Túlio escreveu: ↑Sáb Dez 04, 2021 12:53 pm
Muito legal esse conceito; se os Coreanos tivessem algo assim (menor custo e prazo de entrega, e maior abertura a novas tecnologias, tipo COTS - e brazucas) seria muito legal uma versão NCAM algo menor e com alguma vocação para ASuW (via helicópteros), especialização em ASW (com aquele sonar rebocado que estão/estavam desenvolvendo desde o começo da década passada, senão antes) e AAW (usando a versão naval do SABER 200, p ex).
O bicho ia ser FUOOOOODASSSS aqui na região, tipo um MAKASSAR redesenhado com muito menor ênfase em Operações Anfíbias e usando boa parte do espaço delas para aumentar a potência na propulsão, geração de energia (sensores) e autonomia (combustível). Algo parecido com isso:
A própria classe Makassar é um bom exemplo de como podemos conseguir bons resultados, ou tão bons quanto, os projetos que se oferecem dos fornecedores tradicionais da MB na Europa. É só que estão de olhar para o lado e ver o que tem de novidades.
Este projeto italiano é bem dentro do que a MB eventualmente poderia conseguir com os recursos de que dispõe.
O pessoal da Damen tem projetos excelentes também pelo que vejo no site da empresa, muitos dos quais sequer foram ainda comercializados, fora a qualidade de se poder utilizar a construção modular praticamente de qualquer modelo de navios que eles possuem. Não sei porque ainda não temos nada da Damen por aqui.
Os navios japoneses também seriam uma boa solução caso houver um pouco mais de diálogo e entendimento entre as partes. Mas para isso precisamos nos aproximar mais deles, e eles de nós. E isto não dispensa e/ou exclui a manutenção das relações que já temos com europeus e americanos.
Coréia do Sul é uma mini potência naval com enormes capacidades que podem muito bem nos atender.
Mas sei lá. Acho que falta foco na gestão da MB para fazer as coisas andarem por aqui como possível e não como se quer. Enfim.
Há muitas possibilidades de bons negócios e bons produtos lá fora que poderiam nos servir e tapar os muitos buracos que nós temos por aqui sem para isso ter o nosso coura arrancado. Mas tem que sair de dentro da caixinha primeiro.
Até China tá valendo, se tivermos só um pouquinho de hombridade para conosco.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski