FHC - Maior palestrante do Brasil

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FHC - Maior palestrante do Brasil

#1 Mensagem por Guerra » Seg Fev 25, 2013 10:06 pm

Fernando Henrique Cardoso

Currículo Completo

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO foi Presidente da República Federativa do Brasil por dois mandatos consecutivos (de 01/01/1995 a 01/01/2003), vencendo os respectivos pleitos por maioria absoluta de votos.
Entre suas funções atuais, Fernando Henrique Cardoso é Presidente do Club de Madrid e co-Presidente do Inter-American Dialogue. É também Membro dos Conselhos Consultivos do Institute for Advanced Study , de Princeton, e da Fundação Rockefeller, em Nova Iorque, além de professor na Universidade de Brown, em Providence, e detentor da cátedra “Cultures of the South”, na Biblioteca do Congresso, em Washington D.C. Recentemente presidiu o Painel de Personalidades Ilustres das Nações Unidas sobre a relação entre essa Organização e a sociedade civil e coordenou o grupo de trabalho responsável pela revisão do sistema das Cúpulas Ibero-Americanas. Desde junho de 2005, é Presidente da Fundação Osesp, organização criada para manter a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Sociólogo graduado na Universidade de São Paulo, afirmou-se desde o final dos anos sessenta como um dos mais influentes intelectuais latino-americanos na análise de temas como os amplos processos de mudança social, desenvolvimento e dependência, democracia e reforma do Estado. A partir de uma bem-sucedida carreira acadêmica e intelectual, Cardoso teve participação ativa na luta pela redemocratização do Brasil. Eleito Senador do Estado de São Paulo, foi Membro Fundador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 1988 e liderou a bancada desse partido no Senado até outubro de 1992. Foi Ministro do governo do Presidente Itamar Franco nas pastas das Relações Exteriores (10/92 a 05/93), e da Fazenda (05/93 a 03/94).
Ex-Professor catedrático de Ciência Política e atual Professor Emérito da Universidade de São Paulo; foi Diretor Associado de Estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris, e professor visitante no Collège de France e na Universidade de Paris-Nanterre. Ocupou a cátedra Simon Bolivar na Universidade de Cambridge e ensinou nas universidades de Stanford e de Berkeley. Foi Presidente da Associação Internacional de Sociologia (ISA) (1982-1986); membro do Institute for Advanced Study (Princeton); Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Rutgers (New Jersey), Notre Dame (Indiana), Central de Caracas (Venezuela), do Chile, da FLACSO, do Porto e de Coimbra (Portugal), Livre de Berlim (Alemanha), Sofia (Japão), Lumière Lyon 2 (France), Bolonha (Itália), Nitra (Eslováquia), Oxford, Cambridge e Londres (Inglaterra), Jerusalem (Israel) e Moscou (Rússia). É membro honorário Estrangeiro da American Academy of Arts and Sciences. Recebeu várias honrarias como o Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional (2000) e foi a primeira personalidade laureada com o Prêmio Mahbub ul Haq por Notável Contribuição ao Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2002).


Atividades
Ex-Professor catedrático de Ciência Política e atual Professor Emérito da Universidade de São Paulo.
Presidente do Club de Madrid e co-Presidente do Inter-American Dialogue.
Membro honorário Estrangeiro da American Academy of Arts and Sciences.
Membro dos Conselhos Consultivos do Institute for Advanced Study , de Princeton, e da Fundação Rockefeller, em Nova Iorque.
Professor na Universidade de Brown, em Providence.
Presidente da Fundação Osesp.

Títulos
1952 Licenciado em Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo
1953 Especialização em Sociologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo
1961 Doutorado em Ciências, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo
1962/63 Curso de pós-graduação, Laboratoire de Sociologie Industrielle, Université de Paris
1963 Livre Docência em Sociologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo
1968 Titular da cátedra de Ciência Política, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo
Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Rutgers (New Jersey), Notre Dame (Indiana), Central de Caracas (Venezuela), do Chile, da FLACSO, do Porto e de Coimbra (Portugal), Livre de Berlim (Alemanha), Sofia (Japão).
Doutor Honoris Causa pelas Universidades Lumière Lyon 2 (France), Bolonha (Itália), Nitra (Eslováquia), Oxford, Cambridge e Londres (Inglaterra), Jerusalem (Israel) e Moscou (Rússia).

Livros Publicados
2001 - Charting a New Course: The Politics of Globalization and Social Transformation. (Maurício Font, Editor). Boulder, CO: Rowman & Littlefield.
2001 - Negros em Florianópolis: relações sociais e econômicas. Florianópolis: Insular. (Re-impressão da monografia incluída em: Cardoso, F.H. & Ianni, O. Cor e mobilidade social em Florianópolis: aspectos das relações en
1998 - O Presidente segundo o sociólogo. Entrevista a Roberto Pompeu de Toledo. São Paulo, Companhia das Letras, 365 pag.
1998 - Avança Brasil. Mais quatro anos de desenvolvimento para todos. Proposta de governo. Brasília: s.ed.
1993 - & CARNOY, M., & CASTELLS, M., & COHEN, S.S. The new global economy in the Information Age. Reflections on our changing world. University Park: The Pennsylvania State University Press.
1993 - A Construção da democracia - Estudos sobre Política. São Paulo: Siciliano.
1985 - A Democracia necessária. Campinas (SP): Papirus.
1983 - Perspectivas - Idéias e Atuação Política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (Coleção Estudos Brasileiros, vol.70).
1982 - & TRINDADE, H. (orgs.) - O novo socialismo francês e a América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p.188.
1975 - Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra (Coleção Estudos Brasileiros, vol. 3)

Prêmios e Homenagens
Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional (2000)
Prêmio Mahbub ul Haq por Notável Contribuição ao Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2002)

Publicações
2002 - ”O Brasil a caminho da sociedade do conhecimento”. In: VELLOSO, João Paulo (coord.) O Brasil e a economia do conhecimento, Rio de Janeiro: José Olympio
2002 - ”Reform of the global institutional architecture”. In: LEONARD, Marc (Ed.) Re-ordering the world. The long-term implications of 11 September, London: The Foreign Policy Center, p.73-78
2002 - ”La globalización y los desafios de la democracia em el plano internacional”. Foreign Affairs (Ed. América Latina y el Mundo), 2(1):108-113, Primavera.
2001 - ” O Brasil e o Mercosul”. In: Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. Um país chamado Mercosul, Brasília: Senado Federal, p. 23-26
2001 - ”Message to the XIVth World Congress of Sociology - Montreal, Canada, July 1999”. International Sociology, 16(1):7-9, March.
2000 - ”Naming a new era: the age of citizenship”. Foreign Policy, (119): 40-42, Summer.
1999 - ”O Brasil e o desenvolvimento sustentável”. Ciência e Ambiente, (19): 1-2, julho/dezembro
http://www.ifhc.org.br/




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#2 Mensagem por Guerra » Seg Fev 25, 2013 10:08 pm

A liderança do Brasil na América do Sul

Resumo

A liderança do Brasil na América do Sul. Este foi o título do seminário realizado pelo iFHC em 28 de novembro de 2012. Uma iniciativa do projeto Plataforma Democrática, o evento contou com ampla e exclusiva cobertura do jornal O Valor Econômico, que publicou suplemento especial sobre o seminário (PDF “Especial – O Brasil na América do Sul”).

Do primeiro painel, sobre os aspectos econômicos da integração sul-americana, participaram Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau; Jerson Kelman, ex-diretor presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Light, e o economista José Mendonça de Barros, secretário de política econômica no governo de Fernando Henrique Cardoso e hoje diretor-presidente da MB Associados.

Gerdau externou suas dúvidas sobre os rumos da integração sul-americana. Mencionando os investimentos previstos pelo Grupo Gerdau para os próximos dez anos, indagou: “com que estrutura de relacionamento comercial poderemos operar na América do Sul ao longo desse período?”. A resposta a essa pergunta certamente afetará as decisões sobre a alocação de investimentos estimados, pelo próprio expositor, em cerca de US$ 15 bilhões. Gerdau deixou claro que a manutenção de “microprotecionismos nacionais” é uma perspectiva desalentadora. A seu ver, o Brasil deveria ter maior ambição e ousadia em seus projetos de integração, por ora limitados à expansão do Mercosul. Não teria chegado o momento de seguir os passos de países sul-americanos que apostaram em modelos de ampla inserção na economia internacional, e que agora se juntam para aprofundar a integração entre si e principalmente com os Estados Unidos e a Ásia?, conjecturou o empresário, referindo-se ao Chile, Peru e Colômbia, recém-associados ao México, no chamado Arco Latino-Americano do Pacífico. Para tanto, o País precisa passar à ofensiva em sua própria agenda interna de competitividade, alertou Gerdau.

Mendonça de Barros fez análise semelhante. Na sua visão, o estímulo que o Mercosul representa para o investimento e o comércio vem decrescendo ao longo dos últimos anos. As tentativas de integração produtiva no âmbito da União Aduaneira fracassaram, mesmo no caso da indústria automobilística. O regime automotivo entre Brasil e Argentina resultou em uma indústria de alto custo e baixo conteúdo tecnológico, incapaz de fazer face à competição externa, criticou o economista. Em contraste, assiste-se a um processo de integração muito mais robusto entre os países do chamado Arco do Pacífico. O México, segundo o economista, teria recuperado a sua competitividade de “maneira extraordinária”. Trata-se de um processo de integração que se pauta por regras mais estáveis e envolve mercados que permitem “maiores volumes de transação”, entre eles o norte-americano. No setor petroquímico, por exemplo, é crescente a inversão de empresas brasileiras no México e nos Estados Unidos, onde o custo do gás é uma fração do que se cobra no Brasil. Para Mendonça de Barros, escapar ao custo Brasil é um objetivo cada vez mais importante e frequente nas decisões das empresas brasileiras de investir no exterior. O economista se mostrou cético em relação ao revigoramento do Mercosul. Principalmente agora, disse em tom irônico, com a contribuição “construtiva” da Venezuela.

Kelman, por sua vez, apontou limites e possibilidades para a integração energética na região, valendo-se de sua experiência como diretor-presidente da ANEEL, entre 2005 e 2008. De um lado, reconheceu não haver confiança suficiente entre os países sul-americanos para permitir soluções que, embora teoricamente melhores para o conjunto da região, implicam maior dependência de cada país em relação à energia produzida no vizinho. De outro, acredita que existem possibilidades de cooperação pontuais que podem ser exploradas, a despeito de alguns episódios que reduziram o nível de confiança entre os países sul-americanos nos últimos anos. Para ilustrar, relatou as negociações travadas com a Argentina, quando o país vizinho se viu diante de grave crise de energia em 2007. Naquele período, a Argentina não apenas deixou de fornecer gás ao Brasil (e ao Chile), mas também solicitou (e obteve) ajuda brasileira para suprimir sua oferta insuficiente de energia. Kelman destacou ainda negociações travadas com o Uruguai, país que poderia beneficiar-se do suprimento de maior quantidade de energia proveniente do Brasil, sem qualquer investimento adicional, se seu governo aceitasse uma operação triangular com a Argentina. Solução tecnicamente ótima, segundo ele, mas que nunca saiu do papel por falta de confiança suficiente do Uruguai nos dois países vizinhos.

O segundo painel do seminário teve como tema a política externa do Brasil para a América do Sul e a sua percepção pelos demais países da região. Dele participaram o embaixador José Botafogo Gonçalves, o ex-presidente da Bolívia Carlos Mesa Gilbert e o ex-chanceler do Chile Juan Gabriel Valdés.

O ex-presidente boliviano realçou a grande preocupação do Brasil com a estabilidade política da Bolívia. Mesa deixou implícito que vê com bons olhos a cooperação do Brasil com o governo boliviano no programa que visa limitar a produção de coca no país vizinho e fez severas críticas aos programas de erradicação do cultivo da planta patrocinados pelos Estados Unidos no passado. A seu ver, essas iniciativas contribuíram para a crise política que levou à eleição de Evo Morales em 2005.

Na mesma linha, o ex-chanceler chileno destacou a contribuição positiva do Brasil para o equilíbrio político na região. Assinalou que, no Chile, a liderança brasileira é percebida como natural e desejável. Historicamente o Brasil foi visto pelas elites chilenas como uma garantia de proteção contra uma eventual agressão da Argentina ao território chileno. E, mais recentemente, como um fator de equilíbrio frente à influência crescente de Chávez nos países andinos, afirmou o ex-chanceler chileno.

Em que pese a ênfase nos aspectos políticos, o segundo painel retomou o tema econômico que dominou o primeiro painel.

Mesa realçou a contradição entre o objetivo brasileiro de ser o líder da integração sul-americana e a sua condição de país mais protecionista do continente. Sem abrir o seu mercado, como o Brasil poderia contrabalançar os atrativos representados pela integração extra-regional, com as economias asiáticas e os Estados Unidos? Valdés, por sua vez, disse não enxergar na iniciativa do Arco do Pacífico uma alternativa excludente à integração sul-americana. Reconheceu, porém, que parte da elite chilena a vê desta maneira, por razões de afinidade ideológica, além de interesses comerciais. Botafogo, por fim, argumentou que o Brasil, pelo tamanho de sua economia e atuação de suas empresas transnacionais, está em condições de aproveitar-se da força de atração da Bacia do Pacífico para fortalecer o seu peso na América do Sul. A chave para tanto estaria no desenvolvimento de uma infraestrutura regional favorável ao deslocamento “hacia el Pacífico” e no incentivo a projetos de integração produtiva com os países sul-americanos mais profundamente integrados à economia internacional.




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#3 Mensagem por Paisano » Ter Fev 26, 2013 11:28 am

Guerra, poderia, por gentileza, postar o link dessa sua última mensagem?




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#4 Mensagem por gingerfish » Dom Mar 10, 2013 1:56 pm

hun, maior palestrante do Brasil pra falar mentira...




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#5 Mensagem por Grep » Dom Mar 10, 2013 5:26 pm

Ta mais para o maior cara de pau do Brasil.




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#6 Mensagem por Túlio » Dom Mar 10, 2013 7:04 pm

Pode ser até o maior palestrante, não vou discordar, ao menos a priori, masss...e daí para frente? :wink: 8-]

Aliás, gastar charla com o FFHH é o mesmo que torrar pólvora em chimango... [003] [003] [003] [003]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#7 Mensagem por Naval » Dom Mar 10, 2013 8:38 pm

Túlio escreveu:Pode ser até o maior palestrante, não vou discordar, ao menos a priori, masss...e daí para frente? :wink: 8-]

Aliás, gastar charla com o FFHH é o mesmo que torrar pólvora em chimango... [003] [003] [003] [003]
Não aguento com essas gírias do Tulio.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#8 Mensagem por P44 » Seg Mar 11, 2013 8:58 am

quem tiver saudades do FHC, é vir para Portugal, os discipulos (melhor, colegas) dele mandam cá actualmente :roll:




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#9 Mensagem por Wingate » Seg Mar 11, 2013 10:49 am

gingerfish escreveu:hun, maior palestrante do Brasil pra falar mentira...
FHC sabe, como ninguém, discutir o sexo dos anjos e a quadratura do círculo, nas onanísticas, mútuas masturbações mentais da Sorbonne.

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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#10 Mensagem por Algus » Seg Mar 11, 2013 12:03 pm

FHC produziu importantes trabalhos na área da sociologia. Entre os acadêmicos em geral é reconhecido como bom sociólogo e péssima figura política.




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#11 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mar 11, 2013 12:25 pm

Algus escreveu:FHC produziu importantes trabalhos na área da sociologia. Entre os acadêmicos em geral é reconhecido como bom sociólogo e péssima figura política.
Por algum motivo não consigo imaginar o FHC sendo convidado a dar palestras por causa de seus trabalhos em sociologia... .


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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#12 Mensagem por Algus » Seg Mar 11, 2013 12:43 pm

Seus trabalhos assumem uma postura muito mais social do que seu governo foi na prática (ele se fundamenta em algumas teorias de Marx e Weber, pra vc ter uma ideia da discrepância entre a teoria e a prática).

Esta é a crítica mais comum dos sociólogos em relação a ele. Tanto que por causa disso surgiu aquela máxima "esqueçam tudo que escrevi".
FHC jura de pés juntos que jamais disse isso (e até faz sentido), mas a frase colou justamente pelo abismo entre o discurso e a prática. Ele é um dos autores da "Teoria da Dependência".

EDIT: Claro, depois de ter se tornado presidente ele deve ser convocado para dar palestras sobre diversas áreas, imagino. Nunca assisti uma palestra dele, mas já participei de uma do José Serra sobre saúde (ele não é desta área, mas como foi ministro... Acho que o mesmo se aplica ao FHC), mas o ex-presidente já era uma figura respeitável internacionalmente muito antes de entrar na vida política.




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Re: FHC - Maior palestrante do Brasil

#13 Mensagem por Bourne » Seg Mar 11, 2013 3:26 pm

Ele é ex-presidente. Esse é o passaporte para palestras e grandes ganhos. Não importa o conteúdo.




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