A Engenharia de Construção e de Combate no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#16 Mensagem por Wingate » Qua Ago 14, 2013 4:54 pm

Túlio escreveu:E quem vai desenvolver um projeto e montar uma fábrica para vender umas poucas unidades?

Uma ponte similar a essas, fabricada no Brasil, não teria também mercado no mundo civil? Nesse Brasil afora, cheio de rios, arroios, grotas, ribeirões, etc e carente de infraestrutura... não haveria necessidade de muitas pontes desse tipo? :wink:

Sds,

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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#17 Mensagem por Túlio » Qua Ago 14, 2013 5:04 pm

Não falei que não há necessidade, falei que duvido que comprem em quantidade. Odebrecht RULEZ!




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#18 Mensagem por joao fernando » Qua Ago 14, 2013 5:11 pm

ô Tulio: que o EB monte uma serralheria de luxo, com engenheiros militares, capazes de fazer isso. Ou em caso de guerra, vamos buscar peças no exterior?

Bobear eu e mais 3 malucos fazemos no fundo do quintal isso ai... [002]

Se nem o básico fazemos, pra que falar em caças, misseis, subs...fazemos apenas bandeiras brancas. Mais barato




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#19 Mensagem por Wingate » Qua Ago 14, 2013 5:12 pm

Túlio escreveu:Não falei que não há necessidade, falei que duvido que comprem em quantidade. Odebrecht RULEZ!
Então, e quem eu sugeriria para fabricar essas pontes, hein? hein? [037]

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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#20 Mensagem por delmar » Qua Ago 14, 2013 5:47 pm

Wingate escreveu:
Túlio escreveu:E quem vai desenvolver um projeto e montar uma fábrica para vender umas poucas unidades?

Uma ponte similar a essas, fabricada no Brasil, não teria também mercado no mundo civil? Nesse Brasil afora, cheio de rios, arroios, grotas, ribeirões, etc e carente de infraestrutura... não haveria necessidade de muitas pontes desse tipo? :wink:

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Estas pontes são para situações de emergência e não para utilização regular. Para o mercado civil devem existir no Brasil dezenas de empresas capazes de montarem pontes metálicas de todos tipos. O que eu vejo é a pouca utilização de pontes metálicas em nosso país, a preferência é total pelo concreto armado.
Recentemente na RS-287 que liga Porto Alegre a Santa Maria houve dois casos. No primeiro um pequeno riacho derrubou parte da estrada. Como o vão era pequeno o BATALHÃO DE ENGENHARIA de Cachoeira do Sul colocou, de forma emergencial, uma ponte metálica similar a esta em debate. Embora houvesse a formação de fila para passarem os carros em pista única, a ponte quebrou o galho até reconstruírem a estrada.
No segundo caso uma enchente destruiu a ponte sobre o rio Jacuí na mesma estrada. Pelo tamanho do vão e a correnteza do rio não era possível a utilização deste tipo de ponte. Por ser uma emergência foi licitada uma ponte metálica tradicional, feita por uma empresa brasileira. Em uma fração do tempo que levaria uma ponte de concreto a nova travessia foi concluída.
Foi por uma emergência pois, normalmente, as licitações para construir pontes especificam que elas devem ser de concreto e não metálicas.

.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#21 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 15, 2013 2:38 pm

jauro escreveu:Sobre as mudanças na Engenharia.
É de suma importância termos uma visão de futuro para as nossas Engenharias.
Entretanto, antes, precisamos mudar as nossas cabeças para um espírito inovador e transformador! É importante pensar, e pensar o futuro.
Fica-se muito preso ao modo de combater do passado, apoiado em manuais de campanha ultrapassados e ou desatualizados.
As doutrinas dos manuais (papel) evoluem muito pouco, sem a devida velocidade para acompanhar o mundo atual. Quando se publica algo novo, já foi superado pela dinâmica de um mundo em constante transformação.
Assim, nossa Engenharia quando dá estes passos, procura se desenvensilhar das amarras do passado e mostrar, com as transformações, um apoio técnico mais eficaz e capacitado que atenda às necessidades da tropa apoiada. Uma Engenharia sem medo de mudar questões essenciais e que proporcione mobilidade e contra mobilidade, em qualquer situação.
Não há como se falar em visão de futuro se não se pensa e não se aplica a inovação e a transformação.
Jauro, duas questões que me vem a mente quando penso neste assunto:

A nossa engenharia de construção, e seus 10 btls, quando preciso for, podem por assim dizer, transformar-se de imediato em btls de eng de combate?

Segundo, a nossa atual estrutura de engenharia militar parece-me destoante daquilo que apregoa a END tanto em termos organizacionais como operativos.

Como equalizar estas duas questões, visto que até por força da imposição de praticamente todos os governos deste país ela invariavelmente está ligada - e diria até historicamente estruturada - ao auxilio as atividades civis do Estado de norte a sul do país.

Como evoluir, sem necessariamente abster-se deste mister histórico, e talvez intocável, do trabalho e organização da nossa engenharia?

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#22 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:27 pm

general error ataca.
Vou tentar enganá-lo.

Vou responder, objetando a sua primeira pergunta.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#23 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:32 pm

Vou responder, objetando a sua primeira pergunta.
Os batalhões de EngCnst são previstos na ZC, na mesma proporção que os de Cmb. Ou seja, de um a três Btl por DE. O normal, quando do emprego da DE, é que ela já possua 01 BtlEngCmb e 01 BtlEngCnst. Outros BtlEngCnst também se fazem presentes com seus respectivos Grupamentos na EngEx e na EngFTC.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#24 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:33 pm

Esta nova adoção doutrinária de juntar em grupamentos os dois tipos de Eng é uma forma de se quebrar a pouca aplicabilidade dos BtlEngCmb divisionários em tempos de Paz.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#25 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:37 pm

Para isso o 7º Btl se juntou ao 1ºGpt; o 9º ao 3ºGpt e o 3º ao 4ºGptEng.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#26 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:42 pm

Aloprei, depois posto ela(resposta)completa.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#27 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:44 pm

Vou responder, objetando a sua primeira pergunta.
Os batalhões de EngCnst são previstos na ZC, na mesma proporção que os de Cmb. Ou seja, de um a três Btl por DE. O normal, quando do emprego da DE, é que ela já possua 01 BtlEngCmb e 01 BtlEngCnst. Outros BtlEngCnst também se fazem presentes com seus respectivos Grupamentos na EngEx e na EngFTC.
Esta nova adoção doutrinária de juntar em grupamentos os dois tipos de Eng é uma forma de se quebrar a pouca aplicabilidade dos BtlEngCmb divisionários em tempos de Paz.
Para isso o 7º Btl se juntou ao 1ºGpt; o 9º ao 3ºGpt e o 3º ao 4ºGptEng. Para o futuro deveremos ter o 2ºCmb+11ºCnst, formando outro Gpt.
E isso não é ineditismo do Brasil: "O Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (em inglês: United States Army Corps of Engineers) é uma agência federal e major army command que integra 34600 civis e 650 militares, o que o torna a maior agência de engenharia pública, design e gestão de construção. Apesar de geralmente estar associado com a construção de barragens, canais e proteção contra inundações nos Estados Unidos da América, o USACE está envolvido num conjunto de obras públicas e atividades do Departamento de Defesa por todo o mundo."(Wikpédia)
Inclusive a EngCnts apareceu e foi devidamente formada pós IIGM, dado à necessidade e observação dos Ex Aliados.
Quanto ao bom e ao mau uso por governos, bom este já é um outro assunto.




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#28 Mensagem por jauro » Qui Ago 15, 2013 8:45 pm

Aleluia!




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#29 Mensagem por Hermes » Sex Ago 16, 2013 3:20 am

Tinha perguntado lá atrás sobre o corpo de engenheiros americanos, obrigado Jauro




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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB

#30 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 16, 2013 3:33 pm

jauro escreveu:Vou responder, objetando a sua primeira pergunta.
Os batalhões de EngCnst são previstos na ZC, na mesma proporção que os de Cmb. Ou seja, de um a três Btl por DE. O normal, quando do emprego da DE, é que ela já possua 01 BtlEngCmb e 01 BtlEngCnst. Outros BtlEngCnst também se fazem presentes com seus respectivos Grupamentos na EngEx e na EngFTC.
Esta nova adoção doutrinária de juntar em grupamentos os dois tipos de Eng é uma forma de se quebrar a pouca aplicabilidade dos BtlEngCmb divisionários em tempos de Paz.
Para isso o 7º Btl se juntou ao 1ºGpt; o 9º ao 3ºGpt e o 3º ao 4ºGptEng. Para o futuro deveremos ter o 2ºCmb+11ºCnst, formando outro Gpt.
E isso não é ineditismo do Brasil: "O Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (em inglês: United States Army Corps of Engineers) é uma agência federal e major army command que integra 34600 civis e 650 militares, o que o torna a maior agência de engenharia pública, design e gestão de construção. Apesar de geralmente estar associado com a construção de barragens, canais e proteção contra inundações nos Estados Unidos da América, o USACE está envolvido num conjunto de obras públicas e atividades do Departamento de Defesa por todo o mundo."(Wikpédia)
Inclusive a EngCnts apareceu e foi devidamente formada pós IIGM, dado à necessidade e observação dos Ex Aliados.
Quanto ao bom e ao mau uso por governos, bom este já é um outro assunto.
Jauro, obrigado pela resposta.
Uma questão. Em função dos grupamentos que hora estão sendo formados, e com os objetivos atuais que tem, a atual quantidade de btl de const e cmb são suficientes para aquilo que se pretende com estas mudanças, ou ainda há necessidade de aumento também de pessoal, além do material?

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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