Pré-Sal - O Papel da FAB

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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zerouno

Pré-Sal - O Papel da FAB

#1 Mensagem por zerouno » Ter Ago 21, 2012 9:26 pm

Boa noite a todos do fórum.

Embora não participe muito ativamente através de postagem, gostaria de saber a opinião de vocês sobre alguns programas e unidades da FAB. Lendo um documento intitulado "Pré-Sal - O Papel da FAB na Defesa do Patrimônio" de autoria do presidente do COPAC, começei a pensar um pouco sobre essa questão.

E olhando para um esquadrão em específico, o 3º/8º GAV, começei a me perguntar se ele tinha alguma ligação a Amazônia Azul, ou se com a MB tendo uma base aeronaval perto de Santa Cruz, que quinta-feira agora vai mostrar seus novos "brinquedinhos", o que faz este esquadrão (3/8) ali, enquanto no meu achismo essa unidade poderia ser colocada no meio da selva? Ela esta ali em função do pré-sal? Em função do SALVAERO na região? A MB não poderia fazer isso?

Além do mais, nesse mesmo slide, consta que o programa CL-X ja esta quase terminando. Tinha a esperança de que a FAB iria comprar mais 8 C-105 e que alguns deles poderiam ser equipados com radar (uns quatro) e ir para Belém, deixando todos os P-95BM em BAFL. A BABE receberia dessa forma alguns C-105 que também fariam patrulha (não precisam ser P-105, mas C-105 com conteiner, não sei como se fala), BAFL faria patrulha em toda região sul - de onde sai grande parte do pescado brasileiro, justificando inclusive a existência daquela base, além de chegar até o Pré-Sal de Santos, já que parece que a FAB não desativou totalmente a BAST, ficou a NuBASt - e o 3/8 indo pro meio do mato (sei lá, Cachimbo) pra treinar C-SAR na selva e enquanto isso ajudar agências federais contra o desmatamento naquela área ainda preservada?

Enfim, isso para ser tão obvio para mim que chego a pensar que não é óbvio, mas idealista no meu entendimento, então gostaria de saber a opinião de vcs.




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#2 Mensagem por osolamaalua » Ter Ago 21, 2012 10:22 pm

A Base Aérea de Santos provavelmente vai ser totalmente repassada a Petrobras que vai gerenciar a construção de um novo aeroporto para apoio off shore em Santos. A FAB está modernizando o Bandeirulha que deve voar mais 15 anos. O P3 está prestes a receber seus torpedos e misseis. Eu vejo a patrulha do pre sal ocorrendo com Vant. E o 3º passo da sua estruturação. O Sigaz que deve entrar em licitação ao fim do ano ou no proximo deve contar com 3 satelites para vigilancia. As coisas nessa área estão dentro do que podemos com os recursos atuais, melhor que isso tem que ter mais money.




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#3 Mensagem por Túlio » Ter Ago 21, 2012 10:37 pm

Tá, mas uns C-105 não poderiam fazer SAR?




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#4 Mensagem por Brasileiro » Qua Ago 22, 2012 12:14 am

Túlio escreveu:Tá, mas uns C-105 não poderiam fazer SAR?
Com radar e câmera infra-vermelho.

Já é a versão MPA. 8-]



abraços]




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#5 Mensagem por Boss » Qua Ago 22, 2012 1:12 am

Que FAB ?




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#6 Mensagem por rodrigo » Qua Ago 22, 2012 2:46 pm

Não vou reclamar que não estamos em um país muito sério. Vou reclamar que, confirmadas as quantidades e riquezas, além da viabilidade do pré-sal, deveríamos ter uma FAB e uma MB só para isso.

Caças modernos armados com MAN, aeronaves de patrulha modernas, submarinos, navios patrulha. Só para essa região. Temos nessa costa ES+RJ+SP, o presente, com a Bacia de Campos e a REDUC, e o futuro com o pré-sal.

Esses remendos que temos hoje são paliativos. Uma ameaça a essa região será necessariamente através de porta-aviões, apoiados por diversas potências com sede de petróleo. Nosso único meio de dissuasão atual é o submarino, que pode ser colocado fora de combate antes de um eventual conflito.




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#7 Mensagem por zerouno » Qua Ago 22, 2012 4:37 pm

rodrigo escreveu:Não vou reclamar que não estamos em um país muito sério. Vou reclamar que, confirmadas as quantidades e riquezas, além da viabilidade do pré-sal, deveríamos ter uma FAB e uma MB só para isso.

Caças modernos armados com MAN, aeronaves de patrulha modernas, submarinos, navios patrulha. Só para essa região. Temos nessa costa ES+RJ+SP, o presente, com a Bacia de Campos e a REDUC, e o futuro com o pré-sal.

Esses remendos que temos hoje são paliativos. Uma ameaça a essa região será necessariamente através de porta-aviões, apoiados por diversas potências com sede de petróleo. Nosso único meio de dissuasão atual é o submarino, que pode ser colocado fora de combate antes de um eventual conflito.
Rodrigo, eu concordo plenamente com o que você diz sobre o que deveríamos ter na região, mas meu argumento caminha pra uma polêmica aqui no fórum: a de que as forças armadas deveriam aproveitar as questões sociais e ambientais e participar mais ativamente, pois soberania não é algo que existe por existir ou que se estabelece quando vem a guerra.

Mar não tem fronteira, e ver pescador brasileiro ser preso em territorio francês aqui do lado é foda e constrangedor, lembra isso pra presidente que duvido que não saia uns P-105 pra Belém... fala que vão atuar no ordenamento da pesca no Brasil, obtem recursos com essa Secretária da Pesca (não precisa nem sair do orçamento da FAB) e pronto, tem C-105 na BABE que vira P-105 ou SC-105, e enquanto isso coloca esses 9 P-95BM pra patrulhar a partir de Florianopólis o pré-sal, obtem recursos com a Petrobras como o osolamaalua falou pra manter um hangar na base de Santos mantido pela Petrobras e as tripulações do 2/7 teriam assim dois hangares completos em bases diferentes para descansar e fazer manutenção leve, indo desde Santos até o sul do país. Gasta essas células, com essa quantidade em um único esquadrão da pra fazer uma logística interessante e patrulhar toda a atividade petrolífera ao longo da plataforma continental.

Agora manter 3º/8º GAV no RJ é demais, ainda mais recebendo EC-725, que vai ter tbm na BAENSPA. Acho que esse esquadrão existe é so pra ter mais cacique na FAB. Desculpem a grosseria, mas acho que eh isso mesmo. O 3/8 sempre foi um elefante branco e vai continuar sendo o esquadrão da Helibras sem função nenhuma. Ou sei lá, constroi um hangar na BAENSPA pra esses heli quando o esquadrão receber seus Caracal, arruma a logística disso. Se nada disso poder ser feito, manda a FAB fazer voo pra Petrobras, ao menos justifica esses helis, já que ninguem quer ir pra selva. Tem base em Cachimbo, Eirunepe, Vilhena, São Gabriel da Cachoeira, Boa Vista, tudo apto pra receber esses helis...

Obs.: No slide sobre o papel da FAB no pré-sal, está escrito ainda dois programas que não conhecia: T-X e talvez não tão surpreendente assim, além do VC-X2, o VU-Y... Parece que desativaram o Xingu, deve ser o tal do Phenom 450 que a ALIDE ja falou no site que ta confirmado!!!!




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#8 Mensagem por zerouno » Qua Ago 22, 2012 4:45 pm

O slide: http://www.senado.gov.br/web/comissoes/ ... ptista.pdf
Fala até o valor total da modernização dos AMX, acho que são dois contratos:
US$ 115.926.560,00 e R$ 1.901.090.431,79... acho que cada AMX deve sair por volta de US$ 20 milhões.

No site tem várias apresentações interessantes:
http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... audPub.asp




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#9 Mensagem por Túlio » Qua Ago 22, 2012 4:56 pm

Amigo Zerouno, por que achas que o 3º/8º GAV é um elefante branco? Pergunto porque não sei mesmo... :oops: :oops: :oops: :oops:




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#10 Mensagem por rodrigo » Qua Ago 22, 2012 5:30 pm

forças armadas deveriam aproveitar as questões sociais e ambientais e participar mais ativamente, pois soberania não é algo que existe por existir ou que se estabelece quando vem a guerra.
Exatamente. Várias PMs receberam muitos recursos só para investimento na proteção e prevenção de crimes relativos ao meio ambiente.




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#11 Mensagem por zerouno » Qua Ago 22, 2012 7:41 pm

Túlio, posso estar falando besteira, mas não há um único esquadrão da FAB com tamanha fidelidade a um único fornecedor.
Isso pode parecer coincidência ou sinal de que eles são ótimos, mas também pode indicar (para quem não fica sabendo coisas sobre os bastidores e acha que defesa não é assunto só de milico ou político) que essas compras tiveram um propósito positivo (independente do índice de nacionalização) de gerar a montagem deles no país ou ajudar a Helibras a se estabelecer, mas atrapalharam a própria justificativa pra esse esquadrão existir em tempos de paz.
O problema maior é sua localização. Com a BAENSPA chei de heli, pq a FAB tem heli no RIO?
Entendo que em tempo de paz a estrutura de uma força é uma, em tempo de guerra é outra.
A maioria dos esquadrões da FAB justificam sua localização. O 3/8, no MEU ENTENDER, não.
É pra fazer C-SAR de piloto abatido em território inimigo? A justificativa é o 1º GAVCA? Mas que território inimigo temos por perto do Rio de Janeiro? O 5/8 se justifica. O 7/8, em incursões do 1/4, tbm.
Então, acho que ta na hora das FFAA aproveitarem as questões sociais e ambientais pra conseguirem realizar seus investimento que precisarão em tempos de guerra.
Se cancelam F-X dizendo que é pra matar a fome, compra P-105 para proteger pescador brasileiro e coloca em Belém, e leve o 3/8 pra Cachimbo, lá milico vai poder treinar missão C-SAR a vontade e aproveita apoia orgãos federais pra impedir grilagem de terra, desmatamento.
Muito se fala que reserva indígena protege a Amazônia, mas ninguém nunca lembra que presença militar também pode servir de justificativa pra isso.
Basta ver Cachimbo. Obviamente existem muuitos outros fatores para aquela parte do território não ter virado ainda faixa de expansão da fronteira agrícola. Mas onde tem o Estado zelando pelo parque nacional fazendeiro com representação no Congresso fica de cu fechado.
O 1/3, 2/3, 3/3, 1/8, 2/8, 7/8, 2/10, 1/15, 1/9, 1/7... tudo isso se justifica em termos ambientais e de crime de fronteiras (incluindo marítimas).
O 3/8 é o único esquadrão da FAB que não se justifica nesses termos: daí ser um elefante branco, que por pura coincidência recebe helis que sempre fugiram a padronização da força (só agora com o EC-725 que parece que isso vai acontecer, embora com EC-725 separado uns 100 a 200 km um dos outros, pra não incluir Taubaté, se eles forem pra lá).
Num território imenso como o nosso, acho que o justifica é dispersão de unidades. Na guerra se une e protege o que tem que proteger.
Mas insisto, amanhã ou sexta vai aparecer uma "enchurrada" de fotos da BAENSPA (estou apreensivo)... e do lado, ali nos Afonsos, esta o 3/8.
Para mim, é como ter P-3 na BACG (embora ainda sim este se justificar pra fazer SIGINT).
Enquanto isso vai ter ministro indiano falando em banheiro público, Lula e Dilma em Fome Zero.




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#12 Mensagem por Túlio » Qua Ago 22, 2012 8:06 pm

Encontrei isso sobre o 3/8, talvez esteja no Rio para ficar mais próximo das áreas de possíveis catástrofes naturais:

http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/br/gav8-3.html




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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#13 Mensagem por Carlos Lima » Qua Ago 22, 2012 8:30 pm

So para colocar alguns pontos sobre 3/8.

Ele 'e derivado dos Emra da decada de 60/70.
A proximidade com a Helibras na epoca da implatacao da mesma ajudava.
Ele serve de apoio a desastres naturais e o Rio 'e uma regiao com esse tipo de problema anual.
Ele dava apoio ao para-sar durante anos quando esse estava no Rio de Janeiro e o mesmo vale a Binfa quando so o Rio tinha essa unidade.
Ele da apoio aos batalhoes do EB na Vila Militar e em Gericino'
Ele da apoio SAR aos esquadroes de ca'ca do Rio de Janeiro, alem das unidades de transporte pesado

Se eu nao me engano eu li em algum lugar que ele talvez seja transferido para a BASC o que faz mais sentido ja que varias unidades do EB que ele suportava ja nao estao mais nessa regiao.

Alem disso como durante anos o Presidente se deslocava muito para o RJ/SP/MG, a localizacao do 3/8 era muito boa para prestar apoio.

Isso e' o que eu me lembro de cabeca... eu tenho um livro em casa sobre o 3/8 que tem bem mais informacoes.

[]s
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Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#14 Mensagem por marcelo l. » Qua Ago 22, 2012 8:37 pm

Para defender o FX-2 era peça fundamental se me lembro de um texto antigo daqui do forum, como não saiu.. E pelo que foi comprado, parece está bem transportar muito bem autoridades para plataforma quando tiver inauguração ou alguma comemoração. Portanto, o papel será transportar autoridade para eventos.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
zerouno

Re: Pré-Sal - O Papel da FAB

#15 Mensagem por zerouno » Qua Ago 22, 2012 9:54 pm

Carlos Lima escreveu:So para colocar alguns pontos sobre 3/8.

Ele 'e derivado dos Emra da decada de 60/70.
A proximidade com a Helibras na epoca da implatacao da mesma ajudava.
Ele serve de apoio a desastres naturais e o Rio 'e uma regiao com esse tipo de problema anual.
Ele dava apoio ao para-sar durante anos quando esse estava no Rio de Janeiro e o mesmo vale a Binfa quando so o Rio tinha essa unidade.
Ele da apoio aos batalhoes do EB na Vila Militar e em Gericino'
Ele da apoio SAR aos esquadroes de ca'ca do Rio de Janeiro, alem das unidades de transporte pesado

Se eu nao me engano eu li em algum lugar que ele talvez seja transferido para a BASC o que faz mais sentido ja que varias unidades do EB que ele suportava ja nao estao mais nessa regiao.

Alem disso como durante anos o Presidente se deslocava muito para o RJ/SP/MG, a localizacao do 3/8 era muito boa para prestar apoio.

Isso e' o que eu me lembro de cabeca... eu tenho um livro em casa sobre o 3/8 que tem bem mais informacoes.

[]s
CB_Lima
Tulio, não sou estudioso de tradições, e acho positivo esse resgate histórico, pois o esquadrão deve ter herdado a "tropa" do EMRA, mas o fato é que ele adotou o nome Puma, o que quebra um pouco essa raiz dele no EMRA, porque o nome foi dado em função do heli novo que compraram da então Aerospatiale. E que por sinal teve uma história muito breve na FAB. Ai vieram os Super Puma. E depois o Caracal... a utilização do UH-1H foi com o EMRA, então pra todos os efeitos eu (sem deboche) mas com certo cinismo acho oportuno chamar esse esquadrão de "esquadrão Helibras".

Enfim, apesar de todos os fatores q o Lima apontou, acredito que muitos deles foram perdendo sua razão de ser. Hoje, nos temos uma grande frota de helis na Polícia do Rio de Janeiro, mas além de tudo isso, temos a MB, que vejo tbm sempre atuante em catastrofes, com os seus UH-14. Então 3/8 ja poderia ter rodado do Rio de Janeiro faz tempo. Enquanto isso, o 2/10 tem que atuar com helis mais antigos em missões que de tempos em tempos vemos no noticiário. (editado: chega a ser curioso, que o 3/8 herdou a tripulação do EMRA que pilotava H-1H, mudou pra H-33, depois pra H-34, agora vai pra H-36 e o 2/10 continua com H-1H, tudo bem que desativou o H-1D, mas é o mesmo heli super-voado la na Alemanha, que veio parar aqui.)

Então resumo da opera, eu acho que o marcelo l. afirmou: além do GTE, que todo mundo reclama, e que vai receber Phenom 450 (ta la no slide, programa VU-Y) se tem 1/2 (acho que é esse esquadrão que opera C-99A) pra realizar transporte de CAN que não tem nenhum justificativa "social" que os sucessivos governos repetem o clichê, e tem 3/8 GAV pra transportar presidente quando vem ao RJ.

Gosto muito de aviação e defendo a FAB sempre dos políticos, mas isso não significa que a FAB não tenha vícios. O que aparenta é que o Rio de Janeiro ainda é a Capital Federal, vai ter VC-X2 que pode, torcemos para que não, ter um interior VIP, C-99A, EC-725. Absolutamente nada contra esses programas, o VC-X2 tem mesmo que ir para a BASC, e o 1/16 tbm tem que ir pra BACG, mas ta na hora de invocarmos aquela palavra que ja perdeu o efeito moral: o contribuinte (em meu caso, que não é uma pessoa 100% politicamente correto no cotidiano) ta achando "chato" esses heli no Rio, essa farra de transporte de Otoridades, enquanto eles poderiam estar prestando (o 3/8 no meio do mato e o 3/7 com P-105, além de ser conversível para C-105) missões sócio-ambientais, que ajuda "indiozinho e pescadorzinho", mas que ajuda tbm a FAB se renovar e pleitear frente a sociedade seu reequipamento.




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