EDUCAÇÃO

[knigh7]

[GIL]

Essas passeatas estão mais pra "Lula Livre" do que em defesa da educação, enfim, a oposição conseguiu achar um estopim (dada de bandeja pelos olavetes do governo) para levar o povo para a rua.

Esse governo não precisa de oposição, já tem o Olavo de Carvalho e seus ministros para tumultuar e abastecer a esquerda...

Todos os governos tem seus roces e descompassos, o que passa é que esse não é um governo da esquerda, nada pode ser relevado ou perdoadp, ele vai ser atacado de forma sistematica até que caia, se não existe crise os caras inventam e se tem, eles amplificam a mesma, qualquer tatica pode ser usada nessa guerra suja contra a direita mundo afora, os marxistas estão orquestrados a nivel mundial.

[J.Ricardo]

Gil, um mal exemplo é esse da educação, se tivessem feito o contingenciamento explicando desde o começo que não era 30% de tudo, que no fim eram 7% (algo assim), mas o ministro vem e diz que vai cortar verba de universidades por "balburdia", pronto, deu arma pra quem precisava.
Esse pessoal tem que se lembrar que quando falam, eles falam para todo o país, e não só pra quem curte as "LIVES" deles, esse negócio de rede social mexe com a cabeça desse povo...

[Sterrius]

Ter uma boa administração de imprensa e cuidado com o que é dito. E mais importante. COMO È DITO! é ABC de qualquer governo e não tem literalmente desculpa pq isso é coisa já aprendida nos meados de 1920 quando se passou a usar a imprensa pra relatos oficiais de governo ainda nos EUA.

Ainda mais vindo de um governo que quer tirar a imprensa e conectar-se diretamente com os eleitores. Isso significa saber o que vai dizer.

Dilma e seus ministros tb foram pulverizados quando falavam m*.
Dobrar a meta, estocar vento, pérolas não faltavam e muitas vezes uma atrás da outra gerando meses de atrito.

Isso é jogo normal da politica brasileira que não surpreende ter pego esse vicio da politica americana. Sempre foi assim.


Existe motivos pelo qual nos EUA eles possuem 1 pessoa exclusivamente pra isso. (Tirando dos ministros a função de explicar as medidas pra imprensa).

[Bourne]

A sabatina do Ministro Grossão foi um horror. Isso explica porque o cara nunca teve sucesso no mercado financeiro. A forma que se posicionou e falou as coisas foi um horror. Chamou os deputados e representantes das universidades de idiotas.

Na fala do ministro colocou na parte de inúteis coloca a maior parte dos recursos em ciências sociais e que universidade pública não faz pesquisa. As informações falsas. O crescimento e composição do gasto privilegia saúde, engenharias, tecnologias, aplicadas em geral.

Outro ponto, coloca como inúteis as ciências sociais aplicadas (economia, administração, contabilidade e outras) e direito. Isto é, dize quer as escolas de negócios e o direito são inúteis. O detalhe que economia e direito começam quase todos os recursos. Eles são gigantes porque formam a burocracia do judiciário e executivo, que ocupam cargos relevantes no setor público e privado. E nos últimos quatro décadas tiveram pesquisas aparecendo nos "journals" de ponta e orientando políticas públicas no Brasil e exterior.

Aí brigou com o pessoal do meio que se sentiu ofendido pela falta de preparo e respeito. Esse pessoal vai triturar o Ministro. E sempre fizeram isso quando ameaçam cortar verbas. Porque a estrutura social e relações permite que o pessoal tenha muito poder e influencie governos. Por exemplo, no governo militar como relatou o Geisel na biografia, origem da estrutura universitária e de pesquisa atual das federais e estaduais, respondia a demanda do setor privado e público por pessoal e pesquisas. Ao mesmo tempo, a pressão local por ter uma federal ou campus importante.

[J.Ricardo]

E pensar que quase colocaram um ótimo candidato a ministro, mas a tchurma do Carluxo e Olavo taxaram o Mozart Ramos de comunista...

[Bourne]

Um pouco de neoliberalismo petista.

Discutir o financiamento do ensino e pesquisa, remodelagem institucional e a forma de funcionamento das universidades tinha que ser o grande tema. O Rui Costa escreveu coisas que deveriam estar sendo discutidas:

Novas fontes de financiamento (doações, cobrança de cursos de pós-graduação e especialização voltados para mercado, oferta de consultorias e parcerias com setor privado e público). Ao mesmo tempo, serve para empregar os mestres e doutores que precisam de recolocação profissional e/ou de renda extra para se manter

Maior participação da comunidade local na gestão da universidade. A universidade não pode se isolar das particularidades e demandas locais. Da forma que está hoje o MEC e Brasília que mandam porque fornecem os recursos a enchem de burocracias.

Cobrança nos cursos de graduação poderia ser por uma alíquota adicional no imposto de renda depois do aluno formado. Não tem como sonegar. E se o aluno quebrou não paga. Não tem nada de carnê no fim do mês.

A esquerda bermelha adolescente que ocupa boa parte do PSOL e PT vão loucas com essas ideias. Mas o sistema universitário caminha para essas discussões e desenho de soluções nesse sentido. Porque o sistema ficou tão grande, forma tanta gente e produz tanto que só o governo não consegue bancar e nem aproveitar as potencialidades.

Mensalidade em universidade pública não deve ser tabu, diz governador do PT
Rui Costa, da Bahia, defende novas formas de financiamento do ensino superior

SALVADOR
João Pedro Pitombo
O governador da Bahia, Rui Costa (PT) afirmou que a cobrança de mensalidade nas universidades públicas de alunos que tenham condição de pagá-la não deve ser tratada como um tabu.
A declaração foi dada em um encontro com jornalistas nesta segunda-feira (20), cinco dias depois dos protestos que colocaram em lados opostos o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os professores e estudantes após cortes no orçamento das universidades federais.

O petista defendeu a adoção de novas formas de financiamento das universidades públicas, incluindo o incentivo a doações, parcerias com a iniciativa privada e cobrança de mensalidade de estudantes de alta renda familiar.

“Uma família que pagou educação privada a vida inteira não tem condições de contribuir com a universidade? Qual o problema disso?”, questionou o governador. Ele ainda comparou o cenário brasileiro com o de países da Europa e afirmou que, sendo mais pobre, o Brasil não pode abrir mão de fontes de financiamento para universidades que países ricos não abrem mão. Mesmo defendendo a proposta, o governador reconheceu que este debate encontraria resistência dentro de seu próprio partido e de setores da esquerda, que historicamente defendem a educação superior pública e gratuita.

“Quem é contra [cobrança de mensalidade] não é contra que o rico pague. Mas tem um discurso de que seria o início de uma privatização, que o passo seguinte seria cobrar de todo mundo. Não necessariamente é assim”, afirmou.

Por outro lado, destacou que dificilmente haverá um debate sério sobre o financiamento das universidades em um cenário de polarização que vem sendo incentivado por declarações do próprio presidente, Jair Bolsonaro, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Nas últimas semanas, o presidente chamou professores e estudantes que foram às ruas de “idiotas úteis” enquanto o ministro da Educação prometeu punir com cortes no orçamento as universidades que “promovem balbúrdia”.

Além de defender a discussão de novas formas de financiamento, Rui Costa também afirmou que é preciso adotar mecanismos que permitam uma maior influência de representantes da sociedade nas decisões das universidades. Defendeu que os conselhos das universidades tenham uma maior participação de membros da sociedade para evitar o corporativismo. “O Brasil infelizmente tem uma tradição de corporações que se dão benefícios. Não necessariamente o que é bom para a universidade é bom para a sociedade”, afirmou. Assim como Bolsonaro, o governador Rui Costa também é alvo de protestos da comunidade universitária da Bahia.

Os professores das universidades estaduais estão em greve há mais de um mês e reclamam de cortes no orçamento das instituições de ensino. Conforme revelado pela Folha, entre 2017 e 2018 o governo baiano deixou de aplicar R$ 110 milhões — diferença entre o valor orçado e o empenhado— nas quatro universidades estaduais baianas.

Nesta segunda, Costa disse que a diferença entre o orçado e o empenhado é resultado da crise pela qual o país atravessa. Destacou ainda que ampliou o orçamento das universidades em todos os anos da sua gestão e criticou os professores por entrarem em greve antes mesmo de iniciar uma negociação com o governo do estado

https://www1.folha.uol.com.br/educacao/ ... tent=geral

[knigh7]

https://www.gazetadopovo.com.br/educaca ... onstantino

[Bourne]

Está acontecendo.

É o que os Prof. Dr. mais produtivos e novinhos sempre pediram. Em particular, remuneração por publicação, dinheiro privado para pesquisa e custos, poder trabalhar em fundações.

MEC quer fundo de R$ 102 bi para estimular recurso privado em universidades... -

https://educacao.uol.com.br/noticias/20 ... idades.htm

Vai passar de boa e terá muita simpatia. Os militantes do Psol e mais velhinhos vão chorar e gritar contra, mas são uma minoria. Universidade é pesquisa, pesquisa precisa de dinheiro e trabalho.

[cabeça de martelo]

Projeto "Daily Mile" propõe corridas de 15 minutos por dia a alunos do 1º ciclo

Video - https://www.rtp.pt/noticias/pais/projet ... o_v1173086

[Marcelo Ponciano]

OOOOI??? Li isso mesmo?

Sei não, mas acho que o ITA é público!!!! Assim como é pública todas as 10 melhores universidades do país.

To com o FCarvalho nessa. O que falta é qualidade na educação e na informação em geral para o povão!!!

Então deixa eu ver se entendi: quando você cita o ITA e outras 10 universidades fazem as mais de 10 mil escolas Brasil a dentro serem boas?

Que interessante citar casos exclusivos pra gerar uma regra no sistema inteiro. Dá pra ter 10 mil ITA's?

Retomando aqui no tópico apropriado a discussão que estava no tópico do Gripen.

@gabriel219, esse é justamente o ponto que gerou o debate.

O @FCarvalho falou:

Mas a educação sozinha não muda a sociedade. E nem a sociedade sem ela.
Educação pública de qualidade e acessível a todos, do berço à beca.
Um dia a gente chega lá.

Veja que a expressão usada, do berço à beca, para mim remete à seguinte conclusão: no berço a educação pública é de péssima qualidade, mas no ensino superior a qualidade é boa. Assim, quando se requer qualidade do berço à beca quer dizer que a qualidade do ensino público superior também tem que existir no ensino básico.

Diante dessa expressão você respondeu:

Você precisa se decidir: a educação tem que ser de qualidade ou tem que ser pública, os dois não dá.

Eis uma generalização indevida, como se toda educação pública fosse ruim. O que amplamente é sabido que não é verdade. Você pode até dizer que no ensino público superior, nos cursos de humanas, existe "doutrinação marxista". Mas você não pode negar que nos cursos de exatas 90% dos cientistas do país estão nas universidades públicas.

No que eu então respondi:

OOOOI??? Li isso mesmo?

Sei não, mas acho que o ITA é público!!!! Assim como é pública todas as 10 melhores universidades do país.

To com o FCarvalho nessa. O que falta é qualidade na educação e na informação em geral para o povão!!!

Veja que eu concordei com a premissa do FCarvalho, no sentido de que tem qualidade no ensino superior, mas falta no ensino básico. Veja que citei as dez melhores universidade do país, mas, na verdade, no ranking das 100 melhores a quase totalidade é publica. Ensino superior privado normalmente é de baixíssima qualidade.

No que você então respondeu:

Então deixa eu ver se entendi: quando você cita o ITA e outras 10 universidades fazem as mais de 10 mil escolas Brasil a dentro serem boas?

Que interessante citar casos exclusivos pra gerar uma regra no sistema inteiro. Dá pra ter 10 mil ITA's?

Veja que inversão argumentativa absurda. Hora nenhuma, nem eu e nem o FCarvalho, falamos que todas as escolas públicas do Brasil são boas. O que dissemos foi que a qualidade TEM que ser do berço à beca. A qualidade público do ensino superior, que existe e não há como refutar isso, deveria valer para todo o ensino público. Momento em que você respondeu categoricamente que não existe nada público com qualidade, no que eu mostrei que existe exceção. Se é exceção é óbvio que não é a regra. Mas esse é justamente o ponto defendido pelo FCarvalho, tem que ter qualidade do berço à beca, do básico ao superior, e não só no superior, a exceção tem que virar regra. Com o dinheiro que existe é possivel ter 10 mil escolas públicas boas. Hoje o estudante sai da escola sem saber nada de português, matemática ou ciências. Não precisa de muita coisa para ensinar isso às pessoas.

[gabriel219]

Não se trata de generalização, se trata de vias de fato. Ensino Público Brasileiro é terrível e de péssima qualidade. Citando as Universidades é pior ainda, pois não cumprem seu propósito.

Hoje Universidade Pública é somente para formar pessoas de renda alta, logo os mais pobres passam a pagar faculdade dos mais ricos. O curso de Medicina da USP é um exemplo clássico e que infelizmente segue a regra por média nos demais cursos: 76% vêm de Escolas Particulares; 85% estão entre os 20% mais ricos; 91% vivem em imóvel próprio; 90% fizeram cursinho pré-vestibular; e 60% possuem mais de dois carros em casa (fonte: Questionário Socioeconômico da USP).

Tomando como base o preceito de que o ensino público deveria "democratizar o ensino" - odeio esse termo, pois parte de um ponto que a outra coisa seria a barbárie -, justamente atuando em benefício das classes mais baixas, é um sistema extremamente falho e totalmente caro.

Pobres passam por um horrível ensino fundamental e médio - a não ser os sortudos com vagas em colégios militares ou poucos pontos de ensino de referência -, tudo isso para, na sua esmagadora maioria, pagar faculdade para os mais ricos.

"Ah, mas eles pagaram imposto, possuem direito". Claro, levando isso em consideração, no mínimo deveria haver 60-70% das vagas destinadas a pessoas de baixa renda, levando-se em conta a proporção do sistema tributário Brasileiro. Ou não?

Baseando nisso, minha afirmação sobre: a educação tem que ser pública ou tem que ser de qualidade, ambos não dá, casa com meu argumento acima. Ao citar ITA e entre outras ilhas de excelência, você ignorou o trecho em que eu falava sobre o Ensino Público como um todo, tirando sua média. Não se trata de inversão argumentativa, mas de uma falha interpretativa ou puro engano.

[Boss]

A educação pública no Brasil tende a custar muito e entregar pouco. Perde-se tudo nas mãos das corporações, para quem o fim do serviço público não é entregar serviços à população que paga a festa, mas sim engordar suas contas.

Vejam as universidades públicas, todas entupidas de pessoal, gastando quase todo orçamento com ele enquanto a infraestrutura física apodrece. Professor ganhando acima do teto do funcionalismo é mato, e são daqueles que mal dão aula e a produção científica é nula ou irrelevante.

Comparem o orçamento da USP, que vem de uma fatia garantida do ICMS pago pelos paulistas, com o da Católica do Chile, universidade privada, que acaba de ultrapassar a universidade paulista no ranking das melhores universidades da América Latina. Na verdade pode comparar com o orçamento não só da USP, mas de toda universidade pública brasileira de grande porte, como Unicamp, Unesp, UFMG, UFRJ (aquela comandada pela turma do PC do B/PSOL, que entuba bilhões por ano mas não teve R$ 50 mi para cuidar da instalação elétrica do Museu Nacional), etc. Gasta-se muito e entrega-se pouco.

O Brasil investe em educação, per capita, na linha do que vários países desenvolvidos investem. Mas os resultados inexistem. Pior, você olha índices como o IDEB, e vê claramente que não há relação alguma entre salários e resultados. Mas na cabeça de muita gente, para a sorte das corporações, a melhoria para educação passa sempre por melhores salários.

E é assim com toda corporação que sequestrou o funcionalismo - para melhorar o serviço tem que dar reajuste aos pobres e desvalorizados funcionários com emprego garantido para o resto da vida e ojeriza de qualquer forma de avaliação de desempenho. Daí os governantes sem nada no meio das pernas cedem, dão o reajuste, e os serviços continuam a mesma porcaria. E daqui 2~3 anos, vem mais greve por reajuste para melhorar os "salários de fome", ou "miserê" segundo um nobre procurador mineiro que ganha mais de R$ 20 mil por mês fora os penduricalhos mas que quer mais. E nisso estamos nós, com a União na beira do precipício e os Estados falindo um atrás do outro, porque no mundo real não há orçamento nem economia que dê conta de tanta gente mamando na teta.

[cabeça de martelo]

Programme for International Student Assessment (PISA) 2018

Portugal

https://www.oecd.org/pisa/publications/ ... CN_PRT.pdf

Brasil

https://www.oecd.org/pisa/publications/ ... CN_BRA.pdf

[GIL]

O problema do Brasil não é dinheiro, já que ele gasta o mesmo que todos os demais paises da região juntos.