Commodity??!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Commodity??!!!

#1 Mensagem por Paisano » Ter Set 01, 2015 7:01 pm

Klimov RD-33 MK:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f0/Klimov_RD-33_turbofan_engine.JPG

Specifications

The RD-33MK "Morskaya Osa" is the latest model developed in 2001. It is intended to power the MiG-29K and MiG-29KUB shipborne fighters, however it has also been adopted for the MiG-35. The RD-33MK develops 7% higher thrust, is digitally controlled FADEC and smokeless unlike earlier RD-33 engines, has increased afterburner thrust to 9,000 kilograms-force (88,000 N; 20,000 lbf) and dry weight 1,145 kilograms (2,524 lb) compared to the baseline model through modern materials used on the cooled blades, although it retains the same length and maximum diameter. Incorporated is an infrared and optical signature visibility reduction systems. Service life has been increased to 4,000 hours. The RD-33MK ensures shipborne fighters unassisted take-off capability, retain performance in hot climate environment and, naturally, a boost in combat efficiency for MiG-29 fighter latest variant.

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Klimov_RD-33#RD-33MK[/quote]




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Re: Commodity??!!!

#2 Mensagem por Paisano » Ter Set 01, 2015 7:15 pm

EL/M-2052

http://www.iai.co.il/sip_storage/FILES/3/41463.jpg

Operational Modes

Ait-to-Air

TWS/Multi-target detection and tracking

Multi-target ACM

High resolution raid assessment

Air-to-Ground

High resolution mapping (SAR Mode)

AGR - Air-to-Ground Ranging

RBM - Real Beam Map

DBS - Doppler Beam Sharpening

GMTI on RBM, SAR

GMTT on RBM, SAR

Beacon

Weather

Air-to-Sea

Sea search and multi-target tracking

RS and ISAR classification modes

Fonte: http://www.iai.co.il




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Re: Commodity??!!!

#3 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 01, 2015 7:57 pm

Tem muitas coisas que podem ser consideradas como sendo commodity em um projeto de caça. Mas vejo isso como algo que depende muito mais de quem projeta o avião do que propriamente de quem compra.

Hoje em dia praticamente quase tudo em um caça pode ser "personalizado" de acordo com os gostos, e o bolso, do cliente. Se algo pode ser trocado e/ou substituído em um produto, existe aí uma indicação clara do que é considerado como sendo uma commodoty.

Particularmente gostaria de ver a EJ-215 na nossa versão do Gripen E/F, mas a FAB já fez a sua escolha.
Agora é esperar e torcer para que a F-414 EPE/EDE possa viar a ser a solução de consenso para os futuros blocks a serem desenvolvidos/encomendados pela FAB. Vetoração de empuxo penso ser o próximo passo depois do super cruiser.

A ver.

abs




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
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Re: Commodity??!!!

#4 Mensagem por Bolovo » Ter Set 01, 2015 8:03 pm

Engraçado, esses dias mesmo eu estava pensando em comprar umas ações em minério de ferro, petróleo e GE414.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: Commodity??!!!

#5 Mensagem por Penguin » Ter Set 01, 2015 8:44 pm

27/02/2014 - 4ª - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... sp?cr=2304

(...)
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Há algumas questões que nós vamos fazer e compartilharemos com os Senadores.
Fica evidente, após a demonstração do Brigadeiro Crepaldi, o critério adotado pela Aeronáutica, ao longo desse processo, para fazer a sua escolha. Ainda assim, há algumas questões que nós gostaríamos de ver confirmadas.
Uma das questões diz respeito à escolha do caça sueco, diz respeito à confirmação ou não de que um conjunto muito relevante de sistemas e componentes para a fabricação dessa aeronave é de outros países que não a Suécia.
O que, efetivamente, dessa aeronave é sueco e é de outros países? E essa dependência de outros países poderia nos levar àquilo que se chama o fantasma do embargo? Porque há embutida nessa proposta uma transferência de tecnologia muito firme e muito forte. Foi falado aqui que 80% de alguns componentes serão construídos no Brasil. Mas são componentes que me parecem commodities, são componentes que não têm grande grau de complexidade, que são os elementos da estrutura do Gripen
10:56
da estrutura do Gripen. Há algumas afirmações de que grande parte dos equipamentos e sistemas do Gripen tem como origem os Estados Unidos da América. Os americanos são quem fornecem os sistemas fundamentais da aeronave – como motor, aviônica, armamentos –, o que tem impacto sobre a transferência de tecnologia e, até mesmo, sobre a transferência e o fornecimento do código-fonte para o nosso País.
Essa dependência com relação aos Estados Unidos reduz a autonomia nas transferências de tecnologia, na entrada em operação desta aeronave e na sua manutenção? Como a Força Aérea Brasileira encara esse tipo de afirmação? Se ela procede. Quanto ao nível de dependência, que nível de percentual... Há quem afirme que 40% desse equipamento não é de produção sueca. Nós gostaríamos que V. Sª pudesse falar a respeito dessas afirmações – se elas são procedentes e como a Aeronáutica tecnicamente debateu esses temas.
O SR. JUNITI SAITO – Brigadeiro Crepaldi disse que nós visamos dois aspectos: transferência de tecnologia e cooperação industrial.
No que tange ao equipamento de um avião: hoje em dia, ninguém fabrica totalmente todos os equipamentos pertencentes a sua indústria no país.
No caso do Gripen, por exemplo, a maior parte que nós temos do equipamento americano seria o motor. Mas lembre-se de que o motor é uma coisa mecânica. Na hora em que nós adquirimos os aviões, os motores virão juntos. E, além disso, nós compraremos mais motores sobressalentes. Quanto à revisão desses motores, ela está garantida por essa cooperação industrial de manutenibilidade desses equipamentos ao longo do ciclo de vida.
O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco Minoria/PSDB - SP. Fora do microfone.) – Nós podemos fabricar esses motores também?
O SR. JUNITI SAITO – Senador, boa pergunta.
Eu diria que hoje nós temos quatro ou cinco fabricantes de motores no mundo inteiro. É uma tecnologia bastante avançada. Além de ter essa tecnologia, é preciso ter credibilidade, então é preciso ter muita quilometragem rodada para se conseguir desenvolver economicamente um motor desse tipo.
Nós estamos iniciando agora desenvolvimento de motor de turbina estática para geração de energia. Seria o primeiro passo para, no futuro, nós termos capacitação para desenvolver o motor aeronáutico, que é muito mais complicado.
Então, todos esses fatores levam a crer que os sistemas embarcados... Muitas coisas serão feitas aqui no Brasil – de alta tecnologia, como ele descreveu aqui. O sistema de aviônica, por exemplo, será feito aqui no Brasil.
O código-fonte. Nós teremos total acesso ao código-fonte, porque nós vamos trabalhar junto no desenvolvimento. E é importantíssimo código-fonte, como o senhor falou, Senador, porque é como nós buscamos integrar os nossos armamentos. E a indústria de armamento no Brasil é uma indústria que já fabrica bombas, fabrica mísseis. Então são esses armamentos que nós queremos integrar no avião.
Eu não sei se o Brigadeiro Crepaldi tem alguma coisa a acrescentar...
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Procede a informação de que, no conjunto, esse equipamento é um equipamento em torno daquilo que é fundamental, dos seus sistemas da aviônica, são 40% norte-americanos?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Só complementando o Brigadeiro Saito colocou.
Questão do motor. Realmente, o motor é de origem norte-americana.
O Brigadeiro Saito colocou que a indústria nacional hoje se preocupou nessa área aeroespacial, no que se refere a estruturas, e na área de armamento. Então, como o senhor colocou, armamento. Hoje eu tenho a possibilidade de integrar armamento, seja norte-americano, seja israelense, seja europeu, e, principalmente, nacional.
Então, o que é importante para gente no domínio hoje? É a capacidade de fazer integração disso. A estrutura, por si, é alcançável de maneira mais fácil. Agora, o que a gente busca, como o Brigadeiro Saito colocou aqui, é a capacidade de desenvolver e de dominar o software no que se refere à integração.
Agora, o motor. Hoje, motores, como o Brigadeiro Saito colocou,
11:01
(...) Como o Brigadeiro Saito colocou, o senhor conta nos dedos hoje os fabricantes de motores no mundo. O senhor conta nos dedos. Há fabricantes norte-americanos, há fabricantes russos, fabricantes canadenses, fabricantes franceses, fabricantes ingleses e fabricantes alemães. São pouquíssimos fabricantes. Qualquer que fosse a escolha, o motor ainda continuaria sem essa desejada autonomia.
O que se buscou para se mitigar isso, nas três ofertas? Foi garantir que a autonomia no que se refere ao ciclo de vida fosse mantido – como disse o Brigadeiro – com lote de sobressalentes e com uma estrutura da indústria brasileira capaz de fazer frente a esse ciclo de vida.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Na parte de aviônica, na parte de sistemas?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Aviônica. Hoje a aviônica é americana, Rockwell Collins, com a possibilidade, que mostrei para o senhor, de ser a AEL Sistems
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Então, além do motor, além das turbinas, também aviônica norte-americana?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Aviônica também.
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – E essa transferência de tecnologia é assegurada?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – É assegurada. Como eu coloquei ali para o senhor, por exemplo...
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço. Bloco Maioria/PMDB - ES) – Mas como assegurar essa transferência se ela não é de domínio da Suécia e é de domínio dos Estados Unidos? E se, em algum momento, os Estados Unidos fizerem algum tipo de embargo? Como assegurar isso?
O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO – Ele é assegurado por meio do ciclo de vida. A gente está montando uma transferência que garanta para a empresa nacional que ela faça a manutenção no Brasil. Então, vendido o item, item no estoque com um nível razoável, eu consigo manter esse item.
(...)




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Re: Commodity??!!!

#6 Mensagem por Thor » Ter Set 01, 2015 9:52 pm

Ué, quem falou que os motores parecem comodities? Deu a entender que foi um político. Pensei que fosse algum Brigadeiro, ou teve realmente alguém da FAB que disse isso?
Abraços




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Re: Commodity??!!!

#7 Mensagem por Penguin » Ter Set 01, 2015 9:56 pm

Thor escreveu:Ué, quem falou que os motores parecem comodities? Deu a entender que foi um político. Pensei que fosse algum Brigadeiro, ou teve realmente alguém da FAB que disse isso?
Abraços
Pois é, o Ricardo Ferraço do PMDB - ES disse isso.




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Re: Commodity??!!!

#8 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Set 01, 2015 10:08 pm

Um cara da SAAB também afirmou que motores são commodities, esse político não tirou isso do nada.




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Re: Commodity??!!!

#9 Mensagem por Penguin » Ter Set 01, 2015 10:26 pm

Marechal-do-ar escreveu:Um cara da SAAB também afirmou que motores são commodities, esse político não tirou isso do nada.
Isso é novidade. Onde foi isso?
O deputado nem se referia a turbinas/motores quando disse a palavra commodities. Estava se referindo a componentes estruturais que serão fabricados no Brasil.

As coisas na internet são engraçadas. Alguém posta que a FAB disse que turbina é commodity e sai repetindo por ai. Outros repetem e repetem sem checar a veracidade. E isso vira verdade!




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Re: Commodity??!!!

#10 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Set 01, 2015 10:53 pm

Lennart Sindahl escreveu:Por mais estranho que pareça, a turbina de um caça é uma commodity. É possível comprá-la de muita gente. Isso significa que se a Saab precisar de uma turbina mais potente, ela vai até a GE e a encomenda. Já os franceses ficam à deriva porque não têm como comprar. Os únicos que usam a turbina do Rafale são os caças Rafale. Para melhorá-la, é preciso desenvolver uma nova. Nós temos uma longa tradição de trabalhar com turbinas americanas e nunca tivemos problemas de qualidade, fornecimento, restrições de exportação.




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Re: Commodity??!!!

#11 Mensagem por Penguin » Ter Set 01, 2015 11:18 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Lennart Sindahl escreveu:Por mais estranho que pareça, a turbina de um caça é uma commodity. É possível comprá-la de muita gente. Isso significa que se a Saab precisar de uma turbina mais potente, ela vai até a GE e a encomenda. Já os franceses ficam à deriva porque não têm como comprar. Os únicos que usam a turbina do Rafale são os caças Rafale. Para melhorá-la, é preciso desenvolver uma nova. Nós temos uma longa tradição de trabalhar com turbinas americanas e nunca tivemos problemas de qualidade, fornecimento, restrições de exportação.
Já imputaram até ao Saito essa história de que turbina é commodity.

O contextos acima foi diferente da audiência no Congresso. Este não gerou nenhuma polêmica.

Embora não ache preciso, mas para a Saab até faz um certo sentido considerar turbinas como commodity. Eles podem escolher a turbina que quiseram para suas aeronaves: GE, RR/Eurojet, PW, Snecma etc. Precisam adaptar o projeto da aeronave.
Já para certos países, não há escolha. Têm que desenvolver suas próprias turbinas (China, Russia, França - por opção, India). Para esses turbinas não são commodities de jeito nenhum.

Para a Saab é um mercado que guarda certa analogia com o de componentes de TI, em especial processadores. Muitos dizem que esse mercado está comoditizado.




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Re: Commodity??!!!

#12 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Set 01, 2015 11:27 pm

Em TI quase tudo é comoditizado, e no melhor estilo de BM&F! http://www.dramexchange.com/

Mas em relação a turbinas acho que não está nesse estágio ainda, poucos países produzem turbinas e as opções reduzem mais ainda quando a potência das turbinas aumentam, a F414 já é a mais potente disponível nesse mercado, não é só ir no mercado, pegar outra e achar que vai continuar voando igual.

Quanto a eletrônica, por outro lado, tem muito mais commodities (alias, muitos dos componentes estão disponíveis no mercado civil!) lá que em relação aos motores, e é bem fácil de trocar, mesmo assim, vejo mais gente se apegando a eletrônica do que ao motor.




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Re: Commodity??!!!

#13 Mensagem por Penguin » Ter Set 01, 2015 11:34 pm

Marechal-do-ar escreveu:Em TI quase tudo é comoditizado, e no melhor estilo de BM&F! http://www.dramexchange.com/

Mas em relação a turbinas acho que não está nesse estágio ainda, poucos países produzem turbinas e as opções reduzem mais ainda quando a potência das turbinas aumentam, a F414 já é a mais potente disponível nesse mercado, não é só ir no mercado, pegar outra e achar que vai continuar voando igual.

Quanto a eletrônica, por outro lado, tem muito mais commodities (alias, muitos dos componentes estão disponíveis no mercado civil!) lá que em relação aos motores, e é bem fácil de trocar, mesmo assim, vejo mais gente se apegando a eletrônica do que ao motor.
Concordo. Tb acho que essa comparação da Saab foi forçada.

Na eletrônica ainda há alguma margem para inputs, tais como projetar um sistema com diversos componentes "comoditizados" e desenvolver os softwares. Já com as turbinas, geralmente o pacote é fechado, com pouca margem para se agregar ou desenvolver algo. E os custos e complexidades para desenvolver uma são enormes: India, China e Japão são testemunhas dessas dificuldades.




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Re: Commodity??!!!

#14 Mensagem por Paisano » Qua Set 02, 2015 12:28 am

Dash V - Sistema de Aviônicos Montados no Capacete (HMA)

http://www.ael.com.br/imagens/targo.jpg

Projetado com a mais avançada tecnologia, o DASH V é um sistema de Aviônicos Montados no Capacete (HMA). Com simbologia de Head Up Display (HUD) em 360°, as informações de voo e de navegação são apresentadas no capacete, aumentando a consciência situacional do piloto.

Características

- Tecnologia de ponta HMA (aviônicos montados no capacete) que permite o fácil acesso das informações de voo e navegação no capacete

- Sistema de referência da linha de visada (LOS) inercial e óptico (não necessita calibração)

- Simbologia de HUD em 360°, proporciona aprimorada consciência situacional

- Permite conexão a um NVG para operação noturna

- Backup dos aviônicos, incluindo display com informações completas de navegação e do voo

- Treinamento ao vivo no capacete

- Capacidade de gravação em voo para posterior debriefing com áudio e vídeo

- Lançamento de misseís em HOBS (High off-boresight), sensoriamento e escravização permitem ao piloto continuar o voo enquanto acessa os alvos de vários ângulos

- Configuração versátil: integrado à aeronave ou utilização autônoma

Fonte: http://www.ael.com.br/




kirk
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Re: Commodity??!!!

#15 Mensagem por kirk » Qua Set 02, 2015 3:13 am

Thor escreveu:Ué, quem falou que os motores parecem comodities? Deu a entender que foi um político. Pensei que fosse algum Brigadeiro, ou teve realmente alguém da FAB que disse isso?
Abraços
Olha, eu fiz questão de assistir novamente o anúncio do FX-2, porque foi depois daquela entrevista que participaram CA e Saito é que veio a estória que o Saito havia mencionado o termo "commodities" para os reatores ...

SE de fato isso não foi dito pelo Saito ... vai ter muito gente num "outro" Fórum aí que vai ter que se desculpar pelos absurdos que foram ditos ... nas buenas ...




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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