Filipinas

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akivrx78
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Re: Filipinas

#31 Mensagem por akivrx78 » Dom Out 09, 2016 11:55 pm

Filipinas: “Choque e pavor”

Jorge Almeida Fernandes
08/10/2016 - 14:51

No Ocidente, Duterte é uma figura grotesca. Não será o que pensam os asiáticos.

Visto do Ocidente, Rodrigo Duterte, 71 anos, Presidente das Filipinas, é uma figura grotesca saída de um arcaico ou exótico universo e com as “mãos manchadas de sangue”. Impõe-se a interrogação: e se, para lá do grotesco, for mais um arauto de um inquietante mundo novo? Para os filipinos, é um líder credível. Cem dias após a tomada de posse, está nos píncaros da popularidade. Segundo a última sondagem, 76% dos inquiridos declaram-se “satisfeitos” com o seu desempenho. Lembre-se que foi eleito, em Maio, com 38% dos votos. Duplicou a popularidade.

Duterte (na foto) faz tremer Washington. Ontem, Manila suspendeu as patrulhas marítimas conjuntas com os americanos no mar do Sul da China. Quer aproximar-se de Pequim e libertar-se da “dependência dos Estados Unidos”. Sonha com investimentos chineses e propõe-se comprar armas a Pequim e Moscovo. Os americanos temem um desaire geopolítico. Os seus diplomatas e militares não se riem. “Com a Administração Obama a reorganizar os seus interesses na Ásia para servir de contrapeso à China, a relação com as Filipinas é mais importante do que nunca”, escreve em editorial o Washington Post. É o “pivot to Asia” que está em causa.

Duterte assume a responsabilidade pelos “esquadrões da morte” que assassinam e torturam toxicodependentes e dealers. Fê-lo nos 20 anos em que governou a cidade de Davao e fá-lo desde que é Presidente: 3300 execuções extrajudiciais, segundo a ONU e várias ONG. Identifica-se como “ditador, mas um ditador de sucesso”. Antes de eleito, avisou o Parlamento de que o dissolveria, se tentasse bloquear as suas iniciativas, passando a governar com a polícia e o exército.

“Filhos da puta”

Em resposta às críticas americanas por violação dos direitos humanos, tratou Obama de “filho da puta”, como antes fizera aos bispos católicos e ao Papa Francisco, em 2015, durante a sua visita ao país, onde rezou missa em Manila perante seis ou oito milhões de pessoas.

Há poucos dias evocou Hitler: “Massacrou três milhões de judeus. Nós temos três milhões de drogados e eu ficaria feliz em poder massacrá-los. Os alemães tiveram o Hitler e as Filipinas ter-me-iam a mim.” A seguir pediu desculpa aos judeus, dizendo não queria negar o Holocausto, mas não desmentiu a inspiração em Hitler. Pediu desculpa ao Papa e a Obama, dizendo que não quis ofender as suas mães, mas mantendo o insulto. Ele fala para os filipinos, não para o exterior. Note-se que figura de Hitler foi popular entre muitos nacionalistas asiáticos que o viam como um nacionalista antibritânico.

Duterte não deve ser tomado como mero provocador. Dizem os analistas que está a montar as peças de um regime autoritário, com uma estratégia nacionalista e populista. Quando insulta o Papa e Obama, está a lançar uma mensagem subliminar: atacar a Igreja é lembrar os 350 anos da colonização espanhola. Insultar Obama é denunciar a colonização americana (1898-1946). Por outro lado, mostra aos filipinos que têm um presidente que não teme dizer o que pensa — a sua imagem de marca.

As Filipinas são o mais pró-americano dos países asiáticos, com fundas ligações políticas e culturais com os EUA, que forma as suas elites — e os seus militares. As Filipinas são o país mais católico da Ásia: oficialmente, 90% de cristãos e 80% de católicos. Duterte propõe-se mudar o rosto e a mente dos filipinos. Não é regresso ao passado, ele quer desenhar o futuro: este projecto poderá ser também o seu calcanhar de Aquiles. Não nos antecipemos.


À conquista do poder

Duterte venceu as eleições contra os candidatos do establishment, com muito melhores máquinas políticas, relações familiares e dinheiro. Mobilizou aliados e designou inimigos. Era um político conhecido pela sua brutal eficiência. Transformou Davao de muito perigosa em muito segura. Repetiu a sua retórica contra o crime, as drogas, as máfias, a corrupção — apelou a “uma política moral”. Denunciou os adversários como “marionetas da oligarquia”. Venceu graças ao voto dos jovens, “aos seus ressentimentos acumulados e a um cansaço democrático”, resume um analista. Foram seduzidos pela sua “figura carismática”.

Defendeu temas de esquerda, com a eterna e frustrada reforma agrária ou a luta contra a pobreza e a desigualdade. Piscou o olho ao líder do Partido Comunista, exilado na Holanda. Atacou frontalmente a Igreja Católica, que se opõe a um programa maciço de contracepção. E prometeu a legalização do casamento gay.

Ao contrário do que muitos pensarão, anota o analista Richard Javad Heydarian, as Filipinas acabam de conhecer, sob a anterior presidência de Benigno Aquino III, um período de grande expansão económica que fez passar o país “de homem doente da Ásia” a “tigre ascendente da Ásia”. Mas a pobreza e a desigualdade persistiram e a frustração social aumenta com a visibilidade do crescimento económico. Tal como a corrupção cresceu, apesar de casos exemplares: muitos políticos e polícias foram julgados e a antiga Presidente Gloria Macapagal Arroyo acaba de sair da cadeia.

Resistências

Na política externa, Duterte tem um argumento forte: a China é um vizinho poderoso e em ascensão com o qual importa ter boas relações. Isto não implica uma política antiamericana, mas pode levar à recusa de fazer parte de um sistema de contenção da China. Ao contrário do que se poderia supor, na reunião da ASEAN no Laos (e depois de ter insultado Obama), Duterte foi muito saudado por alguns líderes asiáticos, a começar por Shinzo Abe, que o convidou a visitar o Japão, onde — disse — ele é “muito admirado”. Os americanos esperam que as posições de Duterte sejam sobretudo uma forma de pressão sobre Washington, para equilibrar as relações entre os dois países.

É cedo para o saber.

Duterte vai encontrar oposições muito fortes. Muito depende da frustração das expectativas que criou. Os partidos da “elite”, de momento à defesa, têm uma grande capacidade de resistência e mobilização. A Igreja Católica é uma fortaleza, disposta a um compromisso, se o Presidente se moderar. Duterte está a fazer a corte aos militares. Mas os especialistas chamam a atenção para a importância dos seus laços americanos. Não estarão mentalizados para uma viragem de alianças. As guerrilhas islamistas e a ameaça latente do Estado Islâmico serão motivos de justificação da presença militar americana.

Duterte inspira-se na doutrina militar do “choque e pavor” (Shock and awe), baseada no uso de uma força esmagadora e espectacular para destruir no inimigo a vontade de combater. Assim fez em Davao, assim promete fazer no país para edificar um regime autoritário e nacionalista, armado com “esquadrões da morte”.

É mais um sinal dos tempos.

https://www.publico.pt/mundo/noticia/fi ... 50?page=-1




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Re: Filipinas

#32 Mensagem por akivrx78 » Dom Out 09, 2016 11:57 pm

Presidente das Filipinas diz que Obama 'poderia ir para o inferno'
Outubro 10 00:48 2016 By Erica Saraiva EPA MAST IRHAM

A avaliação da Yasay dos laços com os EUA vem após uma tempestade diplomática sobre as declarações de Duterte ao longo dos últimos oito dias, segundo as quais os exercícios militares conjuntos de EUA e Filipinas deixariam de ocorrer. "Você pode ir para o inferno, senhor Obama", afirmou Duterte durante uma conferência empresarial em Manila, na qual também disse que a UE "pode escolher o purgatório".

Desde que assumiu, em junho, Duterte tem sido bastante duro contra as críticas contra sua política antidrogas. "Embora possa parecer ruim para vocês, é meu dever sagrado manter a integridade desta República e os seus habitantes saudáveis", disse Duterte no segundo de dois discursos televisionados.

Os filipinos estão "muito satisfeitos" com os três primeiros meses de mandato do Presidente Rodrigo Duterte, marcado por declarações polémicas e uma campanha violenta contra a droga, indica uma sondagem publicada esta quinta-feira. "Se Washington não quer vender armas, vamos à Rússia".

O acordo, assinado em 2014, garante a tropas norte-americanas algum acesso a bases filipinas, e lhes permite montar instalações de armazenamento para segurança marítima e para operações humanitárias e de reação a desastres.

A Casa Branca considera que os comentários do Presidente filipino "não se encaixam com a excelente relação que existe entre os povos norte-americano e filipino".

Duterte disse que os EUA deveriam ter apoiado as Filipinas no enfrentamento de seus problemas crônicos das drogas, mas que ao invés disso o criticaram pelo alto saldo de mortes, como fez a União Europeia. "O uso desse tipo de táctica é completamente incoerente com os direitos humanos universais e os valores compartilhados por nossos dois países".

http://culturaeartenoticias.com/2016/10 ... ir-para-o/




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Re: Filipinas

#33 Mensagem por akivrx78 » Ter Out 11, 2016 11:19 am

Israel fornece armas a Duterte, o presidente que se compara com Hitler

RTP 11 Out, 2016, 13:01 / atualizado em 11 Out, 2016, 13:11 | Mundo
Aaron Favila, Reuters

O presidente filipino, Rodrigo Duterte, afirmou que tenciona equipar as suas Forças Armadas com armamento comprado a Israel. O Ministério da Defesa israelita não comenta.

Duterte aproveitou a cerimónia do Ano Novo judaico para ir discursar na sinagoga de Beit Yaacov, em Makati, com três mensagens: uma, de reafirmação do que dissera; outra, de autocrítica; e outra ainda, que passou menos notada, sobre a política de aquisição de armamento do seu Governo.

A autocrítica e a reafirmação diziam, ambas, respeito a um discurso de 30 de setembro em Davao, em que manifestara a intenção de seguir o exemplo de Hitler, e exterminar os toxicodependentes como o ditador nazi exterminara os judeus.
Duterte ipsis verbis

"Htiler massacrou três [sic] milhões de judeus. Agora há três milhões de toxicodependentes nas Filipinas. Eu gostava de massacrá-los".

Duterte reafirmou em Makati que gostaria de exterminar os três milhões de toxicodependentes que calcula existirem nas Filipinas. Mas autocriticou-se por ter dito que o extermínio dos judeus era o exemplo a seguir, por se tratar de um exemplo mal escolhido, ofensivo e chocante para os judeus.

O jornal Times of Israel debruçou-se agora sob um aspecto menos comentado do segundo discurso de Duterte, no momento em que este deixou o guião escrito conhecido da imprensa e começou a falar da sua política de reequipamento das Forças Armadas. Aí afirmou, nomeadamente, que tinha dado instruções claras ao conselheiro de Segurança Nacional, general Hermogenes Esperson: "No que diz respeito a armas, disse-lhe: 'Não compre a ninguém a não ser Israel".

Israel tem antecedentes de fornecer material bélico às Filipinas, que vêm de trás e são anteriores à eleição de Duterte. Em 2014 fornceu-lhe 28 carros blindados. Em Fevereiro de 2016, o Departamento de Defesa Nacional das Filipinas anunciou que iria comprar equipamento de radar de uma filial da empresa estatal israrelita Israel Aerospace Industries.

Agora, a imprensa filipina tem referido o interesse de Duterte em comprar armas e equipamento de vigilância israelitas. O presidente manifestou que tem confiança nos fornecedores israelitas, em contraste com os norte-americanos que, segundo diz, iriam armadilhar os equipamentos de vigilância que lhe vendessem: "Se comprarmos à América, falávamos aqui em coisas secretas - blá, blá, blá - e eles estariam a escutar".

Os fornecedores israelitas, pelo contrário, disse ainda Duterte "não meterão lá um bug deles para escutar também o que nos tivessem vendido".

Mas, para Duterte comprar, será preciso que os israelitas queiram continuar a vender. Tudo indica que sim, segundo o princípio de separação entre a política e os negócios, mas a impopularidade de anunciar vendas ao admirador filipino de Hitler levou o Ministério da Defesa israelita, supervisor de quem dependem todas as exportações de armamento, a responder ao Times of Israel com o sacramental "No comments".

A mesma regra de silêncio é mantida pelas produtoras de equipamento contactadas por aquele diário, escaldadas com o escândalo recente sobre as suas vendas de armas utilizadas no conflito no Sul do Sudão.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/israel ... er_n953237




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Re: Filipinas

#34 Mensagem por akivrx78 » Ter Out 11, 2016 11:21 am

Estados Unidos y Filipinas interrumpen ejercicios militares conjuntos

martes, 11 de octubre de 2016 - 11:28:50 Impresión

Manila (VNA) – Estados Unidos y Filipinas decidieron interrumpir hoy sus ejercicios de desembarco anfibio y los incendios simulados PHIBLEX 33, en desarrollado en Filipinas.

Infantes de la marina filipina en un ejercicio conjunto con Fuerzas navales de Estados Unidos (Fuente: VNA/ AP)


Según el portavoz de la infantería de marina de Filipinas, Ryan Lacuesta, las maniobras conjuntas entre estos dos países finalizan un día antes de lo previsto.

Ya se han llevado a cabo todas las actividades importantes y ejercicios principales, explicó.

Unos dos mil soldados participaron en estos ejercicios, que comenzaron el 4 de octubre y se llevaron a cabo en varias zonas de la isla de Luzón y la provincia de Palawan.

El presidente de Filipinas, Rodrigo Duterte, quien asumió la presidencia en junio pasado, dijo que PHIBLEX 33 es el primero y último ejercicio militar con Estados Unidos durante su mandato, que finalizará en 2022.

También anunció que revisará el Acuerdo de Cooperación en la Defensa Reforzada (EDCA, inglés) firmados entre su país y Estados Unidos en 2014.

Sin embargo, subrayó que Manila no se distancia de Washington, sino que persigue una política exterior independiente.

Estados Unidos y Filipinas llevan a cabo tres grandes maniobras conjuntas y 28 ejercicios de entrenamiento cada año. – VNA

http://es.vietnamplus.vn/estados-unidos ... /66667.vnp




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Re: Filipinas

#35 Mensagem por akivrx78 » Qui Out 20, 2016 4:48 pm

http://www.youtube.com/watch?v=xfY3fU4uF4U
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Uma manifestação nas Filipinas, que tinha como principal finalidade reclamar a saída imediata das forças americanas que se encontram na ilha de Mindanao, acabou da pior forma quando um polícia utilizou um veículo pesado para atropelar as pessoas que estavam no protesto.

Os motivos do sucedido são desconhecidos e sabe-se apenas que houve necessidade de intervenção para que a ordem fosse reposta. Foi nesse momento que o polícia entrou na carrinha e começou a atropelar pessoas, contou o New York Post.

O chocante atropelamento deixou várias pessoas feridas e não se sabe se o polícia responsável já foi identificado ou detido.

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http://www.youtube.com/watch?v=0avB72NrZ9Y

Estranho que não tinha muitas pessoas no protesto menos de 1000 e tiveram de atropelar pessoas para controlar ???




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Re: Filipinas

#36 Mensagem por knigh7 » Qui Out 20, 2016 7:51 pm

O Duterte consegue dar mais declarações imbecis que a Dilma.
Duterte rompe com EUA e alinha Filipinas com a China

Presidente filipino anunciou ‘separação’ dos EUA em encontro em Pequim. ‘A América perdeu’, disse, anunciando que talvez se alinhe com a Rússia

presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou sua “separação” dos Estados Unidos nesta quinta-feira (20), declarando que o país “perdeu” e que ele se realinhou com a China, já que os dois concordaram em resolver suas desavenças sobre o Mar do Sul da China por meio de conversas.

Duterte fez seus comentários na China, onde está em visita com ao menos 200 empresários para abrir caminho ao que classifica como uma nova aliança comercial no momento em que as relações com os EUA, aliados de longa data, se deterioram.

Seu secretário de Comércio, Ramon Lopez, disse que serão assinados acordos no valor de US$ 13,5 bilhões.

Os esforços de Duterte para se alinhar com a China, meses depois de um tribunal de Haia arbitrar a favor das Filipinas nas disputas referentes ao Mar do Sul da China, marcam uma reversão na política externa desde que o ex-prefeito de 71 anos assumiu o cargo em 30 de junho.

“Agora a América perdeu”, disse Duterte a empresários chineses e filipinos em um fórum no Grande Salão do Povo ao qual compareceu o vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Gaoli.

“Eu me realinhei em seu fluxo ideológico e talvez também vá à Rússia conversar com [o presidente russo, Vladimir] Putin e lhe diga que há três de nós contra o mundo — China, Filipinas e Rússia. É o único caminho”, acrescentou.

“Com isso, neste local, excelências, neste local eu anuncio minha separação dos Estados Unidos”, disse Duterte ao som de aplausos. “Eu me separei deles. Então dependerei de vocês para todo o sempre. Mas não se preocupem. Também iremos ajudar, como vocês nos ajudam.”

Resposta americana

O Departamento de Estado dos EUA disse que vai pedir explicações do presidente das Filipinas sobre o que ele quis dizer com “separação” dos EUA. O governo americano classificou os comentários de Duterte como “desconcertantes”.

FONTE: G1/Reuters




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Re: Filipinas

#37 Mensagem por knigh7 » Qui Out 20, 2016 7:57 pm

delmar escreveu:Este Duterte está caminhando para o desastre. Age como um jogador que não tem como pagar as apostas que já fez e, para continuar, faz novas apostas maiores ainda. Precisa criar frequentes fatos novos, e cada vez mais bombásticos , para manter a população seduzida e dominada. Num determinado momento, no entanto, vai ter que mostrar suas cartas. As Filipinas são um país pobre, com uma grande população e não tem cartas a mostrar. Pode acabar como uma nova Venezuela, porém mais pobre ainda, pois não tem o petróleo.
O Duterte tem o mesmo estilo dos políticos bolivarianos.




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Re: Filipinas

#38 Mensagem por EduClau » Qui Out 20, 2016 10:00 pm

Pronto, na dança das cadeiras geopolítica se ocorrer o BRexit do BRICS eles podem assumir o lugar e virar FRICS.

:mrgreen:




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Re: Filipinas

#39 Mensagem por knigh7 » Qui Out 20, 2016 10:04 pm

:lol: :lol:




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Re: Filipinas

#40 Mensagem por akivrx78 » Dom Out 23, 2016 8:54 am

Washington should drop defense treaty with PHL —ex-Reagan aide

Published October 22, 2016 8:48pm

By JESSICA BARTOLOME, GMA News

A former aide to former President Ronald Reagan has suggested that Washington drop the mutual defense treaty and joint patrols with the Philippines due to President Rodrigo Duterte's "ostentatious disrespect."

In an opinion piece published by the New York Times on October 18, Doug Bandow stressed that "the Philippines needs America more than America needs the Philippines."

Bandow was a special assistant to President Reagan, and senior fellow at the Cato Institute.

"America is a curious great power. It cowers before international lightweights, begging the least significant nations to let it defend them. Such as the Philippines," he said in his opinioin piece.

"United States credibility suffers when a nation long subsidized and defended by America shows such ostentatious disrespect. The Philippine president shouldn’t be treated like a co-equal and ally if he doesn’t behave like one," Bandow added. "Rather, Manila expects Washington’s protection even though the archipelago matters little for the United States."

The Philippines and the US are treaty allies, having signed a mutual defense treaty in 1951 and the Visiting Forces Agreement in 1998.

The US and the Philippines has also signed the Enhanced Cooperation and Defense Agreement, which is intended to bolster the two countries' alliance.

Duterte had said that the military exercises earlier this month between the Philippines and US would be the last under his six-year term.

Not worth the risk

In his piece, Bandow painted the mutual defense treaty between the Philippines and the US as an unequally beneficial one.

He highlighted the Philippines' lack of defense capabilities, saying that the country "relies on American support rather than its own military in confronting China."

While base access helps the US "attempt to enforce its will," Bandow does not think it is worth the risk of war.

He said that it was not too much of a blow to the US when their military bases in Subic Bay and Clark Airfield were closed in 1992.

"Maintaining base access is good insurance but does not require a security guarantee, especially over contested territory, such as Scarborough Shoal. Moreover, such access is not worth paying any price: America lost no influence when Subic Bay and Clark Airfield closed decades ago," Bandow said.

As it continues to insist on defending the Philippines, he said the US can easily be dragged into war over the South China Sea disputes.

"Washington must decide what kind of risk it is willing to take on behalf of what remain primarily other nations’ territorial interests," Bandow wrote.

"President Duterte is not a reliable ally. The United States should not allow such an unpredictable regime to be a trigger for war," he added. —ALG, GMA News

http://www.gmanetwork.com/news/story/58 ... eagan-aide




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Re: Filipinas

#41 Mensagem por akivrx78 » Dom Out 23, 2016 9:01 am

Presidente das Filipinas diz que não quer realmente se separar dos EUA

DA REUTERS
Imagem
22/10/2016 11h42

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse nesta sexta-feira (21) que não estava cortando laços com os Estados Unidos, aliado de longa do seu país, mas meramente buscando uma política externa mais independente ao fortalecer as relações com a China.

Um dia depois de provocar um novo alarme diplomático ao anunciar o que chamou de sua "separação" de Washington, Duterte adotou um tom mais conciliador ao chegar de volta às Filipinas depois de uma visita de quatro dias à China.

http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/16250500.jpeg
Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, faz gesto durante visita a campo militar no país

"Não é corte de laços. Quando você diz corte de laços, você corta relações diplomáticas. Eu não posso fazer isso", afirmou o líder filipino à imprensa numa entrevista à meia-noite na sua cidade de origem, Davao, no sul do país.

"É do melhor interesse dos meus compatriotas manter essa relação."

Na quinta-feira, Duterte havia dito a empresários chineses e filipinos durante um fórum em Pequim que os EUA tinham "perdido agora", quando ele busca o que chama de uma nova aliança comercial com a China.

"Eu anuncio a minha separação dos EUA", afirmara ele, aplaudido, acrescentando que também buscaria relações mais próximas com a Rússia.

Comentando nesta sexta a sua fala, ele declarou que o que quis dizer foi que a política externa de Manila não precisava sempre "se encaixar" com Washington.

"Por separação, o que eu estava realmente dizendo era separação de política externa", afirmou. "No passado, e até o momento em que eu me tornei presidente, nós sempre seguimos o que os EUA davam como deixa."

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016 ... -eua.shtml




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