O Blindado Guará da Avibrás

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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O Blindado Guará da Avibrás

#1 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 05, 2004 3:46 pm

O GUARÁ foi desenvolvido a partir do chassi do veículo alemão fora de estrada, UNIMOG 4000, cuja plataforma serviu de base para concebê-lo e atender a alguns requisitos importantes, como a capacidade de elevadas velocidades em estradas (97km/h) e terrenos variados, ser aerotransportado por aeronaves de asa rotativa e fixa, um raio de ação de 600km, fácil manutenção e boa dependência logística, com baixa pressão sobre o solo e uma grande mobilidade tática e ainda previsto para receber blindagens adicionais, possuindo também um amplo espaço interno e ser parte de uma família com peso na ordem de 7.650kg.

Diversas versões estão prevista e as mais expressivas são: Posto de Comando, Anti-carro equipado com mísseis, Radar, Observação Avançada, Porta Morteiro, Ambulância, etc.

O fato de ser um blindado lhe proporciona uma maior sobrevivência no campo de batalha, estando previsto até proteção antiminas.

No último dia 16 de abril foi apresentado no IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército) o protótipo da mais nova Viatura Blindada Leve de Reconhecimento, 4x4, designada AV-VB4 RE e batizada com o nome de GUARÁ - bela espécime de lobo que habita diversas regiões do Brasil - concebida no país.

Sua apresentação oficial se deu nos dias 22 a 25 de abril na LAD 2003, ocorrida no Rio de Janeiro, onde era possível apreciar este veículo em exposição estática.



O projeto que visa a atender a Nova Família de Blindados sobre Rodas para equipar o Exército Brasileiro que participará de uma futura seleção para veículos blindados nas categorias 4x4 e 6x6 ou 8x8 ainda sem data definida para iniciar-se, mostra a capacidade da Indústria Brasileira que através de parcerias com Centros de Pesquisas e Desenvolvimento podem gerar um produto viável, confiável e com grande participação nacional, criado entre uma empresa privada e um órgão de pesquisa governamental sem gerar nenhum ônus a este último, coisa comum num passado recente, mas pouco compreendido e divulgado.

A primeira vista o veículo impressiona pelas suas linhas e tamanho, embora no mundo existam veículos menores e maiores nesta categoria, que fazem dele o irmão mais novo de outros blindados desenvolvidos pela Avibrás, como o VBL, já exportado para o Exército da Malásia e em plena produção seriada.

O protótipo apresentado possui carroceria monobloco de chapas de aço blindadas (importadas dos Estados Unidos), soldadas, reparo giratório para metralhadora MAG 7,62mm ou a famosa 12,7mm (.50). Seu motor, é um Mercedes Benz OM 904 LA 4, 177cv, turbo diesel, com sistema elétrico de 24volts DC, freios a disco nas quatro rodas, com ABS/ALB, duplo circuito hidráulico e freio motor de dois estágios, com direção servo assistida hidráulicamente, transmissão com comando eletrônico.Sua suspensão é de molas helicoidais progressivas com amortecedores, barras estabilizadoras e quadro de chassis flexível, de alta flexibilidade torsional, rodas 11.00-20SDC e pneus radiais 335/80R20, apto para qualquer terreno.

Como equipamentos de série temos: sistema de ar condicionado; isolamento térmico e acústico; sistema de aquecimento e desembaçamento; sistema de renovação de ar com filtragem; bloqueio de segurança do motor de arranque; piloto automático; toroide para trafegar com pneu furado; freio a disco nas quatro rodas; escotilha com reparo para metralhadora; suporte para armas; instalação de antena, lâmpada direcional para leitura de mapas; seteira/visores; assentos reguláveis com cinto de segurança de três pontos retráteis; jogo de ferramenta com lanterna; kit de primeiros socorros; macaco hidráulico; ferramentas de sapa; dois camburões de 20 litros; cabo de aço para reboque; tomada auxiliar de ar comprimido; engate frontal para reboque; cardans selados com tubo protetor; extintor de incêndio com acionamento externo; clinômetro; cofre para granadas fumígenas; cofre para munição de metralhadora; luz de mapa e manuais.
Como equipamentos opcionais pode ter: guincho com capacidade de 7000kg; sistema lançador de granadas fumígenas; sistema de monitoração e controle de pressão dos pneus; blindagem adicional; proteção adicional anti-minas; revestimento interno anti-estilhaçamento; torreta blindada giratória para metralhadora com acionamento elétrico ou mecânico; sistema automático de extinção e detecção de incêndio; blindagens adicionais para os pará-brisas, comandados do interior da cabine; sistema de proteção coletiva QBN; sistema de detecção de contaminação QBN; espelhos retrovisores com controle; assentos com cintos de segurança de quatro pontos integrados; detectores de iluminação laser e infra-vermelho; periscópio para visão noturna/diurna para o atirador, motorista e comandante; sistema de detecção de alvo por laser; rádio transmissor/receptor; sistema intercomunicador; luz de busca; camuflagem para blindagem transparente; freio de estacionamento nas quatro rodas; sistema de geração de energia secundário; escotilhas adicionais; mastro telescópio para antenas com câmeras (h=7,6m); sistema de navegação (GPS/monitor); estepe com guindaste; transmissão automática e pneus de baixa pressão sobre o solo.

No momento encontra-se em testes no Campo de Provas da Marambaia, no Rio de Janeiro, sendo avaliado pelo Centro Tecnológico do Exército (avaliação técnica) e a próxima etapa será sua avaliação pelo Centro de Avaliações do Exército (avaliação operacional).

Foi desenvolvido através de uma importante parceria entre o IPD/SCT (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento/Secretaria de Ciência e Tecnologia) e a Avibrás, sem dúvida uma sobrevivente do período áureo da produção de veículos militares “Made in Brazil” dos gloriosos anos 70 a início dos 90, podendo vier a preencher uma grande lacuna hoje existente no Exército em termos de viaturas 4x4 blindadas, além de poder ser exportado para vários países, como tem acontecido com os outros veículos de série da Avibrás, tanto que sua pintura é muito similar a do Exército da Malásia, embora afirmem que este deverá ser o novo padrão Exército Brasileiro...

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FICHA TÉCNICA:
Fabricante: Avibrás Aeroespacial
Designação: AV-VB4 RE GUARÁ
Comprimento: 5,5m
Largura: 2,3m
Altura: 2,2m
Entre-eixos: 3,25m
Motor: Diesel intercooler Mercedes-Benz OM 904 LA, 4 cilindros, em linha, 177cv
Transmissão: Comando eletrônico
Eixos: Rígidos, tipo portal
Suspensão: Molas helicoidais progressivas com amortecedores e barras estabilizadoras, quadro de chassis flexível
Direção: Servo assistida hidráulicamente
Sistema elétrico: 24 volts DC, 100A, duas baterias 110Ah
Sistema de iluminação: Civil e militar padrão NATO
Velocidade máxima: 97km/h
Velocidade de comboio: 2,3km/h
Autonomia: 600km
Rampa máxima: 60%
Rampa lateral máxima: 30%
Obstáculo vertical: 0,50m
Vão livre: 0,42m
Passagem de vau: 1,2m
Raio de giro: 9,5m

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E aí, o que vocês acharam do veículo? Para mim, é um excelente blindado. Ele, na verdade é um AV-VBL mais ajustado as necessidades do Exército, vide que foi desenvolvido em parceria com o Exército. Tomara que o Exército adiquira bastande viaturas do tipo, pois parecem que são veículos avançados. Ele é da mesma classe e função do Hummer não é?
Uma informação que eu gostaria de saber é a sua capacidade de passar sobre rios. Qual a profundidade máxima da água. E me parece também que ele é capaz de operear uma torreta ótica junto à metralhadora, de modo em que o atirador não precisa se arriscar colocando a cabeça para fora. A blindagem parece que é meio fraca, apesar de ele ter capacidade de suportar explosões de minas e ter material anti-estilhaçante. Mas aí diz que ele pode receber uma blindagem adicional. O foda é que essa blindagem é importada dos EUA, por que eles não adiquiriram da Inbra, que é especialista em blindagens?


abraços




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#2 Mensagem por helio » Seg Dez 06, 2004 8:20 am

Ao meu ver o Guará e o Hummer são de categorias diferentes.

O Guará tem um perfil alto, e por utilizar o chassis do Unimog( um caminhão leve da Mercedes Benz) mais parece um carro-forte de banco ou veículo para disturbios urbanos .
O Hummer tem um perfil baixo, foi concebido para ser um utilitário leve, e de boa mobilidade. O motor do Hummer pode ser reparado dentro do seu copckit (daí a sua largura) pois o cofre do motor é interno. Foi concebido também para facilitar ao máximo a condução,mesmo que o motorista esteja ferido(tem transmissão automática).
É claro que ambos podem realizar certas missões em comum, mas o guará se assemelha mais a um veículo de comando e um scout car, descendente dos M-20,Ferret Scout Car, e dos Cadillac Cage. O Hummer é descendente dos Jeeps.

um abraço

Hélio




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#3 Mensagem por Aces High » Ter Dez 07, 2004 11:34 am

Um otimo veiculo nacional, acredito que a altura de seus concorrentes internacionais. Se as FA comprarem e for feito um bom trabalho de marketing conseguiremos algumas vendas externas.
Na maioria das vezes a Avibras erra feio, mas quando acerta, acerta bonito :P .




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#4 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Dez 07, 2004 12:30 pm

Quando ela não inventa projetos mirabolantes, ela acerta. Também não tinha muito o que errar no Guará. Ele foi desenvolvido estritamente sob os requisitos e com auxílio do CETEx.




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#5 Mensagem por miliko » Ter Dez 07, 2004 1:25 pm

Eu acho ele excelente. Poderia realmente ter uma torreta para a Mtr, e acho com um perfil um pouco alto, tbm, mas no momento atenderia de forma espetacular as necessidades de Vtr bld para os Grupos de exploradores dos Pel CMec e para as Vtr de Cmdo nivel Pel, e SU.




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#6 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Dez 07, 2004 1:45 pm

Também acho que ele cairia perfeitamente para o BOPE da PMERJ.




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#7 Mensagem por miliko » Ter Dez 07, 2004 1:48 pm

Bem ele nao leva muita gente, acho q ele seria um pouco pqno para o BOPE, no caso q eles usam, o transpoerte de tropa e vtr choque, tipo o caveirao...mas talvez como vtr de cmdo p eles tbm seja util..




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#8 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Dez 07, 2004 4:10 pm

Quantos soldados o Guará pode levar. E o Caveirão?




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#9 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 09, 2004 10:07 am

Provavelmente seria melhor compra para as nossas forças de segurança presentes na ocupação do Iraque que os IVECO que tivemos que comprar à pressa.

A única vantagem das IVECO é que assim são semelhantes às do contingente italiano em que a nossa Companhia está integrada, e assim poderem receber manutenção conjunta.

De resto parecem carrinhas de transporte de valores. 8)




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#10 Mensagem por Clermont » Qua Dez 15, 2004 7:09 pm

Taí, essa viatura me lembra o antigo EE-3 "Jararaca". Só que um pouco mais "estufadinha".

Por falar em EE-3, sempre tive a curiosidade de saber por quê ele não foi adotado pelo Exército para compor seus pelotões de cavalaria mecanizada, junto com os EE-9 e EE-11.

Terá sido só por falta de "dim-dim"? Ou o Exército não terá gostado dele por alguma razão?

Sempre achei que o "Jararaca" e o "Ogum" poderiam ter sido dois "pequenos notáveis" dentro do Exército.




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#11 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 16, 2004 8:48 am

Ainda voltando à carga:

O nosso Exército possui umas viaturas tácticas para actuar em teatro de conflito, e temos alguns desses na Bónia, e agora comprou umas quantas IVECO para a GNR que está a ocupar parte do Iraque.

Tem ainda uns Hummer que estão quase todos em Timor, e que tudo indica que no final da nossa missão poderão ser oferecidos às novas forças armadas do novo país.

Os nossos Panhard:

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Creio que viaturas como as que mostram poderiam ser um bom complemento.

Reparem:

Entre viaturas blindades de lagartas para transporte de infantaria, como os nossos M-113.A-2:

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E os pequenos tácticos, julgo que no nosso Exército poderia haver lugar para uma viatura dessas, e poderia ser o início de uma boa cooperação entre as FA's dos dois países.

Essas vossas viaturas também podem ser para exportação?




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#12 Mensagem por Aces High » Qui Dez 16, 2004 2:10 pm

Clermont escreveu:Taí, essa viatura me lembra o antigo EE-3 "Jararaca". Só que um pouco mais "estufadinha".

Por falar em EE-3, sempre tive a curiosidade de saber por quê ele não foi adotado pelo Exército para compor seus pelotões de cavalaria mecanizada, junto com os EE-9 e EE-11.

Terá sido só por falta de "dim-dim"? Ou o Exército não terá gostado dele por alguma razão?

Sempre achei que o "Jararaca" e o "Ogum" poderiam ter sido dois "pequenos notáveis" dentro do Exército.


Clermont,
acredito que o problema do EE-3, foi ter sido oferecido apos o Exercito ter adquirido o EE-9 que era mais capaz que o Jararaca. Assim o EB acredito que julgou superfulo ou muito fraco ante o Cascavel. Assim passado os anos o EB viu que precisava para a tarefa de reconhecimento de um veiculo menor, mais leve e mais barato e o Cascavel se enquadraria mais como um veiculo de apoio de fogo e caça tanques pelo seu dimencionamento.
Sinseramente, se o EB "torcer o Nariz" para o Guara, e rejeita-lo e ou comprar um no mercado externo, o EB estará jogando fora não somente uma boa viatura, mas tambem exterminando a Avibras e toda e qualquer industria nacional.
Com relação ao Ogun, acredito que para os Pqds seria uma boa opção. Alem desses dois, não podemos esquecer que o EE-18 Sucuri II teria sido um excelente caça tanques, mas infelizmente esses três projetos foram perdidos para sempre.

Obrigado




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#13 Mensagem por Clermont » Qui Dez 16, 2004 7:50 pm

acredito que o problema do EE-3, foi ter sido oferecido apos o Exercito ter adquirido o EE-9 que era mais capaz que o Jararaca. Assim o EB acredito que julgou superfulo ou muito fraco ante o Cascavel. Assim passado os anos o EB viu que precisava para a tarefa de reconhecimento de um veiculo menor, mais leve e mais barato e o Cascavel se enquadraria mais como um veiculo de apoio de fogo e caça tanques pelo seu dimencionamento.


Mas eu achava que o "Jararaca" poderia ter ocupado o lugar dos jipes com metralhadoras dentro da Cavalaria Mecanizada (e estes bem que poderiam ter sido transferidos para dentro dos batalhões de infantaria).

Quanto ao "Sucuri" ele poderia ter ficado dentro do esquadrão, como um elemento de segurança antitanque de apoio aos pelotões.

Com relação ao Ogun, acredito que para os Pqds seria uma boa opção.


Sem dúvida. Já imaginou: um batalhão de pára-quedistas apoiado por viaturas "Ogun" com mísseis antitanque, outras com canhões automáticos leves; e outras com morteiros 120 mm? Lançados de pára-quedas?

Muita gente chora - e vai chorar a vida toda - pelo fiasco do "Osório". Eu lamento porque esse fiasco liquidou com possíveis sucessos como o "Ogun". Ele poderia ter sido distribuido não só pelos pára-quedistas como pelas outras especialidades. Talvez eles tivessem sido um bom reforço como porta-morteiros (na época, dizia-se que ele suportava a instalação de uma peça de 120 mm) dentro da infantaria comum. E também como uma espécie de "canhão de assalto" com peças de 20 mm.




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#14 Mensagem por miliko » Sáb Dez 18, 2004 4:24 pm

Clermont, vc ta certim, certim, foi dim dim..heheh.
Com a falencia da ENGESA nao puderam ser comprados os outros projetos.
tambem esta certto quanto a funçao desempenhada pelo jararaca, seria a dos jipes dos grupos de exploradores. o jararaca e o Urutu tem funçoes diferentes, um é para transporte de tropas,no caso o ururu leva ate um GC, o jararaca é para patrulhas de reconhecimento do GE, leva cerca de tres homens.




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#15 Mensagem por Fox » Sáb Dez 18, 2004 8:06 pm

Clermont escreveu:Muita gente chora - e vai chorar a vida toda - pelo fiasco do "Osório". Eu lamento porque esse fiasco liquidou com possíveis sucessos como o "Ogun". Ele poderia ter sido distribuido não só pelos pára-quedistas como pelas outras especialidades. Talvez eles tivessem sido um bom reforço como porta-morteiros (na época, dizia-se que ele suportava a instalação de uma peça de 120 mm) dentro da infantaria comum. E também como uma espécie de "canhão de assalto" com peças de 20 mm.


Penso da mesma forma! :D

Vamos imaginar o Ogum observando algumas fotos do Wiesel:

Sistema de defesa antiaérea

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Lançamento de pára-quedas

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Artilharia

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Desembarcando de um helicóptero CH-53

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Veiculo Socorro

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Armado com canhão leve (provavelmente 20 mm)

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Posto de Comando Móvel

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Veiculo armado com míssil anticarro

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Outras fotos:

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Três vídeos do Wiesel:

http://whq-files.de/filme/wiesel1.mpg
http://whq-files.de/filme/wiesel_geht_in_die_eisen.mpg
http://whq-files.de/filme/ozelot1.mpg

Eu fico impressionado com a versatilidade desses veículos. É um pena que o Ogum foi pro saco, junto com outros projetos,principalmente o Sucuri II (Engesa) e o Charrua (Moto Peças )! :cry: :cry:

Falou!!! :wink:




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!


Guilherme de Almeida
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