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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sex Nov 10, 2023 4:41 pm
por gabriel219
Se fossem 24 VLS já estava ótimo, dava pra colocar 16 VLS com mísseis anti-vetor (Barak-ER, por ex) e 8 VLS para anti-pgm (C-Dome, CAMM-VL) com 4 mísseis cada silo, já dava uma baita capacidade de 16 + 32, fora CIWS.

A atual configuração da FCT é uma vergonha, independente se é modular, pois sabemos que não irão comprar.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sex Nov 10, 2023 6:26 pm
por EduClau
Existe um tal de Relato de Irregularidade no TCU, para descrição de fatos sem apresentar comprovação e não é necessário se identificar...

Sds

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sex Nov 10, 2023 6:47 pm
por knigh7
arcanjo escreveu: Sex Nov 10, 2023 3:00 pm Classe Tamandaré: contrato foi reajustado para mais de 11 bilhões de reais no ano passado
A construção das 4 fragatas classe ‘Tamandaré’ está ficando mais cara, com praticamente um reajuste divulgado a cada ano desde a assinatura do contrato em março de 2020 . Já são 2 bilhões de reais a mais.

https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/10/Fragata-Tamandare-1024x583.jpg

Por Fernando “Nunão” De Martini

https://www.naval.com.br/blog/2023/11/1 ... o-passado/

abs.

arcanjo

Gostei da iniciativa do Naval. É assim que a imprensa especializada em Defesa atua nos EUA e Europa. Fiscalizam e questionam. Aqui em geral é um festival de rabo preso e lobby.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sex Nov 10, 2023 8:57 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: Sex Nov 10, 2023 12:59 pm Se os alemães quiserem manter o status quo de fornecedor único da marinha para navios da esquadra, porque é o que a TKMS é hoje, eles vão ter que abrir mão disso aí. A MB não tem nem de longe condições de arrumar um navio como este no curto e médio prazo.
Não ficaria surpreso que eles "desenvolvessem" um modelo A200 só para a MB, com as especificações dela. Afinal, um navio armado com essa A210 é coisa demais para lidarmos em um único casco.
E pior, pode meter medo nos vizinhos... :roll:
Navios não são fabricados, mas sim produzidos e a TKMS vai estar produzindo aqui a versão um pouco menor que a MekoA200, que são as nossas A100.

Não obasrtante ela lançe essa moderniza A210 cheia de traquitanas, E CERTAMENTE CARA, não vai ser problema para os alemães darem continuidade na modelo anterior.

O Alte Petrônio disse que havia muita comunalidade com o projeto Meko200. Para o Atlântico Sul, ela moderna vai continuar sendo a Pica das Galáxias por muito tempo.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sex Nov 10, 2023 9:35 pm
por cabeça de martelo
523 milhões de euros por Fragata?! :shock:

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 12:48 pm
por knigh7
E elas medíocres para as 3 tarefas: para AAW pela quantidade e tipo de mísseis antiaéreos. Para ASW por não ter um sonar rebocado. E para ASuW pela quantidade pífia de mísseis antinavio.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 1:12 pm
por gabriel219
Na moral, assim como no PROSUB, tem coisa muito errada na construção dessas FCTs. Eu não consigo encontrar justificativa pro custo delas.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 1:14 pm
por knigh7
Os valores são muito altos pelas capacidades delas. Só se eles acrescentaram algumas capacidades que nós não sabemos.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 3:18 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Sex Nov 10, 2023 8:57 pm
FCarvalho escreveu: Sex Nov 10, 2023 12:59 pm Se os alemães quiserem manter o status quo de fornecedor único da marinha para navios da esquadra, porque é o que a TKMS é hoje, eles vão ter que abrir mão disso aí. A MB não tem nem de longe condições de arrumar um navio como este no curto e médio prazo.
Não ficaria surpreso que eles "desenvolvessem" um modelo A200 só para a MB, com as especificações dela. Afinal, um navio armado com essa A210 é coisa demais para lidarmos em um único casco.
E pior, pode meter medo nos vizinhos... :roll:
Navios não são fabricados, mas sim produzidos e a TKMS vai estar produzindo aqui a versão um pouco menor que a MekoA200, que são as nossas A100.
Não obasrtante ela lançe essa moderniza A210 cheia de traquitanas, E CERTAMENTE CARA, não vai ser problema para os alemães darem continuidade na modelo anterior.
O Alte Petrônio disse que havia muita comunalidade com o projeto Meko200. Para o Atlântico Sul, ela moderna vai continuar sendo a Pica das Galáxias por muito tempo.
Os navios Meko são modulares de tal forma que os tornam praticamente um projeto só, com capacidade de ser modificada, incluindo peso, boca, comprimento e\ou sistemas anexos do jeito que melhor convier aos seus compradores. Para a MB isso se traduz na conveniente capacidade de esticar ou encolher seus navios, incluindo custos, a fim de os fazer caber no orçamento. No caso da A200, ela nada mais é que uma A100 pouco maior e pesada, podendo contar basicamente com os mesmos sistemas que a MB quiser apor nelas a partir das Tamandaré. Neste aspecto, a adoção da A200 pela MB será o próximo passo natural após as FCT, de forma que se mantenha em Itajaí os ganhos obtidos com a construção das fragatas.

Agora, se a MB quiser algo maior e mais capaz, então ela vai ter que pensar em outras opções além das MEKO, no caso as versões A300 e A400, que pode-se considerar como sendo outros navios, e outros tipos\classes de navios e fornecedores que hoje já existem e disponíveis para construção modular conforme a ideia básica das MEKO, e tão ou mais capazes que elas.

O que não consigo entender até hoje é porque compraram um navio que na verdade é a proposição de uma corveta básica de 2800 ton, podendo deslocar até 3 mil tonelas na sua versão fragata leve, e resolveram entubar quase 500 toneladas a mais nela, que até hoje não se sabe o quê e\ou no que foi feito para este ganho de peso, quando se poderia simplesmente dispor das A200 e suas 3700 ton e 121 mts. E agora temos esses aumentos dos custos sem nenhuma explicação. Navios que deveriam ser leves, pequenos e de baixo custo para serem adquiridos em quantidades relativamente grandes, e acabaram se tornando o que vemos agora.

Enfim, no que depender da MB, continuar a construção de mais navios MEKO A100\A200 é a solução mais rápida, simples e lógica a fim de não perder o pouco que já se tem. E talvez no longo prazo, para o próximo PEM 2060, que vige a partir de 2041, se possa pensar em ir além. Para isso, com certeza já teremos no mercado muitas outras opções de navios maiores e mais bem armados\equipados que as A100\A200. Mas só se couber no orçamento.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 3:26 pm
por FCarvalho
cabeça de martelo escreveu: Sex Nov 10, 2023 9:35 pm 523 milhões de euros por Fragata?! :shock:
Esse número não corresponde ao valor real das fragatas, mas apenas ilustra os custos totais do programa hoje já com o aumento de 2 bilhões de reais, totalizando 11 bilhões de reais, divididos pelo numero de navios a serem construídos, no caso, apenas 4 unidades. O valor real é abaixo disso, considerando apenas os navios e sua construção no Brasil.

Pode tirar daí tranquilo entre 100 e 150 milhões, pelo menos, e tem-se o valor aproximado real de cada navio. O resto são custos adicionais para a construção no Brasil, transferência de tecnologia, off set, e outros adendos contratuais.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 3:33 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Sáb Nov 11, 2023 12:48 pm E elas medíocres para as 3 tarefas: para AAW pela quantidade e tipo de mísseis antiaéreos. Para ASW por não ter um sonar rebocado. E para ASuW pela quantidade pífia de mísseis antinavio.
A pergunta que fica é: a conta "custeio" no orçamento da MB aguenta mais que isso? Eu creio que não, até prova em contrário.
Muito provavelmente a MB quis economizar de um lado para poder obter dividendos em outro, como conseguir comprar os navios em valores palatáveis ao disponibilizado pela capitalização da Engepron à época.
E se não fosse esse instrumento, já devidamente defenestrado pelo pessoal da economia do governo há tempos, antes mesmo do atual governo, sequer estaríamos aqui discutindo a construção de fragatas para a MB.
Vamos ser honestos, não temos a menor condição financeira de comprar, e muito menos manter, nenhum tipo de navio de escolta para a marinha. Mesmo que tivessem comprado a versão básica das corvetas da Meko A100, com muito menos do que está aí.
Não adianta reclamar que o navio está assim ou assado se a marinha continua sem recursos até para o básico. Idem demais forças. E vai continuar assim até o fim do mundo, já que por aqui ninguém se importa de fato se Defesa existe ou não no Brasil. E isso conta pontos na hora de dividir o bolo do erário público.
Lembre-se que Defesa nunca deu voto a ninguém neste pais de alienados e analfabetos.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Sáb Nov 11, 2023 9:27 pm
por knigh7
knigh7 escreveu: Qui Nov 02, 2023 9:50 pm foto da maquete exposta na LAAD neste ano:
Imagem
Analisando com tempo as imagens dos desenhos e maquetes (como essa acima que coloquei) no local dos entre o cogumelos caberiam 12 mísseis no 3-quad pack Excels, que são bastante compactos. E nos locais das casas de cogumelo poderiam ter 6 lançadores Sylver A50 de cada lado, que levariam 12 Aster 30, com alcance de 120km, totalizando 24 misseis no total. E estão surgindo radares AESA mais compactos, a base de Nitrito de Gálio, com 4 faces fixas e alcance superior. Ou seja, é possível em novos lotes a MB melhorar a capacidade AAW, também há espaço na popa para se instalar um sonar rebocável e espaço para mais míssseis antinavios.

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Dom Nov 12, 2023 1:50 am
por Viking
FCarvalho escreveu: Sáb Nov 11, 2023 3:33 pm
knigh7 escreveu: Sáb Nov 11, 2023 12:48 pm E elas medíocres para as 3 tarefas: para AAW pela quantidade e tipo de mísseis antiaéreos. Para ASW por não ter um sonar rebocado. E para ASuW pela quantidade pífia de mísseis antinavio.
A pergunta que fica é: a conta "custeio" no orçamento da MB aguenta mais que isso? Eu creio que não, até prova em contrário.
Muito provavelmente a MB quis economizar de um lado para poder obter dividendos em outro, como conseguir comprar os navios em valores palatáveis ao disponibilizado pela capitalização da Engepron à época.
E se não fosse esse instrumento, já devidamente defenestrado pelo pessoal da economia do governo há tempos, antes mesmo do atual governo, sequer estaríamos aqui discutindo a construção de fragatas para a MB.
Vamos ser honestos, não temos a menor condição financeira de comprar, e muito menos manter, nenhum tipo de navio de escolta para a marinha. Mesmo que tivessem comprado a versão básica das corvetas da Meko A100, com muito menos do que está aí.
Não adianta reclamar que o navio está assim ou assado se a marinha continua sem recursos até para o básico. Idem demais forças. E vai continuar assim até o fim do mundo, já que por aqui ninguém se importa de fato se Defesa existe ou não no Brasil. E isso conta pontos na hora de dividir o bolo do erário público.
Lembre-se que Defesa nunca deu voto a ninguém neste pais de alienados e analfabetos.
Voto com o relator. :mrgreen:
Parabéns pelo excelente texto, com destaque para a ultima frase.

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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Qua Nov 15, 2023 9:59 am
por cabeça de martelo

Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Enviado: Qua Nov 15, 2023 2:08 pm
por FCarvalho
Israel, do tamanho de Sergipe, e com uma economia maior que a região norte inteira, tem navios melhores e muito mais modernos que o Brasil em décadas. E sempre renovando a frota.
Explicação?
Necessidade e responsabilidade. Simples assim. :roll: