Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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gabriel219
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#46 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 21, 2013 6:34 am

FCarvalho escreveu:Há sim, quanto aos caças, eu nos meios devaneios, pressuponho que se a MB viesse a dispor dos 4 Nae's que ela entende seriam necessários para a manutenção das duas esquadras operacionais, e considerando um GAE de 24 a 32 caças navais, teríamos então uma demanda concreta para 96 a 128 caças. Isto considerando aeronaves em reserva, manutenção e treinamento, o que poderia ainda diminuir na realidade um pouco mais estes números quando dos esquadrões embarcados.
4 NAes????? :shock: :shock: :shock: .
Eu achava que 2 já estava bom demais. Pegou pesado [000] .
Eu já mendigo um pouco mais.
Eu acho que 16 Tu-22M4 + 48 Su-32FN + 9 P-8 Poseidon/A-319 (Baseados em terra) + 24 Su-50KM Seafox + 24 MiG-35K (baseados em 2 NAes que deveriam ser o PA-2 da DCNS) + 12 Fragatas classe "Aquitaine" + 6 Fragatas classe "Álvaro de Bazan" + 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 2 NAes "PA-2" + 12 "Bora" + 16 classe "Skjold" + 11 SSK's classe "Riachuelo' + 3 SSN's classe "Alvaro Alberto" (isso sem contar com os 4 SSK's e 1 SSN's que estão em construção) + 4 SSNA's classe "Akula III" ou "Yansen" + Modernização dos classe "Tupi" e "Tikuna" para padrão que tenha desempenho parecido com o classe "Riachuelo", todos os Submarinos com AIP = Inferno 2, o retorno [000] .
Isso sem falar dos 4 NaAssAnf classe "Juan Carlos I", 2 NDD classe "San Antonio" ou outro da função, 2 NaApLog classe "Brave" e entre outros navios de patrulha.

Nos meus mais delirantes sonhos aeronavais, estes mesmos 4 Nae's poderiam contar não com apenas um GAE, mas dois, para que pudéssemos dispor sempre de um GAE embarcado e outro em manutenção, treinamento e reserva. Em sendo assim, "o meu GAE" teria 36 caças, assim como na FAB, o que daria 72 caças para cada Nae. Teríamos então uma demanda para 288 caças navais. Posso na verdade até estar, falando em termos ideais, não muito longe do que seria o necessário, caso tivéssemos realmente estes 4 navios. E claro, fossemos um país sério e com governos honestos e uma sociedade mais consciente. De qualquer forma, se chegarmos um dia a ter dois Nae's, já vou ficar muito surpreso, com um GAE de 24 caças como prevê atualmente a MB. Não nos dá muito espaço de manobra para muita coisa, mas como em quase tudo no Brasil se acha que podemos dar 'um jeitinho", vai que também na hora que mais precisarmos um milagre acontece... :mrgreen:
72 caças para cada NAe???? :shock: .
Tá p$!%¨.
Acho que alguém quer dar uma surra na 4ª Frota. :lol: :lol: .
Com R$ 30 Bilhões daria para manter toda a esquadra que eu coloquei aqui sem problemas nenhum e já faria a 4ª Frota pensar um pouco mais se fosse atacar o Brasil.
Isso sem contar de 18 baterias do sistema BrahMos SDC, de defesa de costa.

abs.
Outro abraço.




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#47 Mensagem por FCarvalho » Dom Jul 21, 2013 3:31 pm

gabriel219 escreveu:
FCarvalho escreveu:Olá Gabriel.
Em minha opinião, no caso do EB, acredito que o uso de helos pesados e uma melhor distribuição/organização e redimencionamento dos Btls da Avex já seria de grande valia para o EB...
Concordo, mas e os utilitários, como o EC-645?
Sobre helicópteros CH-47 ou Mi-26 não creio que um substitua o outro, mas que ambos trabalhem conjuntamente.
Helicóptero médio-pesado gosto muito do NH-90 TTH e do Mi-38, ambos também se complementam.

Vou te dar uma idéia melhor do que penso ilustrando o que acredito ser a organização ideal de uma "Bgda Aviação Militar" para mim. Sete destas "Bgdas", uma por Cmdo de Área do EB e já estaríamos muito bem servidos.
1 Esq Trp e Emprego Geral (9)
1 Esq Recon e Apoio (12)
1 Esq Ataque (18)
2 Esq Trp e Assalto Médio-Leve (24)
1 Esq Trp e Assalto Médio-Pesado (16)
1 Esq Trp e Assalto Pesado(6)
Total de Helos: 85 aeronaves.

Quanto à aviação naval, que é um caso a parte, por força da estrutura e características das operações da marinha,...
Gostaria de uma Marinha com capacidade de ataque.
Uns 16 Tu-22M4 + 48 Su-32FN (troca de aviônicos Russos para Israelenses, só para mudar o idioma e integração de armamentos nacionais e também usar armamentos Russos anti-navio supersônicos).
Já daria uma capacidade incrível para nossa Marinha, baseados em Belém, Fernando de Noronha, Salvador e Canoas seria excelente.
Isso contando com 2 NAes, que estariam baseados em São Luís e Rio de Janeiros, cada um com 12 Su-50K Seafox e 12 MiG-35KM.
Penso também que deveríamos ter uma Força de Ataque rápido, se um inimigo tentar entrar em território marítimo Brasileiro, 12 "Bora" - não é pra ir para lugar algum :mrgreen: - + 16 classe "Skjold" também seria uma boa.
Dá um tapa no "Bora" (moderniza-lo), trocar o canhão AK-100 pelo 76 mm SR, se possível, com munição Vulcan, trocar seus Moskit pelo BrahMos, trocar seus CIWS AK-630 por Oerlikon Millenium, modernizar seus sistemas antiaéreos e sistemas em gerais e está pronto pra combate.
O Skjold não precisa muita coisa.
Li que nenhum míssil anti-navio ocidental consegui atingir algo se movendo a mais de 90 km/h, o "Bora" chega a uma velocidade de 100 km/h ou mais e o Skjold nem precisa falar.
Isso é verdade mesmo?
Além de serem hovercrafts, que, segundo a fonte que não é Russa, torpedos disparados de submarinos ou navios não podem atingi-lo, isso também é verídico.
Com uma Força de Ação rápida, em cada base com 4 Tu-22M4 + 12 Su-32FN + 3 "Bora" + 4 "Skjold" = inferno :twisted: .
O que você acha?
Bom, se eu me ativer puramente à realidade, quanto a AN, nossa força de ataque estará embasado em duas vertentes: a aviação de caça embarcada e nos Patrulheiros navais. E talvez, num futuro bem distantes, em Vant's.
Creio que como não temos tradição nenhuma de ataque, e nossa doutrina é puramente defensiva, embora não descarte a necessária capacidade de ataque, qualquer ação neste sentido, penso, estará restrita aos vetores que mencionei acima e ao apoio que a FAB puder oferecer a marinha.

Lembrando que meios navais eu não entendo porcaria nenhuma, só escrevi o que lí.
Se isso seria excelente, seria bom também comprar o projeto do "Bora"?

Quanto a lanchas de ataque, e/ou hovercrafts, o que há é que as primeiras não fazem parte do planejamento da MB, sendo os navios patrulha os responsáveis por cobrir esta faixa de mar em que operam; e quanto aos segundos, os modelos que a MB se propõe equipar são grandes para transporte de material diversos em operações anfíbias, para uso nos NPM's (ex: tipo Classe Mistral) que espera receber.

Com relação a números, julgo necessário(ideal) para manter a logística das duas esquadras,...
Concordo.
Qual você acha melhor para nós, P-8 Poseidon ou A-319 (é esse o nome?)?

Na verdade espero, e quero crer, que a partir da década de 2020 a Embraer vá propor ao governo, via FAB/MB, uma versão dos E-190E2 para esta função, já que os P-3AM não terão uma vida útil muito longa. Resta-nos saber quando e como será realizado este processo de substituição. A nova aeronave da Embraer estréia em 2018. Então pode ser que até a metade de 2020, saibamos o que será feito, ou não. Em tese não temos necessidade de importar novos vetores para ASW/AWSuP. Podemos fazer em casa mesmo. Espero sinceramente que tudo vá bem e dê certo para nós.
abs.
outro abraço e obrigado.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#48 Mensagem por FCarvalho » Dom Jul 21, 2013 3:52 pm

gabriel219 escreveu:
FCarvalho escreveu:Há sim, quanto aos caças, eu nos meios devaneios, pressuponho que se a MB viesse a dispor dos 4 Nae's que ela entende seriam necessários para a manutenção das duas esquadras operacionais,...
4 NAes????? :shock: :shock: :shock: .
Eu achava que 2 já estava bom demais. Pegou pesado [000] .
Pense no seguinte sentido, Gabriel. Uma norma para se fazer contas quanto a necessidade de Nae's:
Se você tiver um, não tem nenhum;
Se você tiver dois, pode ter um;
Se você tiver três, terá um;
E se você tiver quatro, então pode ter dois...
E assim sucessivamente. Não se impressione muito com números redondos. Se chegarmos a ter duas esquadras, significa que teremos, em teoria, de dispor sempre de dois Nae's operacionais. Como se faz isso se tivermos apenas dois? Um fatalmente sempre estará em revisão/manutenção, enquanto o outro estará em disposição. Enfim, é como ter uma coleção de carros na garagem. Podes ter uma Ferrari, um Audi, uma Mercedes e um Jaguar. Mas nunca vais poder usá-los de uma vez só num único dia, sempre, pois que com certeza eles precisarão estar passando de alguma forma por manutenção.



Eu já mendigo um pouco mais.
Eu acho que 16 Tu-22M4 + 48 Su-32FN + 9 P-8 Poseidon/A-319 (Baseados em terra) + 24 Su-50KM Seafox + 24 MiG-35K (baseados em 2 NAes que deveriam ser o PA-2 da DCNS) + 12 Fragatas classe "Aquitaine" + 6 Fragatas classe "Álvaro de Bazan" + 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 2 NAes "PA-2" + 12 "Bora" + 16 classe "Skjold" + 11 SSK's classe "Riachuelo' + 3 SSN's classe "Alvaro Alberto" (isso sem contar com os 4 SSK's e 1 SSN's que estão em construção) + 4 SSNA's classe "Akula III" ou "Yansen" + Modernização dos classe "Tupi" e "Tikuna" para padrão que tenha desempenho parecido com o classe "Riachuelo", todos os Submarinos com AIP = Inferno 2, o retorno [000] .
Isso sem falar dos 4 NaAssAnf classe "Juan Carlos I", 2 NDD classe "San Antonio" ou outro da função, 2 NaApLog classe "Brave" e entre outros navios de patrulha.


Putz. :shock: :lol:
Se tu com isso tudo aí estás apenas mendigando, lembre-me de jamais te pedir uns trocados emprestados então...
:mrgreen:
Nos meus mais delirantes sonhos aeronavais, estes mesmos 4 Nae's poderiam contar não com apenas um GAE, mas dois,...
72 caças para cada NAe???? :shock: .
Tá p$!%¨.
Acho que alguém quer dar uma surra na 4ª Frota. :lol: :lol: .
Com R$ 30 Bilhões daria para manter toda a esquadra que eu coloquei aqui sem problemas nenhum e já faria a 4ª Frota pensar um pouco mais se fosse atacar o Brasil.
Isso sem contar de 18 baterias do sistema BrahMos SDC, de defesa de costa.

Veja que o mesmo raciocínio que lhe demonstrei para os Nae's também é válido para os caças Gabriel. O fato, hipotético, como levantei, de um Nae brasileiro dispor de dois GAE's com 72 aeronaves não significa necessariamente que este Nae irá dispor de todos eles.
Como a MB está projetando Nae's médios na casa das 50/60 mil toneladas, e irá adquirir 48 caças(2 GAE's), pela lógica há de convir que os mesmos provavelmente só embarcarão de 12 a 18 caças cada vez efetivamente. E claro, o restante fica em terra em manutenção, treinamento e/ou outras funções.

abs.
Outro abraço.




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#49 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 21, 2013 6:27 pm

Entendo, mas seria possível manter 4 NAes PA-2 por exemplo (único que seria disponível nesse classe que você falou)?
Os Hovers que falei (Bora e Skjold) são para ataque rápido, caso não há tempo de acionar a frota.
Seriam apoiados pelos caças Su-32FN e Tu-22M4 e, dependendo do poderio inimigo, esquadrões de Su-35M e Su-50M da FAB apoiaram a operação.
Gostaria que a MB adotasse o míssil P-800 ou o BrahMos, tendo em vista suas capacidades e que poucos sistemas de defesa podem intercepta-los com a mínima chance.
Eles deveriam estar baseados em Belém, Natal, Salvador e Rio Grande.
Cada esquadra de ataque rápido seria composta por 3 "Bora" e 4 "Skjold".
Até mesmo o EUA não poderia lançar ataques contra ambas as embarcações, já que suas velocidades ultrapassam 100 km/h.
Além do que os mísseis do "Bora" da MB, seria trocado o Moskit pelo BrahMos, podem atingir alvos há 290 km de distância.
Podemos atacar primeiro.
Só poderão atingir os navios da MB se estivessem muito perto, usando CIWS e seus canhões (127 mm, 25 mm e etc.).
Nesse tempo, já teriam sido atacados.
Sobre os NAes, deveríamos ter 24 caças para cada um, totalizando 72 aeronaves.
Todas embarcadas nos NAes e quando estiverem em manutenção, ficaram baseadas em terra, como você mesmo propôs.
Deveria ser 48 Su-50KM Seafox para Defesa Aérea e Ataque em alta intensidade e 48 MiG-35KM para Defesa Aérea e Ataque de média e baixa intensidade.
Os MiG-35, como não a versão naval, negociaríamos com a Mikoyan para fazer modificações no MiG-35, como mudança de aviônicos, integração de armas que usaremos, tanto Ocidentais e Nacionais como Russas e, talvez, seria bom também trocar o motor e colocar o do Su-35, para termos um padrão em uso dos motores, facilitando e muito a logística, já que o Su-32FN/MF e o Su-50M/KM usaram/usam os mesmos motores.
Seria legal também nós "furtivizar" os Sukhois e os Mikoyans.
Faríamos modificações no Su-35M e no MiG-35KM, como retocar pinturas RAM, dotação de baias de armas stealth, para diminuição de RCS, ao melhor estilo F-15SE.
Faríamos então o Su-35SF Silent Flanker - gostei do nome, Túlio vai adorar [000] - e o MiG-35KSF Silent Fulcrum.
Creio que acrescentaríamos uma boa capacidade aos caças.
No Su-32FN/MF não precisaria por que são caças-bombardeiros, fariam sua missão depois que o problema aérea já teria sido resolvido por Su-35SF/Su-50M ou Su-50K/MiG-35KSF.
Não podemos ser um país que apenas suportaríamos ataques, temos que ter, no mínimo, capacidade de contra-atacar ou fazer ataques defensivos (curioso não?).
Ataques defensivos que digo são ofensivas contra quem invadir nosso território, como expliquei sobre as Esquadras de Ataque Rápido, um tipo de contra-ofensiva.
Compraríamos 10 Tu-22M3M, da Reserva Russa, faríamos um belo "UP" e entregaríamos a FAB, para fazer missão de bombardeiro estratégico, deveríam ser baseados em uma nova base constuída em Araguaína, Tocantís.
Mais 48 Su-32MF seriam comprados para a FAB, baseados em Campo Grande, Santa Maria, Boa Vista e Porto Velho, para fazerem missão de bombardeiros táticos, ataque a solo e dependendo da Força Aérea Inimiga, por quê não Defesa Aérea.
16 Tu-22M3M deveriam ser comprados, feito o mesmo "UP" e dados a Marinha.
Todos os Tu-22M3M deveriam estar sobre o padrão Tu-22M4, modernizado com aviônicos que possamos intender a aeronave e integração de outros tipos de armamentos.
Mais 48 Su-32FN deveriam ser comprados para a MB. Sendo assim, teríamos 16 Tu-22M4 + 48 Su-32FN, baseados em Belém, Fernando de Noronha, Salvador e Rio Grande.
Atuariam apoiando as Esquadras de ação rápida e em missões como, bombardeios tático para os CFN, interdição naval e saturação de um ataque marítimo, com mísseis BrahMos.
Deveria ser construído mais 2 SSN's classe "Alvaro Alberto" e mais 12 SSK's classe "Riachuelo", seriam complementados com os que já estão em produção hoje.
4 SSNA's classe "Akula III" também deveriam ser adquiridos, se desse, classe "Yansen" seria melhor.
Então teríamos: 16 SSK's classe "Riachuelo" + 3 SSN's classe "Alvaro Alberto" + 4 SSNA's classe "Akula III"/"Yansen".
Basearíamos os 16 SSK's em São Luís, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Grande, sendo assim, serão 4 SSK's em cada base.
Basearíamos os 3 SSN's em Natal, Salvador e Rio grande, tendo disposição de 1 em cada base citada.
Basearíamos os 4 SSNA's em São Luís e Rio de Janeiro, com disposição de 2 em cada base.
Também deveríamos ter 12 Fragatas classe "Aquitaine" + 6 Fragatas classe "Álvaro de Bazan" + 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 4 NAes "PA-2".
Seria feita 2 esquadras, uma baseada em São Luís e outra no Rio de Janeiro.
Cada base teria: 6 Fragatas classe "Aquitaine" + 3 Fragatas classe "Álvaro de Bazan" + 3 Contratorpedeiros classe "Daring" + 2 NAes.
Ai sim, teríamos poder suficiente para fazer qualquer nação pensar 2 vezes antes de invadir o Brasil.




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#50 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 13, 2020 11:59 am

Esses dias tem nos feito, ou deveria, refletir sobre vários assuntos, e tópicos, deixados à margem do esquecimento, junto com seus projetos na Defesa do Brasil.
Alguém ainda tem dúvidas de que o VF-1 não precisa deles? Seja A/B, C/D ou E/F? :roll:

https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2017/04/Gripen-NG-RBS-15.jpg

Está mais do que na hora de repensar nossos conceitos de defesa neste país.

abs




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#51 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 12, 2020 9:09 pm

Tenho aqui comigo pensando com os meus botões que em breve teremos alguma notícia sobre essa imagem.

Imagem

Não é possível negar que mesmo o medelo C/D assim equipados sejam para o VF-1, e consequentemente, para a marinha e aviação naval, uma solução mais do que competente enquanto uma decisão Política não sai sobre a questão do novo Nae, ainda apontada no PEM 2040 como sendo um meio a ser obtido para a esquadra.

Notar que o armamento pode ser ilustrado como sendo dois Manaer, dois Phythoon IV/V e 4 I-Derby. Mesmo longe de ser o suprassumo da modernidade, um Gripen C/D equipados com eles e com pilotos muito bem treinados constitui-se em adversário muitíssimo duro de ser batido.

Como tenho dito ao logo do tempo nestes debates sobre o VF-1 e a caça naval, não precisamos que o Gripen seja um caça embarcado para que ele se presta à aviação naval. Basta que ele seja o ótimo caça que já é.

Como não temos mais nenhuma indicação de temporalidade para a obtenção de um novo Nae, pelo menos não antes de 2030, é licito pensar que este navio só possa vir a se tornar uma realidade no pós 2040. Ou seja, no atual plano estratégico da MB o trabalho a ser feito é de esclarecimento e convencimento a despeito da necessidade e oportunidade de se ter Nae na marinha.

Boa sorte para nós. Vamos precisar, e muito.




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#52 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 12, 2020 9:33 pm

Neste contexto, tomando como exemplo o modelo russo que mostrei acima, ele tem capacidade standart, digamos assim, para embarcar entre 24 e 28 caças a bordo. O seu GAE pode ser de até 46 aeronaves.

Bem, 3 x 24/28 = 76/84 caças embarcados. Este número é apenas relativo aos caças que fariam parte do GAE se todos os Nae fossem ao mar ao mesmo tempo. Ou seja, demanda mínima.

Em aviação, para você saber quanto realmente precisa para organizar um esquadrão de caças, a "fórmula" é simples. números de caças x 1,5 = demanda real.
ilustrando: 76 x 1,5 = 114 ou 84 x 1,5 = 126

Então, se um dia viermos a ter Nae e eles forem produzidos na quantidade mínima necessária para equiparmos duas bases navais, teríamos uma demanda produtiva entre 114 a 126 caças Gripen M.

Isto justificaria o investimento na indústria nacional e o seu desenvolvimento? Na minha opinião sim.

Eu trouxe esta minha fala do outro tópico sobre o Gripen Naval para ilustrar a nossa dificuldade em tentar compor uma solução não apenas adequada, mas eficiente e eficaz para a aviação de caça da marinha.
Do ponto de vista meramente financeiro, um Gripen naval só se justifica em termos de investimento se, em havendo uma decisão Política sobre dispor novos Nae à marinha, tenhamos liberados os recursos necessários para garantir não apenas o desenvolvimento da versão, mas principalmente, a longevidade e regularidade do seu processo produtivo.
Assim, independente de qual caça venha a ser escolhido para substituir os A-4BR as quantidades terão de ser na razão proporcional a de Nae que venhamos a ter.
Em qualquer país sério onde o contexto geopolítico naval é tema de referencia em todas as reuniões de alto nível, esse tipo de discussão que temos aqui, ter ou não ter um caça naval, seria aprócrifas. No entanto, esta não é a nossa realidade.
Tenho certeza que o exemplo acima que deixei é levado em conta na hora de pensar e planejar a existência de um Nae na esquadra, e que na minha opinião, cedo ou tarde voltará à baila nas discussões sobre a modernização das forças militares.
Só espero que não sejamos levados a debater o tema premidos pelas necessidades de última hora e/ou ameaças ou pressões inopinadas para as quais sempre fomos cegos e negligentes.
Não concordo, e continuo não concordando por não ver logicidade nela, com essa ideia de 3 bases aéreas com caças que teria sido proposta pelo alto comando da FAB em relação aos Gripen E/F que venhamos a ter. Assim como não concordo que apenas 48 caças sejam suficientes para que a MB possa envidar dois GAE em 2 eventuais novos Nae, como explicitei acima.
Obviamente que esta visão foi calcada em HE que hoje, e no futuro a médio e longo prazo, não mais correspondem as nossas necessidades de defesa.
Difícil, senão inimaginável, afirmar que a FAB consiga dar conta efetivamente dos 22 milhões kms2 da tal Dimensão 22 que tanto defende com apenas 36, 72 ou 108 caças. Da mesma forma a MB e seus pretensos 48 caças navais.
Se vamos investir em um suposto Gripem M, é preciso fazer isso com base na realidade. E a realidade, e a doutrina naval, nos mandam fazer as coisas direito, e não pela metade ou apenas por mera figuração.
Não cabe mais na nossa política de defesa o apêndice "manter doutrina".
Ou nos organizamos para nos defender efetivamente, ou abdicamos de fazê-lo na íntegra, e deixamos que outros o façam por nós.
Tenho certeza que a segunda opção nunca fez parte das escolhas e nem das HE dos estudos e planos do alto comando militar nacional.
Já quanto ao nível social e político, eu tenho cá sérias dúvidas.
Neste caso, acho melhor não pagar para ver. Só por preocaução.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#53 Mensagem por Matheus » Dom Jan 24, 2021 10:51 am

Quantos são os AF-1 modernizados?




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#54 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 24, 2021 11:11 pm

Matheus escreveu: Dom Jan 24, 2021 10:51 am Quantos são os AF-1 modernizados?
Está para ser entregue a última aeronave modernizada, de 6. Houve 2 acidentes sendo que 1 célula é irrecuperável mas a outra é possível recuperação mas não houve ainda decisão.
Portanto, a MB neste ano terá 4 unidades "M". E está bom demais, pois precisamos de navios-patrulha URGENTE. Os chinas estão chegando...




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#55 Mensagem por Matheus » Seg Jan 25, 2021 1:19 pm

knigh7 escreveu: Dom Jan 24, 2021 11:11 pm
Matheus escreveu: Dom Jan 24, 2021 10:51 am Quantos são os AF-1 modernizados?
Está para ser entregue a última aeronave modernizada, de 6. Houve 2 acidentes sendo que 1 célula é irrecuperável mas a outra é possível recuperação mas não houve ainda decisão.
Portanto, a MB neste ano terá 4 unidades "M". E está bom demais, pois precisamos de navios-patrulha URGENTE. Os chinas estão chegando...

Ficarão só esses quatro? Com bomba burra e canhão? Putz, que dinheiro jogado fora...




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#56 Mensagem por Túlio » Dom Fev 21, 2021 9:33 am

Matheus escreveu: Seg Jan 25, 2021 1:19 pm
knigh7 escreveu: Dom Jan 24, 2021 11:11 pm

Está para ser entregue a última aeronave modernizada, de 6. Houve 2 acidentes sendo que 1 célula é irrecuperável mas a outra é possível recuperação mas não houve ainda decisão.
Portanto, a MB neste ano terá 4 unidades "M". E está bom demais, pois precisamos de navios-patrulha URGENTE. Os chinas estão chegando...

Ficarão só esses quatro? Com bomba burra e canhão? Putz, que dinheiro jogado fora...
Se queres falar de dinheiro jogado fora, lembres que tem ainda uns Tracker convertidos em CODA (ou seja, sem uso para quem não tem nem espera ter NAe) que estão chegando já faz uns dez anos, qualquer dia aparecem por aí pra dar ainda mais prejuízo; deviam usar eles como ÚNICO transporte para qualquer Oficial com patente superior a Capitão-Tenente (prioridade total para Almirantes, claro) pra ver se aprendem a não brincar com o Orçamento... :evil: :evil: :evil: :evil:




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#57 Mensagem por FIGHTERCOM » Dom Fev 21, 2021 10:23 am

Túlio escreveu: Dom Fev 21, 2021 9:33 am
Matheus escreveu: Seg Jan 25, 2021 1:19 pm

Ficarão só esses quatro? Com bomba burra e canhão? Putz, que dinheiro jogado fora...
Se queres falar de dinheiro jogado fora, lembres que tem ainda uns Tracker convertidos em CODA (ou seja, sem uso para quem não tem nem espera ter NAe) que estão chegando já faz uns dez anos, qualquer dia aparecem por aí pra dar ainda mais prejuízo; deviam usar eles como ÚNICO transporte para qualquer Oficial com patente superior a Capitão-Tenente (prioridade total para Almirantes, claro) pra ver se aprendem a não brincar com o Orçamento... :evil: :evil: :evil: :evil:
Enquanto isso, o número de navios da MB oh...

https://static1.purepeople.com.br/articles/5/69/23/5/@/952750-professor-raimundo-chico-anysio-e-seu-950x0-1.jpg

Infelizmente a MB tem se mostrado uma péssima gestora de recursos. Resolveu brincar de Força Aérea e esqueceu da sua função primária, vide o caso do Matoso Maia (se metade do que estão falando for verdade, a coisa tá feia).


Abraços,

Wesley




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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#58 Mensagem por arcanjo » Sex Abr 09, 2021 4:28 pm

Grupo Aeronaval de Manutenção finaliza a recuperação da aeronave AF-1B N-1001

https://1.bp.blogspot.com/-YemJEWUIDkc/YHCmq2sHVtI/AAAAAAAALik/WDnNKN0NkdwoRsCoj1H6CeWuh_iyXbEyQCLcBGAsYHQ/s701/foto2_16.jpg

O Grupo Aeronaval de Manutenção (GAerNavMan) finalizou a manutenção da aeronave AF-1B, N-1001, do 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque, após 1711 dias em solo. Sua última decolagem foi em 26 de Julho de 2016 e, ao realizar voo de formatura a baixa altura, simulando ataque a Navio, ocorreu um acidente. Na ocasião, as aeronaves, N-1001 e N-1011, colidiram, o que não só resultou em consideráveis danos estruturais, como na inestimável perda do Capitão de Corveta Igor, o Falcão 60, a bordo da aeronave N-1011.

O GAerNavMan, com o apoio do Comando da Força Aeronaval e EMBRAER, através da assinatura de contrato de reparo pós acidente, pôde executar a recuperação da aeronave, realizando os serviços de análise de engenharia e estruturas; execução de SDLM; reparo do cone de cauda; e reparo estrutural e dos sistemas modernizados. Além disso, com o apoio do Parque de Material Aeronáutico (PAMA-SP), da FAB, foi executada a verificação dos reparos realizados por ensaios não destrutivos, inspeção de raio-x e tratamento de corrosão na região interna da asa e áreas afetadas.

O voo, ocorrido dia 01 de abril de 2021, trouxe a aeronave 1001 de volta à operação e representa, apesar das feridas, a superação de desafios. Ao Capitão de Corveta Igor, Falcão 60, nossas homenagens póstumas. A ele dedicamos essa conquista.

https://1.bp.blogspot.com/-Uvf9P-H6GyY/YHCmzmX49HI/AAAAAAAALio/dJNGN9xpb0kU3RKThQ0Fb89IeVLt386ZgCLcBGAsYHQ/s701/foto1_41.jpg

FONTE: ComForAerNav

:arrow: https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... aliza.html

abs.

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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#59 Mensagem por FCarvalho » Sex Abr 09, 2021 6:54 pm

Eram 23 células no esquadrão e eles passam 4 anos tentando recuperar justamente uma que se acidentou e quase deu perda total. Vai entender.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

#60 Mensagem por Túlio » Sex Abr 09, 2021 7:00 pm

FCarvalho escreveu: Sex Abr 09, 2021 6:54 pm Eram 23 células no esquadrão e eles passam 4 anos tentando recuperar justamente uma que se acidentou e quase deu perda total. Vai entender.
Isso é coisa só pra CARIOCA esquentar a cabeça com sua MIRJ; nós, das ponteiras do Brasil, temos a MB, com seus Patrulhas e navios Hidrográficos e Oceanográficos e podemos reclamar é da FAB, para parar de se fresquear e passar de uma vez os Orion e até os Bandeirulhas para a MB (que das duas é a única que tem serventia).




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