cabeça de martelo escreveu:
não tenho qualquer afinidade por essas pessoas porque não têm qualquer relação comigo ou o meu povo
ascensão das tensões na Europa
Moderador: Conselho de Moderação
Re: ascensão das tensões na Europa
Talvez a resposta dele possa pode ser essa:
-
cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37911
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2614 vezes
Re: ascensão das tensões na Europa
Se fosse por isso então o Grep tem afinidade por quem?mmatuso escreveu:A resposta pode ser essa:cabeça de martelo escreveu:
não tenho qualquer afinidade por essas pessoas porque não têm qualquer relação comigo ou o meu povo
"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".
Portugal está morto e enterrado!!!
Portugal está morto e enterrado!!!
Re: ascensão das tensões na Europa
Isso é algo amplo no Brasil.cabeça de martelo escreveu:Se fosse por isso então o Grep tem afinidade por quem?mmatuso escreveu:A resposta pode ser essa:
Se ele for japones, já que aqui é a maior comunidade do mundo com certeza não é portugal ou UE.
Comunidades: Chinesa, Coreana, Turca, Nigeriana, Haitiana, Siria, Libanesa, Arabe e sulamericanas aqui tem gente de tudo que é lado e região.
Nosso contexto é muito diferente dos portugueses que são fisicamente e socialmente integrados a zona do UE.
Re: ascensão das tensões na Europa
Sou descendente de libaneses maronitas e meu coração apertou tanto com o atentado em Beirute quanto com o atentado em Paris.
Só lamento o fato do Líbano não ter os recursos que a França tem para confortar sua população, fazer justiça e dar segurança ao seu povo.
Mas se eu tivesse que escolher um para ajudar, sem dúvidas seria o Líbano. O berço do iluminismo consegue se virar sozinho, tem apoio quase que global e não está na esquina de um conflito sem previsão de termino.
Só como curiosidade, Beirute já foi conhecida como a Paris do Oriente Médio.
Só lamento o fato do Líbano não ter os recursos que a França tem para confortar sua população, fazer justiça e dar segurança ao seu povo.
Mas se eu tivesse que escolher um para ajudar, sem dúvidas seria o Líbano. O berço do iluminismo consegue se virar sozinho, tem apoio quase que global e não está na esquina de um conflito sem previsão de termino.
Só como curiosidade, Beirute já foi conhecida como a Paris do Oriente Médio.
-
Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceram: 21 vezes
Re: ascensão das tensões na Europa
Até sexta passada tinha gente no meu facebook aí que nem sabia que existia guerra civil na Síria ou da comunidade islâmica ser gigantesca na frança e europa.
Ainda ficaram surpresos com o "ataque de vingança da França" contra a síria. Como se a Síria fosse um estado constituído firme e coerente, o EI o legitimo representante do mundo islâmico e parte do governo Sírio.
Quero ver a cara deles quando descobrirem sobre os bombardeios russos.
Ainda ficaram surpresos com o "ataque de vingança da França" contra a síria. Como se a Síria fosse um estado constituído firme e coerente, o EI o legitimo representante do mundo islâmico e parte do governo Sírio.
Quero ver a cara deles quando descobrirem sobre os bombardeios russos.
-
cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37911
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2614 vezes
Re: ascensão das tensões na Europa
Allan2M escreveu:Sou descendente de libaneses maronitas e meu coração apertou tanto com o atentado em Beirute quanto com o atentado em Paris.
Só lamento o fato do Líbano não ter os recursos que a França tem para confortar sua população, fazer justiça e dar segurança ao seu povo.
Mas se eu tivesse que escolher um para ajudar, sem dúvidas seria o Líbano. O berço do iluminismo consegue se virar sozinho, tem apoio quase que global e não está na esquina de um conflito sem previsão de termino.
Só como curiosidade, Beirute já foi conhecida como a Paris do Oriente Médio.
Isso qualquer pessoa sabe desde que tenha o mínimo de cultura geral. É pena que as comunidades cristãs estão todas a serem exterminadas naquelas bandas, certo?!
"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".
Portugal está morto e enterrado!!!
Portugal está morto e enterrado!!!
Re: ascensão das tensões na Europa
Será que existe uma pequena possibilidade da França deixar a OTAN? --> http://br.sputniknews.com/mundo/2015111 ... armas.html
-
cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37911
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2614 vezes
Re: ascensão das tensões na Europa
Acho muito "forçado" essa situação.
"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".
Portugal está morto e enterrado!!!
Portugal está morto e enterrado!!!
-
cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 37911
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceram: 2614 vezes
Re: ascensão das tensões na Europa
"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".
Portugal está morto e enterrado!!!
Portugal está morto e enterrado!!!
Re: ascensão das tensões na Europa
Mulher kamikaze era prima do terrorista mais procurado do mundo
18.11.2015 às 18h00
OFENSIVA Forças especiais da polícia francesa nas operações em Saint-Denis, esta quarta-feira
A mulher kamikaze que se fez explodir esta madrugada durante o assalto da polícia a um prédio de Saint-Denis, nos subúrbios a norte de Paris, era prima de um belga de origem marroquina suspeito de ser o principal organizador dos massacres de sexta-feira na capital francesa
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris
Paris acordou em sobressalto nesta quarta-feira com a notícia do assalto dado pelas forças especiais da polícia a um apartamento do centro de Saint-Denis, pequena cidade dos subúrbios a norte da capital onde residem sobretudo franceses das classes baixas e imigrantes de todas as origens, muçulmanos e portugueses incluídos.
Os comandos das brigadas especiais de ataque antiterrorista do RAID e da BRI foram recebidos com tiros de armas de guerra. As forças francesas procuravam prender jiadistas ligados aos atentados de sexta-feira em Paris, sobretudo Abdelhamid Abaaoud, também conhecido pelos nomes de guerra de Abou Omar Soussi ou Abou Omar “o belga”, presumível organizador dos massacres de sexta-feira.
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/ ... o-do-mundo
Interessante o fato de que muitos dos apoiadores do estado islâmico são filhos de imigrantes de segunda e terceira geração que se voltaram contra os europeus por não conseguir se integrar a sociedade local.
Re: ascensão das tensões na Europa
Não é guerra, caro Hollande
Por Rui Martins em novembro 18, 2015
Por Gerald Thomas, de Nova Iorque
Colunista acha que o presidente francês exagera ao falar em guerra
Caro François Hollande, Tenho uma pergunta para você (e sei que seu coração está sangrando e assim por diante): isto é uma GUERRA, como você afirma?
Me desculpe, mas apesar de eu também estar envolvido no calor do momento e num “riocorrente” de emoções depois do massacre de 13 de novembro de 2015 em Paris, François Hollande, você diz à imprensa: “Desta vez é GUERRA”.
Não, Hollande. Não é!
“É um ataque terrorista.”
Andrew Medichini – 16.nov.15/Associated Press
Os franceses sempre partem meu coração, é claro! A paixão francesa é assim. De Piaf a Sartre e Genet, a paixão francesa muitas vezes põe o coração à frente da razão, e apenas então, depois de os semiólogos entrarem em ação, é hora de o “Libération” raciocinar um pouco!
Uma GUERRA é algo diferente, e vou explicar meu argumento.
Raramente neste planeta desfrutamos um período de 70 anos de (relativa) paz, como agora.
Você me ouviu, Hollande. Você me ouviu.
Sim, houve o Vietnã, o Camboja, a Guerra da Coreia, houve uma coisinha aqui e ali, uma pequena emboscada cultural aqui, outra ali, e então, de repente, no 11 de Setembro, BUM! Eu assisti a tudo da minha janela no Brooklyn. A coisa inteira. Primeiro avião, segundo avião, depois a queda.
O 11 de Setembro mudou o rumo e… Fomos para o Afeganistão. Sim, aquilo foi uma guerra contra o Taleban e Bin Laden.
Estupidamente, uma administração sedenta de sangue liderada por pitbulls implacáveis chamados Cheney, Ashcroft, Rumsfeld, Wolfowitz e, é claro, “W” (espantosamente, isto chega a ser denunciado na mais recente “nova biografia” de George Bush sênior, para poupar o constrangimento do “não envolvimento aparentemente ingênuo” de W), invadiu o Iraque e demonizou e caçou Saddam Hussein (sim, um FDP, sem dúvida, mas posto ali pelos EUA para conter o aiatolá no Irã!). E é aqui que começa esta merda mais recente do Estado Islâmico.
Ela começa com os resquícios do exército de Saddam e de seu partido Baath. Todos militares incrivelmente capacitados, todos sunitas e todos querendo MATAR os xiitas, os alauitas, os curdos, os yazidis e quem quer que seja que não for sua imagem espelhada.
Mas não é com isso que Hollande está preocupado. E nem você deveria estar. Deixe que uma tribo mate outra tribo. Eles que se fodam!
O conceito de GUERRA, caro leitor, é algo que você não conhece, a não ser que tenha 90 anos de idade. Você tem essa idade?
Uma GUERRA envolve TODOS os países do mundo e envolve o Exército, a Marinha e a Força Aérea de todas as NAÇÕES, como um time contra o outro. A questão é: quem está jogando contra quem e quais são os trunfos em jogo?
É isso o que está acontecendo?
NÃO!
Em retrospectiva, vamos olhar para esta tragédia de Paris com tristeza, mas é só isso. Assim como olhamos para o 7 de julho de 2005 em Londres com muita tristeza, mas é só.
Vou lhe lembrar outra vez: poucas vezes gozamos de um período de 70 anos de (relativa) paz neste planeta como agora. O mundo NÃO está mergulhando numa GUERRA MUNDIAL!
“As coisas nunca estiveram tão boas no campo dos direitos humanos”, diz um amigo quando me queixo da radicalização on-line dos perdedores lunáticos que aderem a esta causa idiota (que, por sinal, mata mais muçulmanos que membros de todos os outros grupos religiosos somados).
Esses perdedores, que teriam entrado em gangues de rua de bairros pobres em áreas urbanas decadentes e que vêm de famílias desestruturadas, adooooram ter uma enorme arma fálica nas mãos ou um colete que EXPLODE, BUM! e –tchau, já que esses idiotas não têm nada a perder de qualquer maneira.
Ok, ficou claro?
Uma GUERRA é outra coisa.
Sem “bombas INTELIGENTES” ou drones, a Segunda Guerra Mundial deixou algo entre 65 milhões e 75 milhões de mortos. É ISSO O QUE FAZ UMA GUERRA MUNDIAL depois de seis anos.
A guerra na Síria está acontecendo há quase cinco anos.
Somada ao Iraque e ao Afeganistão, dá para calcular facilmente… hmmmm… não sei… 16 anos, todos comprimidos em morte e destruição horríveis e um nível de refugiados quase sem precedentes DESDE a guerra, que que não se PARECE em nada com a GUERRA.
Sim, o número de mortos obviamente não se assemelha em nada a uma guerra mundial.
Lembre-se, por favor, que entre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial houve apenas um período curto de calma de 21 anos. Vinte e um anos e a coisa inteira recomeça. Imagine isso! É por isso que insisto sobre os 70 anos de relativa paz que estamos tendo.
Agora, uma guerra mundial mata 70 milhões de pessoas.
Doze milhões na Alemanha de Hitler (6 milhões apenas em Auschwitz) e na União Soviética de Stálin (aproximadamente 13 milhões), e ela provoca ATAQUES AÉREOS (os blitzkriegs) dos nazistas sobre a Inglaterra, quando as sirenes tocavam e as pessoas tinham que se esconder no metrô ou em bunkers. E, quando saíam, não tinha restado nada.
Mas a Europa se reconstruiu.
Mesmo Dresden, arrasada pelos britânicos, se reconstruiu.
Hiroshima e Nagasaki se reconstruíram.
Sim, numa guerra mundial se usam BOMBAS ATÔMICAS.
E outras bombas caem do céu sobre grandes cidades europeias.
Portanto, sr. Hollande, isto foi TERRORISMO ou GUERRA?
POR FAVOR, reflita com cuidado antes de incitar a população mundial mais jovem (que não sabe de NADA) a pensar que a matança trágica de 129 pessoas por alguns idiotas é um ato de guerra. Não é.
Um GUERRA começa com a assinatura de um tratado. É uma coisa estranha.
Você assinou um tratado? De Gaulle assinou?
Gerald Thomas, diretor e autor teatral. escritor, encenador polêmico, criador de uma estética elaborada a partir do uso diferenciado de cada um dos recursos teatrais e orientada pelo conceito de “ópera seca”. Renovou a cena brasileira nas décadas de 1980 e 1990. Dirigiu no ano passado, a peça musical Entredentes com o cantor Ney Latorraca, nos teatros do Sesc de São Paulo e Rio de Janeiro.
Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins.
http://correiodobrasil.com.br/nao-e-gue ... -hollande/
Por Rui Martins em novembro 18, 2015
Por Gerald Thomas, de Nova Iorque
Colunista acha que o presidente francês exagera ao falar em guerra
Caro François Hollande, Tenho uma pergunta para você (e sei que seu coração está sangrando e assim por diante): isto é uma GUERRA, como você afirma?
Me desculpe, mas apesar de eu também estar envolvido no calor do momento e num “riocorrente” de emoções depois do massacre de 13 de novembro de 2015 em Paris, François Hollande, você diz à imprensa: “Desta vez é GUERRA”.
Não, Hollande. Não é!
“É um ataque terrorista.”
Andrew Medichini – 16.nov.15/Associated Press
Os franceses sempre partem meu coração, é claro! A paixão francesa é assim. De Piaf a Sartre e Genet, a paixão francesa muitas vezes põe o coração à frente da razão, e apenas então, depois de os semiólogos entrarem em ação, é hora de o “Libération” raciocinar um pouco!
Uma GUERRA é algo diferente, e vou explicar meu argumento.
Raramente neste planeta desfrutamos um período de 70 anos de (relativa) paz, como agora.
Você me ouviu, Hollande. Você me ouviu.
Sim, houve o Vietnã, o Camboja, a Guerra da Coreia, houve uma coisinha aqui e ali, uma pequena emboscada cultural aqui, outra ali, e então, de repente, no 11 de Setembro, BUM! Eu assisti a tudo da minha janela no Brooklyn. A coisa inteira. Primeiro avião, segundo avião, depois a queda.
O 11 de Setembro mudou o rumo e… Fomos para o Afeganistão. Sim, aquilo foi uma guerra contra o Taleban e Bin Laden.
Estupidamente, uma administração sedenta de sangue liderada por pitbulls implacáveis chamados Cheney, Ashcroft, Rumsfeld, Wolfowitz e, é claro, “W” (espantosamente, isto chega a ser denunciado na mais recente “nova biografia” de George Bush sênior, para poupar o constrangimento do “não envolvimento aparentemente ingênuo” de W), invadiu o Iraque e demonizou e caçou Saddam Hussein (sim, um FDP, sem dúvida, mas posto ali pelos EUA para conter o aiatolá no Irã!). E é aqui que começa esta merda mais recente do Estado Islâmico.
Ela começa com os resquícios do exército de Saddam e de seu partido Baath. Todos militares incrivelmente capacitados, todos sunitas e todos querendo MATAR os xiitas, os alauitas, os curdos, os yazidis e quem quer que seja que não for sua imagem espelhada.
Mas não é com isso que Hollande está preocupado. E nem você deveria estar. Deixe que uma tribo mate outra tribo. Eles que se fodam!
O conceito de GUERRA, caro leitor, é algo que você não conhece, a não ser que tenha 90 anos de idade. Você tem essa idade?
Uma GUERRA envolve TODOS os países do mundo e envolve o Exército, a Marinha e a Força Aérea de todas as NAÇÕES, como um time contra o outro. A questão é: quem está jogando contra quem e quais são os trunfos em jogo?
É isso o que está acontecendo?
NÃO!
Em retrospectiva, vamos olhar para esta tragédia de Paris com tristeza, mas é só isso. Assim como olhamos para o 7 de julho de 2005 em Londres com muita tristeza, mas é só.
Vou lhe lembrar outra vez: poucas vezes gozamos de um período de 70 anos de (relativa) paz neste planeta como agora. O mundo NÃO está mergulhando numa GUERRA MUNDIAL!
“As coisas nunca estiveram tão boas no campo dos direitos humanos”, diz um amigo quando me queixo da radicalização on-line dos perdedores lunáticos que aderem a esta causa idiota (que, por sinal, mata mais muçulmanos que membros de todos os outros grupos religiosos somados).
Esses perdedores, que teriam entrado em gangues de rua de bairros pobres em áreas urbanas decadentes e que vêm de famílias desestruturadas, adooooram ter uma enorme arma fálica nas mãos ou um colete que EXPLODE, BUM! e –tchau, já que esses idiotas não têm nada a perder de qualquer maneira.
Ok, ficou claro?
Uma GUERRA é outra coisa.
Sem “bombas INTELIGENTES” ou drones, a Segunda Guerra Mundial deixou algo entre 65 milhões e 75 milhões de mortos. É ISSO O QUE FAZ UMA GUERRA MUNDIAL depois de seis anos.
A guerra na Síria está acontecendo há quase cinco anos.
Somada ao Iraque e ao Afeganistão, dá para calcular facilmente… hmmmm… não sei… 16 anos, todos comprimidos em morte e destruição horríveis e um nível de refugiados quase sem precedentes DESDE a guerra, que que não se PARECE em nada com a GUERRA.
Sim, o número de mortos obviamente não se assemelha em nada a uma guerra mundial.
Lembre-se, por favor, que entre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial houve apenas um período curto de calma de 21 anos. Vinte e um anos e a coisa inteira recomeça. Imagine isso! É por isso que insisto sobre os 70 anos de relativa paz que estamos tendo.
Agora, uma guerra mundial mata 70 milhões de pessoas.
Doze milhões na Alemanha de Hitler (6 milhões apenas em Auschwitz) e na União Soviética de Stálin (aproximadamente 13 milhões), e ela provoca ATAQUES AÉREOS (os blitzkriegs) dos nazistas sobre a Inglaterra, quando as sirenes tocavam e as pessoas tinham que se esconder no metrô ou em bunkers. E, quando saíam, não tinha restado nada.
Mas a Europa se reconstruiu.
Mesmo Dresden, arrasada pelos britânicos, se reconstruiu.
Hiroshima e Nagasaki se reconstruíram.
Sim, numa guerra mundial se usam BOMBAS ATÔMICAS.
E outras bombas caem do céu sobre grandes cidades europeias.
Portanto, sr. Hollande, isto foi TERRORISMO ou GUERRA?
POR FAVOR, reflita com cuidado antes de incitar a população mundial mais jovem (que não sabe de NADA) a pensar que a matança trágica de 129 pessoas por alguns idiotas é um ato de guerra. Não é.
Um GUERRA começa com a assinatura de um tratado. É uma coisa estranha.
Você assinou um tratado? De Gaulle assinou?
Gerald Thomas, diretor e autor teatral. escritor, encenador polêmico, criador de uma estética elaborada a partir do uso diferenciado de cada um dos recursos teatrais e orientada pelo conceito de “ópera seca”. Renovou a cena brasileira nas décadas de 1980 e 1990. Dirigiu no ano passado, a peça musical Entredentes com o cantor Ney Latorraca, nos teatros do Sesc de São Paulo e Rio de Janeiro.
Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins.
http://correiodobrasil.com.br/nao-e-gue ... -hollande/
Re: ascensão das tensões na Europa
'Querem destruir nossa democracia', afirma porta-voz do 'Charlie Hebdo'.
MARIA LUÍSA BARSANELLI - Folha de São Paulo, 18.11.15.
Stéphane Charbonnier, o Charb, um dos oito funcionários do "Charlie Hebo" mortos no atentado ao semanário francês em 7 de janeiro, preparava um livro sem seu traço mais conhecido, o desenho.
"Carta aos Escroques da Islamofobia que Fazem o Jogo dos Racistas" terminou de ser escrito dois dias antes de o cartunista e então diretor editorial do satírico ser morto, aos 47.
Publicado em abril na França, o livro chega agora ao Brasil pela Casa da Palavra –no fim do mês, a Planeta ainda lança "Pequeno Tratado de Intolerância", com crônicas e lustrações de Charb.
"Carta..." é um manifesto no qual o autor afirma que a luta antirracista tem sido substituída pela promoção e proteção exageradas da religião. Ele defende a liberdade de expressão e o Estado laico.
"Ele não se exprimia como ateu que era, mas como laico. Via as pessoas, sobretudo, como cidadãos, não como crentes de uma religião", diz à Folha, por telefone, Marika Bret, 52, amiga do cartunista por mais de 25 anos, diretora de recursos humanos e porta-voz do "Charlie" desde os atentados de janeiro.
Charb dizia que passava metade do tempo fazendo o jornal e a outra metade explicando o porquê o fazia, conta ela. "É Charb que escreve o livro, mas o faz em nome do jornal."
A equipe do semanário recebia há anos reclamações e ameaças (de muçulmanos, judeus, católicos), além de processos judiciais. Em 2011, após publicar caricaturas sobre Maomé, sua Redação foi alvo de incêndio criminoso.
"Um dia, por diversão, terei de publicar todas as cartas de ameaças que recebi no 'Charlie Hebdo' de fascistas católicos e fascistas muçulmanos", escreve Charb no livro.
Mas o cartunista nunca se arrependeu das publicações, tampouco temia intimidações, conta Marika. "Charb acreditava que, em uma democracia, levamos nossas discordâncias aos tribunais. Ele nunca imaginou que um acerto de contas pudesse ser feito com um [fuzil] AK-47."
A nova edição do "Charlie", publicada nesta quarta-feira (18), trata do atentados a Paris na última sexta (13).
"Algo realmente mudou. Em janeiro, os alvos eram mais visados: os jornalistas, os policiais, os judeus no mercado kosher", diz Marika.
"O atentado de agora mostrou que o alvo é nosso modo de vida, nossa liberdade de expressão, de amar livremente, a liberdade que é o princípio da nossa democracia. Querem destruir nossa democracia."
A capa do "Charlie" desta semana (veja abaixo), assinada pela ilustradora Coco, traz um francês baleado e bebendo uma taça, com os dizeres: "Eles têm as armas. Fodam-se, nós temos a champanhe".
"Foi difícil e ao mesmo tempo motivador. Trabalhamos muito para chegarmos ao essencial, encontrarmos a leveza e utilizar a sátira para recontar a realidade."
Desde o ocorrido em janeiro, a equipe do "Charlie Hebdo" vive escoltada por policiais. Também tem dificuldade em encontrar novos cartunistas e redatores, que temem trabalhar na publicação.
Mas recebeu novos leitores, alguns dos quais "nem conheciam o jornal", diz Marika –vendia menos de 30 mil exemplares antes dos atentados; agora a tiragem é de 80 mil.
Ao fim da entrevista, Marika pergunta quando será publicada a reportagem. "Você poderia nos enviar um exemplar? É para os pais de Charb."
MARIA LUÍSA BARSANELLI - Folha de São Paulo, 18.11.15.
Stéphane Charbonnier, o Charb, um dos oito funcionários do "Charlie Hebo" mortos no atentado ao semanário francês em 7 de janeiro, preparava um livro sem seu traço mais conhecido, o desenho.
"Carta aos Escroques da Islamofobia que Fazem o Jogo dos Racistas" terminou de ser escrito dois dias antes de o cartunista e então diretor editorial do satírico ser morto, aos 47.
Publicado em abril na França, o livro chega agora ao Brasil pela Casa da Palavra –no fim do mês, a Planeta ainda lança "Pequeno Tratado de Intolerância", com crônicas e lustrações de Charb.
"Carta..." é um manifesto no qual o autor afirma que a luta antirracista tem sido substituída pela promoção e proteção exageradas da religião. Ele defende a liberdade de expressão e o Estado laico.
"Ele não se exprimia como ateu que era, mas como laico. Via as pessoas, sobretudo, como cidadãos, não como crentes de uma religião", diz à Folha, por telefone, Marika Bret, 52, amiga do cartunista por mais de 25 anos, diretora de recursos humanos e porta-voz do "Charlie" desde os atentados de janeiro.
Charb dizia que passava metade do tempo fazendo o jornal e a outra metade explicando o porquê o fazia, conta ela. "É Charb que escreve o livro, mas o faz em nome do jornal."
A equipe do semanário recebia há anos reclamações e ameaças (de muçulmanos, judeus, católicos), além de processos judiciais. Em 2011, após publicar caricaturas sobre Maomé, sua Redação foi alvo de incêndio criminoso.
"Um dia, por diversão, terei de publicar todas as cartas de ameaças que recebi no 'Charlie Hebdo' de fascistas católicos e fascistas muçulmanos", escreve Charb no livro.
Mas o cartunista nunca se arrependeu das publicações, tampouco temia intimidações, conta Marika. "Charb acreditava que, em uma democracia, levamos nossas discordâncias aos tribunais. Ele nunca imaginou que um acerto de contas pudesse ser feito com um [fuzil] AK-47."
A nova edição do "Charlie", publicada nesta quarta-feira (18), trata do atentados a Paris na última sexta (13).
"Algo realmente mudou. Em janeiro, os alvos eram mais visados: os jornalistas, os policiais, os judeus no mercado kosher", diz Marika.
"O atentado de agora mostrou que o alvo é nosso modo de vida, nossa liberdade de expressão, de amar livremente, a liberdade que é o princípio da nossa democracia. Querem destruir nossa democracia."
A capa do "Charlie" desta semana (veja abaixo), assinada pela ilustradora Coco, traz um francês baleado e bebendo uma taça, com os dizeres: "Eles têm as armas. Fodam-se, nós temos a champanhe".
"Foi difícil e ao mesmo tempo motivador. Trabalhamos muito para chegarmos ao essencial, encontrarmos a leveza e utilizar a sátira para recontar a realidade."
Desde o ocorrido em janeiro, a equipe do "Charlie Hebdo" vive escoltada por policiais. Também tem dificuldade em encontrar novos cartunistas e redatores, que temem trabalhar na publicação.
Mas recebeu novos leitores, alguns dos quais "nem conheciam o jornal", diz Marika –vendia menos de 30 mil exemplares antes dos atentados; agora a tiragem é de 80 mil.
Ao fim da entrevista, Marika pergunta quando será publicada a reportagem. "Você poderia nos enviar um exemplar? É para os pais de Charb."
Re: ascensão das tensões na Europa
Pra que eles e o mundo se acostumem e parem de fazer drama.Paisano escreveu:Também estou curioso.cabeça de martelo escreveu:Porquê?
Pra que aprendam a não se meter em assuntos de outros países.
Por que ta na hora de sofrerem o que fazem outros povos sofrerem com suas intervenções.
Por que quero que se ferrem economicamente, que o turismo desabe.
Enquanto forem poodlezinhos dos Eua tomara que continuem levando ferro.
*Meus ascendentes são Europeus, germânicos, bascos e portugueses.
Não tenho nenhuma simpatia pelos germânicos, pelos outros um pouco.
O "europeus em geral" foi uma provocação de leve, só os grandes merecem levar.