Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Escolha a melhor opção de Metralhadora de Apoio para o EB

A. MAG/MINIMI
131
68%
B. IMI NEGEV
25
13%
C. MG
8
4%
D. DENEL
7
4%
E. PKM
9
5%
F. OUTRAS
14
7%
 
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#766 Mensagem por Henrique Brito » Qui Mai 21, 2020 11:25 pm

Junker escreveu: Ter Dez 20, 2011 9:13 pm Só digo uma coisa. Uirapuru. :evil:
É verdade. Tinhamos um modelo nacional e hoje nem sequer é cogitado para ser usada nas FFAA.

A empresa Mekanika faliu? Era sua fabricante.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#767 Mensagem por Henrique Brito » Qui Mai 21, 2020 11:38 pm

FCarvalho escreveu: Ter Dez 20, 2011 9:37 pm
Guerra escreveu:
Será que não? O fato de estrarem sendo usados juntos não quer dizer que é a última palavra em armamento.

O FAP tem uma cadência muita baixa. O volume de fogos do GC é baixa. Para se fazer uma ataque o Gc inteiro tem que atirar antes de atingir a posição de assalto. Não é atoa que a MAG "encostou" nos GCs.

Eu vou dizer isso sempre. Numa adoção do IA2 eu acho que os Gcs deveriam ter pelo menos uma metralhadora. E o pelotão uma metralhadora 7,62.
Eu creio que se o IA2 vier a ser adotado, possivelmente veremos a substuição dos FAP por uma metralhadora 5,56mm nos GC's. Em que quantidade não saberia dizer, mas arrisco pelo menos duas. Nas Cia's a MAG será a arma padrão.

Acredito ainda, visto a falta de poder de fogo dos GC''s na utilização de granadeiros(no minimo 2, também) nos GC's com pessoal ainda equipado com a versão de precisão do IA2 em 7,62.

Creio que este tipo de armamento individual poderia ao menos por em dia nossa tropa com as demais acima da linha do equador.

Se vai funcionar ou não, aí já é uma outra história.

abs
Acrescento também a questão da doutrina paraquedista do EB no que diz respeito a uso de armas de apoio, o FAP não é usado em nenhum dos três GCs de um pelotão por não poder ser lançado de paraquedas ao lado do corpo do combatente sem um grande risco de acontecer um incidente de salto ao enroscar na fita do paraquedas nos saltos enganchados, para lançar o FAP com segurança precisaria ir em um fardo, assim como vão morteiros e metralhadoras MAG.

Todos membros do GC vão de Para-FAL que tem coronha dobrável, (agora quase todos já de IA2) e cada GA de um pelotão opera duas MAG, além dos morteiros, o que quer dizer que cada pelotão pqd opera duas MAGs.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#768 Mensagem por Henrique Brito » Sex Mai 22, 2020 12:24 am

Everson Garcia escreveu: Qui Mar 15, 2012 1:57 am Plenamente de acordo!!!
Com excessão da infantaria no haiti e dos fuzileiros navais.
A nossa infantaria está abandonada, infelismente.
Eu que tenho origem do interior paulista, sou prova disso, o nosso exercito desperdiça dinheiro precioso nas dezenas de Tiros de guerra.
Que são organizações inuteis e que nem pra bucha de canhão serve!!!!
Estive conversando com um atirador do TG de minha cidade e fiquei abismado com sua total falta de conhecimento militar.
E depois temos que ver essas porras de infantes ao dar baixa do TG, desfilando com camistas da infantaria, esses putos nem sabem o que significa infantaria de verdade.
Ver esses fanfarrões desfilarem com a roupa do exercito é uma desonra para os batalhões de linhas.
gostaria de ver eles servirem em unidade de verdade, como eu servi em Três lagoas-MS.


Infantaria!!!!!


PS: Desculpem o desabafo voltemos ao tema.

A função do TG é outra, não é formar soldados pra um batalhão de infantaria pra combater de forma regular em uma frente de batalha, a função prioritária do TG é formar atiradores que saberiam ao menos se organizarem e usarem uma arma longa para defender o seu pequeno município caso ele seja atacado, até que tropas do EB viessem.

Na II Guerra Mundial, holandeses e poloneses desse tipo de combatente é que inquietavam as movimentações dos nazistas em seus países, acertando as cabeças de alguns nazistas, impedindo que eles se movimentassem como se estivessem de férias, até que as tropas aliadas pudessem chegar para socorrer suas cidades. Pode-se dizer que na Guerra do Vietna, os Vietkongs que foram a maior pedra no sapato dos EUA começaram como simples camponeses atiradores, até que forças especiais vietnamitas e soviéticas os transformaram em uma guerrilha hardcore.

A carga horária da formação em um TG não permite que eles sejam chamados de soldados, é básica, por isso são chamados de atiradores.

A função secundária é embutir o senso de patriotismo nos jovens de pequenos municípios onde não há qualquer unidade das FFAA, de que pertencem ao exército brasileiro, sentimento de pertencimento a nação brasileira, evitando poderem ser seduzidos por tentações separatistas como ocorreu principalmente durante o Império e que são mais facilmente sedutoras em rincões longínquos. (Essa função o TG cumpre bem, ainda que não sejam os melhores combatentes, os atiradores são geralmente muito muito vibradores)

E o valor que o EB gasta com eles é mínimo, já que o custo da manutenção das instalações é da prefeitura e o treinamento é básico.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#769 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 22, 2020 8:44 pm

Olá Henrique,

Podes dizer como anda, se é que anda, a questão do uso das Minimi 5,56 e 7,62 compradas pelo EB alguns anos atrás e se estas são utilizadas na Bdga Pqdt e o que o pessoal achou delas?

Faz tempo, 2 ou 3 anos, eu acho, que não se houve mais falar em novas compras de Minimi para o EB.

No cronograma do COBRA a definição por uma nova metralhadora leve e média padrão se dará somente em 2023. Talvez até por isso o exército tenha parado de comprar as Minimi.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#770 Mensagem por Henrique Brito » Sex Mai 22, 2020 9:05 pm

FCarvalho escreveu: Sex Mai 22, 2020 8:44 pm Olá Henrique,

Podes dizer como anda, se é que anda, a questão do uso das Minimi 5,56 e 7,62 compradas pelo EB alguns anos atrás e se estas são utilizadas na Bdga Pqdt e o que o pessoal achou delas?

Faz tempo, 2 ou 3 anos, eu acho, que não se houve mais falar em novas compras de Minimi para o EB.

No cronograma do COBRA a definição por uma nova metralhadora leve e média padrão se dará somente em 2023. Talvez até por isso o exército tenha parado de comprar as Minimi.

abs
Sei muito pouco, só sei que na Na Bda Inf Pqdt, ficou a cargo dos precursores testar a Minimi, foram poucas unidades que chegaram, a versão testada foi a para, apropriada para tropas paraquedistas, e a avaliação geral da tropa é de que é uma boa arma, estaria aprovada pelos soldados, mas acho que o ideal seria ter metralhadoras de outros fabricantes também pra comparar. Não sei se será aprovada pelos generais, que tem que mensurar muitas outras variáveis, até porque provavelmente será uma compra grande.

Eu também acho que não vão comprar nada até 2023 (misericordia, que demora), mas eu chutaria que 90% já está decidido pela Minimi, pelo EB ser muito conservador e já usar a MAG do mesmo fabricante e estar satisfeito, pela MInimi ser usada por muitos países da OTAN, e me parece que Bolsonaro quer aproximar o Brasil deste grupo, pelo menos dos EUA, e pelo fato do EB já ter comprado algumas minimis pra testar e não ter comprado outros modelos.

Eu pessoalmente, gostaria de que fosse uma metralhadora produzida no Brasil, é um armamento dos mais básicos. Como não aproveitamos a Uirapuru pra chamar de nossa, que pelo menos possamos produzir o modelo escolhido aqui sob licença, já que se o EB for padronizar, com certeza serão muitas.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#771 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 22, 2020 10:02 pm

Depois de haver excelentes motivos para não adotar Mtr Lv's como a Minimi por não serem boas armas de assalto, lá vai o EB e...

Tanta solução boa por ai, como Ultimax Mk8, LAMG, RPK-16 e entre outras, que são mais leves e ótimas armas de assalto, desde que equipadas com fitas e carregadores, porém já sabemos!



Quanto a Ultimax Mk8, o ideal seria adapta-la para receber fita ao invés de carregador tambor, que não costuma ser confiável. A Magpul está lançando alguns carregadores tambor que irá oferecer ao USMC, já que consideram 30 tiros muito pouco para as suas M27 IAR. Já na LAMG seria adicionar um regulador de gases, assim como há nas Mtr Lv's atuais.

Ainda mais para tropas Pqdt e Amv, Mtr Lv precisa ser substituída pelo novo conceito de Metralhadoras de Assalto.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#772 Mensagem por Henrique Brito » Sex Mai 22, 2020 11:25 pm

Eu gostaria que todos modelos atuais fossem testados em todos os nossos biomas, principalmente selva, montanha, caatinga, pantanal e cerrado, para só depois tomar a decisão, que deveria contemplar também a possibilidade de produção localmente.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#773 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 22, 2020 11:58 pm

Eu assino embaixo. Mas o EB vive em outro mundo... :roll:
Pensar em obter estas mtl de assalto que o Gabriel advoga seria um sonho.
Infelizmente resolvemos dar um passo aqui, o mundo lá fora já deu um baita salto.

abs




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#774 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mai 23, 2020 1:22 pm

Não vejo problemas da KAC e da ST Kinects em liberar seus produtos para produção local, já precisa ver se a FN topa isso com as Minimi MK3.

Não que as Mtr Lv's sejam ruins, muito pelo contrário, porém o peso delas me preocupa no sentido de arma de assalto. Exércitos modernos, que testaram essas armas em combates de curta distância, assaltando localidades semi-edificadas (Afeganistão) ou totalmente edificadas (Iraque) mostram que as Mtr Lv's, que descarregadas pesam 6 kg, não são armas de assalto. Alguns inclusive possuem a instrução de, literalmente, segurar no suporte do cano (para troca rápida) e entrar na casa atirando pra tudo quanto é lado, devido a lentidão que seria entrar com a Mtr empunhada e "puxar" a mira num alvo.

Essas metralhadoras que citei (LAMG, Ultimax 100 MK8 e RPK-16) são leves o suficiente para isso, apesar das últimas duas estarem mais próximas de um FAP do que uma Mtr - isso resolveríamos adicionando a possibilidade de utilizar cintas de munição, como é o caso da LAMG - e me aparenta que a US Army quer um modelo bem parecido com isso. Esse vídeo do LAMG mostra bem isso, como conseguem empuxar facilmente, controlar o recuo e ainda ter um bom volume de fogo com essa metralhadora, muito boa para limpar residências, junto com alguém com uma 12 e umas granadas. A LAMG possui 3,9 kg vazia e 5,1 kg totalmente equipada - imagino que seja como a KAC oferece, com um sistema óptico de mira, seu bipé e um box de 200 projéteis -, bem inferior ao peso de uma Minimi MK3, que pesa 8 kg!

Esse vídeo aqui ilustra muito bem:


A KAC é uma empresa muito respeitada e essa arma é descendente das Stoner 63 e, principalmente, a Stoner 86, então confiável deve ser, faltando apenas um regulador simples de gases em duas posições, uma para disparos comuns e outra para disparos com supressor. Atualmente a LAMG não possui nenhum regulador de gases, ou seja, para utilizar um Supressor, trocasse o cano com um supressor embutido.

Eu queria que viessem no calibre 6.5 mm, mas vindo no 5.56 mm e 7.62 mm já está de bom tamanho!




Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Mai 23, 2020 1:48 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#775 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 23, 2020 1:45 pm

Uma arma como essa é capaz de ser adquirida pelo CFN antes do o EB sequer pensar em dar uma olhada nela.

abs




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#776 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mai 23, 2020 1:51 pm

A desvantagem desse tipo de armamento é que não poderá sustentar fogo como faz uma FN MINIMI, disparado 200 tiros em 1 minuto, mesmo que possua capacidade de trocar seu cano rapidamente. É algo que seria melhorado adicionado mais peso com um cano mais pesado e um sistema de arrefecimento, talvez modificações internas no sistema de tiro, mas a LAMG não foi desenhada - assim como é o conceito de Mtr de Ass - para volume de fogo alto/sustentado e sim para volume de fogo intermediário com portabilidade.

Porém não acho que seja necessário um volume de fogo de uma metralhadora, jorrando tiros no inimigo por um curto período de tempo, em ambientes de guerra moderna em curta distância. Disparando de forma mais cadenciada e com precisão, na minha opinião, é mais ideal para suprimir o inimigo e a LAMG aparenta ser BEM precisa.

Segundo os engenheiros da KAC, o fato da arma não ser desenhada para ter um volume de fogo como a FN Minimi influenciou na escolha da cadência de tiro, que é baixa, para poder conservar munição, "administrar melhor" o recuo e também não expor a arma a um volume de fogo que, na minha opinião, é desnecessário para um Grupo de Combate.

Já a versão dela em 7.62 mm precisa ser mais como uma metralhadora média, com modificações para sustentar alta cadência de fogo por períodos prolongados.




Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Mai 23, 2020 1:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#777 Mensagem por Henrique Brito » Sáb Mai 23, 2020 1:51 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Mai 23, 2020 1:22 pm Não vejo problemas da KAC e da ST Kinects em liberar seus produtos para produção local, já precisa ver se a FN topa isso com as Minimi MK3.

Não que as Mtr Lv's sejam ruins, muito pelo contrário, porém o peso delas me preocupa no sentido de arma de assalto. Exércitos modernos, que testaram essas armas em combates de curta distância, assaltando localidades semi-edificadas (Afeganistão) ou totalmente edificadas (Iraque) mostram que as Mtr Lv's, que descarregadas pesam 6 kg, não são armas de assalto. Alguns inclusive possuem a instrução de, literalmente, segurar no suporte do cano (para troca rápida) e entrar na casa atirando pra tudo quanto é lado, devido a lentidão que seria entrar com a Mtr empunhada e "puxar" a mira num alvo.

Essas metralhadoras que citei (LAMG, Ultimax 100 MK8 e RPK-16) são leves o suficiente para isso, apesar das últimas duas estarem mais próximas de um FAP do que uma Mtr - isso resolveríamos adicionando a possibilidade de utilizar cintas de munição, como é o caso da LAMG - e me aparenta que a US Army quer um modelo bem parecido com isso. Esse vídeo do LAMG mostra bem isso, como conseguem empuxar facilmente, controlar o recuo e ainda ter um bom volume de fogo com essa metralhadora, muito boa para limpar residências, junto com alguém com uma 12 e umas granadas. A LAMG possui 3,9 kg vazia e 5,1 kg totalmente equipada - imagino que seja como a KAC oferece, com um sistema óptico de mira, seu bipé e um box de 200 projéteis -, bem inferior ao peso de uma Minimi MK3, que pesa 8 kg!

Esse vídeo aqui ilustra muito bem:


A KAC é uma empresa muito respeitada e essa arma é descendente das Stoner 63 e, principalmente, a Stoner 86, então confiável deve ser, faltando apenas um regulador simples de gases em duas posições, uma para disparos comuns e outra para disparos com supressor. Atualmente a LAMG não possui nenhum regulador de gases, ou seja, para utilizar um Supressor, trocasse o cano com um supressor embutido.

Eu queria que viessem no calibre 6.5 mm, mas vindo no 5.56 mm e 7.62 mm já está de bom tamanho!
Padrão.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#778 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 23, 2020 8:50 pm

Talvez fosse possível juntar o útil ao agradável, dispondo essas armas como a LMAG ou similares para tropas FAR E e inf slv e Minimi ou equivalente para as demais tropas.
Aliás, não vejo problema em operar ambas na mesma tropa, desde que bem organizado.

abs




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#779 Mensagem por Henrique Brito » Sáb Mai 23, 2020 9:12 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Mai 23, 2020 1:22 pm Não vejo problemas da KAC e da ST Kinects em liberar seus produtos para produção local, já precisa ver se a FN topa isso com as Minimi MK3.

Não que as Mtr Lv's sejam ruins, muito pelo contrário, porém o peso delas me preocupa no sentido de arma de assalto. Exércitos modernos, que testaram essas armas em combates de curta distância, assaltando localidades semi-edificadas (Afeganistão) ou totalmente edificadas (Iraque) mostram que as Mtr Lv's, que descarregadas pesam 6 kg, não são armas de assalto. Alguns inclusive possuem a instrução de, literalmente, segurar no suporte do cano (para troca rápida) e entrar na casa atirando pra tudo quanto é lado, devido a lentidão que seria entrar com a Mtr empunhada e "puxar" a mira num alvo.

Essas metralhadoras que citei (LAMG, Ultimax 100 MK8 e RPK-16) são leves o suficiente para isso, apesar das últimas duas estarem mais próximas de um FAP do que uma Mtr - isso resolveríamos adicionando a possibilidade de utilizar cintas de munição, como é o caso da LAMG - e me aparenta que a US Army quer um modelo bem parecido com isso. Esse vídeo do LAMG mostra bem isso, como conseguem empuxar facilmente, controlar o recuo e ainda ter um bom volume de fogo com essa metralhadora, muito boa para limpar residências, junto com alguém com uma 12 e umas granadas. A LAMG possui 3,9 kg vazia e 5,1 kg totalmente equipada - imagino que seja como a KAC oferece, com um sistema óptico de mira, seu bipé e um box de 200 projéteis -, bem inferior ao peso de uma Minimi MK3, que pesa 8 kg!

Esse vídeo aqui ilustra muito bem:


A KAC é uma empresa muito respeitada e essa arma é descendente das Stoner 63 e, principalmente, a Stoner 86, então confiável deve ser, faltando apenas um regulador simples de gases em duas posições, uma para disparos comuns e outra para disparos com supressor. Atualmente a LAMG não possui nenhum regulador de gases, ou seja, para utilizar um Supressor, trocasse o cano com um supressor embutido.

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Podería substituir muito bem os FAP




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#780 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 23, 2020 10:23 pm

O problema é que no projeto COBRA os FAP serão substituídos por metralhadoras leves, como as Minimi.
Se o EB pelo menos tiver ciência que este tipo de arma acima existe, no mínimo deveria dar uma olhada, testar, ver as condições dos fornecedores, verificar se cabe na nossa doutrina atual ou se a doutrina tem que ser mudada, e por aí vai.
Mas fato é que no final, o EB não dá a mínima para esse tipo de solução. É sempre a velha história do bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato.

Eu particularmente acho que o projeto das SS77 da Vektor, subsidiária da Denel Land Systems poderia ser uma boa solução. São armas simples, robustas, simples de manter e usar, e o preço não deve ser muito diferente das demais no mercado. Existem três versões que vão de 9 a 8 kgs, com a SS Compact sendo o menor modelo. Ainda existe a DMG-5 que é um modelo mais novo e que incorpora diversas melhorias em relação as SS-77 e funciona com os calibres 7,62 e 5,56.

O desenho delas é antigo, mas em se tratando de Brasil, e dado que armas mais sofisticadas nas mãos de conscritos que mal pegam em um IA-2 seria até um perigo e desperdício, ela já estaria de bom tamanho. Se pudéssemos comprar a licença de fabricação e poder modificar tudo o que quiséssemos, já estaria de bom tamanho para um exército pouco afeto a mudanças e menos ainda a material moderno.

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