USAF T-X

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: USAF T-X

#121 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 22, 2018 6:07 pm

Bom, 4 anos para desenvolver e provar o conceito oferecido nesta aeronave.
Vamos ver como a parceria se sai.
Os suecos já ganharam o substituto dos seus Sk60.
Vai ser interessante as próximas feiras em Londres e Paris.
A ver qual será o papel da Embraer, se é que ela terá algum, nesse meio tempo.

Abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: USAF T-X

#122 Mensagem por jambockrs » Qui Fev 13, 2020 11:58 am

Meus prezados
Boeing promove T-7A na Ásia em busca do primeiro cliente externo
A Boeing está lançando seu T-7A Red Hawk para países asiáticos pela primeira vez no show aéreo de Cingapura, enquanto busca um primeiro acordo de exportação para o seu treinador a jato.
Até o momento a aeronave está contratada para construir até 351 exemplares para a Força Aérea dos EUA (USAF), com a primeira aeronave programada para entrega em 2023.
A Boeing planeja produzir até 48 aeronaves por ano para a USAF, mas diz que tem capacidade para expandir sua produção anual para apoiar as vendas de exportação.
Em setembro de 2018, a USAF selecionou a Boeing para o programa T-X e firmou um contrato de US$ 9 bilhões para substituir o Northrop T-38C Talon de 59 anos.
A Boeing acredita que existe um mercado global para 2.600 T-7A, como treinadores e aeronaves de ataque leve ou agressoras.
“Algumas estatísticas dizem que um em cada quatro caças avançados das forças aéreas mundiais hoje está sendo usado para missões de treinamento”, diz Thomas Breckenridge, vice-presidente de vendas internacionais da unidade de negócios de aeronaves de ataque, vigilância da Boeing.
“Ter um desempenho semelhante a um caça realmente permite que os pilotos não apenas treinem com mais eficiência, como também permite que as forças aéreas usem uma opção mais acessível do que os caças avançados destinados ao uso operacional”.
A Boeing diz que está pronta para oferecer compensações para ganhar contratos com nações estrangeiras, mas se recusa a especificar partes do T-7A que poderiam ser prontamente terceirizadas.
Fonte: FlightGlobal (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês) 12 fev 2020




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: USAF T-X

#123 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 20, 2020 10:12 am

Não sei. Mas me parece que esse T-7A tem uma chance muito grande de ser o novo Xavante do séc XXI na FAB.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: USAF T-X

#124 Mensagem por Túlio » Qui Fev 20, 2020 12:58 pm

FCarvalho escreveu: Qui Fev 20, 2020 10:12 am Não sei. Mas me parece que esse T-7A tem uma chance muito grande de ser o novo Xavante do séc XXI na FAB.

abs
Creio que isso ainda se está por ver: se um Piloto conseguir subir num Gripen E e voar direitinho após passar por um Super Tucano MLU (com LAD, que é o primo pobre do WAD, p ex), pelo Simulador e por uma eventual conversão operacional num F, para que iríamos precisar de T-7?

Há ainda o risco de isso virar num F-5 do século XXI e o FX acabar repetindo o dos anos 70, com um punhado de Mirages (os FODÕES da época) e uma batelada de caças (bem) mais limitados. Não, obrigado.




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Re: USAF T-X

#125 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 20, 2020 11:38 pm

Túlio escreveu: Qui Fev 20, 2020 12:58 pm
FCarvalho escreveu: Qui Fev 20, 2020 10:12 am Não sei. Mas me parece que esse T-7A tem uma chance muito grande de ser o novo Xavante do séc XXI na FAB.
abs
Creio que isso ainda se está por ver: se um Piloto conseguir subir num Gripen E e voar direitinho após passar por um Super Tucano MLU (com LAD, que é o primo pobre do WAD, p ex), pelo Simulador e por uma eventual conversão operacional num F, para que iríamos precisar de T-7?
Há ainda o risco de isso virar num F-5 do século XXI e o FX acabar repetindo o dos anos 70, com um punhado de Mirages (os FODÕES da época) e uma batelada de caças (bem) mais limitados. Não, obrigado.
Eu tenho cá minhas dúvidas não sobre o avião em si, mas sobre a capacidade da FAB em investir e persistir (economicamente) no modelo hi-lo entre Gripen e Super Tucano.

Depois de 13 anos esperando por uma decisão, assinamos um contrato aos 14 anos, vamos esperar mais 7 para receber o primeiro caça pronto, e outros 5 anos para terminar de receber o primeiro lote de apenas 36 undes. Se o cronograma não atrasar mais ainda.

Se um segundo e terceiro lotes forem aprovados, o que duvido cada vez mais, a FAB será forçada a procurar outras soluções para mediar os hiatos que serão criados. Ou se simplesmente se resignar ao que houver, sejam 36 ou qualquer coisa pouco além disso. Em 108 caças não acredito mais.

abs




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Re: USAF T-X

#126 Mensagem por Túlio » Sex Fev 21, 2020 5:32 pm

FCarvalho escreveu: Qui Fev 20, 2020 11:38 pm
Eu tenho cá minhas dúvidas não sobre o avião em si, mas sobre a capacidade da FAB em investir e persistir (economicamente) no modelo hi-lo entre Gripen e Super Tucano.
Mas PELAMOR, meu cupincha, de onde tiraste isso de HLM entre Gripen e Super Tucano? HI-LO-MIX é essencialmente uma vantajosa superposição de capacidades, como o exemplo da dupla F-15A/F-16A: o maior podia cumprir todas as missões do menor e com maior capacidade mas com custo bem mais alto (óbvio, né?), exceto uma: dogfight! Em fins dos anos 70 ninguém conhecia rival para o F-16 nisso, penses só, requintes como aerodinâmica inovadora, FBW, HOTAS, Sidestick, Sidewinder all-aspect, SEP confortabilíssimo e ainda por cima assento inclinado em 30º sob um canopy com uma visibilidade fabulosa, quem podia encarar isso tudo no WVR? Em relação ao F-15 o problema era chegar perto dele (é até hoje), por sua já então esplêndida capacidade BVR, podendo rastrear e atacar de longe até quatro (na época isso só era superado pelo Tomcat, com seis) oponentes com mísseis Sparrow. Ou seja, os aviões se complementavam, com o bônus de o F-16A poder voar e combater muito mas MUITO mais pelo mesmo custo do F-15A, sendo portanto o escolhido para as missões menos complexas e que são a maioria em qualquer Força Aérea; quando a coisa engrossava aí sim, ia o Eagle e resolvia. O mais importante, no entanto, era que podiam/podem voar juntos sem problemas, o que por óbvio é impossível para os aviões que mencionaste, eis que o Super Tucano em sua velocidade máxima nem chega à de cruzeiro econômico do Gripen. São aviões muito diferentes para Missões muito diferentes. Ademais, o Gripen, desde o primeiro, não foi projetado para fazer parte de qualquer HLM e sim para enfrentar e abater qualquer um dos seus integrantes.
FCarvalho escreveu: Qui Fev 20, 2020 11:38 pm Depois de 13 anos esperando por uma decisão, assinamos um contrato aos 14 anos, vamos esperar mais 7 para receber o primeiro caça pronto, e outros 5 anos para terminar de receber o primeiro lote de apenas 36 undes. Se o cronograma não atrasar mais ainda.
E aqui temos o nosso véio FCarvalho voando supercruise (por enquanto). :lol: :lol: :lol: :lol:




Cupincha, sabes a história do Gripen muito bem, assim, me permitas ressaltar apenas uns poucos pontos que a tigrada pouco comenta:

:arrow: Na Suécia cada Missão (mesmo um simples e monótono voo de transferência) era seguido por um debriefing detalhadíssimo, onde cada Piloto descrevia o que tinha feito e como tudo acontecia, o que funcionava bem, como poderia ser melhor, o que não funcionava tão bem, como melhorar & quetales; o mesmo era feito com o pessoal de terra, e ia tudo pro papel. Com o tempo, e olhando em volta, os Suecos começavam a notar que estavam começando a ficar para trás de seu ÚNICO oponente (a URSS), e aí uma pergunta a mais era incluída: o que seria desejável para enfrentar o que os soviéticos tinham e/ou estavam por botar na linha de frente? P ex, do que foi dito pelos Pilotos e pessoal da Mntç do Draken mais os relatórios da Inteligência sobre o que se poderia ter que encarar, a Flygvapnet cruzou os dados e estabeleceu os ROB do que viria a ser o Viggen e os apresentou, claro, à SAAB. Esta, que também tinha contato com Pilotos e pessoal da Mntç, botou os Engenheiros e Projetistas pra trabalhar e, resumindo, apresentou um Projeto que atendia (talvez até superasse) o que havia sido requerido, junto com o custo total do já então Programa. Isso tudo foi repassado ao Governo como sendo o ideal PARA A FLYGVAPNET (atenção a isso) e aprovado. Notar que aparentemente foram relatadas deficiências graves no Draken, pois o Viggen não é um caça só mas uma família de aviões de combate com capacidades específicas.

:arrow: Recomeçou o ciclo, com o pessoal diretamente envolvido com o novo caça Viggen sendo "brifado" e "debrifado" sempre e os resultados sendo cruzados, dentro da mesma "mentalidade de guerra fria". Com este tipo de mentalidade a "neutra" Suécia se exercitava com toda a vizinhança e inclusive os EUA, menos com os soviéticos. E então o Viggen passou a ter que fazer cada vez mais algo para o que não havia sido projetado: nada menos que enfrentar em dogfight um caça projetado para ser praticamente imbatível nisso, o F-16A, em exercícios com seus vizinhos Dinamarca e Noruega, além de eventuais exercícios com a USAF/ANG. E eu pagaria para estar presente nos debriefings, pois devia ser aquela batelada de Piloto Sueco de cara feia e olho roxo se queixando de ter apanhado do F-16 :mrgreen: e apontando razões (como que os canards fixos com aletas tendiam a estolar em grande parte dos ângulos de ataque necessários num dogfight), enquanto nas bases dos "inimigos" era todo mundo dando risada e pagando cerveja até pros cachorros. Não obstante, continuava sendo temível no BVR, com um ótimo radar, cópias melhoradas do Sparrow e a grande sacada dos Suecos, o data-link.

:arrow: Mas a Inteligência relatava com frequência cada vez maior que os desgranhudos dos soviéticos andavam cozinhando alguma coisa particularmente TENEBROSA em algum canto de seu pequeno império maior que a América Latina e União Européia juntas. Não se sabia quase nada sobre o que estavam desenvolvendo, umas poucas fotos de satélites, aviões-espiões e, claro, HUMINT, todas com péssima definição, provavam apenas que era bimotor e tinha um trambolho na frente do canopy que provavelmente era um FLIR ou IRST (mas isso foi relevado, afinal, os ianques tinham experimentado o conceito e achado ruim o resultado, como que uns COMUNAZZZ de josta iam poder fazer melhor? :twisted: ). Para se ter uma ideia do desconhecimento na época, o filme Top Gun teve um grande trabalho de pesquisa com apoio da USN até ser filmado em meados dos anos 80 - anos depois do que estou descrevendo - e o melhor que puderam apresentar foi um "MiG-28" usando o F-5 e descrito como um caça pequeno-médio que era desgraçado em WVR e que tinha que ser um Tom Cruzes da vida para conseguir derrubar algum e ainda voltar pra contar a história e depois comer a Instrutora ao som de "Take My Breath Away". :lol: :lol: :lol: :lol:

:arrow: E ficava pior: a Inteligência informava que não era só o bureau MiG a trabalhar, a tigrada da Sukhoi também estava fazendo algo parecido, só que MAIOR. Foi neste contexto e mentalidade "da guerra fria" que os Suecos se deram conta de que sozinho o Viggen seria derrotado (além do óbvio, ou seja, que um dia ele teria que ser substituído mesmo) por algum "MiG-28" que aparecesse. E os ianques não faziam segredo de sua intenção de fazer uma versão com capacidade BVR do F-16, com o melhor AAM já feito até então (AMRAAM) e um radar suficientemente pequeno para caber no nariz do F-16 mas com potência de sobra para usar a pleno o citado AAM. O Françuá também começava a se gabar (com razão) do seu Mirage 2000, pouco maior que um F-16 mas capaz de enfrentá-lo de igual para igual no WVR e no BVR. Era preciso desenvolver algo ainda melhor, pois o "perigo vermelho" podia aparecer com coisa CABELUDA!

:arrow: E a Flygvapnet fez o de sempre: cruzou os dados e expectativas de que dispunha, elaborou os ROB necessários EXCLUSIVAMENTE PARA ELA e repassou à SAAB, com a informação extra de que o Viggen era caro pra burro, tanto na aquisição quanto na operação, vamos maneirar ae, pessoal, que somos ricos mas os EUA são do lado de lá do Atlântico, POWS (isso incluía que o novo caça fosse multifunção, que um dos custos mais desgraçados em tempo e dinheiro era ter que fazer curso a cada vez que ia pilotar ou manutenir cada versão de um mesmo avião)! E os caras tinham estudado MUITO (até o F-20 foi considerado :shock: ), incluindo os canards do Viggen, sobre os quais descobriram que poderiam ser totalmente móveis, bastava que a aeronave fosse FBW. Havia ainda um radar FODAÇO em desenvolvimento, o que veio a ser chamado PS-05 e um novo data-link sobre os quais, anos depois, um Piloto da RAF que havia se exercitado extensivamente com os Suecos declarou "com este radar e o data-link eu iria à guerra contra TUDO". E mandaram seu Projeto para a Flygvapnet que, após aprovar, mandou para o Governo, que topou. Uma das medidas para manter os preços baixos era esquecer "essas frescuras de IRST"; outra era a inexistência de capacidade REVO, pois na Suécia era mais fácil pousar num dos muitos pontos de desdobramento, reabastecer/rearmar e subir de novo para matar mais uns COMUNAZZZ. BZ, em fins de 1988 o JAS-39 Gripen fazia seu Maiden Flight e era simplesmente PERFEITO. Para a Flygvapnet. Então a URSS colapsou, o Pacto de Varsóvia a seguiu barranco abaixo e acabou a Guerra Fria. O resto nem vale a pena comentar, os orçamentos de Defesa no mundo inteiro encolheram e o único jeito de o Gripen se manter economicamente viável seria vencer velhos preconceitos e aprender a EXPORTAR (só que ninguém quer um caça supersofisticado mas que nem pode ser reabastecido no ar).

:arrow: Sobre as datas que mencionaste, o Gripen A levou uns 8 anos do primeiro voo para começar a chegar aos Esquadrões da Flygvapnet (e mais do que isso para sair dos estudos iniciais da SAAB); a versão C, finalmente com a sofisticada (e cara) sonda retrátil para REVO só começou a entrar em serviço nos primeiros anos deste século, ou seja, mais uns 7/8 anos só para adaptar um avião que já estava em operação (uma curiosidade: os Gripens anteriores não seguiam todas as normas STANAG, ou seja, não podiam ser operados por Países da OTAN). Não foi a primeira vez que a SAAB teve que seguir especificações diferentes das da Flygvapnet, já tinham adaptado Draken para exportação, tentado o mesmo com Viggen e adaptado o Gripen às STANAG. Mas trabalhar desde os começos seguindo as especificações de DUAS Forças Aéreas com ROB bem diferentes ao mesmo tempo, bueno, a primeira vez foi conosco. Isso leva tempo (e contingenciamentos orçamentários não ajudam, bem como decisões "estranhas", como o WAD que os caras não queriam de jeito nenhum...até experimentarem e verem o quão melhor fica o caça; posso apostar que, no que virem o verdadeiro potencial do F, vão querer também :wink: ) e dinheiro. Só que é a primeira vez que a FAB receberá um caça especificado por e para ela, feito no Brasil e que será um dos mais FODÕES do planeta. Eu posso esperar, por que tu não?
FCarvalho escreveu: Qui Fev 20, 2020 11:38 pm Se um segundo e terceiro lotes forem aprovados, o que duvido cada vez mais, a FAB será forçada a procurar outras soluções para mediar os hiatos que serão criados. Ou se simplesmente se resignar ao que houver, sejam 36 ou qualquer coisa pouco além disso. Em 108 caças não acredito mais.

abs
E aqui o nosso véio cupincha liga o PÓS-COMBUSTOR:



[018] [018] [018] [018]


Na verdade, a ÚNICA razão (ou "razão") para acreditar que vai ficar em um só lote de Gripen é querer que assim seja. É teu direito, assim como o meu é achar exagero, eis que se isso acontece a SAAB vai tomar um senhor prejuízo e sair contando, ou seja, ninguém mais vai querer fazer este tipo de negócio conosco; mas fica pior, o tombo da EDS é ainda mais feio, bobear e fecha as portas ou vende tudo pra Boeing, LM, Airbus, CATIC, quem quiser comprar e pelo que quiser pagar.

Não desejo isso nem pra quem eu não gosto, quanto mais para quem eu gosto.




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Re: USAF T-X

#127 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 21, 2020 11:22 pm

Eu ganhei a minha noite lendo este post. Simplesmente homérico. :mrgreen:
Valeu meu caro amigo gaudério, valeu muito mesmo. Vou dormir feliz.
Mas amanhã eu te respondo. :twisted: :lol:

[009] [009] [009] [012]

abs




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Re: USAF T-X

#128 Mensagem por Cassio » Sáb Fev 22, 2020 11:37 am

Túlio véio... não tenha receio não. Se não sair nem mais um lote de Gripen, a Embraer não quebra não... Não por este motivo.




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Re: USAF T-X

#129 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 22, 2020 12:11 pm

Cassio escreveu: Sáb Fev 22, 2020 11:37 am Túlio véio... não tenha receio não. Se não sair nem mais um lote de Gripen, a Embraer não quebra não... Não por este motivo.
Mas é meu ponto: se olharmos para a EMBRAER do fim do ano passado tens razão; mas se considerarmos o risco de a China fechar as contas no vermelho pela primeira vez em décadas neste 2020 e juntarmos com a possibilidade cada vez mais tangível de a BOEING não ter cash suficiente para completar o negócio da BBC - talvez a UE esteja apostando precisamente nisso para estar enrolando tanto - e as consequências de uma tremenda crise global causada pelo tombo da China e consequente estouro da óbvia bolha nos Mercados pelo mundo afora (nunca vi coisa igual, ouro e ações/índices subindo juntos, quando um deveria estar caindo), isso terá reflexos muito duros também na Aviação Executiva, outra das estrelas da EDS.




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Re: USAF T-X

#130 Mensagem por Cassio » Sáb Fev 22, 2020 2:22 pm

Túlio...

Sou só eu que acho que quanto mais essa crise da Boeing piorar... mas eles vão ter mais motivos para fechar o negócio com a Embraer. DInheiro eles arrumam.




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Re: USAF T-X

#131 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 22, 2020 5:51 pm

Túlio escreveu: Sex Fev 21, 2020 5:32 pm
FCarvalho escreveu: Eu tenho cá minhas dúvidas não sobre o avião em si, mas sobre a capacidade da FAB em investir e persistir (economicamente) no modelo hi-lo entre Gripen e Super Tucano.
Mas PELAMOR, meu cupincha, de onde tiraste isso de HLM entre Gripen e Super Tucano? HI-LO-MIX é essencialmente uma vantajosa superposição de capacidades, como o exemplo da dupla F-15A/F-16A:
Isso aí é o de sempre Túlio, hi-lo-hi de pobre. A FAB não tem grana e nem recursos para dispor de mais de um caça, como a dupla aí, então, pelo menos desde os anos 1990 que a ideia era fazer do ST e do FX o nosso pacote misto de operações. No caso o ST no lugar do Xavante e o FX no lugar de Tiger, Mirage e AMX. Se vai dar certo, vamos ter que esperar mais um pouco para ver. A menos que um milagre aconteça e em futuro incerto a FAB arrume um caça de 5a G do nipe do Su-57 ou coisa que o valha e formemos a nossa dupla dinâmica. Vai saber.

:arrow: Sobre as datas que mencionaste, o Gripen A levou uns 8 anos do primeiro voo para começar a chegar aos Esquadrões da Flygvapnet (e mais do que isso para sair dos estudos iniciais da SAAB); a versão C, finalmente com a sofisticada (e cara) sonda retrátil para REVO só começou a entrar em serviço nos primeiros anos deste século, ou seja, mais uns 7/8 anos só para adaptar um avião que já estava em operação (uma curiosidade: os Gripens anteriores não seguiam todas as normas STANAG, ou seja, não podiam ser operados por Países da OTAN). Não foi a primeira vez que a SAAB teve que seguir especificações diferentes das da Flygvapnet, já tinham adaptado Draken para exportação, tentado o mesmo com Viggen e adaptado o Gripen às STANAG. Mas trabalhar desde os começos seguindo as especificações de DUAS Forças Aéreas com ROB bem diferentes ao mesmo tempo, bueno, a primeira vez foi conosco. Isso leva tempo (e contingenciamentos orçamentários não ajudam, bem como decisões "estranhas", como o WAD que os caras não queriam de jeito nenhum...até experimentarem e verem o quão melhor fica o caça; posso apostar que, no que virem o verdadeiro potencial do F, vão querer também :wink: ) e dinheiro. Só que é a primeira vez que a FAB receberá um caça especificado por e para ela, feito no Brasil e que será um dos mais FODÕES do planeta. Eu posso esperar, por que tu não? [/Justificar]

Esperar eu até posso, Não tem jeito mesmo. Mas sabes que tudo isso poderia já ter sido resolvido se desde 1998 no FX-1 quando os suecos oferecem o Gripen C/D e ganharam a concorrência tivesse havido uma simples decisão: compre-se. Mas teve tanta gente atrapalhando o negócio dentro e fora da FAB que virou essa novela de mau gosto. Ademais, por falta de recursos o cronograma do contrato assinado em 2014 está atrasado em dois anos. E nada indica que não haverá mais atrasos. Várias comitivas de brigadeiros tem ido uma atrás da outra ao congresso tentar convencer deputados e senadores de que é importante manter os cronogramas de planejamento. Mas pelo visto, não adiantou muita coisa. Isso pode significar que o primeiro lote ao invés de terminar sua entrega em 2024, que já passou para 2026, possa ser dissolvido até a próxima década na pior das hióteses. Não acho a menor graça em receber a 36a do Gripen E/F dez anos depois do primeiro entrar em serviço. É no mínimo incoerente para não dizer bizarro.

Na verdade, a ÚNICA razão (ou "razão") para acreditar que vai ficar em um só lote de Gripen é querer que assim seja. É teu direito, assim como o meu é achar exagero, eis que se isso acontece a SAAB vai tomar um senhor prejuízo e sair contando, ou seja, ninguém mais vai querer fazer este tipo de negócio conosco; mas fica pior, o tombo da EDS é ainda mais feio, bobear e fecha as portas ou vende tudo pra Boeing, LM, Airbus, CATIC, quem quiser comprar e pelo que quiser pagar.

Até onde eu pude ler nas entrelinhas das entrevistas dos brigadeiros da FAB na RFA, um segundo lote está programado para ser encomendado entre 2024/2026, quando ainda era o cronograma original. Com as mudanças havidas, eu não sei se estas datas ainda permanecem as mesmas. Em tempo, o segundo lote poderia sair, ainda segundo os brigadeiros, antes no caso de a SAAB não conseguir vender o Gripen E nas concorrências de que participa. Isso forçaria a antecipar a encomenda do segundo lote para 2022, provavelmente junto com o segundo lote da força aérea sueca a fim de manter o programa todo vivo. A maior esperança era o programa suíço, que pelo que parece o Gripen E não tem chances reais. Resta Finlândia e Canadá como programas que interessam pela envergadura das demandas. Se o Gripen E não se estabelecer nos próximos dois ou três anos no mercado, fato é que a FAB se verá forçada a adiantar o 2o lote a fim de não deixar a linha de produção, e todo o investimento feito aqui, simplesmente parar. Os suecos estão a par disso e obviamente contam com a nossa participação para diluir os custos do caça com novas encomendas. Enfim, a possibilidade de um segundo lote me parece crível até porque a FAB tem o argumento da substituição dos F-5 e A-1 que está se tornando cada vez mais urgente. E eu pessoalmente acredito que isto seja peça de campanha do PR para 2022 junto aos brigadeiros. Se não fizer isso antes afim de aninhar o apoio dos mesmos. Torço para que isso seja feito o mais rápido possível, pois em 2027 teoricamente a FAB aposentará o último F-5 e em 2033 é a vez dos A-1M, se não for antes.

Honestamente, espero que o Gripen E/F tenha os seus dois lotes até 2030 e depois disso vamos pensar seriamente em um hi-lo-hi de verdade em 2041 com Gripen E e um FS2020.

Se a MB tiver um pouco de paciência, pode até entrar no caça de 5a G para eventuais Nae a partir de 2040 quem sabe.

abs




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Re: USAF T-X

#132 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 22, 2020 6:06 pm

Cassio escreveu: Sáb Fev 22, 2020 2:22 pm Túlio...
Sou só eu que acho que quanto mais essa crise da Boeing piorar... mas eles vão ter mais motivos para fechar o negócio com a Embraer. DInheiro eles arrumam.
Pelo menos pelo lado da EDS, a FAB não vai deixar a peteca cair. Ou ao menos irá se esforçar para tanto. O lançamento recente de um novo projeto de cargo leve/médio junto com o Comaer é um forte indicativo disso.
Além do mais, no médio prazo, haverá a necessidade de um segundo lote do Gripen E/F, talvez para a MB também, e as exportações que forem conseguidas.
O KC-390 apenas iniciou a sua vida operacional e ainda deve vender o suficiente para ocupar as linhas de GPX por no mínimo uns dez anos.
O ST continua vendendo, pouco, mas vendendo.
Em todo caso, T-25 e T-27 vão precisar ser substituídos em algum momento. Ou seja, mais uma boquinha para a Embraer.
Da mesma forma os R/E-99.
Bom, pelo menos do lado militar que sobrar da empresa, haverá muito trabalho no futuro. No tópico da aviação naval eu deixei um estudo teórico sobre o que a Embraer e outras empresas nacionais poderiam contribuir para a aviação asa fixa da MB. Não é pouca coisa.
Já a aviação executiva, é um ramo da aviação com menos percalços do que a comercial e militar. Mas se a empresa quiser manter o seu posto, terá que investir pesado para se manter e avançar.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: USAF T-X

#133 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 22, 2020 6:34 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Fev 22, 2020 5:51 pm Isso aí é o de sempre Túlio, hi-lo-hi de pobre. A FAB não tem grana e nem recursos para dispor de mais de um caça, como a dupla aí, então, pelo menos desde os anos 1990 que a ideia era fazer do ST e do FX o nosso pacote misto de operações. No caso o ST no lugar do Xavante e o FX no lugar de Tiger, Mirage e AMX. Se vai dar certo, vamos ter que esperar mais um pouco para ver. A menos que um milagre aconteça e em futuro incerto a FAB arrume um caça de 5a G do nipe do Su-57 ou coisa que o valha e formemos a nossa dupla dinâmica. Vai saber.
Eu devia ter botado título no meu post: NOCAUTE! Vejas só, ainda estás grogue, a ponto de trocar HI-LO-MIX por HI-LO-HI, que são coisas completamente distintas e sei que sabes bem disso, logo, foi o cruzado de direita, o swing de esquerda ou o hook 1-2? :lol: :lol: :lol: :lol:

5G é charla dos tempos do FX, só em cabeças fechadas como as dos Europeus Ocidentais ainda não entrou que vai ser um baita milagre se a tecnologia de detecção até o fim desta década (se tanto) não tornar um F-22 ou Su-57 tão conspícuo quanto um F-15 ou FLANKER; eu pago a cerveja. Não é por farra que os Russos estão investindo o que podem e o que não podem em caças e bombardeiros e até mísseis hipersônicos, pois detectar é até fácil, brabo é dar lock e pior ainda é ACERTAR!

FCarvalho escreveu: Sáb Fev 22, 2020 5:51 pm Esperar eu até posso, Não tem jeito mesmo. Mas sabes que tudo isso poderia já ter sido resolvido se desde 1998 no FX-1 quando os suecos oferecem o Gripen C/D e ganharam a concorrência tivesse havido uma simples decisão: compre-se. Mas teve tanta gente atrapalhando o negócio dentro e fora da FAB que virou essa novela de mau gosto. Ademais, por falta de recursos o cronograma do contrato assinado em 2014 está atrasado em dois anos. E nada indica que não haverá mais atrasos. Várias comitivas de brigadeiros tem ido uma atrás da outra ao congresso tentar convencer deputados e senadores de que é importante manter os cronogramas de planejamento. Mas pelo visto, não adiantou muita coisa. Isso pode significar que o primeiro lote ao invés de terminar sua entrega em 2024, que já passou para 2026, possa ser dissolvido até a próxima década na pior das hióteses. Não acho a menor graça em receber a 36a do Gripen E/F dez anos depois do primeiro entrar em serviço. É no mínimo incoerente para não dizer bizarro.
Neste teu Worst Case Scenario (dez anos do 1º ao 36º, POWS!!! :shock: ), ainda vais ser menos véio do que sou AGORA! Se eu posso esperar tranquilo até o caça estar madurinho, tu então... 8-]
FCarvalho escreveu: Sáb Fev 22, 2020 5:51 pm Até onde eu pude ler nas entrelinhas das entrevistas dos brigadeiros da FAB na RFA, um segundo lote está programado para ser encomendado entre 2024/2026, quando ainda era o cronograma original. Com as mudanças havidas, eu não sei se estas datas ainda permanecem as mesmas. Em tempo, o segundo lote poderia sair, ainda segundo os brigadeiros, antes no caso de a SAAB não conseguir vender o Gripen E nas concorrências de que participa. Isso forçaria a antecipar a encomenda do segundo lote para 2022, provavelmente junto com o segundo lote da força aérea sueca a fim de manter o programa todo vivo. A maior esperança era o programa suíço, que pelo que parece o Gripen E não tem chances reais. Resta Finlândia e Canadá como programas que interessam pela envergadura das demandas. Se o Gripen E não se estabelecer nos próximos dois ou três anos no mercado, fato é que a FAB se verá forçada a adiantar o 2o lote a fim de não deixar a linha de produção, e todo o investimento feito aqui, simplesmente parar. Os suecos estão a par disso e obviamente contam com a nossa participação para diluir os custos do caça com novas encomendas. Enfim, a possibilidade de um segundo lote me parece crível até porque a FAB tem o argumento da substituição dos F-5 e A-1 que está se tornando cada vez mais urgente. E eu pessoalmente acredito que isto seja peça de campanha do PR para 2022 junto aos brigadeiros. Se não fizer isso antes afim de aninhar o apoio dos mesmos. Torço para que isso seja feito o mais rápido possível, pois em 2027 teoricamente a FAB aposentará o último F-5 e em 2033 é a vez dos A-1M, se não for antes.

Muito "se" nisso, se a minha Mãe fosse homem eu teria dois Pais, e VIADOS ainda por cima. Se por se, curioso que de repente eu, que te zoava com as tuas contas fechando sempre em 108, hoje acredito mais nelas do que tu.
FCarvalho escreveu: Sáb Fev 22, 2020 5:51 pm Honestamente, espero que o Gripen E/F tenha os seus dois lotes até 2030 e depois disso vamos pensar seriamente em um hi-lo-hi :mrgreen: de verdade em 2041 com Gripen E e um FS2020.

Se a MB tiver um pouco de paciência, pode até entrar no caça de 5a G para eventuais Nae a partir de 2040 quem sabe.

abs
De novo o HI-LO-HI, foi mesmo um baita dum NOCAUTE, pelo jeito! [003] [003] [003] [003]

E a Imperial pode muito bem usar a paciência dela para fazer pelo menos - PELO MENOS!!! - mais um par de Scorpênis e depois uns SNAs, enquanto desenvolve na manha sua Fragata Leve, compra mais uns dois lotes, aperfeiçoando sempre, e depois parte para uma maior, de projeto próprio ou em parceria. Se quiser fazer bonito, conserva para si os NaPaOcs e faz quantos a mais ela puder - creio que este tipo de Patrulhamento é mesmo função de uma Força Armada - e entrega os Patrulhas menores para uma a ser criada Guarda Costeira. Depois de tudo isso acho que nem vai mais existir NAe como conhecemos mesmo, talvez algo assim:

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Re: USAF T-X

#134 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 22, 2020 7:29 pm

Vá lá, me dá um desconto aí. Escrevia sem os óculos e durante a cesta. Só troquei um M por H.
Quanto a demora nas entregas, eu espero que até 2022 possa realmente sair um segundo lote. Acho que isso deve estar claro para FAB devido a situação dos caças atuais. E para previnir qualquer virada política que coloque os projetos da defesa mais ainda para escanteio.
Por mim, recuperar os cronogramas originais de KC-390 e Gripen E deveria ser um norte até o fim do atual mandato. É possível fazer isso se todas as ditas reformas forem aprovadas antes das próximas eleições.
Quanto aos sonhos da MB com a aviação naval, até prova ou ordem em contrário, os almirantes seguem com seus planos para um novo Nae lá por 2035 ou 2040. Se sair, vai dar tempo de arrumar os problemas da FAB com os seus 3 lotes e sobrar mais um tempinho para arrumar os 48 navais. Claro, se a MB fizer o dever de casa como bem dissestes.
Porém, suponho que fatores externos - comerciais e políticos - tem de entrar também nestas contas.
O Gripen E concorre em dois programas indianos para mais de 150 caças, entre força aérea e marinha. Se ganhar...
Os nossos parceiros tugas andaram por lá, e parece obtiveram algumas iniciativas. O PR também esteve por lá.
Vai que...

abs




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Re: USAF T-X

#135 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 22, 2020 7:41 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Fev 22, 2020 7:29 pm Vá lá, me dá um desconto aí. Escrevia sem os óculos e durante a cesta. Só troquei um M por H.
Quanto a demora nas entregas, eu espero que até 2022 possa realmente sair um segundo lote. Acho que isso deve estar claro para FAB devido a situação dos caças atuais. E para previnir qualquer virada política que coloque os projetos da defesa mais ainda para escanteio.
Por mim, recuperar os cronogramas originais de KC-390 e Gripen E deveria ser um norte até o fim do atual mandato. É possível fazer isso se todas as ditas reformas forem aprovadas antes das próximas eleições.
Quanto aos sonhos da MB com a aviação naval, até prova ou ordem em contrário, os almirantes seguem com seus planos para um novo Nae lá por 2035 ou 2040. Se sair, vai dar tempo de arrumar os problemas da FAB com os seus 3 lotes e sobrar mais um tempinho para arrumar os 48 navais. Claro, se a MB fizer o dever de casa como bem dissestes.
Porém, suponho que fatores externos - comerciais e políticos - tem de entrar também nestas contas.
O Gripen E concorre em dois programas indianos para mais de 150 caças, entre força aérea e marinha. Se ganhar...
Os nossos parceiros tugas andaram por lá, e parece obtiveram algumas iniciativas. O PR também esteve por lá.
Vai que...

abs
Nem esquentes, cupincha véio, tava zoando mas sei com quem posso fazer isso, é coisa de Amigo, ainda que virtual. Detalhe: notei que pareces não levar em conta que a Colômbia está com os Kfir na unha e não é mais tão amiguinha dos EUA quanto há uma década atrás (até gente do DEA já botaram pra correr - aguardar a volta de NARCOS à versão Colombiana :twisted: ), ou seja, não tá tão assim no papo pro Viper. É bobear e papamos essa (uns dois lotes de umas doze aeronaves).




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