Presença da Blackwater na Amazônia é real?

[osolamaalua]

Oficialmente não é para existir, porém existe a desconfiança que venham militar das Forças Especiais americanas e de alguns países como turistas e se hospedam em hoteis como o Ariaú Towers entre outros que oferecem atividades de contato com a selva e cultura indigena, mas que eu saiba não tem como se afirmar. O que sabe-se é que o pessoal desta empresa já ofereceu seus serviços a Colombia (não sei se aceitos) e parece vir recrutar pessoal na Guiana Francesa junto a Legião Estrangeira. Não dúvido que ja tenham recrutado algum ex militar do EB ou do Bope por exemplo, mas isso é suposição. Quanto a atuar não acredito pois tal situação causaria uma saia justa diplomatica imensa.

[Reginaldo Bacchi]

Eu não duvido nada, é muita riqueza deixada de bobeira para que os espertos ignorem... wink:

Eu tenho 82 anos e posso afirmar que pelo menos à 65 anos eu ouço falar, e leio, sobre as riquesas fabulosas da Amazonia!!!

Ma lembrei tambem da riquissimas areias monaziticas do Espirito Santo (Guarapari).

Durante a noite se viam brilhar ao largo, as luses dos navios estudunidenses, que mandavam seus tripulantes em embarcações para a praia para retirar a areia que era levada depois para os Estados Unidos, e vendidas por verdadeiras fortunas!

E vai por aí afora!!!

Bacchi

[marcelo l.]

Só penso que para vc fazer uma operação cara como essa, é mais simples abrir uma firma, só precisa ter sede no Brasil e começar a explorar como fazem os chineses.

[FCarvalho]

O Brasil é como uma escola de samba na passarela. Todo mundo pode entrar, escolher a sua ala, a fantasia e, até mesmo aprender a sambar e cantar o enredo da escola. E depois levar tudo pra casa, feliz da vida. Tudo isso a preço justo.

É assim desde 1500...

abs.

[denilson]

Supondo ser verdadeira a noticia, o tal coronel bordou o individuo armado com um fuzil que afirmou ser um militar estrangeiro, e ai.... o que foi que o tal coronel fez depois????
O coronel falou - A ta, tudo bem, desculpe o encomodo, deu as costas o foi embora...?????
As implicações disso seriam tão grandes que não faço nem ideia de quais seriam.
Tenho uma pergunta para os militares, qual seria sua atitude diante do ocorrido???
Estive em Roraima a trabalho, Percorri boa parte das Glebas Caracaraí e Cauamé e na Reserva Raposa Serra do Sol, fiz reconhecimento aéreo, terrestre e fluvial, e não vi porra nenhuma além de índio, mato, mosquito, água e muito tamanduá, todo o dia tinha que desatolar as viaturas pelo menos umas três vezes (o lavrado é foda), além de pegar bicho de pé e um rato tentar comer meu dedo.
Grato
Denilson

[Reginaldo Bacchi]

Supondo ser verdadeira a noticia, o tal coronel bordou o individuo armado com um fuzil que afirmou ser um militar estrangeiro, e ai.... o que foi que o tal coronel fez depois????
O coronel falou - A ta, tudo bem, desculpe o encomodo, deu as costas o foi embora...?????
As implicações disso seriam tão grandes que não faço nem ideia de quais seriam.
Tenho uma pergunta para os militares, qual seria sua atitude diante do ocorrido???
Estive em Roraima a trabalho, Percorri boa parte das Glebas Caracaraí e Cauamé e na Reserva Raposa Serra do Sol, fiz reconhecimento aéreo, terrestre e fluvial, e não vi porra nenhuma além de índio, mato, mosquito, água e muito tamanduá, todo o dia tinha que desatolar as viaturas pelo menos umas três vezes (o lavrado é foda), além de pegar bicho de pé e um rato tentar comer meu dedo.
Grato
Denilson

Denilson, excepcional mensagem!!!

Eu também pergunto: o que fez o coronel?

Bacchi

[cabeça de martelo]

Se é militar não era da Blackwater e a dita empresa já não existe, foi praticamente desmantelada. E a presença dessa empresa na amazónia era para quê? Então o EB e a PF sabem e não fazem nada?! O tipo identificava-se à Rambo e depois deixava o dito Oficial Brasileiro ir embora?! É tão ridiculo que chega a ser mau demais essa história!!!

Osolamaalua a dita empresa se fosse à Guiana Francesa o Exército Francês iria deixar militares seus com contratos de 5 anos irem pura e simplesmente sair/desertar?! haja imaginação, não é?!

A Blackwater chegou a recrutar homens e meios em todo o mundo (incluindo em portugal), mas era tudo pessoal que já tinha saido das fileiras e tinham que enviar o seu CV para lá, passar por todo um processo de selecção e formação e só depois é que iam para os locais onde havia contractos (Iraque sendo o local onde era mais requisitados esses serviços).

Esta história faz-me lembrar outras histórias que eu ouvi em Portugal que só alguém que acredita no Pai Natal pode acreditar. Era túneis de não sei quantos quilómetros com aviões, submarinos e não sei mais dos Norte-Americanos no comando da OTAN cá em Portugal, eram... muita fantasia.

[iFRAG]

Eu sei que não ajuda muito, pois eu mesmo estou convencido de que é lorota, mas em outro site tem esta parte que consta como o final do diálogo:

O coronel insistiu: "Que faz aqui?". E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: "Pertencente a um cidadão americano". Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”

fonte: http://www.opharol.com/index.php?option ... &Itemid=54

[delmar]

Sobre esta "estória" recordo de uma denúncia que circulou pela Internet. Alguém esteve em Roraima e encontrou índios que só falavam inglês, prova da ação dos agentes americanos na região. Como tenho parentes que residem em Roraima e eles tem propriedades no município de Bomfim, divisa com a Guiana, já estive lá algumas vezes.
A explicação para os índios falando inglês então fica óbvia. São os índios que vem da Guiana, antiga Guiana Inglesa, para conseguirem trabalho no Brasil. Na fazenda dos parentes tinha oito deles trabalhando como diaristas, todos falando sua língua nativa e inglês. Mas as teorias conspiratórias são mais emocionantes.

[denilson]

Eu sei que não ajuda muito, pois eu mesmo estou convencido de que é lorota, mas em outro site tem esta parte que consta como o final do diálogo:

O coronel insistiu: "Que faz aqui?". E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: "Pertencente a um cidadão americano". Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”

fonte: http://www.opharol.com/index.php?option ... &Itemid=54

Supondo que seja verdade, o cara estava com um fuzil, eu que sou brasileiro só posso ter um fuzil como colecionador ou atirador, mesmo assim, colecionador não pode sari com o fuzil, e atirador só pode ir para o clube ou competição (basicamente é isso), então a pergunta segue. Oque o coronel fez???? Nesse caso era no minimo, mas no minimo mesmo, apreender as armas, mesmo assim o tal coronel seria um grande bosta!!! ou como diria um amigo meu, um cagão de marca maior!!! que tinha que ser expulso da corporação.

[osolamaalua]

Vamos lá por partes: Alguém aqui conhece a Legião Estrangeira. Então vou explicar para ver o que acontece. Existe uma seleção de voluntários pelo mundo, geralmente ex-militares em seus Países de origem, ao chegar lá fazem um contrato onde podem se formar e continuar como instrutores por 2 anos. Trabalhar como free lancer - isto mesmo o que eu disse. Ou combater por "interesses franceses" onde a tropa francesa não quer combater. Ultima participação foi na Líbia. Quanto a Blacçwater, hoje apesar de dizerem que está desmantelada e bla bla quem voces acham que tem os contratos de transporte de viveres, manutenção de bases e outros no Afeganistão. A empresa está ativa sim, e é formada por ex militares americanos e de outras nações contratados fora da América.
Quanto a extrangeiros atuarem no Brasil existem muitos disfarçados de pesquisadores, membros de Ongs, membros religiosos. Estes não vem só com fim militar e sim coletar material para empresas de tudo que é jeito.
Quem já teve oportunidade de ir a uma aldeia, como um colega comentou em post anterior - a Raposa Serra do Sol, ele pode confirmar que tem índio por lá falando ingles, alemão, frances menos o português.

As Forças Armadas, Abin, PF e outros sabem e acompanham mas é muito difiícil monitorar tudo ao mesmo tempo. Tem coisas que parecem ficção e não são.

Quanto será que vale para a industria farmaceutica uma planta que cure um cancer? Será que na Amazonia com sua biodiversidade a chance de existir isso por lá é grande? Temos pesquisadores para isso? Para quem não sabe uma indústria japonesa tentou patentear o óleo da castanha do pará. Salvo melhor juízo ainda rola uma briga na FAO por causa disso.

Temos que prestar muita atenção na Amazonia pois provavelmente dentro de algumas décadas lá será um dos poucos lugares em que se terá coisas novas a se descubrir, além é claro do fundo do mar que ainda é muito pouco explorado.

[denilson]

Sobre esta "estória" recordo de uma denúncia que circulou pela Internet. Alguém esteve em Roraima e encontrou índios que só falavam inglês, prova da ação dos agentes americanos na região. Como tenho parentes que residem em Roraima e eles tem propriedades no município de Bomfim, divisa com a Guiana, já estive lá algumas vezes.
A explicação para os índios falando inglês então fica óbvia. São os índios que vem da Guiana, antiga Guiana Inglesa, para conseguirem trabalho no Brasil. Na fazenda dos parentes tinha oito deles trabalhando como diaristas, todos falando sua língua nativa e inglês. Mas as teorias conspiratórias são mais emocionantes.

Quando estive trabalhando na Raposa Serra do Sol, encontrei alguns índios que não falavam português, fiquei sabendo pois fui pedir informação, tentei inglês justamente por causa dessas "estorias" e nos dois casos que tive essa oportunidade, ou eles eram "espertos" e não quiseram responder ou não sabiam mesmo. Estive em Bom Fim por um tempo, e não vi nada disso, a unica coisa boa foi poder comprar muamba em Lethem.
Grato
Denilson

[delmar]

Sobre esta "estória" recordo de uma denúncia que circulou pela Internet. Alguém esteve em Roraima e encontrou índios que só falavam inglês, prova da ação dos agentes americanos na região. Como tenho parentes que residem em Roraima e eles tem propriedades no município de Bomfim, divisa com a Guiana, já estive lá algumas vezes.
A explicação para os índios falando inglês então fica óbvia. São os índios que vem da Guiana, antiga Guiana Inglesa, para conseguirem trabalho no Brasil. Na fazenda dos parentes tinha oito deles trabalhando como diaristas, todos falando sua língua nativa e inglês. Mas as teorias conspiratórias são mais emocionantes.

Quando estive trabalhando na Raposa Serra do Sol, encontrei alguns índios que não falavam português, fiquei sabendo pois fui pedir informação, tentei inglês justamente por causa dessas "estorias" e nos dois casos que tive essa oportunidade, ou eles eram "espertos" e não quiseram responder ou não sabiam mesmo. Estive em Bom Fim por um tempo, e não vi nada disso, a unica coisa boa foi poder comprar muamba em Lethem.
Grato
Denilson

Quando estive em Lethem o comércio era de uma pobreza franciscana. Para quem tem acesso a Rivera no Uruguai chega a dar dó aquilo. Os índios, que eles chamam de "guianos" existem sim, falei com eles. Aprenderam a ler e escrever numas missões que tem na Guiana. A fazenda que eu falo fica na estrada que liga Boa Vista com Bom Fim, poucos quilômetros após passar pelo Tucano, aquela vilinha perto dos morros cheios de antenas.

[FCarvalho]

Muitas coisas entram e saem da amazônia simplesmente sem que absolutamente ninguém venha a saber. Via isso todo dia na cidade onde moro na fronteira com o Peru, limitada apenas pelo rio Javari. Todo dia via aquele vem e vai de catraias, canoas, barcos e tudo o mais que o povo das barrancas usa para se locomover de um lado a outra da fronteira.

Da mesma forma na tríplice fronteira com a Colombia a poucos quilômetros de nós. Fiscalização? Zero. A coisa mais próxima de uma autoridade que existe por lá em BC é um Sgt PM que faz a vezes de delegado de policia, junto a uma guarnição que mal toma conta de uma cidade que não chega mal e porcamente 10 mil habitantes.

Em TBT tem o 8o BIS, PF e FNS, mas que também não faz, e nem pode, muita coisa, pois é um btl para mais de 2.000km de fronteira, do Acre até o norte com a Venezuela, até chegar na área do 5o BIS em SGC.

Enfim, onde passa boi, passa boiada. Todo dia. E ninguém faz nada em função disso. Aliás, no tempo em que estou naquela região, já ouvi "causos e casos" que a maioria aqui teria certeza da frouxidão em termos de concretude. Mas, por outro lado, são "histórias ou estórias" de quem vive, onde muitas vezes, nenhuma câmera, reporter, militar ou político já foi. Simplesmente porque é longe demais, quente demais, pobre demais, difícil demais... etc. E por aí vai.

A tal estoria aqui narrada pode até ser inverosímel. Mas não deixa de ser uma alusiva a não poucas coisas que acontecem por estes cinco milhões de quilômetros de amazônia, dos quais só se sabe a existência quando a biologia é afetada.

Pois bem, muitas coisas humanas são afetadas por lá. E nem por isso, o que lhes acontece ou sobrevêm é causa de maior crédito ou debate, seja na internet, na tv, e menos ainda no planalto.

Mas tudo bem. A taça do mundo é nossa... com brasileiro, não há quem possa...

... já a amazônia, eu não tenho tanta certeza assim. E nem preciso ser ufanista para saber, ou dizer, isso.

abs.

[lynx]

Perguntas:
1- Quais são as tais 15 plataformas da Haliburton? Que eu saiba eles são empresa de logística para prospecção e não produtores de petróleo. Atuam contratados pelas petrolíferas, logo não participam de leilões da ANP e não têm jazidas concedidas.
2- Quando foi que o Bush disse que o pré-sal não é nosso?
3- Qual o porta-aviões que está permanentemente rondando nossas águas sob o comando da IV Frota?
4- Se o EB colocar um general oriundo das FE para, por exemplo, comandar o CMO, fica implícito que estamos conduzindo operações de sabotagem na Bolívia? Então qual o problema com o Almirante da IV Frota?
5- Se os EUA querem tomar o pré-sal, vão invadir o litoral do RJ e SP também? Terão que invadir, porque não há como fazer o apoio logístico da exploração de outra forma. Vejam a magnitude do complexo on-shore que há no RJ. O deles ficaria na África? Mas aí não seria mais econômico tomar as jazidas de Cabinda, por exemplo?

Nunca li tanta babaquice junta!