Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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gabriel219
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#391 Mensagem por gabriel219 » Ter Set 08, 2020 3:16 am

Túlio escreveu: Seg Set 07, 2020 3:37 pm
gabriel219 escreveu: Dom Set 06, 2020 2:20 pm
Se uma invasão à Venezuela for pretendida por alguma potência estrangeira, o que você propõe é ficarmos sentados enquanto alguém de fora vem aqui e bagunça nosso quintal? O que te faz pensar que isso daí não seria o primeiro passo para uma série de intervenções na AL, até chegar à nós?

O mundo tem que entender que seja lá o que ocorrer na AL, qualquer intervenção militar ou mediação diplomática que tenha que ocorrer, tem que ser o Brasil a liderar. Ponto final!

Essa estratégia que propõe é de quem gosta de ser submisso e cachorrinho dos outros, depois reclama de soberania.

FAZ

UMA

SIMULAÇÃO

COM

A

ARGENTINA,

POWS!!!


Venezuela é cachorro morto, só o fedor incomoda. Imaginemos (e não é difícil) que a China, que já os tem apanhados pelas bolas (é a ÚNICA barreira real entre o vizinho País e o default OFICIAL), vendo que ao redor só tem vizinho que largou de mão essas viagens "progressistas" e não quer mais saber disso, e acrescentando que, ao contrário das demais, suas FFAA se estão deixando matar passivamente de inanição (ou seja, totalmente dóceis ao poder político da hora - lembrar, uma coisa em comum entre os K, Macri e AF é que TODOS deixaram as citadas FFAA irem perdendo cada vez mais capacidades), não seria ideal para os chinas irem criando um aliado sólido na parte mais distante do backyard dos EUA?

Com FFAA tão dóceis, reequipá-las com material Made In RPC me parece que seria barbada; num segundo momento, começar a exportar "progressismo" para a vizinhança seria um passo perfeitamente lógico.

Como faríamos? Do que precisaríamos? Para encarar tipo isso:

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PS.: não é treta com los hermanos nem nada, apenas uma hipótese muito melhor de debater do que como dar paulada em defunto.
Tenho que terminar e eu já havia feito uma.

Mas eu caiu duro de morto antes de ver os Argies com J-10B, Type 15 e entre outros kkkkkkk.

Mas se eu fosse os Argies, iria atrás do JF-17. Até que é um caça razoável para eles.

A Venegentina não vai ter dinheiro pra nada e não o azar deles é que não tem o petróleo que a Venezuela tem, aliás não tem quase nada. Não tem o que oferecer aos Argies, mas fácil seria Equador, Bolívia ou até Peru.

Fora que acabariam arranjando treta diplomática com a Inglaterra de graça.

O que precisaríamos? Mais submarinos, UCAV - inclusive que utilize míssil antinavio -, patrulheiros e aquela coisinha chamada K2 Black Panther...




Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Set 08, 2020 3:25 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#392 Mensagem por gabriel219 » Ter Set 08, 2020 3:18 am

jumentodonordeste escreveu: Seg Set 07, 2020 6:55 pm Bonito, mas parafraseando dadinho...QUEM DISSE QUE O QUINTAL É SEU?
Pq somos grandinhos? Uhum. Quintal não é nosso, Brasil é um país de nivel regional, e do ponto de vista militar até mesmo essa liderança regional pode ser questionada.
Não se faz zona estratégica com vontade, não existe coluna, não existe sustentação. Essa área tem dono. E qualquer atividade militar que ocorra nesse subcontinente poderá, quando muito, ser apenas questionada pelo Brasil, por vias diplomáticas, QUANDO MUITO.
Claro, a política de fracos sugerida por vocês que transformou nisso, algo que já foi uma realidade diferente em séculos anteriores.

E diplomacia é um termo amplo, que inclui ações militares.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#393 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 08, 2020 12:55 pm

A questão Gabriel, pauta-se em duas posições. Estamos alinhados politica e economicamente há décadas ao USA. E os nossos militares são americanófilos de carteirinha. Eles acreditam em qualquer coisa, menos em uma invasão/agressão militar americana ao Brasil.

A partir disso, nossa tradição diplomática sempre falou mais alto do que a militar. Neste aspecto, MD e Itamarati sempre andaram de costas um para o outro. E isso só muito recentemente vem sendo modificado a duras penas.

Do ponto de vista militar os americanos até podem nos questionar sobre eventuais posições em atitudes que eles tomariam na Venezuela ou qualquer outro país da América do Sul, ma não porque eles achem que precisam da nossa opinião, mas simplesmente porque isso faz parte do tabuleiro geopolítico, a fim de antecipar eventuais reações nossas as deles.

Claro, não temos nem de longe a mínima condição de rebater ações militares americanas na região. Ou seja, é fato que o Brasil apesar de seu gigantismo, é apenas mais uma peça no tabuleiro sul americano, e pouco importa, na verdade não importa, o que nós pensamos ou deixamos de pensar quando se trata da defesa dos interesses americanos aqui. Tanto que no último conflito entre países sul americanos, no caso Peru x Equador no vale do Cenepa em 1995, quem liderou e mediou as negociações foram os americanos, e não nós.

Advinha porquê... :roll:

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#394 Mensagem por RobsonBCruz » Ter Set 08, 2020 1:36 pm

Acho que um possível emprego real seria uma missão de "imposição da paz", com bandeira da ONU, em uma guerra civil na Venezuela. Para pacificar os grandes com interesses opostos no CS da ONU, EUA, Russia e China ficariam de fora.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#395 Mensagem por jumentodonordeste » Ter Set 08, 2020 2:18 pm

gabriel219 escreveu: Ter Set 08, 2020 3:18 am
jumentodonordeste escreveu: Seg Set 07, 2020 6:55 pm Bonito, mas parafraseando dadinho...QUEM DISSE QUE O QUINTAL É SEU?
Pq somos grandinhos? Uhum. Quintal não é nosso, Brasil é um país de nivel regional, e do ponto de vista militar até mesmo essa liderança regional pode ser questionada.
Não se faz zona estratégica com vontade, não existe coluna, não existe sustentação. Essa área tem dono. E qualquer atividade militar que ocorra nesse subcontinente poderá, quando muito, ser apenas questionada pelo Brasil, por vias diplomáticas, QUANDO MUITO.
Claro, a política de fracos sugerida por vocês que transformou nisso, algo que já foi uma realidade diferente em séculos anteriores.

E diplomacia é um termo amplo, que inclui ações militares.
Que blablabla feio, amigo. "POLÍTICA DOS FRACOS"...Como se alguém nesse forum não deseje um país poderoso.
Mas entre querer e ter você tem uma distância absurda. Não temos essa força, PONTO. Culpa nossa, Ponto. O resto é sonho molhado.
FCarvalho escreveu: Ter Set 08, 2020 12:55 pm A questão Gabriel, pauta-se em duas posições. Estamos alinhados politica e economicamente há décadas ao USA. E os nossos militares são americanófilos de carteirinha. Eles acreditam em qualquer coisa, menos em uma invasão/agressão militar americana ao Brasil.

A partir disso, nossa tradição diplomática sempre falou mais alto do que a militar. Neste aspecto, MD e Itamarati sempre andaram de costas um para o outro. E isso só muito recentemente vem sendo modificado a duras penas.

Do ponto de vista militar os americanos até podem nos questionar sobre eventuais posições em atitudes que eles tomariam na Venezuela ou qualquer outro país da América do Sul, ma não porque eles achem que precisam da nossa opinião, mas simplesmente porque isso faz parte do tabuleiro geopolítico, a fim de antecipar eventuais reações nossas as deles.

Claro, não temos nem de longe a mínima condição de rebater ações militares americanas na região. Ou seja, é fato que o Brasil apesar de seu gigantismo, é apenas mais uma peça no tabuleiro sul americano, e pouco importa, na verdade não importa, o que nós pensamos ou deixamos de pensar quando se trata da defesa dos interesses americanos aqui. Tanto que no último conflito entre países sul americanos, no caso Peru x Equador no vale do Cenepa em 1995, quem liderou e mediou as negociações foram os americanos, e não nós.

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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#396 Mensagem por Túlio » Ter Set 08, 2020 2:37 pm

Num falei? Melhor se meter com a Argentina, a VZ ainda tem DEFENSORES... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#397 Mensagem por gabriel219 » Sáb Set 12, 2020 1:00 pm

FCarvalho escreveu: Ter Set 08, 2020 12:55 pm A questão Gabriel, pauta-se em duas posições. Estamos alinhados politica e economicamente há décadas ao USA. E os nossos militares são americanófilos de carteirinha. Eles acreditam em qualquer coisa, menos em uma invasão/agressão militar americana ao Brasil.

A partir disso, nossa tradição diplomática sempre falou mais alto do que a militar. Neste aspecto, MD e Itamarati sempre andaram de costas um para o outro. E isso só muito recentemente vem sendo modificado a duras penas.

Do ponto de vista militar os americanos até podem nos questionar sobre eventuais posições em atitudes que eles tomariam na Venezuela ou qualquer outro país da América do Sul, ma não porque eles achem que precisam da nossa opinião, mas simplesmente porque isso faz parte do tabuleiro geopolítico, a fim de antecipar eventuais reações nossas as deles.

Claro, não temos nem de longe a mínima condição de rebater ações militares americanas na região. Ou seja, é fato que o Brasil apesar de seu gigantismo, é apenas mais uma peça no tabuleiro sul americano, e pouco importa, na verdade não importa, o que nós pensamos ou deixamos de pensar quando se trata da defesa dos interesses americanos aqui. Tanto que no último conflito entre países sul americanos, no caso Peru x Equador no vale do Cenepa em 1995, quem liderou e mediou as negociações foram os americanos, e não nós.

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Cara, não tem nada a ver!

A questão se trata em não ficar olhando os outros fazerem, é tomar a iniciativa. Iniciativa não se faz invadindo um país o botando o bigodudo pra correr, existem inúmeras outras medidas, uma delas é utilizar a ONU pra isso.

A questão é: independente do que seja feito, o Brasil TEM QUE TOMAR A INICIATIVA!!! Não é ficar olhando os outros virem no nosso quintal - e é, de fato - e fazer algo que nós deveríamos fazer. Não precisa ter Força Nuclear pra isso. Está muito cristalino isso!

A questão da Venezuela é mais força militar, pois diplomática é algo totalmente irreversível.

E outra, EUA que intermediou o acordo sobre a Guerra de Cenepa? Ato de Brasília?




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#398 Mensagem por Alfa BR » Qui Ago 12, 2021 10:53 am

"Os desafios nacionais para o emprego da Força Terrestre em combate convencional no estado de Roraima, frente a atual conjuntura geopolítica com a Venezuela"

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Link para o download:

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8522

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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#399 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 12, 2021 11:13 am

E eu ainda devo a parte terrestre daquela simulação kkkk




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#400 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 05, 2021 2:45 am

Operações Terrestres: Operação Surumu II

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Depois de muito tempo, finalmente consegui!

Aqui trata-se da consolidação das Operações Aéreas, sendo necessária - as Operações Terrestres - para consolidar todos os ganhos e dissuadir de qualquer tentativa de alocar tropas próximo a nossa fronteira, além de abrir mais um fronte.

Desdobramento das tropas Brasileiras:

Primeiramente gostaria de falar especificamente sobre o desdobramento e quais unidades, penso eu, seriam necessárias desdobrarem para a região.

:arrow: Forças Brasileiras:

Infantaria
  • 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista;
  • 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel);
  • 6º Batalhão de Infantaria Leve (Aeromóvel);
  • 3ª Companhia de Forças Especiais;
  • 5x DAC's do 1º Batalhão de Ações de Comandos;
  • 1º Dst da 1ª Companhia de Precursores Paraquedistas;
  • 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado; e
  • 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado.

Cavalaria
  • 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva; e
  • 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.
Artilharia
  • 1º Grupo de Artilharia de Campanha - Selva;
  • 20º Grupo de Artilharia de Campanha - Leve; e
  • 6º Grupo de Lançadores de Mísseis e Foguetes.
:arrow: Forças Brasileiras:

Quanto às Tropas Venezuelanas, muito provavelmente vislumbro que somente, de prontidão, será utilizado o Escuadrón de Caballería Motorizada 5102, existe um Batalhão de Infantaria de Selva, que cheguei a mencionar cerca de 600 homens, mas, até onde pude apurar, trata-se de aproximadamente 150-270 homens, com armamentos leves, RPG's, alguns morteiros soviéticos e sistemas M106. Lá também é operado um radar do tipo JYL e sistemas de comunicação via satélite, o que se torna um alvo para nós, para que cortemos as comunicações entre a região e Caracas.

Muito provavelmente, unidades da 6ª Divisão e talvez da 4ª Divisão irão tentar realizar marcha para a região, como BMP-3, BTR-82A e entre outros. Isso motiva o assalto aeroterrestre em Luepa, afim de cortar as comunicações e afunilar a frente de batalha, além de conquistar pistas de pouso na região para serem utilizadas pela FAB, afim de continuar os bombardeios táticos e estratégicos contra aquele país.

Operação Surumu II:

As operações podem ser divididas em três partes, sendo a Parte 1 e Parte 3 ocorridas de forma simultânea.

Parte I:

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Está primeira parte trata-se da tomada do Fuerte Roraima, que abriga do 5102 Escamoto e o Aeroporto de Santa Elena. Ambos são alvos importantes, haja vista que o Fuerte Roraima abriga a unidade mais letal em nossa fronteira Norte, operando BTR-82A e Dragoon's com canhão 90 mm, além de infantaria abastecida com mísseis Igla, RPG's e M106, além de morteiros e metralhadoras.

Em um primeiro momento, Operadores da 3ª Cia ForEsp se infiltraram próximo do objetivo e, utilizando dados de inteligência sobre o paiol inimigo, que pude ver em imagens ficando no complexo Oeste do Forte, fará o balizamento de fogos para aeronaves A-29B e AH-2 Sabre, além dos morteiros 120 mm, localizados a uma distância 5 km do local. Serão empregados bombas Lizzard Mk-82 para abater infraestrutura importante, mísseis Shturm II para destruir os BTR-82A e Dragoon 300, fazendo assim a preparação de fogos para SU's da 1ª Bda Inf Sl realizar o assalto no local, apoiados por viaturas do 12º Esq Cav Mec.

Pela superioridade de tropas, em 4 pra 1, considerando o bombardeio, destruição de paióis, infraestrutura C2 e a própria saturação em si, é esperado rendição daquela tropa.

Assim tomado, Operadores da 3ª Cia ForEsp irão dominar e assegurar a pista do Aeroporto de Santa Elena, que receberá aeronaves em breve, para apoiar a operação em curso da Parte 3.

Parte II:

Imagem

Logo após a conquista do objetivo na primeira parte da operação, dar-se inicio a invasão terrestre, utilizando SU's dos 33º Btl Inf Mec e 34º Btl Inf Mec, em conjunto com tropas dos demais Batalhões de Infantaria de Selva, em conjunto com dois Escalões de Assalto Aeromóvel em um assalto aeromóvel, sendo a primeira leva responsável pelo 6º Btl Inf L e logo após o 1º Btl Inf L.

As Tropas Mecanizadas deverão realizar o assalto frontal a cidade em frente ampla, por três locais, em conjunto com seus respectivos Pel Ap Fg, que serão deslocados para algumas colinas ao Oeste da cidade, para apoiar com fogo.

Os Escalões de Assalto realizarão um Assalto Aeromóvel, logo após o assalto dos seus respectivos PeLoPes Aeromóveis e PelRec dos respectivos Btl's. Os mesmos farão um assalto na retaguarda, cortando qualquer rota de fuga como também atacando na retaguarda da cidade, sufocando as tropas que estiverem na região.

Elementos da 3ª Cia, PeLoPes e PelRec irão assaltar a Subestação de energia, cortando a energia da cidade, fazendo com que a única tropa presente com OVN's seja a nossa, tendo vantagem em combate noturno. Logo após essa missão, tais Operadores farão um ponto defensivo para que seja interceptado e emboscado quaisquer tentativas de reforços dessas unidades.

Para apoiar, serão destacados mais dois AH-2, que estariam na base, na reserva, para apoiar a operação Urbana.

Parte III:

Imagem

Em paralelo a Parte I, será feito um primeiro assalto aeroterrestre, infiltrando tropas do 1º Dst Prec e DAC's na região de Luepa, além de helicópteros trazendo morteiros pesados para a região. Esses Operadores, em conjunto com aeronaves da FAB, sendo parte da FT "Charlie", realizando a operação de bombardeio ás instalações de radares e comunicação.

AH-2 ou mesmo UH-60L, utilizando sistema HeliCOAT e mísseis Spike NLOS, farão disparo em baixíssima altitude, destruindo os radares, o que colocará a base em alerta e em posições de defesa.

Quando as aeronaves saírem das bases, serão acompanhados por helicópteros de transporte em baixa altura, com os Operadores, onde será feito pré-assalto aeroterrestre com unidades citadas, que farão balizamento de bombardeio de aeronaves A-29A e dos morteiros 120 mm, além de formar base de fogos com canhões Carl Gustav M3 ou M4 e metralhadoras, para manter as tropas inimigas em supressão.

Um DAC fará assalto a um posto avançado, próximo ao Fuerte Luepa, para assegurar posição defensiva e cortar rota de fuga das tropas do 513 BIS. Outro DAC fará a tomada da pista de pouso em Luepa, utilizado para suprir a base do 513 BIS.

Imagem
Assalto sendo feito por Fuzileiros Paraquedistas, enquanto Operadores continuam o balizamento dos Bombardeios e após isso, se juntaram aos Fuzileiros

Após isso, será lançado dois Escalões de Assalto Aerotransportado do 25º Btl Inf Pqdt, para que seja feito a tomada do local, em conjunto com Obus M52, para que seja realizado um bombardeio de saturação pré-assalto da Inf Pqdt. Dois Helicópteros AH-2 farão o apoio às tropas, com o cuidado de que possam haver mísseis Igla.

Imagem
Unidades Paraquedistas aguardando, em posições defensivas, a chegada das tropas Mecanizadas que estão assaltando Santa Elena de Uiarén.

Pode-se ver também baterias do sistema Astros Mk6, que estarão lançando mísseis MTC e foguetes em alvos táticos e estratégicos.


Depois de finalizada a operação e tomada do Fuerte Luepa e Secumare-I, será estabelecida uma cabeça-de-ponte aérea, podendo mover baterias do 6º GLMF para a região, afim de atingir alvos em maior alcance, utilizando o MTC e até o futuro SS-150.

Outro uso também é utilização dos foguetes tradicionais para saturar possíveis reforços vindos do interior da Venezuela, seja ou 4ª Divisões.

Conclusão:

Com a FAB destruindo a ponte em El Dorado, através da FT "Delta" que possuem dimensões maiores que 100 metros, ficará muito complicado um contra-ataque Bolivariano. Pelo que pude me informar, as tropas Venezuelanas não possuem pontes militares maiores que 50 metros, assim teriam que construir uma provisória. Com os Astros Mk6 em Luepa, as distâncias ficam de aproximadamente 110 km, fora totalmente do alcance da artilharia dos Venezuelanos, porém ainda no alcance de mísseis MTC e talvez o SS-150, se estiver operacional. Podendo lançar minas ou menos atacando diretamente as tropas com munições ou sub-munições, impedindo que seja cruzado o Rio.

Ainda sim, Infantaria e viaturas como BMP-3 e BTR-82 poderiam atravessar o rio de modo anfíbio, por isso a artilharia e postos de combate, em postura defensiva, além da implantação de minas anticarro na rodovia se faz necessário, para que seja impedido ou atrasado qualquer tentativa de contra-ataque. Ao menos impedimos de coisas como T-72B1, peças e viaturas de artilharia ou mesmo artilharia antiaérea de longo alcance, como os Antey 2500, cruzem o Rio Cuyuni

Com a destruição de pistas Venezuelanas em Cíudad Bolívar, qualquer drone Venezuelano, mesmos os pretendidos Iranianos, ficam fora de alcance da região. Os Mohajer-6 possuem alcance máximo de comunicação de 200 km e isso fica fora de alcance de qualquer aeroporto ou pista de pouso até Luepa.

Sem falar que podemos utilizar drones e satélites para mapear a movimentação, junto com uso dos R-99, já que boa parte dos radares Venezuelanos ao Norte devem ser destruídos ou jammeados, deixando um corredor livre para aeronaves de inteligência de imagem, sinais e pulsos eletromagnéticos.

Bom, eu iria fazer uma versão mais alongada, mas creio que essa mais curta cumpra seu papel bem.

Espero que esteja mais claro e que tenham gostado!




Editado pela última vez por gabriel219 em Seg Mar 21, 2022 7:15 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#401 Mensagem por Túlio » Dom Set 05, 2021 11:17 am

Uma dúvida, caro @gabriel219: nunca vi qualquer referência à Venezuela usando a versão porta-morteiro do M-113 (M106), não estarás te referindo ao M40 (Can SR 106mm), que podemos ver nesta versão sobre um AMX13?


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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#402 Mensagem por gabriel219 » Seg Set 06, 2021 6:27 am

Túlio escreveu: Dom Set 05, 2021 11:17 am
Uma dúvida, caro @gabriel219: nunca vi qualquer referência à Venezuela usando a versão porta-morteiro do M-113 (M106), não estarás te referindo ao M40 (Can SR 106mm), que podemos ver nesta versão sobre um AMX13?


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Isso, exatamente, acabeie confundindo.

Além do M40 rebocado em si, já vi imagens desses AMX 13 em Luepa e em Roraima (Fuertes), mas não sei se continuariam estacionados por lá.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#403 Mensagem por Alfa BR » Ter Set 07, 2021 10:55 pm

gabriel219 escreveu: Dom Set 05, 2021 2:45 am Operações Terrestres: Operação Surumu II

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Depois de muito tempo, finalmente consegui!

Aqui trata-se da consolidação das Operações Aéreas, sendo necessária - as Operações Terrestres - para consolidar todos os ganhos e dissuadir de qualquer tentativa de alocar tropas próximo a nossa fronteira, além de abrir mais um fronte.

Desdobramento das tropas Brasileiras:

Primeiramente gostaria de falar especificamente sobre o desdobramento e quais unidades, penso eu, seriam necessárias desdobrarem para a região.

:arrow: Forças Brasileiras:

Infantaria
  • 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista;
  • 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel);
  • 6º Batalhão de Infantaria Leve (Aeromóvel);
  • 3ª Companhia de Forças Especiais;
  • 5x DAC's do 1º Batalhão de Ações de Comandos;
  • 1º Dst da 1ª Companhia de Precursores Paraquedistas;
  • 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado; e
  • 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado.

Cavalaria
  • 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva; e
  • 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.
Artilharia
  • 1º Grupo de Artilharia de Campanha - Selva;
  • 20º Grupo de Artilharia de Campanha - Leve; e
  • 6º Grupo de Lançadores de Mísseis e Foguetes.
:arrow: Forças Brasileiras:

Quanto às Tropas Venezuelanas, muito provavelmente vislumbro que somente, de prontidão, será utilizado o Escuadrón de Caballería Motorizada 5102, existe um Batalhão de Infantaria de Selva, que cheguei a mencionar cerca de 600 homens, mas, até onde pude apurar, trata-se de aproximadamente 150-270 homens, com armamentos leves, RPG's, alguns morteiros soviéticos e sistemas M106. Lá também é operado um radar do tipo JYL e sistemas de comunicação via satélite, o que se torna um alvo para nós, para que cortemos as comunicações entre a região e Caracas.

Muito provavelmente, unidades da 6ª Divisão e talvez da 4ª Divisão irão tentar realizar marcha para a região, como BMP-3, BTR-82A e entre outros. Isso motiva o assalto aeroterrestre em Luepa, afim de cortar as comunicações e afunilar a frente de batalha, além de conquistar pistas de pouso na região para serem utilizadas pela FAB, afim de continuar os bombardeios táticos e estratégicos contra aquele país.

Operação Surumu II:

As operações podem ser divididas em três partes, sendo a Parte 1 e Parte 3 ocorridas de forma simultânea.

Parte I:

Imagem

Está primeira parte trata-se da tomada do Fuerte Roraima, que abriga do 5102 Escamoto e o Aeroporto de Santa Elena. Ambos são alvos importantes, haja vista que o Fuerte Roraima abriga a unidade mais letal em nossa fronteira Norte, operando BTR-82A e Dragoon's com canhão 90 mm, além de infantaria abastecida com mísseis Igla, RPG's e M106, além de morteiros e metralhadoras.

Em um primeiro momento, Operadores da 3ª Cia ForEsp se infiltraram próximo do objetivo e, utilizando dados de inteligência sobre o paiol inimigo, que pude ver em imagens ficando no complexo Oeste do Forte, fará o balizamento de fogos para aeronaves A-29B e AH-2 Sabre, além dos morteiros 120 mm, localizados a uma distância 5 km do local. Serão empregados bombas Lizzard Mk-82 para abater infraestrutura importante, mísseis Shturm II para destruir os BTR-82A e Dragoon 300, fazendo assim a preparação de fogos para SU's da 17ª Bda Inf Sl realizar o assalto no local, apoiados por viaturas do 12º Esq Cav Mec.

Pela superioridade de tropas, em 4 pra 1, considerando o bombardeio, destruição de paióis, infraestrutura C2 e a própria saturação em si, é esperado rendição daquela tropa.

Assim tomado, Operadores da 3ª Cia ForEsp irão dominar e assegurar a pista do Aeroporto de Santa Elena, que receberá aeronaves em breve, para apoiar a operação em curso da Parte 3.

Parte II:

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Logo após a conquista do objetivo na primeira parte da operação, dar-se inicio a invasão terrestre, utilizando SU's dos 33º Btl Inf Mec e 34º Btl Inf Mec, em conjunto com tropas dos demais Batalhões de Infantaria de Selva, em conjunto com dois Escalões de Assalto Aeromóvel em um assalto aeromóvel, sendo a primeira leva responsável pelo 6º Btl Inf L e logo após o 1º Btl Inf L.

As Tropas Mecanizadas deverão realizar o assalto frontal a cidade em frente ampla, por três locais, em conjunto com seus respectivos Pel Ap Fg, que serão deslocados para algumas colinas ao Oeste da cidade, para apoiar com fogo.

Os Escalões de Assalto realizarão um Assalto Aeromóvel, logo após o assalto dos seus respectivos PeLoPes Aeromóveis e PelRec dos respectivos Btl's. Os mesmos farão um assalto na retaguarda, cortando qualquer rota de fuga como também atacando na retaguarda da cidade, sufocando as tropas que estiverem na região.

Elementos da 3ª Cia, PeLoPes e PelRec irão assaltar a Subestação de energia, cortando a energia da cidade, fazendo com que a única tropa presente com OVN's seja a nossa, tendo vantagem em combate noturno. Logo após essa missão, tais Operadores farão um ponto defensivo para que seja interceptado e emboscado quaisquer tentativas de reforços dessas unidades.

Para apoiar, serão destacados mais dois AH-2, que estariam na base, na reserva, para apoiar a operação Urbana.

Parte III:

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Em paralelo a Parte I, será feito um primeiro assalto aeroterrestre, infiltrando tropas do 1º Dst Prec e DAC's na região de Luepa, além de helicópteros trazendo morteiros pesados para a região. Esses Operadores, em conjunto com aeronaves da FAB, sendo parte da FT "Charlie", realizando a operação de bombardeio ás instalações de radares e comunicação.

AH-2 ou mesmo UH-60L, utilizando sistema HeliCOAT e mísseis Spike NLOS, farão disparo em baixíssima altitude, destruindo os radares, o que colocará a base em alerta e em posições de defesa.

Quando as aeronaves saírem das bases, serão acompanhados por helicópteros de transporte em baixa altura, com os Operadores, onde será feito pré-assalto aeroterrestre com unidades citadas, que farão balizamento de bombardeio de aeronaves A-29A e dos morteiros 120 mm, além de formar base de fogos com canhões Carl Gustav M3 ou M4 e metralhadoras, para manter as tropas inimigas em supressão.

Um DAC fará assalto a um posto avançado, próximo ao Fuerte Luepa, para assegurar posição defensiva e cortar rota de fuga das tropas do 513 BIS. Outro DAC fará a tomada da pista de pouso em Luepa, utilizado para suprir a base do 513 BIS.

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Assalto sendo feito por Fuzileiros Paraquedistas, enquanto Operadores continuam o balizamento dos Bombardeios e após isso, se juntaram aos Fuzileiros

Após isso, será lançado dois Escalões de Assalto Aerotransportado do 25º Btl Inf Pqdt, para que seja feito a tomada do local, em conjunto com Obus M52, para que seja realizado um bombardeio de saturação pré-assalto da Inf Pqdt. Dois Helicópteros AH-2 farão o apoio às tropas, com o cuidado de que possam haver mísseis Igla.

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Unidades Paraquedistas aguardando, em posições defensivas, a chegada das tropas Mecanizadas que estão assaltando Santa Elena de Uiarén.

Pode-se ver também baterias do sistema Astros Mk6, que estarão lançando mísseis MTC e foguetes em alvos táticos e estratégicos.


Depois de finalizada a operação e tomada do Fuerte Luepa e Secumare-I, será estabelecida uma cabeça-de-ponte aérea, podendo mover baterias do 6º GLMF para a região, afim de atingir alvos em maior alcance, utilizando o MTC e até o futuro SS-150.

Outro uso também é utilização dos foguetes tradicionais para saturar possíveis reforços vindos do interior da Venezuela, seja ou 4ª Divisões.

Conclusão:

Com a FAB destruindo a ponte em El Dorado, através da FT "Delta" que possuem dimensões maiores que 100 metros, ficará muito complicado um contra-ataque Bolivariano. Pelo que pude me informar, as tropas Venezuelanas não possuem pontes militares maiores que 50 metros, assim teriam que construir uma provisória. Com os Astros Mk6 em Luepa, as distâncias ficam de aproximadamente 110 km, fora totalmente do alcance da artilharia dos Venezuelanos, porém ainda no alcance de mísseis MTC e talvez o SS-150, se estiver operacional. Podendo lançar minas ou menos atacando diretamente as tropas com munições ou sub-munições, impedindo que seja cruzado o Rio.

Ainda sim, Infantaria e viaturas como BMP-3 e BTR-82 poderiam atravessar o rio de modo anfíbio, por isso a artilharia e postos de combate, em postura defensiva, além da implantação de minas anticarro na rodovia se faz necessário, para que seja impedido ou atrasado qualquer tentativa de contra-ataque. Ao menos impedimos de coisas como T-72B3, peças e viaturas de artilharia ou mesmo artilharia antiaérea de longo alcance, como os Antey 2500, cruzem o Rio Orinocco

Com a destruição de pistas Venezuelanas em Cíudad Bolívar, qualquer drone Venezuelano, mesmos os pretendidos Iranianos, ficam fora de alcance da região. Os Mohajer-6 possuem alcance máximo de comunicação de 200 km e isso fica fora de alcance de qualquer aeroporto ou pista de pouso até Luepa.

Sem falar que podemos utilizar drones e satélites para mapear a movimentação, junto com uso dos R-99, já que boa parte dos radares Venezuelanos ao Norte devem ser destruídos ou jammeados, deixando um corredor livre para aeronaves de inteligência de imagem, sinais e pulsos eletromagnéticos.

Bom, eu iria fazer uma versão mais alongada, mas creio que essa mais curta cumpra seu papel bem.

Espero que esteja mais claro e que tenham gostado!
Demorou mas finalmente saiu rs. Show de bola meu caro, parabéns pelo empenho em pesquisar e elaborar.

Penso que você acertou o conceito geral das operações, seria algo por aí mesmo.

Dito isso, tenho algumas considerações:

- Qual seria o catalizador dessas operações? Não invadiríamos o sul da Venezuela por nada. Haveria uma crise que levaria a concentração de forças e por falta de resultado dos meios diplomáticos se faria necessário o emprego da força militar. E nesse interim os venezuelanos poderiam concentrar forças na região, aí já complicaria.

- Em quanto tempo se daria o desenrolar dessas operações, aéreas e terrestres? Quando começaria a campanha aérea? Após toda a FTC já está desdobrada na área?

- Como se daria o acúmulo de tropas? A maioria das unidades envolvidas não poderia chegar na área de operações no curto prazo. Os 33 e 34 BIMec demandariam vários dias (se não semanas) para se deslocar do Paraná até Roraima.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#404 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 08, 2021 12:20 am

@Alfa BR

1) O catalizador seria uma invasão deliberada da Guiana por parte da Venezuela sobre a região de Essequibo e crise implantada com a Colômbia.

2) Exatamente, porém a campanha aérea poderia ser feita ainda antes. Não há necessidade de algumas unidades, como 33o e 34o, estarem no T.O para iniciar as operações. O principal são os Pqdt's, Inf Sl, Esq Cav Mec e Inf L Amv.

3) Eu considero em torno de 1 semana para tais batalhões estarem em posição. Uma Bia do Astros Mk6 chegou mais ou menos nesse tempo, apesar de estarem mais próximo a Roraima que as unidades Mecanizadas.

Outro método poderia ser a Cabotagem, transportando até Belém e chegando na Região.

Já sobre a Venezuela, a concentração de forças poderia ser considerado uma agressão a soberania Brasileira e, daí, ser explodida uma ponte que fica sobre o rio Cuyuni. É a única ponte que liga a parte central da Venezuela e o Extremo-Sul. Entre as margens, cuja ponte fica, tem comprimento entre 113-187 metros.

Qualquer movimento detectado sobre movimento de tropas da 6a Divisão na rodovia 10, em direção a Santa Elena e Luepa, teriam que percorrer mais de 300 km até chegar a ponte. Um caça decolando com bombas chega antes e pode atrasar a travessia em mais de 2 dias.

A Venezuela não tem como fazer o mesmo contra nós.

Aeronaves da FAB já estarão na região, assim como Astros Mk6 sendo enviados secretamente.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#405 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 08, 2021 2:36 am

Outro problema pra Venezuela é que, uma operação contra a Guiana teria que ser feita com seus Fuzos Navais e Paraquedistas, realizando tomada e estabelecimento de cabeça-de-praia e cabeça-de-ponte. A ligação para suprimento de tropas em Essequibo teria que ser feita através da 6a Divisão, com tropas de Selva, pois há uma barreira de selva, sem estradas pavimentadas, entre a Guiana e a Venezuela.

Tirar parte da 6a Divisão pra fronteira com o Brasil seria diminuir tal empenho, por isso acredito mais na 3a Divisão, que fica mais próxima ao Litoral.




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