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#1 Mensagem por Boss » Sáb Nov 17, 2012 6:00 pm

Tópico para reunir notícias sobre o Apartheid brasileiro, o racismo oficializado.
17/11/2012 17h39 - Atualizado em 17/11/2012 17h44
Em carta, criança apela a Dilma para não deixar área disputada com índios
Menino escreveu: "pede para o papai do céu não derrubar minha casa".
Povoado em Mato Grosso vai deixar área que será ocupada pelos xavantes.
Do G1 MT com informações da TV Centro América

Emocionado e com lágrimas nos olhos, o pequeno João Vitor, de 8 anos, lê uma carta em que, segundo ele, é direcionada à presidente Dilma Rousseff. O pedido é para que se encontre uma saída para impedir o conflito entre moradores da comunidade Posto da Mata, em Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá, e os agentes federais envolvidos no processo de desocupação do território reconhecido como de uso tradiconal pela comunidade xavante.

"Pede para o papai do céu não deixar a polícia derrubar a minha casa", descreve a criança. Morador da comunidade Posto da Mata, João e a sua família vão ter que deixar a área em cumprimento a uma decisão judicial que obrigou os ocupantes não índios a saírem da terra Marãiwatsédé. O clima na região é de insegurança.

Moradores prometem resistir à desocupação e afirmam deixar a área só mortos. Desde que o processo de notificação dos moradores foi iniciado na última semana cresceu a tensão no local. Localizado a 30 quilômetros de Alto Boa Vista, o pequeno povoado conta com escolas, pequenos comércios, além de residências. No início de dezembro encerra o prazo conferido pela Justiça Federal de Mato Grosso para que todos os não índios deixem a localidade de forma voluntária.

Após a data, está autorizado o uso de força policial para cumprir a determinação da Justiça. Todos os órgãos e serviços de segurança envolvidos na mega operação montaram bases na região e permanecem na área para garantir a entrega das notificações pelos ofciais de Justiça.

Moradora da comunidade há pelo menos 20 anos, a comerciante Aparecida Emboaba de Souza diz correr o risco de perder tudo o que construiu ao longo de duas décadas.

As mercadorias que ainda encontram-se disponíveis no mercado da comerciante são os últimos produtos que ela ainda pode ofertar. As prateleiras estão ficando vazias, mas ainda é possível adquirir exemplares de gêneros alimentícios.

Desde que a Justiça reconheceu a área como de uso pela comunidade xavante, o movimento caiu pela metade. Os clientes sumiram, os fornecedores afastaram-se do local e as compras para reabastecer o mercado não mais foram feitas.

"Estamos falindo", desabafou a moradora ao G1. A fala, segundo ela, é uma previsão daquilo que a família vai ter que enfrentar quando sair da área. Há pelo menos 20 anos, Aparecida, o marido, os filhos e netos residem em Posto da Mata.

"Os fornecedores até chegam no povoado, mas vamos fazer um compromisso e pagar com o quê? Tudo o que temos é o mercado, um armazém e uma terra de 20 alqueires", falou Aparecida Emboaba.
Mesmo o governo federal não estimando de maneira oficial quantas famílias precisarão deixar a região, a associação que representa os moradores da área diz haver em toda a área alvo do impasse pelo menos 7 mil pessoas, número que é questionado pelas entidades e organizações sociais.



O conflito
O território Marãiwatsédé situa-se entre os municípios de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia, respectivamente a 1.064 km, 983 km e 1.159 km de Cuiabá. De acordo com a Justiça, as famílias notificadas têm até 30 dias para deixarem a localidade de forma voluntária.
A extensão supera 165 mil hectares. De acordo com a Fundação Nacional do Índio, o povo xavante ocupa a área Marãiwatsédé desde a década de 1960. Nesta época, a Agropecuária Suiá-Missú instalou-se na região. Em 1967, índios foram transferidos para a Terra Indígena São Marcos, na região sul de Mato Grosso, e lá permaneceram por cerca de 40 anos, afirma a Funai.
No ano de 1980 a fazenda foi vendida para a petrolífera italiana Agip. Naquele ano, a empresa foi pressionada a devolver aos xavantes a terra durante a Conferência de Meio Ambiente no ano de 1992, à época realizada no Rio de Janeiro (Eco 92). A Funai diz que neste mesmo ano - quando iniciaram-se os estudos de delimitação e demarcação da Terra Indígena - Marãiwatsédé começa a ser ocupada por não índios.

O ano de 1998 marcou a homologação, por decreto presidencial, da Terra Indígena. No entanto, sucessivos recursos impetrados na Justiça marcam a divisão de lados entre os produtores e indígenas. A Funai diz que atualmente os índios ocupam uma área que representa "apenas 10% do território a que têm direito".

A área está registrado em cartório na forma de propriedade da União Federal, conforme legislação em vigor, e seu processo de regularização é amparado pelo Artigo 231 da Constituição Federal, a Lei 6.001/73 (Estatuto do Índio) e o Decreto 1.775/96, pontua a Funai.
Não vai acontecer nada, porque a Dilma, e toda a merdaiada que está em Brasília apoiam esse racismo.

O garoto que se foda, a terra vai ser cedida para meia dúzia de índios a manterem no Século XV.

Mais 165 mil hectares jogados no lixo.

Se fosse o contrário, já tinham arrancado as tripas dos civis que viviam ali e cedido a terra e mais alguma coisa para os coitados indígenas.




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Re: NOSSO APARTHEID

#2 Mensagem por JT8D » Sáb Nov 17, 2012 6:27 pm

E tudo isto por uma questão ideológica.

[]´s,

JT




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Re: NOSSO APARTHEID

#3 Mensagem por Lirolfuti » Sáb Nov 17, 2012 7:32 pm

Hoje vi um mapa que mostra a dimensao de todas as terras demarcadas e que estao em processo de demarcaçao e uma coisa abismal pegaria toda a regiao sul, sudeste praticamente.




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Re: NOSSO APARTHEID

#4 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 17, 2012 10:33 pm

Postaí o tale de mapa, fiquei preocupado agora. Será que vai sobrar algum lugar para a gente morar? Uma coisa eu digo: dar o RS inteiro (ou mesmo uma parte significativa) pros índios é começar a Guerra dos Farrapos de novo, ninguém mais por aqui vai respeitar a União e iremos mesmo tentar SAIR, e não vai ser bem pelo VOTO...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: NOSSO APARTHEID

#5 Mensagem por Boss » Sáb Nov 17, 2012 11:33 pm

Por essas bandas isso nunca vai ocorrer. Só o povo que vive no Centro-Oeste e no Norte que corre esse risco.

Pessoas que na maioria foram incentivados pela própria União a irem morar nessas regiões para ajudar no desenvolvimento, agora são apunhalados pelas costas por esse lixo que é a Funai, e toda a política racista do governo federal.

Que resistam ! Provavelmente a maioria da classe média do Sul, Sudeste e Nordeste, ignorante e longe dessas regiões, vai se lamentar que os capitalistas burgueses destruidores da natureza e opressores dos eternamente-coitados índios estão lutando contra a lei como legítimos criminosos.

Mas para mim, serão heróis.




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Re: NOSSO APARTHEID

#6 Mensagem por felipexion » Sáb Nov 17, 2012 11:46 pm

Túlio escreveu:Postaí o tale de mapa, fiquei preocupado agora. Será que vai sobrar algum lugar para a gente morar? Uma coisa eu digo: dar o RS inteiro (ou mesmo uma parte significativa) pros índios é começar a Guerra dos Farrapos de novo, ninguém mais por aqui vai respeitar a União e iremos mesmo tentar SAIR, e não vai ser bem pelo VOTO...
Tem esse daqui:

Imagem

Mas é de uma fonte extemamente não confiável, sem fontes.

Eu confiaria nesse:

Imagem
Pelo menos tem fonte, financiador, autor e ano.




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Re: NOSSO APARTHEID

#7 Mensagem por felipexion » Sáb Nov 17, 2012 11:48 pm

Sugiro leitura:



TERRAS INDÍGENAS, POLÍTICA AMBIENTAL E GEOPOLÍTICA MILITAR NO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA:A PROPÓSITO DO CASO YANOMAMI de Bruce Albert.




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Re: NOSSO APARTHEID

#8 Mensagem por felipexion » Sáb Nov 17, 2012 11:54 pm

Amazônia indígena: conquistas e desafios




Durante o governo José Sarney (1985-1990), o General Bayma Denis expressou a decisão do governo com relação às terras indígenas em faixa de fronteira: "Não serão demarcadas áreas indígenas na faixa de 150km de largura a partir da linha de fronteira. Esta é uma posição pessoal e fechada do presidente José Sarney, que inclusive está ciente da ilegalidade de tal proceder" (Rubem Bayma Denys, 26/1/87).

Em 1986, divulgava-se que "o Conselho de Segurança Nacional não pretend[ia] demarcar áreas indígenas nos seguintes casos: 1. em faixa de fronteira; 2. tratando-se de áreas consideradas demasiado extensas; 3. áreas próximas a cidades; 4. áreas cortadas por estradas federais; 5. áreas cortadas por rios" (nota do Cimi, Brasília 31 de outubro de 1986).
a militarização leva a graves violações de direitos humanos, donde as mulheres são as maiores vítimas; destrói comunidades tradicionais dos povos indígenas; incrementa a migração forçada de milhões de pessoas; a destruição do meio ambiente; e a repressão dos movimentos populares e os processos democráticos e soberanos. Os povos lutamos pela vida, a militarização semeia a morte.




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Re: NOSSO APARTHEID

#9 Mensagem por felipexion » Dom Nov 18, 2012 12:01 am

Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil


Uma das formas de tornar mais aceitável as políticas de ação
afirmativa é a de apresentá-la, não como uma política de discriminação
positiva, mas como uma forma de respeitar às diferenças culturais numa
sociedade, que se torna cada vez mais multicultural.
As ações afirmativas são vistas, também, como uma forma de
reparação dos danos causados a gerações e gerações de negros que foram
escravizados por séculos e abandonados a sua sorte pelo estado brasileiro
após a abolição, uma vez que esse mesmo estado, ao doar terras aos
imigrantes europeus, favoreceu esses grupos recém-chegados, em
detrimento da população negra brasileira.




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Re: NOSSO APARTHEID

#10 Mensagem por JT8D » Dom Nov 18, 2012 12:01 am

Esse artigo (o primeiro) já tem mais de 20 anos. Além disso defende a posição das ONGs e critica a antiga estratégia nacional de ocupação da Amazônia.
Pelo visto a posição do autor é a predominante no governo atual (já que a FUNAI é controlada pelo governo, certo?).

[]´s,

JT




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Re: NOSSO APARTHEID

#11 Mensagem por felipexion » Dom Nov 18, 2012 12:08 am

COTA RACIAL E ESTADO: ABOLIÇÃO DO RACISMO OU DIREITOS DE RAÇA?





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Re: NOSSO APARTHEID

#12 Mensagem por JT8D » Dom Nov 18, 2012 12:12 am

É evidente que essa é a corrente dominante no campo das ciências sociais nas universidades públicas brasileiras. Praticamente todos os artigos acadêmicos sobre este assunto vão expressar essa opinião, que é a posição dos intelectuais de esquerda no Brasil.

[]´s,

JT




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Re: NOSSO APARTHEID

#13 Mensagem por felipexion » Dom Nov 18, 2012 12:14 am

JT8D escreveu:Esse artigo (o primeiro) já tem mais de 20 anos. Além disso defende a posição das ONGs e critica a antiga estratégia nacional de ocupação da Amazônia.
Pelo visto a posição do autor é a predominante no governo atual (já que a FUNAI é controlada pelo governo, certo?).

[]´s,

JT
Coloquei ele porque traça um histórico.
Se for depender de mim, a demarcação de terras seguiria esses pontos:
"o Conselho de Segurança Nacional não pretend[ia] demarcar áreas indígenas nos seguintes casos: 1. em faixa de fronteira; 2. tratando-se de áreas consideradas demasiado extensas; 3. áreas próximas a cidades; 4. áreas cortadas por estradas federais"




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Re: NOSSO APARTHEID

#14 Mensagem por Lirolfuti » Dom Nov 18, 2012 8:08 am

Eu achei o mapa com a ilustraçao mais nao sei como postar imagem se alguem fizer a gentileza.

:arrow: O mapa se escontra no artigo abaixo, ele e meramente ilustrativo que vem a mostrar o tamanho do monstro que estao a criar a pao e mel.
Kátia Abreu - Uma antropologia imóvel
A Funai busca eternizar os povos indígenas como personagens simbólicos da vida simples e primitivos

KÁTIA ABREU, 50, senadora (PSD/TO) e
presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)


Toda antropologia é política. Mas nada justifica que as extensas e profundas informações que essa ciência vem acumulando sobre as diversas formas de organização da sociedade indígena sejam usadas como instrumento de dominação e manipulação. Ainda mais neste Brasil de autores consagrados, nacionais e estrangeiros, com seus fartos estudos sobre a vida e os costumes de nossos índios e suas etnias.

Nossos tupis-guaranis, por exemplo, são estudados há tanto tempo quanto os astecas e os incas, mas a ilusão de que eles, em seus sonhos e seus desejos, estão parados no tempo não resiste a meia hora de conversa com qualquer um dos seus descendentes atuais.

Quem observar com atenção o Censo Demográfico de 2010 percebe que não se sustenta a opinião única sobre os índios, sua distribuição espacial ou modo de viver. Até mesmo estudos e levantamentos mais antigos já revelavam que "povos da floresta" -pescadores, nômades e coletores- não são, há muitos anos, a cara e o coração predominante dos índios brasileiros dos nossos dias.

Foi o que comprovou recente pesquisa encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao Datafolha, revelando a antropologia imóvel praticada pela Funai. A instituição teoricamente encarregada de compreender os povos indígenas para poder protegê-los busca eternizar os índios como personagens simbólicos da vida simples e primitiva.

Pensando em seu lugar, a Funai tenta manter o controle sobre eles, fingindo não ver que a maioria assiste televisão e tem geladeira e fogão a gás, embora continue morrendo de diarreia porque seus tutores não lhes ensinaram que a água de beber deve ser fervida.

Há tempos o isolamento em áreas remotas da floresta amazônica, salvo raríssimas exceções, não corresponde mais a uma necessidade vital dos índios e das suas diversas etnias. Ao contrário, esse status aparentemente romântico serve, na verdade, para justificar o contrato de tutela que ainda os mantém como brasileiros pobres.

A Constituição de 1988 determinou que "são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar os seus bens". Com a opção pelo verbo "ocupar" no presente do indicativo, o constituinte estava seguro de que as terras tradicionalmente ocupadas eram uma parte da justiça. Mas, a partir daí, reduzir o índio à terra é o mesmo que continuar a querer e imaginá-lo nu.

Quando a Funai e o Ministério Público viram as costas a essa determinação constitucional -não demarcando ou demarcando além do que era ocupado até 5 de outubro de 1988-, não somente aumentam o conflito nas áreas, como também criam falsas expectativas para toda a sociedade.

Um verdadeiro discurso do falso enraizamento é que serve para produzir mais poder político para as instituições que se sentem "proprietárias" dos históricos índios brasileiros. E seguem indiferentes à sorte dos atuais brasileiros índios.
http://www.defesanet.com.br/toa/noticia ... gia-imovel




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Re: NOSSO APARTHEID

#15 Mensagem por wilsonjsjr » Dom Nov 18, 2012 10:52 am

Realmente é uma vergonha.

Dias destes conversando com um engenheiro do DNIT, ele comentou que em MT, só por passar próximo (margeando) terras indígenas, foram obrigados a comprar diversas caminhonetes cabine dupla para a gangue indígena sobre ameaça de impedirem obras na rodovia e chamar a imprensa. Pior, como contrapartida, foram obrigados a construir acessos a aldeia com estradas "sem curva" pois os índios não gostavam de dirigir em estradas muito sinuosas...acredite se quiser...




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