EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2401 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 18, 2023 4:40 pm

FCarvalho escreveu: Sex Jun 16, 2023 11:32 pm Pensando aqui com os meus botões.

Se a MB optasse por adquirir o projeto da A100 Corveta sem frescuras e adicionais custosos, seria possível pensar em uma substituição dessa forma, aproveitando o projeto das MEKO:

5 Inhaúma/Barroso por 8 A100 Corveta 2.800 Ton
6 Niterói por 9 A200 Fragata 3.400 Ton
4 Type 22 por 6 A300 6.000 Ton

Para pensar as possibilidades quase impossíveis disso acontecer 😁
E já que podemos ir de TKMS na íntegra para recompor a esquadra, não faz mal acrescentar aos números acima 12 NaPaOc com base na MEKO A100 OPV.

Uma atualização da lista acima.

Comprar a A100 Light Frigate e designar aqui como Corveta no lugar da Classe Inhaúma\Barroso, e utilizar o projeto A100 Corvete como NaPaOc. Aquela versão possui deslocamento máximo de 3 mil ton e 16 metros de boca, enquanto a segunda desloca no máximo 2,8 mil ton e 15 metros de boca.

A versão NPO da A100 desloca 2,2 mil ton máximo e possui 14 metros de boca, com 98,5 metros de comprimento, igual a da versão corveta.

Poderia ficar assim:

3 Classe Amazonas por 6 A100 OPV 2.200 Ton
X New Class Ocean Patrol Vessel por 12 A100 Corvete 2,8 mil Ton
5 Classe Inhaúma/Barroso por 8 A100 Ligth Frigate 3.000 Ton
6 Classe Niterói por 9 A200 Fragata 3.400 Ton
4 Classe Type 22 por 6 A300 6.000 Ton

Pensando muito alto, os 2 cruzadores que a MB possuía nunca encontraram equivalentes em termos de substituição na frota. Talvez fosse o caso de negociar com a TKMS o projeto A400 a partir da evolução dos sistemas da A300 e dotar a MB novamente com navios de grande porte que pudessem ser classificados como cruzadores, já que o projeto alemão ultrapassa as 7 mil toneladas.

Seriam 4 navios para serem incluídos na esquadra no PEM 2060, após todos os navios acima serem incorporados. Ou seja, um projeto para a próxima metade deste século.

Neste sentido, a esquadra poderia ser organizada desta forma até 2060:

3 Classe Amazonas por 6 A100 OPV 2.200 Ton
X New Class Ocean Patrol Vessel por 12 A100 Corvete 2,8 mil Ton
5 Classe Inhaúma/Barroso por 8 A100 Ligth Frigate 3.000 Ton
6 Classe Niterói por 9 A200 Fragata 3.400 Ton
4 Classe Type 22 por 6 A300 6.000 Ton
X New Class Cruiser por 4 A400 Frigate +7.000 mil Ton

Total:

18 Navios Patrulha Oceânico
27 Navios Escolta




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2402 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 18, 2023 5:10 pm

Designação dos navios para o período 2040 a 2060:

6 A100 OPV 2.200 Ton - Navio Patrulha Oceânico \ Classe Cristóvão Jacques

12 A100 Corvete 2,8 mil Ton - Navio Patrulha Oceânico \ Classe Estácio de Sá

8 A100 Ligth Frigate 3.000 Ton - Corveta \ Classe Jerônimo de Albuquerque

9 A200 Fragata 3.400 Ton - Fragata \ Classe Marcílio Dias

6 A300 6.000 Ton - Destroyers \ Classe Pedro Teixeira

4 A400 +7.000 Ton - Cruzador \ Classe João Cândido

Aos dois "cruzadores" da marinha eu faria uma justa homenagem aos navios que já ostentaram na MB essa mesma designação, da seguinte forma:

C-14 Bahia
C-15 Rio Grande do Sul
C-16 Guanabara
C-17 Tiradentes

Na hipótese de um dia voltarmos a dispor de NAe, eu disporia aos mesmos designação à altura da sua importância:

A-14 Alte Tamandaré
A-15 Alte Barroso

Pode parecer utópico, e de certeza que o é, mas não deixa de ser muito bom poder imaginar as vezes que poderíamos de fato conseguir tais recursos à marinha se houvesse vontade dos donos do Brasil. Mas isso fica para outra vida.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2403 Mensagem por Strike91 » Seg Jun 19, 2023 7:28 am

Lucubus escreveu: Seg Jun 12, 2023 6:10 pm A Marinha deveria começar a pensar nisso

Apresentação da IAI na MADEX 2023

Não só isso colega.... A marinha poderia ter olhado melhor as opções Israelenses para os radares e sistemas antiaéreos das futuras fragatas, que no meu ponto de vista são os grandes gargalos de fraqueza deste projeto!!

O radar Scorpius-N e o Barak MX seriam ideal para equipar as FCT.



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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2404 Mensagem por Strike91 » Ter Jun 20, 2023 12:37 am

Strike91 escreveu: Seg Jun 19, 2023 7:28 am
Lucubus escreveu: Seg Jun 12, 2023 6:10 pm A Marinha deveria começar a pensar nisso

Apresentação da IAI na MADEX 2023

Não só isso colega.... A marinha poderia ter olhado melhor as opções Israelenses para os radares e sistemas antiaéreos das futuras fragatas, que no meu ponto de vista são os grandes gargalos de fraqueza deste projeto!!

O radar Scorpius-N e o Barak MX seriam ideal para equipar as FCT.



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E para complementar, escolheria o RapidFire para defesa de ponto das futuras fragatas.




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2405 Mensagem por arcanjo » Qui Out 26, 2023 4:07 pm

Foto recente da Fragata Tamandaré (F200)

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Como parte do processo de construção da Fragata Tamandaré - F200, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), destacamos o posicionamento dos motores principais, geradores, caixas redutoras e eixos intermediários do sistema de propulsão a bordo, bem como a edificação de quatro blocos, sendo dois deles onde se localiza a praça de máquinas e outros dois na praça de geração de energia da embarcação.

A previsão é de que a instalação dos equipamentos e a conclusão da solda do casco ocorram já no primeiro semestre de 2024. Com isso, o lançamento da primeira embarcação, que conta com a mais recente tecnologia naval disponível em construção naval global, está previsto para ocorrer em meados do próximo ano.

https://www.facebook.com/photo?fbid=675 ... 4459407231

abs.

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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2406 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 27, 2023 7:42 pm

A TKM deve estar com pressa de entregar a primeira fragata da MB não só para mostrar serviço como, e também, uma forma de pressionar o governo a liberar verbas para as outras 3, que seriam entregues em sequência, e não com essa parada de dois anos entre a primeira e segunda unidade. Isto pode ajudar por tabela a conseguir as 2 unidades adicionais que estão no contrato como opção.

Se tudo der certo e o corte da primeira chapa da segunda unidade for feito ainda este ano, é provável que o estaleiro possa entregar todos os navios até 2028, com 2029 e 2030 para a quinta e sexta unidade. Neste entretempo, negocia-se mais unidades das Tamandaré ou das Meko 200 e\ou 300 para o começo da próxima década.

A meu ver, o mais indicado seria comprar um misto de ambos modelos de forma a baratear o custo de aquisição, com mais seis navios sendo comprados, com 4 Meko 200 e 2 Meko 300. Se cada navio puder ser entregue a partir de 2031, obteremos 12 navios até 2036. Não é muito mas ao menos já seria melhor do que o que temos agora. Seria uma frota pequena mas possível de ser mantida em sua plena capacidade, já que o orçamento da MB tende a continuar decrescendo em termos de investimento e custeio. Senão, permanece do jeito que está, e que não é grandes coisa.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2407 Mensagem por Viking » Sáb Out 28, 2023 12:45 am

FCarvalho escreveu: Sex Out 27, 2023 7:42 pm A TKM deve estar com pressa de entregar a primeira fragata da MB não só para mostrar serviço como, e também, uma forma de pressionar o governo a liberar verbas para as outras 3, que seriam entregues em sequência, e não com essa parada de dois anos entre a primeira e segunda unidade. Isto pode ajudar por tabela a conseguir as 2 unidades adicionais que estão no contrato como opção.

Se tudo der certo e o corte da primeira chapa da segunda unidade for feito ainda este ano, é provável que o estaleiro possa entregar todos os navios até 2028, com 2029 e 2030 para a quinta e sexta unidade. Neste entretempo, negocia-se mais unidades das Tamandaré ou das Meko 200 e\ou 300 para o começo da próxima década.

A meu ver, o mais indicado seria comprar um misto de ambos modelos de forma a baratear o custo de aquisição, com mais seis navios sendo comprados, com 4 Meko 200 e 2 Meko 300. Se cada navio puder ser entregue a partir de 2031, obteremos 12 navios até 2036. Não é muito mas ao menos já seria melhor do que o que temos agora. Seria uma frota pequena mas possível de ser mantida em sua plena capacidade, já que o orçamento da MB tende a continuar decrescendo em termos de investimento e custeio. Senão, permanece do jeito que está, e que não é grandes coisa.
Prezado colega, saudações.

A sua analise e coerente e perfeitamente factível. A TKMS acredito que esteja empenhada em ''mostrar serviço'' para se qualificar para além deste lote de 6 FCT. Também considero equilibrado a produção de um segundo lote composto de 4 MEKO A200 (4.000 ton) , que são um pouco maiores que as FCT, e 2 MEKO A300 (5.500 ton).
Em complemento a estas fragatas a outra prioridade deveria ser os NaPaOc de 2.000 ton, pelo menos seis navios, que permitiriam uma melhor presença da MB no AS, incluindo ai as costas africanas.

Sds




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2408 Mensagem por FCarvalho » Sáb Out 28, 2023 1:36 pm

Viking escreveu: Sáb Out 28, 2023 12:45 am Prezado colega, saudações.
A sua analise e coerente e perfeitamente factível. A TKMS acredito que esteja empenhada em ''mostrar serviço'' para se qualificar para além deste lote de 6 FCT. Também considero equilibrado a produção de um segundo lote composto de 4 MEKO A200 (4.000 ton) , que são um pouco maiores que as FCT, e 2 MEKO A300 (5.500 ton).
Em complemento a estas fragatas a outra prioridade deveria ser os NaPaOc de 2.000 ton, pelo menos seis navios, que permitiriam uma melhor presença da MB no AS, incluindo ai as costas africanas.
Sds
Olá Nauta.

A meu ver, nada indica que partir para novos fornecedores e tipos de navios credencie a MB a dispor de mais e melhores meios à esquadra. Sem uma mudança radical na questão orçamentária de custeio e investimento, a melhor e mais segura forma de manter o pouco que temos é continuar com o que já temos em mãos. E os alemães sabem muito bem disso.

Um lote de 6 navios adicionais é factível, restando à MB engendrar novas formas de financiar os mesmos, já que a capitalização da Engepron como via de compra de novos navios foi bloqueada.

Embora os NaPaOc BR não estejam ainda previstos, me parece que a MB possa amparar sua construção também no estaleiro em Itajaí, posto que a Meko 100 tem modelo dedicado para isso, se eles mostrarem que são capazes de entregar os navios em série no tempo e custos adequados à realidade financeira da MB, acredito que investir no mesmo seja um passo natural e lógico.

Uma Meko 100 OPV, dependendo dos requisitos da marinha, pode sair mais barato do que comprar um modelo diferente, pois podemos ganhar em termos de escala de produção pela homogeinidade logística e material dos navios entre si. O controle de custos e o próprio financiamento podem ser facilitados, haja vista se tratar de construção nacional.

A ver.




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2409 Mensagem por knigh7 » Dom Out 29, 2023 2:25 am

FCarvalho escreveu: Sex Out 27, 2023 7:42 pm A TKM deve estar com pressa de entregar a primeira fragata da MB não só para mostrar serviço como, e também, uma forma de pressionar o governo a liberar verbas para as outras 3, que seriam entregues em sequência, e não com essa parada de dois anos entre a primeira e segunda unidade. Isto pode ajudar por tabela a conseguir as 2 unidades adicionais que estão no contrato como opção.

Se tudo der certo e o corte da primeira chapa da segunda unidade for feito ainda este ano, é provável que o estaleiro possa entregar todos os navios até 2028, com 2029 e 2030 para a quinta e sexta unidade. Neste entretempo, negocia-se mais unidades das Tamandaré ou das Meko 200 e\ou 300 para o começo da próxima década.

A meu ver, o mais indicado seria comprar um misto de ambos modelos de forma a baratear o custo de aquisição, com mais seis navios sendo comprados, com 4 Meko 200 e 2 Meko 300. Se cada navio puder ser entregue a partir de 2031, obteremos 12 navios até 2036. Não é muito mas ao menos já seria melhor do que o que temos agora. Seria uma frota pequena mas possível de ser mantida em sua plena capacidade, já que o orçamento da MB tende a continuar decrescendo em termos de investimento e custeio. Senão, permanece do jeito que está, e que não é grandes coisa.
Carvalho, gostei do seu post. Mas preciso fazer uma observação.

A MB não vai ter orcamento para tocar ao mesmo tempo o projeto nuclear com o Álvaro Alberto e escoltas de 6.000 toneladas que são as Meko A300.

Se os R$25 bilhões do PROSUB for financiado em 15 anos, a uma taxa semelhante a cobrada para o pacote anterior (4 SSK + ToT) a MB terá de desembolsar por ano cerca de R$2 bilhões. Se o financiamento for de 20 anos, a MB terá de desembolsar aprox R$ 1,5 bi. E ainda tem os gastos do programa da parte nuclear, no qual a França não financia.

Até 2035 construiremos 12 NPA de 500t. Mas precisamos de NaPaOc.

Depois dessas 6 teremos 6 escoltas mais capazes. Que pode ser numa Meko A200, de 4.000 Ton, no máximo.




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2410 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 29, 2023 1:52 pm

knigh7 escreveu: Dom Out 29, 2023 2:25 am Carvalho, gostei do seu post. Mas preciso fazer uma observação.
A MB não vai ter orcamento para tocar ao mesmo tempo o projeto nuclear com o Álvaro Alberto e escoltas de 6.000 toneladas que são as Meko A300.
Se os R$25 bilhões do PROSUB for financiado em 15 anos, a uma taxa semelhante a cobrada para o pacote anterior (4 SSK + ToT) a MB terá de desembolsar por ano cerca de R$2 bilhões. Se o financiamento for de 20 anos, a MB terá de desembolsar aprox R$ 1,5 bi. E ainda tem os gastos do programa da parte nuclear, no qual a França não financia.
Até 2035 construiremos 12 NPA de 500t. Mas precisamos de NaPaOc.
Depois dessas 6 teremos 6 escoltas mais capazes. Que pode ser numa Meko A200, de 4.000 Ton, no máximo.
Olá Manuel.

Eu creio que o governo tende a manter o prazo o mais esticado possível para este novo valor a ser posto no Prosub, de forma a amenizar o próprio orçamento da MB, e o seu próprio bolso, a fim de permitir outros investimentos que ela terá de fazer ainda nesta década, e não apenas em referência às Tamandaré, com duas unidades em opção, mas, e também, a vários meios auxiliares que precisam ser substituídos, e que por agora se encontram sem opções. Naturalmente o governo não tem disposição e não quer aumentar o orçamento da defesa enquanto isso for possível até 2026, mantendo as promessas vagas de melhoria através do PAC Defesa, que nada mais é que manter o status quo atual sem os onipresentes cortes, o que na prática é inviável, olhando os furos das contas públicas.

Me parece, neste sentido, que um misto de A200 e A300 possa ser engendrado com a TKMS, de acordo com o andamento do processo atual. A MB tende a não encomendar navios de outros fornecedores se os alemães se mostrarem viáveis e economicamente palatáveis ao orçamento. Os custos com transferência de tecnologia e construção dos navios no país do contrato atual devem estar pagos em grande parte no médio e longo prazo.

Resta negociar os navios em si, a custos mais flexíveis e baratos do que agora. A modularidade das Meko e o ganho de escala de produção permitiriam a adequação dos valores de acordo com a capacidade de investimento da MB. As A300 poderiam ficar inclusive como opção de compra nesta segunda fase, de forma que se a economia e o ajuste das contas públicas ajudarem, será possível no longo prazo exercer tal opção. Em todo caso, a MB até agora não avançou no que diz respeito os NaPaOc, que a meu ver, a lógica manda que sejam as mesmas Meko 100 na versão OPV, o que seria para nós a forma mais rápida e econômica de se obter tais navios, novamente pelo ganho de escala da produção com os navios praticamente contando com 80% de partes homólogas entre as diferentes versões.

A meu ver, se a MB não decidir nada sobre os NaPaOc BR até o fim da década, e não há nada indicando que isto vá isso vá acontecer, vide a prioridade dada à construção das fragatas, e a subsequente construção de mais meios após estas para a esquadra, acredito que o almirantado trabalha hoje com a ideia de poder dar sequência à construção de mais Meko a fim de chegar às 12 unidades propaladas o mais rapidamente possível, com os alemães fazendo um esforço para que a MB se mantenha alinhada com as Meko e suas variantes. Creio que este deva ser o caminho trilhado, uma vez que o estaleiro em Itajaí esteja completamente formatado e proficiente na construção destes navios no mesmo ritmo que eles conseguem produzir estes navios na Alemanha. E isto ao que parece eles estão conseguindo fazer.

Talvez, isso de NaPaOc BR tenha sido jogado propositalmente pela MB para o limbo decisório a fim de não permitir que ele concorra pelas verbas que se pretende dispor à construção de mais Meko para a Esquadra. Afora o verdadeiro terror que é parra os almirantes ver a MB ser transformada em uma guarda costeira de luxo com se a politicalha local resolvesse dar prioridade a estes e aos NaPa 500BR e não aos navios de escolta dos sonhos deles.

A ver.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2411 Mensagem por knigh7 » Dom Out 29, 2023 2:31 pm

Se o financiamento for por mais de 15 anos, vamos estar construindo o 2º SSN (que não terá financiamento, pois o projeto será nacional) tendo de pagar o financiamento do 1º...

Difícil, não? Enquanto o orçamento de investimento não aumentar de patamar, teremos sempre dificuldade. O resto não passa de wishful thinking que eu vejo desde o início que acompanho os assuntos de Defesa.

Detalhe: nós achamos que se deve aumentar o investimento. Mas olha o Congresso que temos e que sempre tivemos. Olha a demanda de investimentos regionais que sempre tivemos.

Eu acompanho assuntos relacionados a Ciencia e Tecnologia. E vários parlamentares que são entrevistados em veículos especializados nessa área são convidados para temas de Defesa. O discurso é exatamente o mesmo fazendo mínimas modificações.

E se forem convidados pra veículos especializado em fetiche de pé, vão vir com a mesma conversinha apenas ajustando para a área.

A MB vai ter Meko A300? Pode esperar sentado. Dê graças a Deus com a A200.

E daqui a pouco vem outro e diz que não dá para comprar nada. Ou é 8 ou 80. A discussão sobre Defesa no Brasil é absolutamente fora da realidade e prespectiva orçamentárias. Ou não tem e não vai ter nada ou vai ter muito.




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Out 29, 2023 3:07 pm, em um total de 3 vezes.
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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2412 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 29, 2023 2:45 pm

knigh7 escreveu: Dom Out 29, 2023 2:31 pm Se o financiamento for por mais de 15 anos, vamos estar construindo o 2º SSN (que não terá financiamento, pois o projeto será nacional) tendo de pagar o financiamento do 1º...
Difícil, não? Enquanto o orçamento de investimento não aumentar de patamar, teremos sempre dificuldade. O resto não passa de wishful thinking que eu vejo desde o início que acompanho os assuntos de Defesa.
Detalhe: nós achamos que se deve aumentar o investimento. Mas olha o Congresso que temos e que sempre tivemos. Olha a demanda de invementos regionais que sempre tivemos.
A MB deve saber lá onde lhes aperta os calos em termos de orçamento. Eu tenho certeza de que os almirantes não vão abrir mão de tentar dar sequência ao processo atual de construção das fragatas, até porque seria como jogar dinheiro fora com toda a capacitação feita para o estaleiro poder produzir as Meko aqui. Parar em apenas 4 ou 6 navios seria realmente algo muito ruim.
Quanto a aumentar o orçamento, o atual MD andou falando em 2% do PIB novamente. Mesmo que não dê nada novamente, pode ser quem 2026 o assunto volte aos holofotes vide a campanha. E ela tende a começar mais cedo do que se pensa. Inclusive junto ao público militar.
No mais, o Prosub vai continuar dando um rombo magistral no orçamento da MB sem que haja aumentos efetivos do mesmo no futuro a curto e médio prazo. A consequência disso é que a MB vai ter de escolher com muito cuidado e critério no que vai botar seus parcos recursos. Pelo que se pode ver, os subnuc continuarão sendo prioridade, e o que sobrar, será divido entre os poucos projetos ainda de pé.
Investimentos a conta gotas continuarão a ser a referência. A não ser que a desgraça venha nos bater à porta inopinadamente e force a alocação de recursos em defesa, mesmo que muito a contra gosto da politicalha local.




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2413 Mensagem por knigh7 » Dom Out 29, 2023 2:48 pm

FCarvalho escreveu: Dom Out 29, 2023 2:45 pm
Quanto a aumentar o orçamento, o atual MD andou falando em 2% do PIB novamente. .
Piada. Há quanto tempo faz que vc acompanha assuntos de Defesa no Brasil?? Não sabe como a política é demagoga e trabalha com manipulação de expectativas?




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2414 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 29, 2023 3:25 pm

knigh7 escreveu: Dom Out 29, 2023 2:48 pm
FCarvalho escreveu: Dom Out 29, 2023 2:45 pm Quanto a aumentar o orçamento, o atual MD andou falando em 2% do PIB novamente. .
Piada. Há quanto tempo faz que vc acompanha assuntos de Defesa no Brasil?? Não sabe como a política é demagoga e trabalha com manipulação de expectativas?
Pois é, sei disso. Tanto que nem levei a sério. É sempre mais do mesmo.
Por outro lado, sempre que o MD tocar no assunto, seria bom fazer eco sobre, já que afora uns poucos malucos como nós aqui, ninguém neste país dá importância ao assunto, além de ser um tema que deixa os economistas da fazendo e do planejamento de cabelo em pé.
Não vai acontecer nada, mas, dar uma cutucada vez em quando não faz mal a ninguém.
Aliás, na torcida para a Venezuela invadir e anexar metade da Guiana ano que vem. Pelo menos vai ser um ano atípico para a defesa, e quiçá teremos uns tostões a mais para fazer graça lá em Roraima. :twisted:




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Re: EDIT MOD: CV 3, agora FCT

#2415 Mensagem por arcanjo » Qua Nov 01, 2023 9:05 pm

FCarvalho escreveu: Sex Out 27, 2023 7:42 pm A TKM deve estar com pressa de entregar a primeira fragata da MB não só para mostrar serviço como, e também, uma forma de pressionar o governo a liberar verbas para as outras 3, que seriam entregues em sequência, e não com essa parada de dois anos entre a primeira e segunda unidade. Isto pode ajudar por tabela a conseguir as 2 unidades adicionais que estão no contrato como opção.

Se tudo der certo e o corte da primeira chapa da segunda unidade for feito ainda este ano, é provável que o estaleiro possa entregar todos os navios até 2028, com 2029 e 2030 para a quinta e sexta unidade. Neste entretempo, negocia-se mais unidades das Tamandaré ou das Meko 200 e\ou 300 para o começo da próxima década.

A meu ver, o mais indicado seria comprar um misto de ambos modelos de forma a baratear o custo de aquisição, com mais seis navios sendo comprados, com 4 Meko 200 e 2 Meko 300. Se cada navio puder ser entregue a partir de 2031, obteremos 12 navios até 2036. Não é muito mas ao menos já seria melhor do que o que temos agora. Seria uma frota pequena mas possível de ser mantida em sua plena capacidade, já que o orçamento da MB tende a continuar decrescendo em termos de investimento e custeio. Senão, permanece do jeito que está, e que não é grandes coisa.

Primeiro corte de aço marca início da construção da segunda fragata Classe Tamandaré

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https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... io-da.html

abs.

arcanjo




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