Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
Vejam só, um brasileiro leva a OMC!
Os tempos estão mudando, a nossa diplomacia não é mais a mesma da nefasta era FHC, onde nossa posição era de servo ianque!
Os adeptos daquela política que em tantas oportunidades demostram o seu amor incondicional pela política do PSDB/DEM, sequer mencionam esse grande feito da nossa diplomacia, pois não lhes interessa ver mérito na esquerda!
Em relação aos países que votaram contra, espero que os mesmos não seja esquecidos na hora de reequipar as FAs, pois, demostram que são hostis a nossa política externa.
Saudações
Os tempos estão mudando, a nossa diplomacia não é mais a mesma da nefasta era FHC, onde nossa posição era de servo ianque!
Os adeptos daquela política que em tantas oportunidades demostram o seu amor incondicional pela política do PSDB/DEM, sequer mencionam esse grande feito da nossa diplomacia, pois não lhes interessa ver mérito na esquerda!
Em relação aos países que votaram contra, espero que os mesmos não seja esquecidos na hora de reequipar as FAs, pois, demostram que são hostis a nossa política externa.
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- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
Como já disse aqui inúmeras vezes mas é sempre bom repetir, países não tem amigos, tem interesses. Se tem gente no MRE achando ruim que fulano ou beltrano tentaram barrar a candidatura de um brasileiro, é melhor voltar aos bancos do Barão do Rio Branco para reaprender algumas coisas.
Não se faz diplomacia achando que só porque pensamos que somos bacanas e legais com todo mundo, todo mundo tem de ser legal conosco. Mesmo países como USA e GB que são carne e unha em muitas coisas tem lá suas rusgas, e bem por isso deixam de fazer negócios entre si e mandar bola para frente no que interessar aos dois.
Diplomacia é que nem casamento. Vai ter dias em que tudo serão flores, e é meu bem pra cá, meu bem pra lá, mas haverão dias também em que será meus bens pra cá, meus bens pra lá. E nem por isso dá em divórcio. Há se ter comedimento e ponderação para que tratar as questões onde haja desacordo entre as nações.
Argentinos e demais vizinhos nossos vivem de nos prejudicar em diversos campos, e de diversas maneiras, chegando mesmo a divagações e concursos de natureza anti-brasileira, e isto não poucas vezes; mas nem por isso vamos invadir a Argentina, recolonizar o Uruguai ou tomar de volta à força partes do território nacional perdidos para os ingleses e franceses. Menos ainda deixar de negociar com eles.
Como disse, nestas horas é preciso discernimento, principalmente naquilo que compete saber diferir ideologia particulares de uns e outros, ou mesmo do partido no poder, dos interesses do Estado brasileiro e de nossas relações com o mundo, que devem ser tratadas com a maior deferência possível, posto que estão, e devem sempre estar, muito além e aquém, das picuinhas retóricas ideológicas de quem quer que seja, ou esteja a frente do Itamarati, ou do Palácio do Planalto.
O Barão do Rio Branco já admoestava que em diplomacia boa gestão e profissionalismo não combinam com fisiologismos e nem pieguismo ideológicos de qualquer índole. Parece que com esta viória na OMC, espero sinceramente, tenhamos aprendido a lição.
abs.
Não se faz diplomacia achando que só porque pensamos que somos bacanas e legais com todo mundo, todo mundo tem de ser legal conosco. Mesmo países como USA e GB que são carne e unha em muitas coisas tem lá suas rusgas, e bem por isso deixam de fazer negócios entre si e mandar bola para frente no que interessar aos dois.
Diplomacia é que nem casamento. Vai ter dias em que tudo serão flores, e é meu bem pra cá, meu bem pra lá, mas haverão dias também em que será meus bens pra cá, meus bens pra lá. E nem por isso dá em divórcio. Há se ter comedimento e ponderação para que tratar as questões onde haja desacordo entre as nações.
Argentinos e demais vizinhos nossos vivem de nos prejudicar em diversos campos, e de diversas maneiras, chegando mesmo a divagações e concursos de natureza anti-brasileira, e isto não poucas vezes; mas nem por isso vamos invadir a Argentina, recolonizar o Uruguai ou tomar de volta à força partes do território nacional perdidos para os ingleses e franceses. Menos ainda deixar de negociar com eles.
Como disse, nestas horas é preciso discernimento, principalmente naquilo que compete saber diferir ideologia particulares de uns e outros, ou mesmo do partido no poder, dos interesses do Estado brasileiro e de nossas relações com o mundo, que devem ser tratadas com a maior deferência possível, posto que estão, e devem sempre estar, muito além e aquém, das picuinhas retóricas ideológicas de quem quer que seja, ou esteja a frente do Itamarati, ou do Palácio do Planalto.
O Barão do Rio Branco já admoestava que em diplomacia boa gestão e profissionalismo não combinam com fisiologismos e nem pieguismo ideológicos de qualquer índole. Parece que com esta viória na OMC, espero sinceramente, tenhamos aprendido a lição.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
A. Sapkowski
Re: Geopolítica Brasileira
O PSDB é direita para o PT, que por sua vez está a direita do PSOL...
Que coisa, sô... Nesse país todo mundo que ser canhoto.
Eu queria mesmo era que existisse um partido REAL de direita, radicalmente nacionalista e sem rabo preso com interesses de alhures.
Uma direita séria para re-equilibrar as coisas por aqui. Teria meu voto com certeza.
Só assim acabaria esse negócio de um bando de pretensos esquerdistas que só se preocupam com o proprio desfrute, disputando quem está mais a esquerda que os outros...
Vida longa ao presidente do Congresso !!!! Eta corja.
Que coisa, sô... Nesse país todo mundo que ser canhoto.
Eu queria mesmo era que existisse um partido REAL de direita, radicalmente nacionalista e sem rabo preso com interesses de alhures.
Uma direita séria para re-equilibrar as coisas por aqui. Teria meu voto com certeza.
Só assim acabaria esse negócio de um bando de pretensos esquerdistas que só se preocupam com o proprio desfrute, disputando quem está mais a esquerda que os outros...
Vida longa ao presidente do Congresso !!!! Eta corja.
- Bourne
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Re: Geopolítica Brasileira
Direita nacionalista? Isso acabou neste país como forma organizada. Os que sobraram são perdidinhos que querem ser liberais econômicos e não sabem o que é.
- Túlio
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Re: Geopolítica Brasileira
Tá bem PIOR, Bourne: a kôza ficou de uma forma que TEM QUE SER "esquerda", se não é então é "direita". Não há espaço para quem gosta de Democracia, livre iniciativa & quetales. Ou a gente fala (e escreve) "a nível de", mesmo assassinando o idioma, ou se está na malta "du mau"...
Ainda vou discorrer mais sobre isso...
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"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
Sem querer esculhambar o tópico, mas eu particularmente não gosto de nenhum tipo de ideologismo político, seja de esquerda, direita, meio de campo, cabeça de área e até centro avente.
No Brasil, se formos analisar, nunca houve isso de ser esquerda, direita ou qualquer coisa do gênero, salvo algumas raríssimas exceções. No mais e se muito, a politica nacional sempre foi, e ainda é, agora com outros trejeitos, um misto de provincianismo coronelista e idealismo fantástico e fanático que jamais sem imbricam e nem fenecem.
Eu poderia até dizer de minha parte que tenho lá uma indisfarçada simpatia pela social-democracia cristã, mas quê é isso afinal, se no Brasil, partidos políticos nunca passaram de meras siglas de aluguel para o ajuntamento de interesses particulares de quem e aquém? E isto serve tanto para os ditos direitistas e esquerdistas, quanto para anarquistas, democratas e sociopatas da política nacional.
Enfim, não faz a mínima diferença para que lado jogam a bola nem mesmo se ela entra no gol. O negócio é correr junto de quem fez a bola entrar e aparecer na foto. O resto... bom... o resto a torcida paga.
abs.
No Brasil, se formos analisar, nunca houve isso de ser esquerda, direita ou qualquer coisa do gênero, salvo algumas raríssimas exceções. No mais e se muito, a politica nacional sempre foi, e ainda é, agora com outros trejeitos, um misto de provincianismo coronelista e idealismo fantástico e fanático que jamais sem imbricam e nem fenecem.
Eu poderia até dizer de minha parte que tenho lá uma indisfarçada simpatia pela social-democracia cristã, mas quê é isso afinal, se no Brasil, partidos políticos nunca passaram de meras siglas de aluguel para o ajuntamento de interesses particulares de quem e aquém? E isto serve tanto para os ditos direitistas e esquerdistas, quanto para anarquistas, democratas e sociopatas da política nacional.
Enfim, não faz a mínima diferença para que lado jogam a bola nem mesmo se ela entra no gol. O negócio é correr junto de quem fez a bola entrar e aparecer na foto. O resto... bom... o resto a torcida paga.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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- Sávio Ricardo
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Re: Geopolítica Brasileira
A frase quotada é épica, minha futura assinatura, com a devida autorização do autor FCarvalho, garanto que todos os créditos serão seus.FCarvalho escreveu:Enfim, não faz a mínima diferença para que lado jogam a bola nem mesmo se ela entra no gol. O negócio é correr junto de quem fez a bola entrar e aparecer na foto. O resto... bom... o resto a torcida paga.
abs.
Apenas complementando:
No Brasil, esquerda é sinônimo de Populismo e direita de Entreguismo. Qualquer um que se encaixe em um desses adjetivos é um ou outro.
Se amo meu país, e por isso defendo que para o desenvolvimento dele é necessário algumas privatizações, então sou tucano roxo. Não importa se isso será bom para o país, entreguei, sou Tucano
Se sou a favor de penas mais severas para vagabundos, e da pena de morte, então sou vermelho e populista.
- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
Tens toda a autorização caro Sávio.
ps: gostei do "frase épica".
abs.
ps: gostei do "frase épica".
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
A. Sapkowski
Re: Geopolítica Brasileira
parabens ao congresso
Protocola a CPI da Funai
Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) protocolaram nesta quarta-feira, 15, na Câmara dos Deputados pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades nos processos de identificação e demarcação de terras indígenas pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) denunciou que a Funai utiliza falsas informações nos laudos antropológicos e relatos orais, "que se sobrepõem ao direito de propriedade". O pedido de CPI vai para uma fila onde já existem 10 pleitos de investigação. "Vamos pressionar para instalar a CPI", disse Moreira.
Os deputados ruralistas informaram que a reunião com o vice-presidente Michel Temer para discutir a política indigenista foi adiada mais uma vez. O encontro estava previsto para 9h30 desta quarta-feira e foi transferido para às 18 horas. A informações mais recente é que audiência será realizada na quinta-feira, 16, às 10 horas, no Palácio do Planalto.
Além dos parlamentares da FPA, participarão do encontro produtores rurais que são ameaçados de perda de propriedade por causa de invasões indígenas. Além de Temer, devem estar presentes no encontro de amanhã o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Luis Adams.(Estadão)
Chupa Movimento indigenista internacional
Protocola a CPI da Funai
Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) protocolaram nesta quarta-feira, 15, na Câmara dos Deputados pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades nos processos de identificação e demarcação de terras indígenas pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) denunciou que a Funai utiliza falsas informações nos laudos antropológicos e relatos orais, "que se sobrepõem ao direito de propriedade". O pedido de CPI vai para uma fila onde já existem 10 pleitos de investigação. "Vamos pressionar para instalar a CPI", disse Moreira.
Os deputados ruralistas informaram que a reunião com o vice-presidente Michel Temer para discutir a política indigenista foi adiada mais uma vez. O encontro estava previsto para 9h30 desta quarta-feira e foi transferido para às 18 horas. A informações mais recente é que audiência será realizada na quinta-feira, 16, às 10 horas, no Palácio do Planalto.
Além dos parlamentares da FPA, participarão do encontro produtores rurais que são ameaçados de perda de propriedade por causa de invasões indígenas. Além de Temer, devem estar presentes no encontro de amanhã o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Luis Adams.(Estadão)
Chupa Movimento indigenista internacional
Re: Geopolítica Brasileira
Aliança do Pacífico não tira nosso sono, diz assessor da Presidência
O assessor internacional da Presidência, Marco Aurelio Garcia, disse nesta-sexta que a nova Aliança do Pacífico, formada por quatro países latino-americanos, "não tira o sono" do Brasil.
"Também estamos olhando para o Pacífico. Mas não basta só olhar, tem de fazer. Isso não nos tira o sono. O mundo é cheio de concorrência, não há antagonismo", declarou, ao chegar junto com a presidente Dilma Rousseff a Adis Abeba, capital da Etiópia.
Dilma veio acompanhada de Garcia e dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento) para participar amanhã do aniversário de 50 anos da União Africana. O novo diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, também acompanhou a comitiva.
A Aliança do Pacífico é um bloco que reúne Chile, Colômbia, Peru e México e vem sendo considerado um rival do Mercosul. Tem 209 milhões de habitantes e PIB conjunto de US$ 2 trilhões, contra 279 milhões de pessoas e PIB de US$ 3,3 tri do Mercosul.
Na quinta (23), a Aliança anunciou uma rodada de reduções tarifárias entre seus membros. "O peso das economias do Mercosul é maior. Não temos nenhuma pinimba com a Aliança do Pacífico, é normal que se organizem", afirmou Garcia.
Na viagem de Dilma, serão assinados acordos nas áreas de educação, ciência e tecnologia e transporte aéreo.
O Brasil ajudará na implantação da primeira universidade da ex-colônia portuguesa de São Tomé e Príncipe, além de ajudar em programas de pós-graduação em Angola. O país também cederá professores para universidades africanas.
"Ainda não temos o formato fechado, mas são professores universitários que falem inglês e francês. Os africanos darão estadia, e o salário continuará a ser pago pelas universidades brasileiras", disse Mercadante.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... ncia.shtml
O assessor internacional da Presidência, Marco Aurelio Garcia, disse nesta-sexta que a nova Aliança do Pacífico, formada por quatro países latino-americanos, "não tira o sono" do Brasil.
"Também estamos olhando para o Pacífico. Mas não basta só olhar, tem de fazer. Isso não nos tira o sono. O mundo é cheio de concorrência, não há antagonismo", declarou, ao chegar junto com a presidente Dilma Rousseff a Adis Abeba, capital da Etiópia.
Dilma veio acompanhada de Garcia e dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento) para participar amanhã do aniversário de 50 anos da União Africana. O novo diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, também acompanhou a comitiva.
A Aliança do Pacífico é um bloco que reúne Chile, Colômbia, Peru e México e vem sendo considerado um rival do Mercosul. Tem 209 milhões de habitantes e PIB conjunto de US$ 2 trilhões, contra 279 milhões de pessoas e PIB de US$ 3,3 tri do Mercosul.
Na quinta (23), a Aliança anunciou uma rodada de reduções tarifárias entre seus membros. "O peso das economias do Mercosul é maior. Não temos nenhuma pinimba com a Aliança do Pacífico, é normal que se organizem", afirmou Garcia.
Na viagem de Dilma, serão assinados acordos nas áreas de educação, ciência e tecnologia e transporte aéreo.
O Brasil ajudará na implantação da primeira universidade da ex-colônia portuguesa de São Tomé e Príncipe, além de ajudar em programas de pós-graduação em Angola. O país também cederá professores para universidades africanas.
"Ainda não temos o formato fechado, mas são professores universitários que falem inglês e francês. Os africanos darão estadia, e o salário continuará a ser pago pelas universidades brasileiras", disse Mercadante.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... ncia.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Geopolítica Brasileira
O cara que calculou as rendas per capita estava bêbado...rodrigo escreveu:Aliança do Pacífico não tira nosso sono, diz assessor da Presidência
O assessor internacional da Presidência, Marco Aurelio Garcia, disse nesta-sexta que a nova Aliança do Pacífico, formada por quatro países latino-americanos, "não tira o sono" do Brasil.
"Também estamos olhando para o Pacífico. Mas não basta só olhar, tem de fazer. Isso não nos tira o sono. O mundo é cheio de concorrência, não há antagonismo", declarou, ao chegar junto com a presidente Dilma Rousseff a Adis Abeba, capital da Etiópia.
Dilma veio acompanhada de Garcia e dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento) para participar amanhã do aniversário de 50 anos da União Africana. O novo diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, também acompanhou a comitiva.
A Aliança do Pacífico é um bloco que reúne Chile, Colômbia, Peru e México e vem sendo considerado um rival do Mercosul. Tem 209 milhões de habitantes e PIB conjunto de US$ 2 trilhões, contra 279 milhões de pessoas e PIB de US$ 3,3 tri do Mercosul.
Na quinta (23), a Aliança anunciou uma rodada de reduções tarifárias entre seus membros. "O peso das economias do Mercosul é maior. Não temos nenhuma pinimba com a Aliança do Pacífico, é normal que se organizem", afirmou Garcia.
Na viagem de Dilma, serão assinados acordos nas áreas de educação, ciência e tecnologia e transporte aéreo.
O Brasil ajudará na implantação da primeira universidade da ex-colônia portuguesa de São Tomé e Príncipe, além de ajudar em programas de pós-graduação em Angola. O país também cederá professores para universidades africanas.
"Ainda não temos o formato fechado, mas são professores universitários que falem inglês e francês. Os africanos darão estadia, e o salário continuará a ser pago pelas universidades brasileiras", disse Mercadante.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... ncia.shtml
Com relação à ameaça que a Aliança do Pacifico representa aos planos brasileiros, observaria o seguinte:
- Claramente ele limitou as possibilidades de expansão do Mercosul.
- Todos os membros da Alianza del Pacífico possuem acordos de livre comércio com os EUA e UE.
- Os membros da Alianza del Pacífico estão inseridos na APEC (Pacífico). Região com maior dinamismo e potencial economico.
- A Alianza del Pacífico está se expandindo pela America Central
Alianza del Pacífico
Azul escuro: membros
Azul claro: observadores
Asia-Pacific Economic Cooperation
United States free trade agreements
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Geopolítica Brasileira
Não é uma ameça e nem limita o Mercosul.
O primeiro motivo é que são projetos diferentes um é área de livre comércio e outros pressupõe um mercado comum que caminha para ser uma área de livre comércio.
O segundo facilita acordos de cooperação na região que são extremamente comuns desde os anos 1990s através de acordos individuais entre países e blocos. Inclusive auxilia o Brasil a chegar aos países da APEC e se inserir na organização produtiva do bloco.
O terceiro que os acordos de livre comércio da Aliança do Pacifico beneficiam a estrutura produtiva brasileira indiretamente ajudando a destravar acordos. é mais fácil conversar com um país menor como Chile ou Peru do que direto com a UE onde os conflitos de interesses crescem e fazer um acordo amplo é complicado.
Ou, ainda, pode incluir a discussão da carta capital de esquerda e direita na América do Sul. Em que a Aliança do Pacifico é a direita entreguista e, o mercosul, a esquerda progressista anti-americana. Coisa que não é levada a sério nem pelos mais vermelhos do governo. Ou, a versão Veja, que é ao contrário.
O primeiro motivo é que são projetos diferentes um é área de livre comércio e outros pressupõe um mercado comum que caminha para ser uma área de livre comércio.
O segundo facilita acordos de cooperação na região que são extremamente comuns desde os anos 1990s através de acordos individuais entre países e blocos. Inclusive auxilia o Brasil a chegar aos países da APEC e se inserir na organização produtiva do bloco.
O terceiro que os acordos de livre comércio da Aliança do Pacifico beneficiam a estrutura produtiva brasileira indiretamente ajudando a destravar acordos. é mais fácil conversar com um país menor como Chile ou Peru do que direto com a UE onde os conflitos de interesses crescem e fazer um acordo amplo é complicado.
Ou, ainda, pode incluir a discussão da carta capital de esquerda e direita na América do Sul. Em que a Aliança do Pacifico é a direita entreguista e, o mercosul, a esquerda progressista anti-americana. Coisa que não é levada a sério nem pelos mais vermelhos do governo. Ou, a versão Veja, que é ao contrário.
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Re: Geopolítica Brasileira
Brasil perdoa dívida de US$ 900 milhões de 12 países africanos
25/05/2013 - 17h06
Brasília – O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, anunciou hoje (25) a anulação de US$ 900 milhões de dívidas de 12 países africanos. “Ter relações especiais com África é estratégico para a política externa brasileira”, disse ele à imprensa. O anúncio foi feito durante reunião da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Os países mais beneficiados com esta anulação de dívida serão a República do Congo, cuja dívida é US$ 352 milhões, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões de dólares, acrescentou o porta-voz.
Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe também estão entre os países beneficiados, assim como a Costa do Marfim, o Gabão, a Guiné-Conacri e a República Democrática do Congo.
O porta-voz explicou que a medida visa dinamizar as relações econômicas entre o Brasil e África. Segundo o Governo brasileiro, as trocas comerciais entre o Brasil e África foram em 2012 de cerca de 25 bilhões de dólares.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... -africanos
25/05/2013 - 17h06
Brasília – O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, anunciou hoje (25) a anulação de US$ 900 milhões de dívidas de 12 países africanos. “Ter relações especiais com África é estratégico para a política externa brasileira”, disse ele à imprensa. O anúncio foi feito durante reunião da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Os países mais beneficiados com esta anulação de dívida serão a República do Congo, cuja dívida é US$ 352 milhões, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões de dólares, acrescentou o porta-voz.
Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe também estão entre os países beneficiados, assim como a Costa do Marfim, o Gabão, a Guiné-Conacri e a República Democrática do Congo.
O porta-voz explicou que a medida visa dinamizar as relações econômicas entre o Brasil e África. Segundo o Governo brasileiro, as trocas comerciais entre o Brasil e África foram em 2012 de cerca de 25 bilhões de dólares.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... -africanos
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Liev Tolstói
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Re: Geopolítica Brasileira
Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra
Autor(es): Eliane Oliveira
O Globo - 24/02/2013
BRASÍLIA Enquanto o Mercosul, notadamente Brasil e Argentina, se fecha com medidas protecionistas e enfrenta dificuldades para encontrar novos sócios, México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração comercial. Os quatro países, que em meados do ano passado criaram a Aliança do Pacífico, vão eliminar, até o próximo dia 31 de março, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
O novo bloco, que disputa com o Mercosul a adesão de mais países, assusta o empresariado brasileiro, que teme perder espaço para os mercados asiáticos, especialmente China, Coreia do Sul e Japão. Efeito semelhante pode ser esperado para Estados Unidos e União Europeia, que já mantêm tratados comerciais com alguns integrantes da Aliança do Pacífico, como México e Colômbia. As maiores perdas se dariam nos embarques de produtos industrializados.
Desvio de comércio
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaoadi, a tendência esperada é o desvio de comércio. Ou seja, as importações desses países vão se deslocar para outros mercados.
- A América do Sul é como se fosse nosso primeiro ponto de exportação, pela facilidade e mobilidade. Essa aliança não ficará só entre quatro países. Vai se lançar para novas direções - previu Abijaoadi, lamentando o fato de o projeto de criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) ter sido sepultado no início do governo Lula.
Já são aguardadas as adesões da Costa Rica e do Panamá à Aliança do Pacífico. Por sua vez, o Mercosul acaba de ficar maior com a entrada da Venezuela, fechou acordo com Israel e está em vias de concluir as negociações com países do Golfo Pérsico.
Segundo uma fonte do governo, com um projeto que pretende ter grande envergadura regional, com a atração de novos membros, a Aliança do Pacífico começa a rivalizar com os planos de integração do Mercosul. O Paraguai, por exemplo, suspenso do bloco do Cone Sul por causa do impeachment do então presidente Fernando Lugo, já vem insinuando, há algum tempo, que poderá se voltar para a Aliança do Pacífico. Os paraguaios já teriam solicitado sua participação como observadores.
Procurados, o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior não se manifestaram formalmente sobre o novo bloco. A estimativa é que a Aliança do Pacífico corresponda a 40% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços) da América Latina.
Para o presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, a Aliança do Pacífico é uma iniciativa extremamente importante na América Latina. Vai ao encontro do mundo globalizado, que tem como ponto forte a internacionalização dos processos produtivos.
- Precisamos saber se o protecionismo não deixou de ser um instrumento eficaz de proteção da indústria nacional. À medida que as tarifas são elevadas, com políticas diferenciadas para produtos nacionais e estrangeiros, é inibida não só a importação de bens de consumo estrangeiros, mas também as compras no exterior de insumos - comentou Castro Neves.
Passos lentos no Mercosul
De acordo com o presidente do Cebri, o Mercosul anda a passos lentos no processo de integração. Não é, sequer ainda, uma união aduaneira.
- Vamos perder mercado. O máximo que o Brasil conseguiu de participação no comércio mundial até agora foi de 2%. A perspectiva é continuarmos com esse papel modesto. O que tem salvado nossa balança comercial são os altos preços das commodities - completou.
Técnicos do governo reconhecem, em uma avaliação preliminar, que a Aliança do Pacífico aposta na diversificação de suas relações comerciais para conter o avanço chinês na região. No entanto, o mesmo bloco quer se beneficiar da demanda dos países da Ásia por commodities agrícolas e minerais.
- A Aliança do Pacífico busca uma integração rápida, e os países-
Autor(es): Eliane Oliveira
O Globo - 24/02/2013
BRASÍLIA Enquanto o Mercosul, notadamente Brasil e Argentina, se fecha com medidas protecionistas e enfrenta dificuldades para encontrar novos sócios, México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração comercial. Os quatro países, que em meados do ano passado criaram a Aliança do Pacífico, vão eliminar, até o próximo dia 31 de março, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
O novo bloco, que disputa com o Mercosul a adesão de mais países, assusta o empresariado brasileiro, que teme perder espaço para os mercados asiáticos, especialmente China, Coreia do Sul e Japão. Efeito semelhante pode ser esperado para Estados Unidos e União Europeia, que já mantêm tratados comerciais com alguns integrantes da Aliança do Pacífico, como México e Colômbia. As maiores perdas se dariam nos embarques de produtos industrializados.
Desvio de comércio
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaoadi, a tendência esperada é o desvio de comércio. Ou seja, as importações desses países vão se deslocar para outros mercados.
- A América do Sul é como se fosse nosso primeiro ponto de exportação, pela facilidade e mobilidade. Essa aliança não ficará só entre quatro países. Vai se lançar para novas direções - previu Abijaoadi, lamentando o fato de o projeto de criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) ter sido sepultado no início do governo Lula.
Já são aguardadas as adesões da Costa Rica e do Panamá à Aliança do Pacífico. Por sua vez, o Mercosul acaba de ficar maior com a entrada da Venezuela, fechou acordo com Israel e está em vias de concluir as negociações com países do Golfo Pérsico.
Segundo uma fonte do governo, com um projeto que pretende ter grande envergadura regional, com a atração de novos membros, a Aliança do Pacífico começa a rivalizar com os planos de integração do Mercosul. O Paraguai, por exemplo, suspenso do bloco do Cone Sul por causa do impeachment do então presidente Fernando Lugo, já vem insinuando, há algum tempo, que poderá se voltar para a Aliança do Pacífico. Os paraguaios já teriam solicitado sua participação como observadores.
Procurados, o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior não se manifestaram formalmente sobre o novo bloco. A estimativa é que a Aliança do Pacífico corresponda a 40% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços) da América Latina.
Para o presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, a Aliança do Pacífico é uma iniciativa extremamente importante na América Latina. Vai ao encontro do mundo globalizado, que tem como ponto forte a internacionalização dos processos produtivos.
- Precisamos saber se o protecionismo não deixou de ser um instrumento eficaz de proteção da indústria nacional. À medida que as tarifas são elevadas, com políticas diferenciadas para produtos nacionais e estrangeiros, é inibida não só a importação de bens de consumo estrangeiros, mas também as compras no exterior de insumos - comentou Castro Neves.
Passos lentos no Mercosul
De acordo com o presidente do Cebri, o Mercosul anda a passos lentos no processo de integração. Não é, sequer ainda, uma união aduaneira.
- Vamos perder mercado. O máximo que o Brasil conseguiu de participação no comércio mundial até agora foi de 2%. A perspectiva é continuarmos com esse papel modesto. O que tem salvado nossa balança comercial são os altos preços das commodities - completou.
Técnicos do governo reconhecem, em uma avaliação preliminar, que a Aliança do Pacífico aposta na diversificação de suas relações comerciais para conter o avanço chinês na região. No entanto, o mesmo bloco quer se beneficiar da demanda dos países da Ásia por commodities agrícolas e minerais.
- A Aliança do Pacífico busca uma integração rápida, e os países-
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla