Grupo de Combate - Presente e Futuro
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Editando então, ficaríamos assim, conforme sua colocação Clermont.
Inf. Motorizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Mecanizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Paraquedista = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Aeromóvel = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Leve = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Selva = 10 > Pel = 4 GC = 40
Inf. Montanha = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Blda = 11 > Pel = 4 GC = 44 .
abs.
Inf. Motorizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Mecanizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Paraquedista = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Aeromóvel = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Leve = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Selva = 10 > Pel = 4 GC = 40
Inf. Montanha = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Blda = 11 > Pel = 4 GC = 44 .
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
É como escrevi: para todos os efeitos práticos, o GC é de nove homens, aqueles que desmontam para lutar à pé. Porém, por questão de organização, considera-se que o GC também é integrado pelos dois homens que ficam na viatura, motorista e atirador. Então, considera-se que o GC de infantaria blindada/mecanizada totaliza onze homens (9 elementos desmontados + motorista + atirador de metralhadora).Túlio escreveu:Não entendi: um Guarani com REMAX ou UT leva um total de 11 ocupantes. No momento do desembarque, o CMT do GC - até então CMT da VBTP - desmonta com a tropa, num total de 09 praças (CMT incluso), enquanto o Motorista e o Atdr permanecem em seus postos.
Por exemplo, no caso do M-113, se o atirador de metralhadora for morto, um dos elementos desmontados terá de ficar na viatura para guarnecer a metralhadora pesada. O mesmo deverá ocorrer na viatura "Guarani", suponho eu. Desta forma, o número de desmontados cai para oito homens.
Pena que o Guerra não apareça mais, e o Jauro esteja sumido, eles poderiam esclarecer melhor.
Olha, do que eu sei, o GC alemão começou a guerra com dez homens. O comandante, no início, portava fuzil Kar-98K como os outros, só com o passar dos anos é que passou a ser dotado de submetralhadora, devido às dificuldades de produção.(...) no GC era CMT (Feldwebel) com MP-38/40 e o resto de Mauser 98 ou tinha mais coisa (falo das formações pré-StG)?
Três homens do GC guarneciam a metralhadora leve (que de leve não tinha nada...) e os outros seis homens (incluído o auxiliar do comandante de GC) portavam fuzis. Lembrando que o Exército alemão não subdividia o GC em esquadras de fuzileiros.
Com o passar da guerra, e o aumento das baixas, só dois homens passaram a guarnecer a metralhadora. E até o número de fuzileiros foi reduzido. Muitos GC só contavam com seis, até cinco homens no total.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
FCarvalho escreveu: Compreendo essa questão Túlio, e concordo. No caso, porém, penso que o fuz DM deveria ao menos ser um engajado. Só para garantir um tanto a mais de profissionalidade na tropa. Eu não daria essa função para conscrito mesmo com treinamento e tudo, caso o GC tivesse que engajar de verdade. Porque na hora do pau, quem garante que o tal do conscrito não vai se mixar e sair correndo...
Também acho, mas vejas: no EB os caras morrem de medo de um praça ir se especializando e acabar ganhando estabilidade, daí tratam de botar campo afora. Ou por que achas que tem Comando, FE, PQDT & quetales no crime organizado? Os caras são FODÕES, sabem que são e os traficas pagam bem pra caramba...
Aí me detonaste, não tem como não concordar: TODA EXPERIÊNCIA É VÁLIDA!FCarvalho escreveu:Quando levantei essa questão Túlio, foi justamente pensando nessa condição. Assim como os atiradores de AT-4 não dispensam o seu IA-2, ou mesmo uma versão "curta" deste, o granadeiro não dispensaria o seu, ou mesmo, por exemplo, poderia em adendo levar uma cal 12 e pistola, que é por exemplo, um tipo de arma que penso também deveria ser onipresente nos GC's e no entanto não o é em nosso caso. Penso que precisamos fazer algumas experiências com esta situação, pois, onde um modelo é fraco, o outro apresenta-se forte, e vice-versa. Quem sabe dentro do pelotão não podemos encontrar uma simbiose entre ambos?
abs.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Verdade. De resto, admito que não sei se a VTR faz parte do GC/Pel, como seria em uma Bda Stryker.Clermont escreveu:É como escrevi: para todos os efeitos práticos, o GC é de nove homens, aqueles que desmontam para lutar à pé. Porém, por questão de organização, considera-se que o GC também é integrado pelos dois homens que ficam na viatura, motorista e atirador. Então, considera-se que o GC de infantaria blindada/mecanizada totaliza onze homens (9 elementos desmontados + motorista + atirador de metralhadora).Túlio escreveu:Não entendi: um Guarani com REMAX ou UT leva um total de 11 ocupantes. No momento do desembarque, o CMT do GC - até então CMT da VBTP - desmonta com a tropa, num total de 09 praças (CMT incluso), enquanto o Motorista e o Atdr permanecem em seus postos.
Por exemplo, no caso do M-113, se o atirador de metralhadora for morto, um dos elementos desmontados terá de ficar na viatura para guarnecer a metralhadora pesada. O mesmo deverá ocorrer na viatura "Guarani", suponho eu. Desta forma, o número de desmontados cai para oito homens.
Pena que o Guerra não apareça mais, e o Jauro esteja sumido, eles poderiam esclarecer melhor.
Muito obrigado. Apenas uma curiosidade: em outro texto que postaste - e sabes que leio todos - chamado, se não me engano, "Malditas Metralhadoras" ou algo assim, parece que era citado que elas eram 2 ou 3 e ficavam no Cmd do Pel, entendi mal?Olha, do que eu sei, o GC alemão começou a guerra com dez homens. O comandante, no início, portava fuzil Kar-98K como os outros, só com o passar dos anos é que passou a ser dotado de submetralhadora, devido às dificuldades de produção.(...) no GC era CMT (Feldwebel) com MP-38/40 e o resto de Mauser 98 ou tinha mais coisa (falo das formações pré-StG)?
Três homens do GC guarneciam a metralhadora leve (que de leve não tinha nada...) e os outros seis homens (incluído o auxiliar do comandante de GC) portavam fuzis. Lembrando que o Exército alemão não subdividia o GC em esquadras de fuzileiros.
Com o passar da guerra, e o aumento das baixas, só dois homens passaram a guarnecer a metralhadora. E até o número de fuzileiros foi reduzido. Muitos GC só contavam com seis, até cinco homens no total.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
abs.Túlio escreveu:FCarvalho escreveu: Compreendo essa questão Túlio, e concordo. No caso, porém, penso que o fuz DM deveria ao menos ser um engajado. Só para garantir um tanto a mais de profissionalidade na tropa. Eu não daria essa função para conscrito mesmo com treinamento e tudo, caso o GC tivesse que engajar de verdade. Porque na hora do pau, quem garante que o tal do conscrito não vai se mixar e sair correndo...
Também acho, mas vejas: no EB os caras morrem de medo de um praça ir se especializando e acabar ganhando estabilidade, daí tratam de botar campo afora. Ou por que achas que tem Comando, FE, PQDT & quetales no crime organizado? Os caras são FODÕES, sabem que são e os traficas pagam bem pra caramba...
Sei disso meu amigo. O problema é que os caras só podem ficar até 9 anos engajados e, por força de lei, e conveniência do próprio EB, para não falar da questão orçamentária, são posto pra fora em geral sem nenhuma perspectiva de poder se situar na vida civil. Aí complica. O problema é mais legal do que institucional, pois sei que em não poucos casos, o EB bem que gostaria, e poderia na verdade, aproveitar esse pessoal nas fileiras de outra forma, que não somente através das escolas de formação. Estas poderiam ser um segundo passo para os engajados. Como bem disseste abaixo, "toda experiencia é válida". O pessoal que chega a cabo, via formação interna, e engaja, passa todo esse tempo sem saber se vai poder ficar, mesmo que queira, sem ter que fazer as escolas, e mesmo tendo não raras vezes, muito mais experiência do que muita gente que ministra instrução nestas mesmas escolas de formação. É uma situação complicada mesmo. Mas para alterar isso, teríamos, além de modificar a legislação atual, modificar o pensamento interno do EB... para eles pararem de ter medo.
Aí me detonaste, não tem como não concordar: TODA EXPERIÊNCIA É VÁLIDA!FCarvalho escreveu:Quando levantei essa questão Túlio, foi justamente pensando nessa condição. Assim como os atiradores de AT-4 não dispensam o seu IA-2, ou mesmo uma versão "curta" deste, o granadeiro não dispensaria o seu, ou mesmo, por exemplo, poderia em adendo levar uma cal 12 e pistola, que é por exemplo, um tipo de arma que penso também deveria ser onipresente nos GC's e no entanto não o é em nosso caso. Penso que precisamos fazer algumas experiências com esta situação, pois, onde um modelo é fraco, o outro apresenta-se forte, e vice-versa. Quem sabe dentro do pelotão não podemos encontrar uma simbiose entre ambos?
abs.
Acho que o que mais falta hoje nas ffaa's é isso. Liberdade e flexibilidade para experienciar. O mundo, e não somente a guerra, estão andando muito mais rápidos do que a vã filosofia tradicionalista do EB pode supor.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Infantaria motorizada só conta com nove homens no GC.FCarvalho escreveu:Editando então, ficaríamos assim, conforme sua colocação Clermont.
Inf. Motorizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Mecanizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Paraquedista = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Aeromóvel = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Leve = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Selva = 10 > Pel = 4 GC = 40
Inf. Montanha = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Blda = 11 > Pel = 4 GC = 44 .
abs.
E todos os pelotões de fuzileiros do Exército, independentes de especializações, só contam com três grupos de combate, mais um grupo de apoio (duas metralhadoras MAG e um morteiro 60 mm) e uma turma de comando.
- Túlio
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Vou te dar uma idéia que falei para um OG do EB em 2013 (quase apanhei, não repitas meu erro): por que não fazer o engajamento por CONTRATO FECHADO? Tipo de 2 em 2, 3 em 3 anos? Enquanto o índio passar no TAF e seguir fazendo curso com aproveitamento, for promovido, fica na tropa...FCarvalho escreveu:Sei disso meu amigo. O problema é que os caras só podem ficar até 9 anos engajados e, por força de lei, e conveniência do próprio EB, para não falar da questão orçamentária, são posto pra fora em geral sem nenhuma perspectiva de poder se situar na vida civil. Aí complica. O problema é mais legal do que institucional, pois sei que em não poucos casos, o EB bem que gostaria, e poderia na verdade, aproveitar esse pessoal nas fileiras de outra forma, que não somente através das escolas de formação. Estas poderiam ser um segundo passo para os engajados. Como bem disseste abaixo, "toda experiencia é válida". O pessoal que chega a cabo, via formação interna, e engaja, passa todo esse tempo sem saber se vai poder ficar, mesmo que queira, sem ter que fazer as escolas, e mesmo tendo não raras vezes, muito mais experiência do que muita gente que ministra instrução nestas mesmas escolas de formação. É uma situação complicada mesmo. Mas para alterar isso, teríamos, além de modificar a legislação atual, modificar o pensamento interno do EB... para eles pararem de ter medo.
Integralmente de acordo.FCarvalho escreveu:Acho que o que mais falta hoje nas ffaa's é isso. Liberdade e flexibilidade para experienciar. O mundo, e não somente a guerra, estão andando muito mais rápidos do que a vã filosofia tradicionalista do EB pode supor.
abs.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
grato pela correção Clermont, falta de atenção minha.Clermont escreveu:Infantaria motorizada só conta com nove homens no GC.FCarvalho escreveu:Editando então, ficaríamos assim, conforme sua colocação Clermont.
Inf. Motorizada = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Mecanizada = 11 > Pel = 4 GC = 44
Inf. Paraquedista = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Aeromóvel = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Leve = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Selva = 10 > Pel = 4 GC = 40
Inf. Montanha = 9 > Pel = 4 GC = 36
Inf. Blda = 11 > Pel = 4 GC = 44 .
abs.
E todos os pelotões de fuzileiros do Exército, independentes de especializações, só contam com três grupos de combate, mais um grupo de apoio (duas metralhadoras MAG e um morteiro 60 mm) e uma turma de comando.
quantos seriam essa turma de comando, sabes dizer? até onde pude verificar seria o cmte, sub cmte, um radio operador e um 'médico/enfermeiro'. Falta alguém nesta conta? Não temos hoje na organização do pel inf brasileiro nenhuma estrutura para engajar um míssil AC. Ou este equipamento ficará em nível de companhia?
o grupo de apoio seriam apenas 7 homens, considerando o exposto acima, 2 por MAG e 2 no Mtr 60, ou teriam contam também com cmte e sub integrando os 9 homens do GC básico?
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Isso ai referia-se aos pelotões alemães que foram dotados de fuzis de assalto StG-44. Chamados de "pelotões de assalto". Eles só tinham dois grupos de combate, armados somente com StG-44, suas metralhadoras leves foram retiradas e concentradas num terceiro grupo de metralhadoras, com duas armas. E era praxe manter uma terceira metralhadora leve como item sobressalente no comando do pelotão, mas que, freqüentemente, era atribuída ao grupo de metralhadoras para reforço.Túlio escreveu:Muito obrigado. Apenas uma curiosidade: em outro texto que postaste - e sabes que leio todos - chamado, se não me engano, "Malditas Metralhadoras" ou algo assim, parece que era citado que elas eram 2 ou 3 e ficavam no Cmd do Pel, entendi mal?
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
abs.Túlio escreveu:Vou te dar uma idéia que falei para um OG do EB em 2013 (quase apanhei, não repitas meu erro): por que não fazer o engajamento por CONTRATO FECHADO? Tipo de 2 em 2, 3 em 3 anos? Enquanto o índio passar no TAF e seguir fazendo curso com aproveitamento, for promovido, fica na tropa...FCarvalho escreveu:Sei disso meu amigo. O problema é que os caras só podem ficar até 9 anos engajados e, por força de lei, e conveniência do próprio EB, para não falar da questão orçamentária, são posto pra fora em geral sem nenhuma perspectiva de poder se situar na vida civil...
É Túlio, essa é a nossa boa e velha mentalidade burrocrata e tacanha do funcionalismo público de sempre. Cara, como funcionário público ler esse tipo de coisa me dá um nó... Existe um abismo entre o Estado e a sociedade. E ninguém sabe, quer ou cosegue atravessar essa joça. Quem só faz aumentar.
Integralmente de acordo.FCarvalho escreveu:Acho que o que mais falta hoje nas ffaa's é isso. Liberdade e flexibilidade para experienciar. O mundo, e não somente a guerra, estão andando muito mais rápidos do que a vã filosofia tradicionalista do EB pode supor.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
FCarvalho escreveu:
quantos seriam essa turma de comando, sabes dizer? até onde pude verificar seria o cmte, sub cmte, um radio operador e um 'médico/enfermeiro'. Falta alguém nesta conta? Não temos hoje na organização do pel inf brasileiro nenhuma estrutura para engajar um míssil AC. Ou este equipamento ficará em nível de companhia?
o grupo de apoio seriam apenas 7 homens, considerando o exposto acima, 2 por MAG e 2 no Mtr 60, ou teriam contam também com cmte e sub integrando os 9 homens do GC básico?
abs.
Até onde sei - e parece que está mudando desde 2013, no mínimo - o G Cmdo tem 06 integrantes:
01 - Sgt (CMT)
01 - Sgt (Sub)
02 - CBs (01 Enf, 01 Cçdr)
02 - Sds (01 Observador Avançado, 01 Op Com)
Já o G A Ap tem (ou tinha) 09 integrantes:
01 Sgt (CMT)
02 Cb Atdr (MAG) + 02 Sds Aux Atdr
02 Cb Atdr (ALAC/AT-4/Carl Gustav/Mrt 60, varia cf a Missão) + 02 Sds Aux Atdr
NOTA: isso em tese, no mundo real, se tiver 01 MAG e 01 Mrt 60 os caras ficam felizes da vida...
Obs: infos obtidas em fins de 2013, numa charla com um 1º Ten PELOPES, que me explicava como era um Pel Inf Bld.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Só dois homens: o 2º Sargento (Adjunto de Pelotão) e um soldado (Radio-Operador).FCarvalho escreveu:grato pela correção Clermont, falta de atenção minha.
quantos seriam essa turma de comando, sabes dizer? até onde pude verificar seria o cmte, sub cmte, um radio operador e um 'médico/enfermeiro'. Falta alguém nesta conta?
No sistema do Exército brasileiro, o socorrista não é membro integrante do pelotão, mas é acrescentado ao pelotão, em caso de necessidade.
Missil parece um troço muito volumoso para um simples pelotão. A menos que se trate de um pelotão de infantaria blindada/mecanizada, como o dos americanos, que levam mísseis "Javelin" à bordo. Aqui no Brasil, as subunidades de infantaria só contam com canhões "Carl Gustav" no pelotão de apoio das companhias. Na teoria, mísseis ficam na companhia de apoio do batalhão, no Pelotão Anticarro. Mas não sei se o Exército tem algum míssil antitanque em uso.Não temos hoje na organização do pel inf brasileiro nenhuma estrutura para engajar um míssil AC. Ou este equipamento ficará em nível de companhia?
Na infantaria motorizada e de paraquedistas são sete homens: dois cada para as duas peças MAG e a peça de morteiro leve, mais um sargento comandante. Mas o Jauro já disse que é possivel dispensar o sargento, caso em que o comando do grupo de apoio fica com o mais antigo dos três cabos chefes de peça.o grupo de apoio seriam apenas 7 homens, considerando o exposto acima, 2 por MAG e 2 no Mtr 60, ou teriam contam também com cmte e sub integrando os 9 homens do GC básico?.
Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Na África do Sul eles estão nem aí com isso.Túlio escreveu:
O Guerra véio vivia dizendo isso. Eu lhe respondia que me parecia um exagero botar um trambolho desses nos GCs, melhor ficar no G Cmdo do Pel. E ainda penso assim. Minha razão: nas guerras atuais cada vez mais se vê GCs em MOUT. O Granadeiro com M-203 ou eq. montado em Fz sempre terá o dito Fz, em caso de o ambiente não favorecer o lançamento de granadas (como o interior de um prédio ou perto de favelas), já o Granadeiro com um GL-6 ou eq., numa situação como as citadas entre parênteses, sequer poderia atirar com ela e, dado que uma arma dessas, com suas seis granadas, pesa mais do que uma M-4 e é bem mais desconfortável de usar, ou sacaria a Pst (se a tivesse) ou teria que conduzir um Fz ou SMG como backup.
Continuo pensando assim...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Não foi esse lança granadas sul africano que a Imbel recebeu licença para fabrica-lo?
.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Ah tá, o cara está com uma cópia Sul-Africana do GALIL (carregador com uns 40 cartuchos) mais o Super Blubber supostamente carregado. Uns 9 kg sem reservas de mun nem Pst. Se tiver isso, anda um km?Bolovo escreveu: Na África do Sul eles estão nem aí com isso.
Na Sv, então...
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