Fórum Defesa Brasil

Perdoem a ignorância de um leigo, mas não seria mais interessante ao Brasil ter entre 2 a 4 navios de assalto anfíbios do que um porta aviões? Um PA, na minha visão, serviria mais para levar a guerra ao inimigo, porém, acho que a se a ideia é defender nossa costa, um PA não vai adiantar muito se estiver longe de onde estiver sendo necessitado. Já com navios de assalto anfíbio espalhados pela costa brasileira seria mais rápida a ação (me parece) correto? Vou abusar e ir um pouco mais além, observando que até os F35 tem sidos testados com mísseis e bombas externas, ou seja, dispensando a furtividade, não seria plausível a concepção de uma nova versão do Harrier II que possa operar de algum navio similar ao Mistral? O desenvolvimento poderia ser em paralelo com qualquer vencedor do FX-2, por questões logisticas e aproveitando os novos materiais e técnicas no projeto de um novo “Harrier IIIBR” totalmente atualizado. Lembrem se que sou totalmente leigo, mas me parece que o atual Harrier II ainda em uso em outras marianhas continua superior aos aviões usados pela marinha no PA São Paulo.

Fico imaginado a situação, PA São Paulo mesmo funcionando 100%, estando bem Sul do pais, até se deslocar ao nordeste pode chegar tarde demais.

Grato pela paciência com um leigo,
Rodrigo.

É por causa disso que a vossa marinha defende uma segunda esquadra, assim consegue estar em força em qualquer parte do Brasil em relativamente pouco tempo. Depois há a questão de que usar navios anfíbios contra uma força naval não parece-me muito exequível. Esses navios são para serem empregues por forças expedicionárias contra outros países e não para defender o território nacional (excepto talvez reocupar alguma ilha como fizeram os Britânicos contra a Argentina).

O Harrier III já existe (apesar de estar a ter montes de problemas) e chama-se F-35 B.

Uma sugestão para aumentar seu conhecimento em assuntos navais.
Dê uma lida em dois tópicos aqui no DB: Porta-Aviões e Estratégia Naval.
Todas estas dúvidas foram discutidas lá.
Vc poderá entender o que é uma Esquadra Balanceada, que tarefas cumprem cada tipo de navio, etc.
Respondendo rapidamente e sem profundidade sua questão, são navios para tarefas distintas. Um serve para Controle do Mar e o outro para Projeção de Poder.
Um não faz o que o outro faz.

Nunca teve uma, agora quer duas?? Só no Brasil mesmo...

Marino escreveu:Uma sugestão para aumentar seu conhecimento em assuntos navais.
Dê uma lida em dois tópicos aqui no DB: Porta-Aviões e Estratégia Naval.
Todas estas dúvidas foram discutidas lá.
Vc poderá entender o que é uma Esquadra Balanceada, que tarefas cumprem cada tipo de navio, etc.
Respondendo rapidamente e sem profundidade sua questão, são navios para tarefas distintas. Um serve para Controle do Mar e o outro para Projeção de Poder.
Um não faz o que o outro faz.

Obrigado pela sugestão. Acredito que era essa mesma a ideia que tentei passar, um serve para proteção, controle e o outro para Projeção de Poder, só que com outras palavras, porém, como vamos projetar poder antes de ter capacidade de controlar o que já temos. Imagino que mesmo um Navio de assalto anfíbio americano atual seria algo difícil para o PA São Paulo combater com as atuais aeronaves mesmo 100% atualizadas. Não digo impossível vencer, mas seria um combate difícil. Hipoteticamente claro.

Rodrigo.

Um porta-aviões (Ou Navio-Aeródromo, como é o termo tecnicamente mais adequado) serve também como elemento dissuasório, pois simboliza alta capacidade de combate. Além disso, um NAe pode levar um avião de patrulha para maior controle do mar territorial.

Poucos são os países capazes de operar um Navio-Aeródromo e o Brasil, apesar dos pesares, faz parte desse clube.

Creio eu que o problema com o NAe só será solucionado quando os estaleiros brasileiros tiverem capacidade para construir seu próprio NAe, quae sera uma cópia do atual São Paulo.

Sobre o caça, o Harrier é obsoleto, o F-35B é caro demais, eu defendo um AMX naval, que não é VTOL mas é prático (Já que ele foi concebido para substituir os A-4, que a nossa Marinha usa hoje).

Pra quem não sabe: O F-35B foi baseado no Yak-41 (-141) Freestyle, sucessor do Yak-36 Forger. O Escritório de design Yakovlev participou da concepção do F-35/JSF.

Excelente matéria em Português sobre o assunto Yakovlev/Lockheed Martin no Blog do meu cupincha Carlos Emílio:

http://aircombatcb.blogspot.com.br/2011 ... onico.html

Snowmeow escreveu:Um porta-aviões (Ou Navio-Aeródromo, como é o termo tecnicamente mais adequado) serve também como elemento dissuasório, pois simboliza alta capacidade de combate. Além disso, um NAe pode levar um avião de patrulha para maior controle do mar territorial.

Ou seja, não se encaixa na idea que tentei passar. Se entendi o sentido da coisa, o NAE é para dizer ao mundo que levamos a guerra até o inimigo, porém, nesse caso, estou supondo defessa da nossa área e não projeção de poder fora da mesma. Entendo que mostrar poder é intimidador e mantem problemas longe, mas isso é caro, e enquanto temos polícia e serviços de emergencia levando muito tempo para atender a população, projetar poder é segurar a respiração muchando a barriga para encher o peito.....

Snowmeow escreveu:Poucos são os países capazes de operar um Navio-Aeródromo e o Brasil, apesar dos pesares, faz parte desse clube.

Fazemos parte dos que TEM um NAE, mas operar é bem diferente. Posso comprar um carro de corrida e sair com ele nas pistas, dizer que é piloto é outra coisa. Me lembro de ver num forum argentina uma piada certa vez q dizia concluia com algo como "o NAe Brasileiro, normalmente não navega."

Snowmeow escreveu:Creio eu que o problema com o NAe só será solucionado quando os estaleiros brasileiros tiverem capacidade para construir seu próprio NAe, quae sera uma cópia do atual São Paulo.

Intão ficar com uma cópia de um navio antigo não é problematico? tudo bem que seria modernizado e atualizado, mas continuaria o mesmo "modelo".

Snowmeow escreveu:Sobre o caça, o Harrier é obsoleto

Cai na mesma situação que o Marrua e uma nova versão do atual NAE São Paulo, sem contar que no momento, o obsoleto Harrier da Espanha ou Italia (por exemplo) poderia ser dor de cabeça para o São Paulo.

honestamente não vejo porque não é plausível a idea de ter um Harrier novo, com atualizações para ficar paracido com um Grippen naval. até mesmo parte do "DNA" poderia ser partilhado pra fica mais barato...

Sei lá, sou apenas um leigo.