míssil, de 100 km+. A questão do AH-15B dispor de poucos convoos para operar, a meu ver, é um óbice, mas temporário até a chegada das Tamandaré. Acredito que ela possa operar o AH-15B fazendo o reabastecimento e rearmamento da aeronave', porém, sem facilidades de hangaragem. O time lapse dessas aquisições é bem diferente da nossa VONTADE de vê-los navegando e operando. Muitas análises aqui descambam para o achismo e frustação exatamente por esse erro comum, avaliar a nossa Marinha com base no que GOSTARÍAMOS que ela fosse. Não funciona assim. O AH-15B é um baita programa, de alta tecnologia, ajudou a consolidar a engenharia da Helibras no mesmo nível dos seus pares da Airbus Helicopters, e tronou possível o desenvolvimento de versões de produtos dessa empresa com forte conteúdo agregado nacional, seja de engenharia de sistemas, seja de componentes aeronáuticos MAde in Brazil. Criticar sem conhecer o programa a fundo é fácil.




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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#11 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 07, 2016 11:24 am

Lord Nauta escreveu:
FCarvalho escreveu:Não é uma gambiarra, mas uma adaptação para emprego naval do H225M aproveitada da experiência da Aribus Helicopters desde a família Puma/Super Puma e Cougar com helos que operam nestas condições.
Não é exatamente uma novidade, já que esta família operar naval há décadas em várias marinhas.
Na verdade, ele é único na sua categoria, em termos de família.
Só acho que ainda vou levar muito tempo, mas muito tempo mesmo para conseguir entender o porque da insistência da MB em fazer de um helo que foi comprado basicamente para ser o seu principal cavalo de carga um vetor lançador de mísseis AN, quando já temos dois outros modelos cumprindo o mesmo tipo de missão.
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A saber meu caro amigo Lord, existem realmente situações específicas ao emprego de cada um destes vetores. Entretanto, o que observamos em outras marinhas por aí é que a missão ASupW desenvolvida por helos navais, via de regra, o é pelos helos orgânicos dos navios de escolta, ou quando, e se necessário, por caças embarcados em Nae's para aquelas armadas que os tem. Por outro lado, há também aqueles vetores operacionais a partir de terra, como são os aviões de patrulha naval, que também detém este tipo de capacidade.
Não vejo reflexo desta nossa organização em outra marinhas, com 3 helos ao mesmo tempo fazendo o mesmo trabalho.
Se considerarmos que os SH-16 tendem a se tornar no médio/longo prazo o helo embarcado padrão dos escoltas e dos Nae's, e detendo a mesma capacidade dos AH-15B, não vejo honestamente o porque deste investimento, quando as nossas necessidades de helos de carga e apoio ao CFN são tão grandes quanto a necessidade que temos de helos ASW, que serão atendidas pelos SH-16 e secundariamente a ASupw.
Não digo que o projeto não seja bom e que não valha a pena, mas é difícil explicar para o "povão" esta duplicidade de usos, pois genericamente isso acaba parecendo uma duplicidades de esforços que não se aproveita bem.
Enfim, acredito que os UH-15 tem seu lugar na MB e no apoio ao CFN como missão primária, enquanto os seus primos americanos fazem o apoio a esquadra. Tudo isso estava bem divido e claro até outro dia no PEAMB, tanto em relação a capacidades e emprego quanto a numeros. Agora já não sei.

obs: naturalmente parece que a MB sente a falta de um vetor que possa substituir em igualdades de condições os seus SH-3B na função ASupW no HS-1. Me parece que esta situação não foge a regra de outras onde a manutenção de uma tradição tem mais peso do que a operacionalidade da força. Posso estar errado, mas essa insistência, diria quase um apego, à organização e às coisas como elas são estruturadas há anos em nossas ffaa's tem comprometido "enes" possibilidades de evolução doutrinal/operacional quando do advento de novos vetores. Deveríamos nos adaptar a eles e à inovações que trazem com suas capacidades, e não o contrário. Como exemplo, cito o fato, esperado e até natural, de possuirmos 2 helos operando ao mesmo tempo no Nae SP, cada um com uma missão primária diferente, o AH-15B e os SH-16, como se ainda estivéssemos nos anos 60's / 70's, quando isso poderia simplesmente ser feito apenas por um. Enfim, tem coisas que realmente são difíceis de explicar.


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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#12 Mensagem por joao fernando » Seg Nov 07, 2016 2:00 pm

Onde ficou o assento do cabo gordo?




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#13 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 07, 2016 2:17 pm

MasterCaiafa escreveu:Apresentação do AH-15B na Helibras em Itajubá, MG

http://www.infodefensa.com/latam/2016/1 ... rasil.html


Apresentação do AH-15B na Helibras em Itajubá, MG
Parabéns pela matéria, Caiafa.

Uma pergunta: vc está sabendo sobre a short-list dos Helis de Ataque na concorrência do EB?

Abraços




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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#14 Mensagem por Túlio » Dom Jan 08, 2017 3:35 pm

Não achei um única fuente que afirmasse ser o alcance do AM-39 Block 2 maior do que 70 km, e isso lançado por jatos...




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
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Re: Helibras AH-15B ASuW da marinha do Brasil - Uma Realidade Brasileira!

#15 Mensagem por juarez castro » Dom Jan 08, 2017 5:44 pm

MasterCaiafa escreveu:
vplemes escreveu:O que acho pior neste projeto, é o fato de se gastar os tubos para desenvolver uma variante de ataque de superfície de um helicóptero que só pode ser operado de navios que a priori deveriam operar apenas na retaguarda da FT (Bahia e São Paulo), beeeeeem atrás. Um helicóptero que utiliza um míssil com alcance de míseros 70 km só pode ser utilizado contra alvos que não possuam cobertura aérea, e contra este tipo de navio, o que já temos dão conta com sobras. Não consigo entender a falta de prioridades da marinha, gasta-se os tubos com coisas que não vão agregar nada à operacionalidade da esquadra, e enquanto isso, coisas que deveriam ser prioridades ficam sem verbas. De que adianta investir milhões em um heli como o H-225 com exocet, se não temos navios adequados para sua operação? Não seria melhor utilizar este dinheiro no desenvolvimento das novas corvetas? No reaparelhamento do AMRJ? Em algum programa de desenvolvimento de armamento nacional? As vezes a impressão que fica, é que a piramide de prioridades da MB esta de cabeça para baixo.
Já começou errado pelo alcance do Exocet, comprovadamente mais de 100km, e pode variar para mais dependendo da altitude de lançamento e velocidade do vetor. No cado do AH-15B, ele não disporá nem de muita velocidade nem de grande altitude, então podemos falar em 100 km para ele. Se lançado por um Rafale voando alto, é mais de 100 km facilmente. Existe outro equívoco aqui sobre confundir as missões de cada vetor. O SH-16 é antisubmarino por excelência, e faz ASuW de forma secundária, com um míssil IR de menor alcance, o Penguin MK3. O Super Lynx pode até fazer a guerra antisubmarino, mas somente se for vetorado pelos navios da esquadra ou por um SH-16 que estiver operando na área. Mais uma vez, sua capacidade ASuW é bem perna curta, pois os Sea Skua são do mesmo nível de desempenho do Penguin MK3. Mediante esse esclarecimento, fica fácil compreender o por que do AH-15B, longo alcance da máquina (150 milhas de raio de ação com reservas) mais o alcance do míssil, de 100 km+. A questão do AH-15B dispor de poucos convoos para operar, a meu ver, é um óbice, mas temporário até a chegada das Tamandaré. Acredito que ela possa operar o AH-15B fazendo o reabastecimento e rearmamento da aeronave', porém, sem facilidades de hangaragem. O time lapse dessas aquisições é bem diferente da nossa VONTADE de vê-los navegando e operando. Muitas análises aqui descambam para o achismo e frustação exatamente por esse erro comum, avaliar a nossa Marinha com base no que GOSTARÍAMOS que ela fosse. Não funciona assim. O AH-15B é um baita programa, de alta tecnologia, ajudou a consolidar a engenharia da Helibras no mesmo nível dos seus pares da Airbus Helicopters, e tronou possível o desenvolvimento de versões de produtos dessa empresa com forte conteúdo agregado nacional, seja de engenharia de sistemas, seja de componentes aeronáuticos MAde in Brazil. Criticar sem conhecer o programa a fundo é fácil.
Agora fiquei curioso. Qual é exatamente o forte agregado nacional deste projeto?
Uma correção: A Corveta Tamandaré, se sair do papel e do CAd não poderá operar este vetor full, pois não poderá hangar.

G abraco




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