PARASAR - EAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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O Para-Sar é uma unidade:

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grande e não condizente com as necessidades da FAB
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PARASAR - EAS

#1 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 09, 2012 5:52 pm

PARA SAR. Prontos para o resgate

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Por Anderson Barros.

Não há duvidas de que uma das mais nobres e preciosas missões executadas pelos militares seja a de busca e salvamento. Não há nada mais nobre que se entregar no resgate de uma vida humana. Tal tarefa se torna ainda mais valiosa quando o pára-quedas é utilizado como principal meio para chegar a locais distantes e de difícil acesso ou mesmo fazendo um rapel de um helicóptero em vôo pairado, quando cada minuto pode fazer a diferença na tarefa de salvar vidas. O cão pastor simboliza a semelhança entre o militar PARA-SAR e este animal, que em todos os momentos se mostra amigo, leal, adestrado, vigilante e, se necessário agressivo. Cada piloto carrega a certeza de que se algo de errado acontecer e sua aeronave se acidentar, os “pastores’ virão – certo como o sol vai nascer amanhã. O PARA-SAR se destaca como uma das mais importantes equipes de resgate em todo o mundo e constantemente é acionado, pondo em risco a vida de seus integrantes para que outros possam viver”.

HISTÓRIA

Tão antiga como a própria criação da Força Aérea Brasileira (FAB) a história do PARA-SAR remonta á primeira metade da década de 1940 na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, surge à personalidade e o carisma impar de Charles Astor, escritor, atleta, professor, militar da legião estrangeira e, principalmente como pára-quedista. Charles passou a ministrar cursos de salto livres no Aeroclube de São Paulo, chamando a atenção de todos no setor aeronáutico. Em pouco tempo, Charles foi convidado a ministrar instrução de salto para cadetes da Aeronáutica, sendo o responsável pela introdução e difusão desta atividade na FAB.

No final da década de 1940, as autoridades aeronáuticas de diversos países estabeleceram novas regra s e diretrizes para as missões de busca e salvamento (SAR) tendo em vista o sucesso das unidades e brigadas de pára-quedistas durante inúmeras ações na 2º Guerra Mundial, essas organizações propuseram a utilização de pára-quedas nas missões SAR, como meio de chegar com mais agilidade e rapidez em locais de difícil acesso. Tendo em vista essa nova tendência mundial, a então Diretoria de Rotas Aéreas – da FAB (atual Departamento de Eletrônica e Proteção ao Vôo DEPV), iniciou em meados de 1958 estudos para a criação de uma unidade especializada em busca e salvamento nas instalações da antiga Escola de Aviação Militar no Campo dos Afonsos passando a ser conhecido como PARA-SAR, ou seja, o militar pára-quedista apto a realizar, busca e resgate. Com Experiências e resultados obtidos em 1963 foi criada a 1º Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento (1º EAS). Tendo em vista o constante aperfeiçoamento e o alto grau de treinamento dos militares do PARA-SAR no dia 20 de novembro de 1973, a 1ºEAS foi extinta, dando lugar ao Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS). Além das missões de resgate, o PARA-SAR sempre manteve um treinamento especifico para combate, sendo apto a realizar resgates em zonas de combate (C-SAR). Hoje a EAS possuem em sua estrutura duas esquadrilhas – uma de Busca e Resgate e a outra de Operações Especiais. Futuramente o PARA-SAR poderá ter três esquadrilhas de Operações Especiais/Comandos, de Busca e Resgate e uma de instrução.

O PARA-SAR pode ainda executar missões chamada de Guia Aérea Avançada, que consiste em se infiltrar no território inimigo para “iluminar” um alvo, de modo que as aeronaves de ataque possam atingir com precisão o alvo determinado de acordo com as novas doutrinas da FAB em utilizar bombas inteligentes (como as guiadas a laser). Com isso, a Guia Aérea Avançada terá maior precisão e vai expor ainda menos os comandos do EAS em território inimigo.

TREINAMENTO E FORMAÇÃO

Hoje o PARA-SAR e responsável pela formação dos pára-quedistas da FAB, a instrução para equipes de resgate (que no caso da FAB estão divididos em seis esquadrões de asas rotativas e no 2º/10º GAV, especializado em busca e salvamento) e instrução de saltos para os cadetes da AFA. Sendo por muito tempo subordinado administrativamente a Base aérea dos Afonsos no Rio de Janeiro (hoje o EAS foi transferido e esta subordinada a Base Aérea de Campo Grande no Mato Grosso do Sul) e operacionalmente a II Força Aérea (Responsável por todos os esquadrões de asas rotativas, patrulha e resgate da FAB).

Para compor o PARA-SAR todos os militares são voluntários, fator fundamental em uma tropa em que muitas vezes ultrapassa seus próprios limites físicos e psicológicos, alem do fato de todo os Oficiais, Graduados e Cabos estabilizados são de Infantaria (Militares do quadro temporário como Soldados de Segunda classe, Soldados de Primeira Classe e Cabos não estabilizados não podem pertencer ao efetivo do EAS). Ao ingressar, o militar Começa sua formação realizando um curso de busca e resgate (Resgate SAR) e, logo em seguida, realiza o curso de pára-quedista militar (ministrado pelo Exército) com saltos semi-automáticos, e salto livre de pára-quedas. Por fim o militar realiza outros três cursos também ministrados pelo exercito (mestre de salto, mestre de salto livre e mestre de salto precursor) ficando apto a realizar algumas missões de resgate. Continuando sua formação, recebe um curso de mergulho (autônomo e dependente) e em algumas ocasiões alguns militares realizam o curso de mergulhador de combate (conduzido pela Marinha do Brasil) capacitando-os a executar, os diversos tipos de Operações Especiais submarinas.

A maior parte dos militares do PARA-SAR possui no seu currículo o curso do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS). Reconhecido como o melhor em todo o mundo em seu gênero. O membro do PARA-SAR pode ainda realizar o curso de Para-Comandos que atualmente esta sendo substituído pelo curso de Operações Especiais PUNHAL (mas que mantém a mesma doutrina do Para-comandos). Alem disso o militar de Operações Especiais esta apto a realizar regates em Zona de Combate C-SAR (Combat Search and Rescue - Busca e Resgate em Combate) sendo dividido em três teatros de operações Zona Verde (onde não há perigo do inimigo, Zona Amarela (onde pode haver tropa inimiga) e Zona Vermelha (Território Completamente Hostil). O EAS também trabalha na questão do antiterrorismo, anti-seqüestro, para isso possui o Grupo Especial de Resgate e Retomada (GERR). Por ter sido sediado durante muitos anos no Rio de Janeiro, o PARA-SAR adquiriu a doutrina de combate em localidades, que visam à realização de ações com enfrentamento em meio urbano realizando diversos treinamentos conjuntos com o BOPE-RJ. Constantemente os militares do PARA-SAR realizam intercâmbios com o exercito e a marinha, para aumentar os conhecimento e manter-se atualizado com as mais novas tendências e doutrinas operacionais

MISSÕES

Uma das primeiras e missões do PARA-SAR aconteceu em 1964 foi acionado para resgatar um grupo de missionários seqüestrados por índios Atroaris, situado ao norte do estado do Amazonas durante a missão, índios prepararam uma emboscada e um militar foi flechado vindo há falecer pouco tempo depois. Em Junho de 1967 aconteceu uma das mais marcantes missões de resgate de sua historia quando um Douglas C-47 da FAB, que ao decolar da Base Aérea de Cachimbo ás 21:00 hs teve uma pane completa no sistema de radio/navegação depois de pouco mais de duas horas de vôo, vindo a se perder na imensidão da noite até cair por falta de combustível, por volta das 04h56minh. Depois de dez dias de buscas, o aparelho foi encontrado perto da cidade de Jubara. A operação, a maior que a FAB realizou em sua Historia, mobilizou 32 aeronaves, que voaram cerca de 1.100 horas até localizar o C-47. Os homens do PARA-SAR foram os primeiros a chegar ao local a bordo de um Bell SH-1D do 2º/10º GAv, resgatando cinco sobreviventes dos 25 tripulantes que estavam abordo do C-47. No inicio da decada de 70 surgiu um movimento guerrilheiro na região amazônica ao longo do rio Araguaia, que viria a ser conheçido como Guerrilha do Araguaia. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), uma dissidência armada do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tinha como o objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciada no campo, baseado nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa. Na época as Forças Armadas iniciaram um estudo para efetuar as operações antiguerrilha. A área dominada pelos guerrilheiros abrangia em torno de sete mil quilômetros quadrados, indo da cidade de Xambioá até no sul do Pará, nas proximidades de Marabá. O Exército Brasileiro descobriu a localização do núcleo guerrilheiro em 1971 e fez três investidas contra os rebeldes. A ação de repressão da força legal pode ser dividida em três fases, quais sejam: a 1ª Fase, Operação Peixe de abril a outubro de 1972; a 2ª Fase, Operação Sucuri de abril a agosto de 1973; e a 3ª Fase, "Operação Marajoara" de setembro de 1973 a março de 1975.

A FAB participou das operações contra a guerrilha empregando esquadrões de helicópteros (a maioria UH-1H Huey). Cada helicóptero transportava dois membros PARA-SAR armados de fuzis e metralhadoras para garantir a segurança da aeronave. As aeronaves cumpriram missões de infiltração, exfiltração, ressuprimento e evacuação aeromédica, estes elementos foram fator primordial para o êxito alcançado. Em 1973 teve inicio a Operação Marajoara com ataques combinados do Destacamento de Forças Especiais do Exercito, PARA-SAR da FAB e do Destacamento de Fuzileiros navais transportados pelos UH-1H da FAB que partiram da base do Exercito em Xambioá. Essa foi a primeira grande ofensiva e o resultado foi um sucesso. Os helicopteros tiveram um papel fundamental nessa operação. O helicóptero, em certo sentido, inquietava a tropa guerrilheira, pois esta nunca sabia ao certo se tinha ou não tropa onde ela voava. O PARA-SAR seria novamente empregado na "Operação Limpeza" para não deixar nenhum registro da passagem das tropas, documentos foram queimados e os acampamentos, desmontados.

Com o passar do tempo, o PARA-SAR ficou mundialmente conhecido e foi prontamente solicitado em dezenas de intervenções dentro e fora do país. Em 1973 um dos casos mais emblemáticos aconteceu na Nicarágua onde um forte terremoto atingiu Manágua capital do país. O prédio da embaixada do Brasil ficou severamente danificado e com risco de desabamento. No seu interior, existia um cofre de cerca de 500 kg contendo importantes e sigilosos documentos de segurança nacional, que precisavam ser resgatados a qualquer custo. Militares do PARA-SAR decolaram a bordo de um C-130 Hercules da FAB. Durante o resgate, uma das paredes ruiu e imediatamente parte do prédio começou a desabar. Felizmente ninguém se feriu, e graças á pericia dos homens do EAS todos os documentos foram resgatados e trazidos de volta ao Brasil, porem a o PARA-SAR permaneceu no país, para realizar o resgate da população flagelada alem da distribuição de água e comida.

Em 1991, um grupo de 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que se auto denominava "Comando Simon Bolivar", adentrou em território brasileiro, próximo a fronteira entre Brasil e Colômbia, às margens do Rio Traíra no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e possuía efetivo muito inferior a coluna guerrilheira que o atacara. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e vinte e nove ficaram feridos; várias armas, munições e equipamentos foram roubados. A ação de das FARC no rio Traíra desencadeou o planejamento e a execução de uma operação conjunta efetuada pelas Forças Armadas Brasileiras e Colombianas, denominada "Operação Traíra". Esta Operação foi à principal conseqüência da Reunião Extraordinária Regional Bilateral Brasil/Colômbia, com a participação, pelas forças colombianas, de autoridades do Comando da IV División del Ejército Nacional de Colômbia, sediado em Vila Vicenzio/Col e, pelas forças brasileiras, de autoridades do Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus/AM.
A Força Aérea Brasileira apoiou a Operação Traíra, com seis helicópteros de transporte de tropas UH-1 HUEY, seis aviõies turbohelices de treinamento e ataque AT-27 Tucano e aviões de apoio logístico C-130 Hércules e C-115 Búfalo. O PARA-SAR foi acionado para apoiar a operação realizando ações em conjunto com o Exército Brasileiro enviou elementos de forças especiais e de comandos do Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos), e também guerreiros de selva do até então 1º Batalhão Especial de Fronteira, para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próxima a fronteira.
Também apoiaram, militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, principal unidade do Comando Militar da Amazônia. Exército Colombiano apoiou a Operação Traíra com o Batalhão Bejarano Muñoz, acredita-se que tenha bloqueado a rota de fuga dos guerrilheiros, caso tentassem fugir do ataque do Exército Brasileiro. O saldo da Operação Traíra foi o de 21 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.

Em 2006, um Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos. O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso com 154 pessoas a bordo. E os militares do PARA-SAR foram acionados para o resgate embarcando em um C-130 do 1º Grupo de transporte de tropas que decolou da Base Aérea dos Afonsos com destino ao Campo de Provas Brigadeiro Veloso localizado em cachimbo (PA). Os destroços do Boeing 737-800 foram localizados pelo mesmo C-130 que deixou os militares do PARA-SAR em Cachimbo. As coordenadas foram imediatamente transmitidas e um Bell UH-1 HUEY, do 2º/10ºGAv, levou uma equipe do EAS num percurso de 231Km de distancia até o local do acidente, sobrevoando a perigosa imensidão verde de altas e largas arvores. Os trabalhos na mata foram muito intensos. Uma equipe fazia p pernoite na selva, já que o PARA-SAR havia montado uma base para permitir que o pessoal trabalhasse até o limite da escuridão. A segunda dormia na fazenda Jarina, para tomar banho e ter um descanso melhor e a terceira equipe ficava em Cachimbo. Todos os 154 corpos foram encontrados colocando aprova o lema do PARA-SAR “Nós não deixamos ninguém para trás”. Sendo essa uma das maiores operações de resgate realizado pelo EAS.

Em 2009, novamente o PARA-SAR seria acionado para o resgate de mais um acidente aéreo. Em 31 de maio de 2009, às 19h03min, um Airbus A330-203, de matrícula F-GZCP, partiu do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, e deveria chegar ao Aeroporto frances de Paris Charles de Gaulle aproximadamente 11 horas depois. O último contato com a tripulação foram mensagens de rotina enviadas aos controladores de terra brasileiros 3 horas e 30 minutos após o início do voo, quando o avião se aproximava do limite de vigilância dos radares brasileiros. Quarenta minutos mais tarde, uma série de mensagens automáticas emitidas pelo avião, indicando problemas. Posteriormente a aeronave foi dada como perdida, tomando como base suas reservas de combustível e o tempo decorrido. A Força Aérea Brasileira deu início a uma operação de busca e resgate a partir do arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha, destacando cinco aviões para buscas num trecho delimitado pelo litoral das cidades do Recife, Natal e o arquipélago de Fernando de Noronha. Aviões de reconhecimento franceses foram também destacados para o local, incluindo um de Dakar. A base de apoio às buscas funciona na Base Aérea de Natal em Natal e no Aeroporto de Fernando de Noronha com as buscas coordenadas a partir do Cindacta 3 na cidade do Recife.
No Airbus A330 estavam 58 brasileiros, 64 franceses, 28 alemães, 9 italianos e 69 passageiros de outras nacionalidades e 12 tripulantes. Apenas 50 corpos foram localizados, sendo 20 deles de brasileiros.

Em 2010 um forte terremoto de magnitude 7. abala o Haiti com o epicentro a poucos quilômetros da capital, Porto Príncipe. A situação humanitária do país, o mais pobre das Américas, era caótica. Pelo menos 200 mil pessoas morreram 300 mil ficaram feridas, 4 mil foram amputadas. Há um milhão de desabrigados, pelo menos 21 brasileiros, 18 deles militares das forças de paz da ONU, além do diplomata Luiz Carlos da Costa. Cinco dias após o terremoto que assolou o Haiti, o Ministério da Defesa em conjunto com o Comando da Aeronáutica decide enviar o PARA-SAR e o Pelotão Punhal para compor a MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti) O Punhal ficou responsavel em garantir a segurança do hospital de campanha que a FAB montou para atender o povo haitiano por ocasião daquela catastrófe. O PARA-SAR realizou resgate das vitimas do terremoto e conduzindo-as para o hospital de campanha da FAB.

ARMAS E EQUIPAMENTOS

Para cumprir as árduas tarefas que lhe são designadas, o EAS conta com equipamentos modernos, como botes de infiltração e patrulha, kits de primeiros socorros, equipamentos para escalada, facões, moto-serras, designadores laser, óculos de visão noturna (NGV Night Vision Goggles), sistema M3TR (Fabricados pela Rohde & Schwarz) que permite a transmissão de dados e voz criptografados e com salto de freqüências para garantir a segurança e o sigilo das informações. O fuzil padrão do PARA-SAR e o suíço SIG SG-551(5,56 X 45 mm), uma versão com cano mais curto (14 polegadas) do celebre fuzil SG-550, já descrito por este blog, , permitindo seu manejo em áreas apertadas como dentro de um helicópteros ou aeronave de transporte de pára-quedistas. O EAS também utiliza o fuzil alemão HK-33 (5,56 X 45 mm) que foi desenvolvido pela empresa alemã Heckler & Koch possuindo coronha fixa de polímero ou coronha metálica retrátil. Podendo ser equipado com baioneta e lançador de granadas emira óptica ACOG. PistolasTaurus PT-92 ou Beretta M-92, calibre 9 mm. SubmetralhadoraTaurus MT-12 9 mm, metralhadora MAG 7,62mm e o fuzil Sniper HK PSG1.

fonte: http://landcombatcb.blogspot.com/2011/0 ... sgate.html




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Re: PARASAR - EAS

#2 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 04, 2013 9:08 am

BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE

EXTRATO DE CONTRATO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 10/2013 UASG 120027
Nº Processo: 67261100013201344.
CONCORRÊNCIA SISPP Nº 1/2013. Contratante: COMANDO DA
AERONAUTICA -CNPJ Contratado: 01739467000110. Contratado :
CONSTRUTORA METROSUL LTDA - EPP -Objeto: Construção
dos Prédios Administrativo eOperacional do Esquadrão Aeroterrestre
de Salvamento (EAS-MS), conforme Projeto aprovado pelo SERENG-
4, incluindo todo material, mão de obrae limpeza geral. Fundamento
Legal: Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores. Vigência:
21/10/2013 a 14/12/2014. Valor Total: R$11.793.983,48. Data de Assinatura:
21/10/2013.
(SICON - 01/11/2013) 120027-00001-2013NE800492


Foi batido o martelo de vez. O PARA-SAR vai mesmo para CG. E ficar junto do 2o/10o Gav e de sua estrutura SAR / C-SAR. Tomara que este casamento dure muito tempo.

Falta agora deixar aquele esquadrão em condições de igualdade com os demais do 8o GAv para poder extrair o máximo de suas competências. E para isso, resta receber os demais C-105 SAR que ainda estão por vir, e até hoje não recebidos, e a substituição, mais que urgente a meu ver, dos vestutos H-1 do seu quadro de dotação.

Se a FAB pretende encetar os H-36 em configuração C-SAR para este esquadrão, o que penso ser a lógica dentro de sua organização/missão, já está mais do que na hora de fazê-lo, e com prioridade, sob risco de deixar o PARA-SAR sem as condições desejáveis de trabalho, e amiúde, sem justificar a sua transferência para aquela base aérea no centro-oeste brasileiro.

ps: opinião pessoal minha: faria muito mais sentido, para mim, o estacionamento de um esquadrão SAR / C-SAR da FAB ( 2o/10o e Para Sar) no planalto central, em Brasília ou Anápolis, que é bem no centro do país, do que encostado ali na fronteira com o Paraguai. Mas há quem ache bom. Fazer o que então. :roll:

abs.




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Re: PARASAR - EAS

#3 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 09, 2013 11:31 pm

EC-725 C-SAR: O futuro do EAS?

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abs.




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Re: PARASAR - EAS

#4 Mensagem por BrasilPotência » Dom Nov 10, 2013 12:43 am

Se estiver 100% livre dos "BUGS" é uma boa opção.




Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: PARASAR - EAS

#5 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 10, 2013 8:55 pm

BrasilPotência escreveu:Se estiver 100% livre dos "BUGS" é uma boa opção.
Mas tem isso aqui também...

http://www.defencetalk.com/wp-content/uploads/2010/01/HH-60G-Pave-Hawk-Helicopters.jpg

Qual seria o 'queridinho' da FAB? :roll:

abs




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Re: PARASAR - EAS

#6 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 11, 2013 3:35 pm

A Infantaria da FAB nasce aqui!!!

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http://www.forcaaereablog.aer.mil.br/in ... #more-2007

abs. [009]




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Re: PARASAR - EAS

#7 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 11, 2013 3:45 pm

PRIMEIRO CURSO PÁRA-COMANDOS REALIZADO PELO PARA-SAR EM 1994...



Alguém sabe informar se o EAS(PARA-SAR) realiza algum tipo de intercambio com unidades congeneres no exterior, e que unidades seriam estas.

Procurei, mas não encontrei nada parecido com o PARA-SAR por aí.

abs.




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Re: PARASAR - EAS

#8 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 11, 2013 7:57 pm

PARA-SAR: A Tropa de Elite da Força Aérea Brasileira

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http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=34209




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Re: PARASAR - EAS

#9 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 15, 2015 11:58 am

Este vídeo já postei no terrestres mas ele também é muito pertinente a este tópico.



abs.




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Re: PARASAR - EAS

#10 Mensagem por Ckrauslo » Qui Out 15, 2015 3:19 pm

FCarvalho escreveu:EC-725 C-SAR: O futuro do EAS?

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abs.
Uma unidade como o Para-sar não deveria fazer uma afirmação de falar: "Esse aqui sera nosso helicóptero"
Creio que tudo dependa do tipo de ação, Por exemplo, para uma ação de salvamento "Não C-SAR", que tenha poucas vitimas, o UH-60 pode facilmente ser utilizado, já na necessidade de transporte maior, os EC-725 podem ser utilizados.
A mesma coisa vale para combate, se forem resgatar muitos combatentes pode ser necessário até um helicóptero maior.
Em casos de poucas vitimas sobre risco de fogo pesado, com a necessidade de entrada e saída ligeira, eu acharia interessante o uso dos Little-bird, os combatentes iriam do lado de fora sob a calada da noite, e colocariam os POW's no lado de dentro.
Pela agilidade dessa pequena aeronave, entrada e saída mais ligeira, diminuindo chances de detecção.

Quanto a intercambio, creio que eles façam sim, e façam com unidades tanto normais apenas de guerra, quanto com unidades SAR como eles, o que seria o caso dos PJ da USAF.
E os Seals também fazem C-SAR então.




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Re: PARASAR - EAS

#11 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 16, 2015 7:10 pm

Olá Ckrauslo,

Eu tendo a concordar consigo, mas aqui eu chamo a atenção para o seguinte: deve haver uma reestruturação da organização e emprego dos esquadrões do 8o Gav, de forma a prover estes dos equipamentos de voo, material e humano suficientes e capazes de tal forma a dar o apoio necessário ao Para-Sar. Porque na atual organização, ou eles vão ter que usar Caracal ou Black Hawk. Porque é só o que teremos. Helo leve na FAB apenas os Esquilo, e estes são apenas para instrução e formação.

Por outro lado, andai pesquisando por aí, e OM's tal como o PARA-SAR, por aí constatei apenas os PJ da Usaf que citaste, o CAP-10 da força aérea francesa, o ANZAC da força aérea espanhola e que me lembre só. Provavelmente deve haver mais, contudo não consegui informações sobre estas.
Creio que a maioria das forças aéreas não possuem forças especiais no conceito lato, mas usam os serviços das demais forças armadas para alcançar seus objetivos, como por exemplo, "o pai" de todas as forças especiais modernas de hoje, o SAS.

Mas é algo interessante que ainda vou ver se consigo encontrar mais informações.

abs.




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Re: PARASAR - EAS

#12 Mensagem por Ckrauslo » Sex Out 16, 2015 7:21 pm

FCarvalho escreveu:Olá Ckrauslo,

Eu tendo a concordar consigo, mas aqui eu chamo a atenção para o seguinte: deve haver uma reestruturação da organização e emprego dos esquadrões do 8o Gav, de forma a prover estes dos equipamentos de voo, material e humano suficientes e capazes de tal forma a dar o apoio necessário ao Para-Sar. Porque na atual organização, ou eles vão ter que usar Caracal ou Black Hawk. Porque é só o que teremos. Helo leve na FAB apenas os Esquilo, e estes são apenas para instrução e formação.

Por outro lado, andai pesquisando por aí, e OM's tal como o PARA-SAR, por aí constatei apenas os PJ da Usaf que citaste, o CAP-10 da força aérea francesa, o ANZAC da força aérea espanhola e que me lembre só. Provavelmente deve haver mais, contudo não consegui informações sobre estas.
Creio que a maioria das forças aéreas não possuem forças especiais no conceito lato, mas usam os serviços das demais forças armadas para alcançar seus objetivos, como por exemplo, "o pai" de todas as forças especiais modernas de hoje, o SAS.

Mas é algo interessante que ainda vou ver se consigo encontrar mais informações.

abs.
Carvalho, sei que a organização precisa mudar, e não só do apoio logístico do PARA-sar, mas das nossas FFAA inteiras, elas precisam passar por uma re-estruturação, e eu sei que só temos o caracal e o Black hawk, por isso mesmo eu disse que seria interessante e ideal se tivéssemos um little bird.
Quanto a não ter muitas outras forças assim no mundo, é que maioria das forças especiais aprendem a desempenhar o C-SAR no curso deles.




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Thor
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Re: PARASAR - EAS

#13 Mensagem por Thor » Dom Out 18, 2015 10:52 pm

Ckrauslo escreveu:
FCarvalho escreveu:Olá Ckrauslo,

Eu tendo a concordar consigo, mas aqui eu chamo a atenção para o seguinte: deve haver uma reestruturação da organização e emprego dos esquadrões do 8o Gav, de forma a prover estes dos equipamentos de voo, material e humano suficientes e capazes de tal forma a dar o apoio necessário ao Para-Sar. Porque na atual organização, ou eles vão ter que usar Caracal ou Black Hawk. Porque é só o que teremos. Helo leve na FAB apenas os Esquilo, e estes são apenas para instrução e formação.

Por outro lado, andai pesquisando por aí, e OM's tal como o PARA-SAR, por aí constatei apenas os PJ da Usaf que citaste, o CAP-10 da força aérea francesa, o ANZAC da força aérea espanhola e que me lembre só. Provavelmente deve haver mais, contudo não consegui informações sobre estas.
Creio que a maioria das forças aéreas não possuem forças especiais no conceito lato, mas usam os serviços das demais forças armadas para alcançar seus objetivos, como por exemplo, "o pai" de todas as forças especiais modernas de hoje, o SAS.

Mas é algo interessante que ainda vou ver se consigo encontrar mais informações.

abs.
Carvalho, sei que a organização precisa mudar, e não só do apoio logístico do PARA-sar, mas das nossas FFAA inteiras, elas precisam passar por uma re-estruturação, e eu sei que só temos o caracal e o Black hawk, por isso mesmo eu disse que seria interessante e ideal se tivéssemos um little bird.
Quanto a não ter muitas outras forças assim no mundo, é que maioria das forças especiais aprendem a desempenhar o C-SAR no curso deles.
Helicópteros desta classe podem ser úteis para Operações Especiais, porém para resgates são péssimos. Baixa autonomia, pouca potencia, pouco alcance, pouco espaço interno para macas se necessário, etc. A FAB utilizou o Esquilo inicialmente para isso, e o mesmo era muito limitado, por isso ficou restrito a instrução apenas. Para essas missões de Op Esp, o EB conta com os Panther, a Marinha com os Linxs e Esquilos, e a FAB vai de Black Hawk mesmo, se algum dia tiver que cumprir esse tipo de missão.
Quando se emprega a Força Aérea num Teatro de Operações qualquer, o Parasar, bem como as demais Unidades Aéreas ou de Aeronáuticas adjudicadas a essa Força Aérea Componente, desempenham missões conforme a necessidade e de acordo com os meios existentes. Se for necessário planejar uma ação com uma equipe do Parasar embarcada num C-130 ou num C-98 ou num UH-1H, isso será feito.
Abraços




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Re: PARASAR - EAS

#14 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 20, 2015 7:37 pm

Ckrauslo escreveu:
FCarvalho escreveu:Olá Ckrauslo,
Eu tendo a concordar consigo, mas aqui eu chamo a atenção para o seguinte: deve haver uma reestruturação da organização e emprego dos esquadrões do 8o Gav,...
Carvalho, sei que a organização precisa mudar, e não só do apoio logístico do PARA-sar, mas das nossas FFAA inteiras, elas precisam passar por uma re-estruturação, e eu sei que só temos o caracal e o Black hawk, por isso mesmo eu disse que seria interessante e ideal se tivéssemos um little bird.
Quanto a não ter muitas outras forças assim no mundo, é que maioria das forças especiais aprendem a desempenhar o C-SAR no curso deles.
Ckrauslo, eu tenho cá comigo uma questão. A FAB hoje possui o PARA-SAR e descobri "outro dia" que existe também o Pelotão Punhal.

Até onde consegui saber, ambos realizam missões parecidas, sendo que aquele foca mais suas atividades em SAR/C-SAR e este em OpsEsp na defesa de infra-estrutura. Bom, ambos são tidos como forças OpsEsp. O PARA-SAR só tem cerca 120 homens, pelo que li em entrevista com um cmte daquela unidade, o que foi à época considerado pouco para as necessidades da OM e da própria FAB.

Enfim, o Punhal por suas características bem que poderia "se juntar" aos PARA-SAR e formar uma única unidade, onde aqueles poderiam fomentar as OpsEsp destes e ainda contribuir para concentrar e organizar em uma única unde todas as atividades de OpsEsp da FAB, que obviamente não conta com muitos recursos para isso.

Mas bem, pode ser também que sejam duas coisas totalmente discrepantes, e eu estou falando bobagem aqui. :roll:

abs.




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Re: PARASAR - EAS

#15 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 20, 2015 7:57 pm

Thor escreveu:
Ckrauslo escreveu: Carvalho, sei que a organização precisa mudar, e não só do apoio logístico do PARA-sar, mas das nossas FFAA inteiras, elas precisam passar por uma re-estruturação, e eu sei que só temos o caracal e o Black hawk, por isso mesmo eu disse que seria interessante e ideal se tivéssemos um little bird.
Quanto a não ter muitas outras forças assim no mundo, é que maioria das forças especiais aprendem a desempenhar o C-SAR no curso deles.
Helicópteros desta classe podem ser úteis para Operações Especiais, porém para resgates são péssimos. Baixa autonomia, pouca potencia, pouco alcance, pouco espaço interno para macas se necessário, etc. A FAB utilizou o Esquilo inicialmente para isso, e o mesmo era muito limitado, por isso ficou restrito a instrução apenas. Para essas missões de Op Esp, o EB conta com os Panther, a Marinha com os Linxs e Esquilos, e a FAB vai de Black Hawk mesmo, se algum dia tiver que cumprir esse tipo de missão.
Quando se emprega a Força Aérea num Teatro de Operações qualquer, o Parasar, bem como as demais Unidades Aéreas ou de Aeronáuticas adjudicadas a essa Força Aérea Componente, desempenham missões conforme a necessidade e de acordo com os meios existentes. Se for necessário planejar uma ação com uma equipe do Parasar embarcada num C-130 ou num C-98 ou num UH-1H, isso será feito.
Abraços
Olá Thor,

eu tenho defendido aqui há certo tempo uma reestruturação do 8o Gav tanto no que compete a sua estrutura, como a organização de seus meios e de seus próprios meios. A força de asas rotativas da FAB sempre esteve muito aquem de suas necessidades, e principalmente, das atribuições que lhes são impostas pelo poder civil, que via de regra pouco ou nada importa-se se aquela OM tem ou não os meios e/ou recursos necessários para executar as tarefas que lhes são dadas.

Neste sentido, e tomando o exemplo cito das operações C-SAR na FAB, eu julgo que a mesma deveria operar, também, em complemento a BH e H-225M helos da categoria de um H-145M e/ou AW-139, que poderiam efetivamente realizar as muitas missões SAR/MMI impostas as undes da FAB, e que mormente compõe 60/70% das missões realizadas por aquelas undes.

E se podem ser usadas para SAR-MMI-EG, nada impede que, também, possam ser usadas em missões C-SAR em situações específicas onde suas características possam ser mais adequadas à missão.

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