DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#16 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 18, 2019 9:04 pm

LIÇÕES DE ESTRATÉGIA MILITAR AEROESPACIAL DO CONFLITO DO VIETNÃ A GUERRA DO GOLFO

https://www.cavok.com.br/blog/licoes-de ... -do-golfo/

Uma leitura muito interessante e bastante reflexiva.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#17 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 25, 2020 12:43 pm

Apresentação Tenente-Brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato

https://www2.camara.leg.br/atividade-le ... ntacao-pdf




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#18 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 25, 2020 12:43 pm

Alcançar excelência no Controle do Espaço Aéreo, sob responsabilidade do SISCEAB

https://www.slideserve.com/rana-dillon/ ... do-sisceab




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#19 Mensagem por FCarvalho » Seg Dez 07, 2020 5:13 pm

Falando em distribuição de bases aéreas pela FAB, que no momento teria em mente o uso de somente 3 bases com caças para realizar todas as tarefas de defesa aérea, qual sejam, Manaus, Anápolis e Santa Maria, me vem à cabeça que a MB não retirou a aquisição de um novo caça para o VF-1 do seu planejamento estratégico, no caso, o PEM 2040.

https://i.pinimg.com/originals/f2/d0/84/f2d084c222fb0c4bee0cd5287b300b31.jpghttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQyG9Tv5NYljoUCAJdXOWcRVpSDzWfDzihpPA&usqp=CAU

Se eventualmente vingar esse plano da FAB de operar os Gripen E/F a partir destas 3 bases aéreas, o que jogaria toda a defesa aérea do país para o interior, a aquisição de Gripen E/F para a aviação naval poderia complementar essa distribuição e fechar algumas lacunas em termos de presença e proximidade das áreas a serem defendidas.

No planejamento anterior, a MB solicitou 48 caças navais a fim de equipar a aviação naval, tendo como referência a disposição de até 2 Nae. Mesmo no caso de estes navios não virem a ser adicionados à esquadra, ainda assim seria possível a formação de 2 grupos de caça com a quantidade aventada. E como uma segunda esquadra continua, também, no planejamento estratégico, seria lícito afirmar que um grupo de caça naval em cada uma delas, ou seja, Rio de Janeiro e Norte/Nordeste, poderia oferecer a cobertura da esquadra e ainda fazer o papel de defesa aérea que a FAB não consiga sobre o litoral, a ZEE e a zona SAR sobre o Atlântico Sul.

Teríamos assim 5 bases com capacidade real e efetiva ao longo de todas as regiões do país para realizar as tarefas da defesa aérea.

Opiniões?




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#20 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 07, 2021 3:10 pm

O SISCEAB cobre toda a fronteira brasileira tendo uma capacidade de reconhecimento até algumas dezenas, ou centenas em alguns casos, de quilômetros dos países vizinhos.
O mesmo acontece em relação a nossa ZEE com os radares conseguindo observar tudo até um raio de 370 kms, as vezes um pouco mais.
Conquanto, para uma completa cobertura do Atlântico Sul, seria interessante repetir o sistema que temos aqui a partir do litoral africano, o mesmo acontecendo com o Sisgaaz.
Como temos boas relações dentro da ZOPACAS e nos últimos anos cresceu nossas relações econômicas e políticas com os países do litoral ocidental africano, oferecer a eles a capacidade de obter reconhecimento, e controle, a partir de sistemas brasileiros implantados e operados conjuntamente, em seus países pode ser algo a ser buscado como parte dos interesses nacionais dentro do nosso entorno estratégico.
O mesmo se daria com os vizinhos do litoral pacífico, onde nós poderíamos manter e cooperar com eles no sentido de manter sistemas de controle brasileiros ao longo da costa pacífica.
O que vocês acham?




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#21 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 11, 2022 12:20 pm



É possível observar que a infraestrutura da FAB a ser defendida em nível de Brasil é muito maior que as pretensões do projeto Defesa AAe.
Além do que a quantidade de caças que seriam necessárias para a cobertura da defesa aérea do Nordeste, como era de se esperar, continua sendo zero, com as regiões sul e sudeste sendo priorizadas, como sempre, em termos de dotação de grupos de caça. A região norte, tão decantada em todos os documentos da defesa continua seguindo o seu ciclo de importância nos discursos e nulidade quase completa em termos de aplicação concreta de sistemas de defesa.
Quanto tempo vai demorar para fazermos o que óbvio em matéria de defesa aérea no Brasil :?:
Eu realmente não sei. Mas pode ser que a próxima guerra que nos sobrevir sem mais avisos nos dê quem sabe alguma dica.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#22 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 11, 2022 12:23 pm





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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#23 Mensagem por J.Ricardo » Sex Ago 26, 2022 4:22 pm

https://g1.globo.com/sp/presidente-prud ... nema.ghtml

Em fuga de caça da FAB, ocupantes abandonam avião usado no transporte de droga e incendeiam aeronave em canavial em Mirante do Paranapanema

Imagem




Não temais ímpias falanges,
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#24 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 04, 2022 3:59 pm

Um dado pouco comentado e que via de regra passa despercebido nas discussões sobre defesa aérea no Brasil, é que temos Rafale na fronteira com a Guiana Francesa, e nas duas guianas vizinhas, podemos ter surpresas, já que Paramaribo pode receber sem maiores problemas esquadrões holandeses de F-16 e\ou F-35 - para não dizer de outras FA européias - assim como Georgetown também pode servir de base para Typhoon e F-35 do Reino Unido, bem como F-15,16,18,35 da USAF e USMC.

Não estou dizendo que esse pessoal vai vir aqui e colocar esquadrões para invadir a Amazônia, mas, em tempos de pouco ou nenhum respeito pela soberania alheia, qualquer um destes dois países pode vir um dia a ser cooptado a receber bases militares permanentes em seus territórios, inclusive de aviação de combate. E daquelas capitais para Manaus, Boa Vista, Belém ou qualquer outra capital da região norte, e mesmo nordeste, é um pulo. E nós não temos, e nem teremos nada aqui, segundo a FAB, para gerar dissuasão.

Ou podemos fazer como tu dizes @Túlio, e enviar pontual e temporariamente uns 6 Gripen E\F de Anápolis para Manaus ou Boa Vista e meter medo nesse pessoal. :lol:

Manaus - Paramaribo = 1.130 km
Manaus - Caiena = 1.236 km
Manaus - Georgetown = 1.121 km
_______________________________

Belém - Paramaribo = 1.102 km
Belém - Caiena = 829 km
Belém - Georgetown = 1.413 km
_______________________________

Porto Velho - Paramaribo = 1.893 km
Porto Velho - Caiena = 1.991 km
Porto Velho - Georgetown = 1.844 km
_______________________________

Boa Vista - Paramaribo = 670 km
Boa Vista - Caiena = 938 km
Boa Vista - Georgetown = 485 km
_______________________________

Macapá - Paramaribo = 791 km
Macapá - Caiena = 561 km
Macapá - Georgetown = 1.087 km

* Em Manaus, Belém e Porto Velho ficam os três centros de comando e controle do CINDACTA IV.

Neste link vocês poderão encontrar todas as localidades que possuem e operam os sistemas ligados ao CINDACTA IV.

https://www.decea.mil.br/?i=unidades&p=cindacta-iv




Editado pela última vez por FCarvalho em Sáb Nov 05, 2022 11:31 am, em um total de 2 vezes.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#25 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 04, 2022 4:29 pm

A título de curiosidade, o raio de combate dos principais caças ocidentais.

Rafale - 1850 km (missão de ataque, 3 tanques, 2 SCAPL EG, 2 Mica

Typhoon - 1,389 km (863 mi, 750 nmi) Air defence with 10-min. loiter / Ground attack, hi-lo-hi (with 3 × external 1,000 l tanks); 185 km (100 nmi) Air defence with 3-hr combat air patrol (with 3 × external 1,000 l tanks); 601 km (325 nmi) Ground attack, lo-lo-lo (with 3 × external 1,000 l tanks)

F-16 - 295 nmi (339 mi, 546 km) on a hi-lo-hi mission with 4 × 1,000 lb (454 kg) bombs

F-15 - 1,061 nmi (1,221 mi, 1,965 km) for interdiction mission

F-18 - 400 nmi (460 mi, 740 km) air-air mission

F-35 - 1,090 km(A), 833 km(B), 1,111 km (C)

obs: números genéricos obtidos na wikipedia apenas como referência das capacidades reais dos modelos. o raio de combater pode variar de acordo com a configuração do caça, apoio Revo e outros.

O Gripen E da FAB afirmar-se terá um raio de combate de aproximadamente 1.300 km dependendo da configuração.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#26 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 04, 2022 4:33 pm

Imagem

fonte: poder aéreo.

Continuamos precisando de um esquadrão na região nordeste para fechar o círculo da defesa aérea. Com 20 caças por esquadrão dá para resolver tudo com 80 caças, segundo os números da FAB.

Dois lotes de 36 e tudo resolvido, considerando a variação de 25% nos contratos.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#27 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 04, 2022 4:49 pm





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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#28 Mensagem por J.Ricardo » Sex Nov 04, 2022 5:35 pm

FCarvalho escreveu: Sex Nov 04, 2022 4:33 pm Imagem

fonte: poder aéreo.

Continuamos precisando de um esquadrão na região nordeste para fechar o círculo da defesa aérea. Com 20 caças por esquadrão dá para resolver tudo com 80 caças, segundo os números da FAB.

Dois lotes de 36 e tudo resolvido, considerando a variação de 25% nos contratos.
Além de uma de uma AA eficiente, nessa guerra da Ucrânia estamos vendo a importância dessa arma para a defesa do espaço aéreo.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#29 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 05, 2022 10:56 am

J.Ricardo escreveu: Sex Nov 04, 2022 5:35 pm Além de uma de uma AA eficiente, nessa guerra da Ucrânia estamos vendo a importância dessa arma para a defesa do espaço aéreo.
Esta guerra na Ucrânia está "jogando na nossa cara" todo dia as muitas deficiências que temos aqui em matéria de defesa nacional, acumuladas ao longo de décadas de descaso, irresponsabilidade e aversão a qualquer coisa que diga respeito as ffaa's.
No link do CINDACTA IV é possível ver uma lista de dezenas de cidades na região norte em que temos estruturas que sustentam o sistema, mas que não possuem qualquer tipo de proteção, a não ser, talvez, pessoal de manutenção e vigia contados nos dedos, e quando tem.
Os três grandes centros de C2, Manaus, Belém e Porto Velho sequer possuem OM de defesa AAe de média e grande altitude\distância, que seria o mínimo básico necessário, enquanto a FAB tem em Manaus um gaae equipado com... Iglas. :roll:
Por onde será que anda o projeto da AAe comum das forças... :|
É sempre bom lembrar que para a força aérea, defesa AAe faz parte indissociável da defesa aérea, em todos os aspectos da doutrina. No nosso caso, a FAB está dividida hoje em 8 COMAR, que são as estruturas de referência para o suporte operacional.
Me parece apropriado então que, no mínimo, a FAB deveria ser equipada com 8 grupos de defesa AAe de média e longa distância\altura para complementar a defesa aérea com os caças.
Conquanto, como supostamente a própria FAB teria declarado, ela precisa e\ou teria interesse, em sistemas no nível de um S-400 da vida, do que aquele descrito no ROB Defesa AAe comum do MD. Ao menos a nível de COMAR. E ainda temos os CINDACTAS, os DCTEA, as bases aéreas, e muitas outras OM que também precisam ser defendidas por camadas.
Nada disso está no ROB da defesa AAe emitida pelo MD, embora seja claro e evidente a necessidade de escalar os diversos níveis da mesma em relação aos sistemas apropriados para cada situação e OM a defender.
Mais uma bola fora nossa a espera de um milagre.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#30 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 05, 2022 11:11 am

Configuração do Gripen E para missão de defesa aérea com raio de combate de 1300 km segundo a SAAB.

Imagem

Eu tenho muita curiosidade em saber qual seria o raio de combate do caça da FAB nesta configuração aqui, digamos, de superioridade aérea.

Imagem

O Gripen E\F também teria (ou tem) em capacidade de usar cabides duplos para mísseis ar-ar, no caso os BVR, como visto em várias artes na internet. Mas até agora, ao que se sabe, nem suecos e nem brasileiros demonstraram interesse em dispor deste tipo de cabides para seus caças.




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