Para ONDE vai a ARGENTINA?

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceram: 644 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1591 Mensagem por Clermont » Qua Dez 09, 2015 3:17 pm

Cristina Kirchner pediu que seus partidários boicotem a posse do novo presidente eleito da Argentina e se negou a passar a faixa presidencial.

Que ela era uma medíocre já se sabia, mas que fosse tão rasteira eu não imaginava. É muita pobreza de espírito.

Espero que os argentinos sejam felizes com o novo governo e que esta senhora seja depositada no vaso sanitário da História e que o Maduro da Venezuela logo vá fazer-lhe companhia.

(Ih! Melhor não. Aí o vaso sanitário entope. E desentupir vaso dá muito trabalho e gasta muita água...) :twisted:




Avatar do usuário
cassiosemasas
Sênior
Sênior
Mensagens: 2700
Registrado em: Qui Set 24, 2009 10:28 am
Agradeceram: 86 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1592 Mensagem por cassiosemasas » Qui Dez 10, 2015 2:29 am

Xiii Rapaz! a dona CK esta senil, liga não.




...
Avatar do usuário
JT8D
Sênior
Sênior
Mensagens: 1164
Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
Agradeceram: 100 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1593 Mensagem por JT8D » Qui Dez 10, 2015 4:28 pm

Clermont escreveu:Cristina Kirchner pediu que seus partidários boicotem a posse do novo presidente eleito da Argentina e se negou a passar a faixa presidencial.

Que ela era uma medíocre já se sabia, mas que fosse tão rasteira eu não imaginava. É muita pobreza de espírito.

Espero que os argentinos sejam felizes com o novo governo e que esta senhora seja depositada no vaso sanitário da História e que o Maduro da Venezuela logo vá fazer-lhe companhia.

(Ih! Melhor não. Aí o vaso sanitário entope. E desentupir vaso dá muito trabalho e gasta muita água...) :twisted:
Ela está desesperada, porque fora do poder ela não terá como impedir as investigações sobre o assassinato do juiz Nisman.
Abs,

JT




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1594 Mensagem por Bourne » Qui Dez 10, 2015 7:32 pm

Dizem que as pedaladas fiscais da Dilma e intervenções políticas no IPEA não são nada se comprados ao ocorreu na Argentina durante a era do casal KK.

Nos próximos meses veremos os podres sendo revelados e a Dona Cristina jurando é tudo coisa da oposição que não suporta o governo de esquerda e as conquistas dos pobres.

Veremos se o Macri não vira um novo Carlos Menem. [005]




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1595 Mensagem por Bourne » Dom Dez 13, 2015 8:54 pm

[005]

Obviamente é um comunista.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1596 Mensagem por Bourne » Seg Dez 14, 2015 9:01 pm

Esses keynesianos argentinos. Já começaram a se mexer e reduzir impostos sobre produção para estimular a economia. :x
Macri começa a governar com uma grande redução de impostos rurais

Mauricio Macri quer iniciar o seu mandato com o pé direito. O Governo da Argentina está consciente de que precisará tomar medidas duras e enfrentará protestos, mas decidiu começar pelas boas notícias. O primeiro grande anúncio do presidente foi uma enorme redução de impostos para o setor rural, base da economia argentina, em guerra com o casal Kirchner desde 2007. Macri eliminará a retenção das exportações de trigo, milho e carne, que atualmente é de 20%, e reduzirá a da soja –hoje responsável por 90% da arrecadação– de 35% para 30%. Na prática, essas retenções de exportações funcionam como um imposto.

O presidente argentino quis anunciar sua primeira medida de forma simbólica em Pergamino, uma localidade 220 quilômetros ao norte de Buenos Aires, já dentro do coração da produção agrícola de um dos países mais férteis do planeta. Lá ele confirmou que serão eliminados completamente os impostos sobre as exportações de todos os produtos agrícolas, exceto a soja, a joia da coroa. Isso significa uma forte perda de arrecadação para o Estado, justamente num momento de crise, quando os cofres públicos tanto precisam de dinheiro –ainda mais porque Macri prometeu também não reduzir as ajudas sociais. Segundo o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, a queda na arrecadação poderá ser compensada pela cobrança do imposto de renda dos agricultores, e também porque, segundo estimativas, os produtores rurais poderão duplicar sua produção ao serem menos taxados. Mas o fato é que por enquanto a medida acarreta uma importante perda de arrecadação. “Vocês precisam pagar com alegria mais impostos sobre os lucros”, disse Macri aos produtores ao anunciar a redução dos impostos sobre exportações. “Hoje, assim que aterrissar, vou assinar o decreto pelo qual a Argentina passa a ter retenção [alíquota de exportação] zero para as exportações regionais”, afirmou.

Macri e sua equipe econômica navegam em meio a uma tempestade quase perfeita, com um ambiente internacional nada favorável à Argentina e um déficit público de 7% do PIB. O presidente havia prometido que a primeira medida seria a mais polêmica: liberar a taxa de câmbio, que o Governo de Cristina Kirchner controlou a tal ponto que a taxa oficial do dólar chegou a ser de metade do valor negociado nas ruas de Buenos Aires. Macri disse que isso acabaria em 11 de dezembro, dia seguinte à sua posse. Até o dia 14, nada. Eliminar o chamado cepo cambial acarretaria um grande risco: a disparada de uma inflação que nas últimas semanas já está sem freios. Os preços na Argentina sobem descontroladamente, e Macri precisa oferecer boas notícias aos argentinos o quanto antes.

Os preços argentinos crescem descontroladamente, e Macri precisa oferecer boas notícias aos argentinos o quanto antes
Nesse contexto, a decisão sobre o câmbio é adiada para quando o Governo conseguir formar um colchão de 20 bilhões de dólares que tape o rombo de reservas no banco central, resultado, segundo o novo Executivo, das políticas do kirchnerismo. O ministro da Economia, Alfonso Prat Gay, trabalha nos últimos dias com sua equipe para negociar um pacto multilateral que resulte nesse colchão de 20 bilhões. Macri chega à Casa Rosada contando com um forte apoio nos mercados e nos EUA, satisfeitos com uma guinada na política econômica argentina que rompe todos os equilíbrios regionais, mas não é fácil. Prat Gay e sua equipe negociam com bancos internacionais, com o Governo dos EUA e com as grandes empresas da soja para buscar dólares. E nisso também é importante essa mensagem macrista de reconciliação com o campo, historicamente uma referência política na Argentina, o único setor capaz de fazer tremer o Governo dos Kirchner, em 2007, quando foram elevadas as alíquotas sobre exportações que Macri agora elimina. “Não se deve mais apresentar as coisas em termos de campo ou indústria, campo ou país; é o campo e a indústria, o campo e o país, porque sem o campo o país não avança”, afirmou o novo presidente. A luta entre os interesses dos agricultores e grandes latifundiários, por um lado, e da indústria e dos operários, por outro, marcou a história deste país.

Os grandes e pequenos produtores de soja, o verdadeiro ouro verde argentino, que foi chave para o fim da crise de 2001, têm até 13 bilhões de dólares (50,7 bilhões de reais) retidos nas chamadas silobolsas, segundo os dados oficiais. Estão à espera da nova taxa de câmbio e dos movimentos do Governo. Mas não basta. “A soja ajudará, há seis ou sete bilhões [de dólares] guardados que serão vendidos nos próximos meses, mas isso não vai salvar o Governo, será preciso conseguir dinheiro. Se contarem só com o da soja, estamos fritos”, observou ao EL PAÍS o empresário Gustavo Grobocopatel, considerado o rei da soja na Argentina. Macri e sua equipe procuram dinheiro, se preparam para anunciar más notícias e miram na batalha mais difícil, a negociação das chamadas paritárias, os aumentos salariais coletivos do ano que vem. Quase todos os analistas prognosticam primeiros seis meses muito difíceis para Macri, mas por enquanto ele quis começar pelas notícias amáveis.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12 ... rsoc=FB_CM
Ou melhor, cortaram o imposto ruim que é sobre exportação na medida que desincentiva a produção para exportação, impacta negativamente na captação de divisas e nos efeitos positivos nas cadeias de produção e emprego nacionais que estão relacionadas com o setor. Por isso que quase nenhum país taxa exportações.

Ao mesmo tempo em que joga para o imposto de renda e avalia que pode recuperar as perdas através da maior produção, exportação e efeitos positivos na economia. Assim ir para um patamar melhor.




Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceram: 239 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1597 Mensagem por Wingate » Seg Dez 14, 2015 9:35 pm

Bourne escreveu:Esses keynesianos argentinos. Já começaram a se mexer e reduzir impostos sobre produção para estimular a economia. :x
Macri começa a governar com uma grande redução de impostos rurais

Mauricio Macri quer iniciar o seu mandato com o pé direito. O Governo da Argentina está consciente de que precisará tomar medidas duras e enfrentará protestos, mas decidiu começar pelas boas notícias. O primeiro grande anúncio do presidente foi uma enorme redução de impostos para o setor rural, base da economia argentina, em guerra com o casal Kirchner desde 2007. Macri eliminará a retenção das exportações de trigo, milho e carne, que atualmente é de 20%, e reduzirá a da soja –hoje responsável por 90% da arrecadação– de 35% para 30%. Na prática, essas retenções de exportações funcionam como um imposto.

O presidente argentino quis anunciar sua primeira medida de forma simbólica em Pergamino, uma localidade 220 quilômetros ao norte de Buenos Aires, já dentro do coração da produção agrícola de um dos países mais férteis do planeta. Lá ele confirmou que serão eliminados completamente os impostos sobre as exportações de todos os produtos agrícolas, exceto a soja, a joia da coroa. Isso significa uma forte perda de arrecadação para o Estado, justamente num momento de crise, quando os cofres públicos tanto precisam de dinheiro –ainda mais porque Macri prometeu também não reduzir as ajudas sociais. Segundo o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, a queda na arrecadação poderá ser compensada pela cobrança do imposto de renda dos agricultores, e também porque, segundo estimativas, os produtores rurais poderão duplicar sua produção ao serem menos taxados. Mas o fato é que por enquanto a medida acarreta uma importante perda de arrecadação. “Vocês precisam pagar com alegria mais impostos sobre os lucros”, disse Macri aos produtores ao anunciar a redução dos impostos sobre exportações. “Hoje, assim que aterrissar, vou assinar o decreto pelo qual a Argentina passa a ter retenção [alíquota de exportação] zero para as exportações regionais”, afirmou.

Macri e sua equipe econômica navegam em meio a uma tempestade quase perfeita, com um ambiente internacional nada favorável à Argentina e um déficit público de 7% do PIB. O presidente havia prometido que a primeira medida seria a mais polêmica: liberar a taxa de câmbio, que o Governo de Cristina Kirchner controlou a tal ponto que a taxa oficial do dólar chegou a ser de metade do valor negociado nas ruas de Buenos Aires. Macri disse que isso acabaria em 11 de dezembro, dia seguinte à sua posse. Até o dia 14, nada. Eliminar o chamado cepo cambial acarretaria um grande risco: a disparada de uma inflação que nas últimas semanas já está sem freios. Os preços na Argentina sobem descontroladamente, e Macri precisa oferecer boas notícias aos argentinos o quanto antes.

Os preços argentinos crescem descontroladamente, e Macri precisa oferecer boas notícias aos argentinos o quanto antes
Nesse contexto, a decisão sobre o câmbio é adiada para quando o Governo conseguir formar um colchão de 20 bilhões de dólares que tape o rombo de reservas no banco central, resultado, segundo o novo Executivo, das políticas do kirchnerismo. O ministro da Economia, Alfonso Prat Gay, trabalha nos últimos dias com sua equipe para negociar um pacto multilateral que resulte nesse colchão de 20 bilhões. Macri chega à Casa Rosada contando com um forte apoio nos mercados e nos EUA, satisfeitos com uma guinada na política econômica argentina que rompe todos os equilíbrios regionais, mas não é fácil. Prat Gay e sua equipe negociam com bancos internacionais, com o Governo dos EUA e com as grandes empresas da soja para buscar dólares. E nisso também é importante essa mensagem macrista de reconciliação com o campo, historicamente uma referência política na Argentina, o único setor capaz de fazer tremer o Governo dos Kirchner, em 2007, quando foram elevadas as alíquotas sobre exportações que Macri agora elimina. “Não se deve mais apresentar as coisas em termos de campo ou indústria, campo ou país; é o campo e a indústria, o campo e o país, porque sem o campo o país não avança”, afirmou o novo presidente. A luta entre os interesses dos agricultores e grandes latifundiários, por um lado, e da indústria e dos operários, por outro, marcou a história deste país.

Os grandes e pequenos produtores de soja, o verdadeiro ouro verde argentino, que foi chave para o fim da crise de 2001, têm até 13 bilhões de dólares (50,7 bilhões de reais) retidos nas chamadas silobolsas, segundo os dados oficiais. Estão à espera da nova taxa de câmbio e dos movimentos do Governo. Mas não basta. “A soja ajudará, há seis ou sete bilhões [de dólares] guardados que serão vendidos nos próximos meses, mas isso não vai salvar o Governo, será preciso conseguir dinheiro. Se contarem só com o da soja, estamos fritos”, observou ao EL PAÍS o empresário Gustavo Grobocopatel, considerado o rei da soja na Argentina. Macri e sua equipe procuram dinheiro, se preparam para anunciar más notícias e miram na batalha mais difícil, a negociação das chamadas paritárias, os aumentos salariais coletivos do ano que vem. Quase todos os analistas prognosticam primeiros seis meses muito difíceis para Macri, mas por enquanto ele quis começar pelas notícias amáveis.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12 ... rsoc=FB_CM
Ou melhor, cortaram o imposto ruim que é sobre exportação na medida que desincentiva a produção para exportação, impacta negativamente na captação de divisas e nos efeitos positivos nas cadeias de produção e emprego nacionais que estão relacionadas com o setor. Por isso que quase nenhum país taxa exportações.

Ao mesmo tempo em que joga para o imposto de renda e avalia que pode recuperar as perdas através da maior produção, exportação e efeitos positivos na economia. Assim ir para um patamar melhor.
Nobre colega Bourne,

Lendo o post acima, lembrei-me do tempo (anos 80) em que trabalhei no Setor de Exportação e Importação da filial brasileira de uma empresa alemã fabricante de matérias-primas para fragrâncias e sabores.

Naquela época lidávamos com a CACEX (Banco do Brasil) que então controlava (e autorizava) as importações e exportações. O caso dessa empresa era interessante pois os produtos que fabricavam dependiam quase que totalmente de matéria-prima importada.

A CACEX então estabeleceu a seguinte condição: para importar um planejado determinado valor anual em matérias-primas, a empresa deveria exportar o mesmo valor em produtos brasileiros.

Assim, exportávamos diversos tipos de óleos essenciais brasileiros (totalmente isentos de impostos, na época) para ter o crédito junto à CACEX para poder efetuar as importações que a empresa precisava.

Era o tempo das famosas "Guias de Exportação e Importação".

SDS,

Wingate




Avatar do usuário
LeandroGCard
Sênior
Sênior
Mensagens: 8754
Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
Localização: S.B. do Campo
Agradeceram: 812 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1598 Mensagem por LeandroGCard » Ter Dez 15, 2015 9:48 am

Bourne escreveu:Ou melhor, cortaram o imposto ruim que é sobre exportação na medida que desincentiva a produção para exportação, impacta negativamente na captação de divisas e nos efeitos positivos nas cadeias de produção e emprego nacionais que estão relacionadas com o setor. Por isso que quase nenhum país taxa exportações.

Ao mesmo tempo em que joga para o imposto de renda e avalia que pode recuperar as perdas através da maior produção, exportação e efeitos positivos na economia. Assim ir para um patamar melhor.
Eles precisam de US$20,00 bilhões para tapar o rombo do tesouro argentino. O Brasil tem US$370,00 bilhões em reservas, boa parte parada em papéis do tesouro americano com juros próximos de zero. E nosso saldo comercial hoje é positivo.

Seria uma excelente oportunidade de, com um valor praticamente irrelevante de nossas reservas, conseguir mostrar importância geopolítica emprestando este dinheiro aos argentinos, a juros de amigo (e ainda assim maiores do que recebemos hoje). E em troca conseguindo a reversão de pelo menos parte das regras comerciais implantadas pela La Loca Kirchner que favoreciam as empresas chinesas em detrimento das nacionais.


Leandro G. Card




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1599 Mensagem por Bourne » Ter Dez 15, 2015 10:15 am

Acho difícil. Mais ainda que precisa passar pela autorização do congresso.

O rombo externo argentino em parte pode ser atribuído a taxação das exportações agrícolas. Em parte serviram para elevar receita do governo, mas de outra desincentivou exportação e maior produção, também queda da arrecadação. Só não foi pior pela argentina ser um dos países mais produtivos do mundo na área agrícola.

Um dos mercados que eles querem ser mais competitivos é o Brasil e evitar a inovação dos canadenses e americanos na área de grãos e tigo, chilenos e outros países do pacífico em relação as frutas e outras especiarias.

Aliás, o Brasil não taxa exportação de nenhum tipo. Na verdade dá incentivos tributários através de isenções e até empréstimos ultra subsidiados. O imposto deve ir para os empresários e agriculturas deverem pagar imposto de renda maior e sobre lucro. O que graças ao nosso sistema tributário não acontece como deveria.

Isso tem a ver como a política comercial da argentina e brasil são diferente. E como os produtos e empresas brasileiras entraram com força na Argentina nos últimos 10 anos. ao mesmo tempo, o quando os argentinos choram por maior proteção. E como os argentinos conseguiram construir um rombo enorme nas contas externas, mesmo sendo um enorme exportador de produtos agrícolas e o câmbio ser muito desvalorizado.

Ai vem os "especialistas" dizerem que isso vai quebrar e destruir a industria nascente argentina. Lembra até os "especialistas" em UE e Grécia que surgiram no começo do ano e sumiram. Mais recentemente, os outros especialistas sobre política fiscal e bancos públicos. incrível como falam com tantas certezas sobre o tema e nunca publicaram um artigo sobre o tema em revista relevante internacional e, menos ainda, nacional. [025]




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1600 Mensagem por Bourne » Ter Dez 15, 2015 10:29 am

Existem impostos sobre exportações de automóveis. :shock:

O mais bizarro da política comercial e econômica da argentina do casal KK era: evitar exportação; evitar importação; manter câmbio valorizado. Os argentinos conseguiram se desindustrializar, perder competitividade e exportações de produtos primários, ficar sem divisas e ter que importar mais devido ao parque produtivo nacional ser incapaz de fabricar alguma coisa. Além da inflação disparar e estar em crise fiscal. O Macri está desmontando essa maluquice. Não é nada absurdo e parte da normalização das relações econômicas argentinas com o mundo.

E taxas e burocracias para evitar as compras industriais do Brasil levava a integração das cadeias industriais entravar. O exemplo maior são as montadoras que são o tipo de estrutura industrial mais moderno e integrado ao Brasil que os argentinos possuem. Além de serem a ponta de lança para acordo com a Colômbia e ampliação do acordo automotivo com o México.

É possível que tenha problemas de falta de reservas, mas no médio prazo (um ou dois anos), a tendência é que se produza mais, exporte/importe mais, e os preços caiam na medida que rompe as barreiras de elevação da produção e o risco externo. E como argentina é bem menor que o Brasil facilita as coisas.

Veremos se os argentinos começam a falar a mesma língua que os brasileiros. Assim passamos a ter uma aliado para negociar com a UE e demais países sul-americanos.
Argentina anuncia fim de barreira à importação

Alvo de constantes críticas de industriais brasileiros que perderam mercado na Argentina, as Djai (Declaração Jurada de Autorização à Importação), um procedimento burocrático para se vender no país, vão deixar de vigorar em 31 de dezembro e não haverá prorrogação.

A informação foi dada pelo novo ministro da Produção argentino, Francisco Cabrera, que adiantou que o governo vai implantar, até o fim do mês, um sistema de monitoramento das importações, que pretende liberar automaticamente a maior parte das compras do país no exterior.

Segundo o ministro, dos cerca de 19.000 itens da pauta de importação argentina, 18.000 poderiam ter licenças automáticas de entrada, pois "têm a ver com a produção e o emprego e não foram paralisadas por questões comerciais e sim por falta de divisas. Isso não deveria ocorrer".

O ministro anunciou o fim do trâmite burocrático a uma plateia de empresários argentinos, reunidos pela UIA (União Industrial Argentina).

A maior parte aplaudiu a novidade, mas houve os que ficaram em silêncio.

Criadas em 2012, as Djai funcionam como uma barreira à entrada de importados no país. Para entregar uma mercadoria na Argentina, o exportador tem que solicitar essa autorização ao governo e não há prazo para se obter a resposta, seja ela positiva ou negativa.

O disparador dessa medida foi a escassez de dólares durante o segundo mandato da presidente Cristina Kirchner (2007-2015). Sem disponibilidade de moeda estrangeira, o governo passou a limitar as compras e despesas no exterior.

Mas as declarações acabaram funcionando também como um escudo para a indústria local contra a concorrência de importados.

O protecionismo de Cristina e seu discurso nacionalista tinham a simpatia de boa parte do empresariado, que agora teme perder nacos do mercado doméstico para importados.

Cabrera demonstrou conhecer o racha no setor industrial.

"Alguns aplaudem, outros ficam preocupados", constatou ele, ao microfone. "Todos devem aplaudir. Não vamos prejudicar ninguém, seremos cuidadosos e vamos cuidar do emprego argentino".

MONTADORA PARADA

Até a retirada da barreira burocrática, porém, o novo governo terá que lidar com a herança kirchnerista no comércio exterior.

O presidente da Fiat Argentina, Cristiano Rattazzi, revelou que a fábrica de automóveis de Córdoba -que fabrica entre 500 e 600 veículos por dia -interrompeu a produção nesta segunda, por falta de peças.

Os equipamentos viriam do Brasil e estão parados na fronteira à espera das autorizações do governo. "Os funcionários se foram, levaram formulários, informações que estavam nos computadores, tudo", disse.

A Toyota passa por problema semelhante, revelou uma fonte ligada à empresa, mas ainda não parou a produção na Argentina.

O efeito prático deste problema, segundo Rattazzi, é o desabastecimento do mercado doméstico, que sofre com a alta dos preços dos automóveis.

"Não queremos oferecer automóveis [no mercado doméstico] porque não podemos pagar [as importações]. E isso automaticamente aumenta os preços", afirmou.

Rattazzi integra a parte dos empresários argentinos que apoiam a reabertura da economia argentina ao mundo, após o isolamento dos anos kirchneristas.

"Não podemos ter uma indústria limitada apenas ao mercado interno, precisamos olhar as exportações, como fazem os países que têm desempenho mais positivo", disse. "Os países que estão fechados terminam como a Venezuela e eu gostaria que Argentina fosse mais aberta às trocas com o mundo".

O executivo diz esperar ainda que o novo governo retire os impostos que incidem sobre as exportações industriais. No setor automotivo, elas representam 5% do valor do automóvel.

"Já que haverá a eliminação dos impostos sobre os produtos agrícolas, me parece óbvio que retirem também os impostos sobre a exportação de automóveis. É um disparate, que não existe em nenhum outro lado do mundo", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... pid=compfb




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1601 Mensagem por Bourne » Qua Dez 16, 2015 12:55 pm

Passo II - Permitir que o câmbio se desvalorize

Assim, evitar que as reservas cambiais continuem escassas e o país em clima permanente de default. A divida externa deles é quase inexistente, então não há problemas. E serve também para readequar as cadeias produtivas industriais para uma nova realidade, organizando os preços dos insumos e não alimentar mais a inflação e desincentivar o investimento.
Argentina busca recursos para liberar o controle cambial nesta semana
Macri diz que recebeu apoio de ‘países e do sistema financeiro’

ústria do seu país. EITAN ABRAMOVICH AFP
Mauricio Macri havia prometido em março, durante a corrida para a presidência da Argentina, que no segundo dia de seu governo liberaria o controle cambial que sua antecessora, Cristina Fernández de Kirchner, havia criado em 2011. Ele não pôde cumprir a promessa na sexta-feira passada, mas na segunda-feira, durante a conferência anual da União Industrial Argentina (UIA), anunciou que o fará nesta semana. O atraso se explica pelo fato de que o país está buscando empréstimos para reforçar as debilitadas reservas do Banco Central e assim evitar uma desvalorização descontrolada do peso que acelere ainda mais a inflação (24%) e aumente a pobreza (21%). Até economistas próximos de Macri reconhecem, em conversas reservadas, que o impacto inicial da depreciação do peso consistirá em uma perda do poder aquisitivo dos trabalhadores.

“Nesta semana vamos enfrentar a saída do controle”, disse Macri, que em sua origem era empresário da indústria automobilística. O controle cambial foi instalado por Kirchner para evitar uma desvalorização, mas deteriorou o investimento nos últimos quatro anos. Até o candidato presidencial apoiado por Kirchner na última eleição, Daniel Scioli, propunha sua eliminação, mas de forma gradual, ao contrário de Macri, defensor de uma saída imediata.

“Estamos enfrentando o problema e felizmente há um enorme apoio mundial para essa mudança”, disse o chefe de Estado argentino, de pensamento liberal, mas que promete proteger o setor manufatureiro local. “Há promessas de cooperação de países, do sistema financeiro. O mundo está esperando por nós”, disse Macri.

Por um lado, o Banco Central argentino está negociando com bancos de investimento a colocação de um título entre 5 bilhões e 8 bilhões de dólares (20 bilhões e 31 bilhões de reais). A autoridade monetária da Argentina estaria isenta dos obstáculos legais vigentes nos Estados Unidos contra o Governo argentino por descumprir a decisão da justiça norte-americana, que em 2014 obrigou o país sul-americano a pagar os “fundos abutre”. Acontece que os tribunais norte-americanos consideram que o Banco Central é uma entidade independente do Tesouro.

Por outro lado, a autoridade monetária procura garantir que, no que resta de dezembro, as grandes empresas exportadoras agrícolas –como Bunge, Cargill, Dreyfus e outras– se comprometam em liquidar as vendas externas num valor de 3 bilhões de dólares. Além disso, também venderiam outros 7 bilhões até março do próximo ano. Essas empresas devem comprar os grãos de intermediários, que por sua vez os adquirem dos agricultores.

Outra fonte de financiamento especulada pela imprensa argentina é uma troca de moedas da Reserva Federal dos EUA com o Banco Central argentino no valor de 12 bilhões de dólares. Além disso, o novo embaixador argentino na China, Diego Guelar, prevê expandir em 2 bilhões a troca de moedas com a qual o país asiático ajudou o Governo de Kirchner em 2014, depois da crise da dívida desencadeada pela decisão dos EUA a favor dos “abutres”'.

Argentina procura dinheiro dos EUA, China, bancos de investimento e de empresas exportadoras de grãos

Apesar de todos esses esforços em busca de dinheiro, Macri está preocupado com o impacto da desvalorização sobre os preços. Pelo menos foi o que disse na segunda-feira aos industriais em um país que, ao contrário de outros latino-americanos, mantém um setor manufatureiro de relativo peso na economia. “É necessária uma atitude prudente e construtiva de todos. Eu falo aos senhores em termos de preços. Por mais que não tenhamos nenhum (Guillermo) Moreno (secretário de Comércio do Governo de Kirchner, que controlava os preços com firmeza), temos as instituições necessárias para corrigir abusos de preços e eu serei implacável com a evasão (fraude) de impostos e com a negligência em relação ao meio ambiente”, disse Macri.

O presidente argentino, que tinha anunciado pela manhã a eliminação de impostos sobre as exportações agrícolas, com exceção dos impostos sobre a soja (a principal cultura do país), disse à tarde que faria o mesmo com os impostos sobre as exportações da indústria. Seu ministro de Produção, Francisco Cabrera, prometeu suprimir as barreiras generalizadas às importações, mas criará novas para proteger as indústrias locais. De qualquer forma, Macri propôs a ideia de se especializar em determinados setores em detrimento de outros: “Precisamos de um desenvolvimento industrial inteligente e sustentável. Se fazemos coisas insustentáveis, as pessoas pagam o custo. Temos de escolher o lugar que nos pertence”.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12 ... rsoc=FB_CM




Lirolfuti
Sênior
Sênior
Mensagens: 2427
Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
Agradeceram: 205 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1602 Mensagem por Lirolfuti » Qua Dez 16, 2015 3:54 pm

Argentina anuncia fim de restrições cambiais

Buenos Aires, 16 dez 2015 (AFP) - O governo argentino do presidente Mauricio Macri anunciará nesta quarta-feira (16) a eliminação das restrições no mercado cambial que estão em vigor desde 2011. A decisão pode gerar uma desvalorização do peso de alcances ainda desconhecidos.

"O Ministério de Fazenda e Finanças informa que essa tarde, às 18 horas (hora local), será anunciada a suspensão da "banda" na saleta de cinema do Palácio da Fazenda", disse em comunicado a pasta conduzida por Alfonso Prat-Gay.

O fim das limitações na compra de divisas e na reunificação do mercado de câmbio foi uma das promessas centrais de Macri na campanha eleitoral.

Para poder suspender a 'banda', e autorizar assim a venda de dólares a empresas e grandes grupos econômicos, Prat-Gay e Federico Sturzenegger, presidente do BC, aceleraram nos últimos dias as negociações com bancos e exportadores para conseguir empréstimos e liquidações antecipadas de vendas ao exterior.

Analistas dos mercados calcularam que deveria ser formado um colchão de reservas de aproximadamente US$ 10 bilhões para suspender o controle sobre o dólar.
http://economia.uol.com.br/noticias/afp ... mbiais.htm




Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1603 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qui Dez 17, 2015 1:48 am

LeandroGCard escreveu:
Bourne escreveu:Ou melhor, cortaram o imposto ruim que é sobre exportação na medida que desincentiva a produção para exportação, impacta negativamente na captação de divisas e nos efeitos positivos nas cadeias de produção e emprego nacionais que estão relacionadas com o setor. Por isso que quase nenhum país taxa exportações.

Ao mesmo tempo em que joga para o imposto de renda e avalia que pode recuperar as perdas através da maior produção, exportação e efeitos positivos na economia. Assim ir para um patamar melhor.
Eles precisam de US$20,00 bilhões para tapar o rombo do tesouro argentino. O Brasil tem US$370,00 bilhões em reservas, boa parte parada em papéis do tesouro americano com juros próximos de zero. E nosso saldo comercial hoje é positivo.

Seria uma excelente oportunidade de, com um valor praticamente irrelevante de nossas reservas, conseguir mostrar importância geopolítica emprestando este dinheiro aos argentinos, a juros de amigo (e ainda assim maiores do que recebemos hoje). E em troca conseguindo a reversão de pelo menos parte das regras comerciais implantadas pela La Loca Kirchner que favoreciam as empresas chinesas em detrimento das nacionais.


Leandro G. Card
Faça isso e será chamado de comunista, bolivariano e o escambau... Não há clima político, nem espaço para se pensar aem algo assim... O Governo Federal trava uma luta pela sua sobrevivência política. Portanto, esqueça.
:wink:




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54732
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2300 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1604 Mensagem por P44 » Qui Mar 24, 2016 5:35 pm

Obama sorry for U.S. policies during Argentina's 'dirty war'
Kamilia Lahrichi and Oren Dorell, USA TODAY

Imagem
U.S. President Barack Obama, left, and his counterpart from Argentina Mauricio Macri, right, make a floral tribute to the victims of the military dictatorship at Parque de la Memoria in Buenos Aires, Argentina, March 24, 2016, during the tour of the wall, next to the Rio de la Plata.
(Photo: DAVID FERNANDEZ, EPA)

BUENOS AIRES — President Obama Thursday visited a memorial in Argentina to the thousands of people killed and disappeared during that country’s “dirty war,” on the 40th anniversary of the coup that started it.

Obama used his visit to announce his plan to declassify new military and intelligence records that document the human rights violations from 1976 to 1983.

“There’s been controversy about the policies of the United States early in those dark days,” Obama said, standing beside the Argentinian President Mauricio Macri. “The United States when it reflects on what happened here has to reflect on its own past…. When we’re slow to speak out on human rights, which was the case here.”

Despite early U.S. support for the coup, Obama said U.S. diplomats, human rights workers and reporters played an important role in documenting the abuses that took place in the aftermath. He extolled the likes of diplomat Tex Harris, who worked at the U.S. embassy in Buenos Aires during the administration of then-President Jimmy Carter to document human rights abuses and identify the disappeared. Such men did so despite threats to themselves and their families, Obama said.

http://www.usatoday.com/story/news/worl ... /82206754/




Triste sina ter nascido português 👎
felipexion
Sênior
Sênior
Mensagens: 3548
Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
Localização: Bahia!
Agradeceram: 87 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#1605 Mensagem por felipexion » Ter Mar 29, 2016 7:33 pm

ONU conclui que Malvinas estão em águas argentinas e reacende polêmica

O gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, minimizou nesta terça (29) uma decisão das Nações Unidas que amplia o limite da plataforma continental da Argentina, deixando dentro de seu território as Ilhas Malvinas (chamadas de Falkland pelos britânicos).

A decisão da ONU foi anunciada na segunda (28) pelo ministério argentino das Relações Exteriores e atende a uma petição apresentada pela Argentina em 2009. Com o aval das Nações Unidas, o país incorpora 1,7 milhão de quilômetros quadrados e aumenta em 35% sua superfície atual.

Segundo o jornal argentino 'Clarín', um porta-voz de Cameron declarou que o governo britânico ainda não recebeu qualquer informe oficial sobre o assunto e ressaltou que a comissão da ONU "é apenas um orgão de conselho".

"É importante notar que é um comitê de conselho, que faz recomendações que não são legalmente obrigatórias. Essa comissão não tem jurisdição sobre questões de soberania", diz o comunicado britânico, que acrescenta ainda que "o importante é o que pensam os moradores das ilhas Falkland. Eles deixaram claro que querem ser um território britânico e apoiamos seu direito de determinar seu futuro".

Ainda de acordo com o Clarín, a mensagem diz ainda que "uma das comissões analisou a questão do território marítimo em litígio. Ainda não recebemos o relatório. Não devemos nos apressar. Há especulações de que o relatório veio da Argentina. Devemos aguardar aquele que virá da comissão (da ONU)".

Exploração das Malvinas
"As Ilhas Malvinas estão dentro da plataforma continental argentina", destacou na segunda-feira Jorge Taiana, atual presidente do Parlasul (Parlamento do Mercosul) e que era chanceler da então presidente Cristina Kirchner em 2009, quando foi apresentada a solicitação às Nações Unidas.

Segundo a agência AFP, Taiana explicou que, "de acordo com a Convenção sobre os Direitos do Mar, as ilhas Malvinas são argentinas. Agora, a Argentina tem direito soberano sobre o fundo do mar, a exploração de hidrocarbonetos e sobre os animais", insistiu o ex-chanceler.

As Ilhas Malvinas são objeto de uma longa disputa de soberania entre a Argentina e o Reino Unido, que as ocupou em 1832. Em 1982, tropas da ditadura militar argentina voltaram às ilhas, dando início a uma guerra que durou 74 dias e terminou com a vitória britânica. O conflito deixou 648 argentinos e 255 britânicos mortos.

Em 2013, quase todos os 3 mil habitantes das Malvinas se manifestaram em um referendo a favor de continuar sob a soberania britânica.

:arrow: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... emica.html




[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
Responder