China adverte para consequências econômicas após Índia posicionar tanques na fronteira
16:51 21.07.2016
Depois que a Índia mobilizou tanques na fronteira com a China, Pequim advertiu que o movimento poderia ameaçar potenciais oportunidades de investimento.
Na quarta-feira (20), surgiram relatos de que Nova Delhi havia implantado cerca de 100 tanques T-72 na fronteira chinesa, na região setentrional de Ladakh. Oficiais indianos alegaram a necessidade de responder ao aumento da presença militar chinesa no outro lado da fronteira.
Nesta quinta (21), o Ministério do Comércio da China advertiu contra a provocação, argumentando que Pequim pode repensar a sua estratégia de investimento indiano.
De acordo com o Global Times, os investimentos externos da China aumentaram drasticamente no primeiro semestre deste ano,subindo aproximadamente 59%.
"A este respeito, um grande número de empresas chinesas, incluindo a fabricante de smartphones Xiaomi ea fabricante de computadores Lenovo, voltaram seus olhos para a Índia", relata o jornal.
O aumento das exportações de Pequim também coincide com a necessidade de Nova Delhi de atender às suas crescentes demandas de importação. De fato, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tem trabalhado para atrair empresas estrangeiras.
"No entanto, é intrigante que ao implantar tanques perto da fronteira da China, a Índia ainda se esforce para atrair investimento chinês", diz o Global Times.
Em um índice do Banco Mundial baseado na facilidade de se fazer negócios em um país, acrescenta ainda a publicação, a Índia ocupa atualmente a 130ª posição de uma lista de 189.
As tensões entre Pequim e Nova Delhi têm aumentado nos últimos meses. No contexto da disputa corrente no Mar do Sul da China, a Marinha indiana enviou três embarcações para a região a fim de realizar exercícios militares conjuntos com a Malásia.
Além disso, o primeiro-ministro do Nepal, Khadga Prasad Sharma Oli, manifestou interesse em trabalhar mais estreitamente com o governo chinês, o que não agradou as autoridades indianas.
Escalada de tensões: China é acusada de invadir território da Índia
07:13 28.07.2016
A tensão entre Índia e China só está aumentando, depois da Índia ter acusado a China de invadir seu território.
China adverte para consequências econômicas após Índia posicionar tanques na fronteira
Estado Uttarakhand, situado na parte norte da Índia, faz fronteira com a China e Nepal. Índia afirma que no dia 19 de julho, Pequim tenha violado a fronteira com a Índia, tanto por terra, como por ar.
De acordo com jornal Asia Times, oficiais da Índia afirmaram que as forças do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA em inglês) se deslocaram na zona desmilitarizada conhecida como Barahoti, e que um helicóptero de ataque, da categoria Zhiba, sobrevoou espaço aéreo da Índia durante cinco minutos.
O Ministro-chefe de Uttarakhand, Harish Rawat, descreveu o incidente como sendo "uma coisa preocupante".
Barahoti é classificado como um território em disputa. Mesmo assim, as forças armadas da Índia e da China nunca tinham sido enviadas à região.
Estas novas alegações só agravam a escalada de tensões entre Índia e China. Antes disso, neste mês, a Índia teria enviado cerca de 100 tanques para a região de Ladakh, que também está localizada ao longo da fronteira com a China. Em resposta, China avisou que isso causaria consequências econômicas negativas.
"O grande número de empresas chinesas, incluindo as fabricantes de smartphones Xiaomi e Lenovo, está de olho na Índia", comunicou a Global Times da China. "Entretanto, é evidente que mesmo deslocando tanques perto da fronteira com a China, a Índia, ainda assim, está tentando atrair investimentos da China".
A Índia também expulsou três jornalistas chineses da agência Xinhua.
"Os três jornalistas estavam com prazos de validade de visto ultrapassados, mesmo depois de ter prorrogado os vistos várias vezes", comunicou um oficial ao jornal The Hindu. "Foi por isso que pedimos para eles voltarem ao seu país, já que não seria possível realizar a prorrogação dos vistos".
Pequim acusou a Índia de proibir os jornalistas de permanecer na China devido o posicionamento da Índia sobre a integração de Grupos de Fornecedores Nucleares (GFN).
Apesar de serem Brics...Chineses odeiam Indianos e Indianos odeiam Chineses. quem já deu uma olhada nos fóruns deles percebe facilmente o clima amoroso.