P&D no Brasil

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denilson
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Re: P&D no Brasil

#46 Mensagem por denilson » Qui Abr 18, 2013 10:21 am

Prata sintetica? Cientistas brasileiros descobrem o crescimento de prata metálica na superfície dos cristais de tungstato
POSTADO POR ALINA STEWART QUINTA-FEIRA, ABRIL 18, 2013
Um novo material, criado artificialmente por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é destaque da edição desta semana da revista britânica Scientific Reports - Nature, uma das mais importantes publicações científicas do mundo. Analisando amostras de tungstato de prata, por intermédio dos microscópios eletrônico de varredura de alta resolução e de transmissão, os pesquisadores brasileiros descobriram o crescimento de prata metálica na superfície dos cristais de tungstato.
Este fenômeno, inédito na literatura científica, resulta da interação dos elétrons gerados pelos microscópios com os íons prata, reduzindo-os para prata metálica. “Este novo material é criado artificialmente por meio de efeito eletronsíntese, ou seja, através da interação elétrons (partículas) que bate nos íons de prata (partículas), que se reduz e obtêm-se o crescimento de prata metálica (partículas). Vimos a prata metálica crescendo de forma clara, numa sequência curta de fotos. Quando maior o tempo de duração da interação, maior é o crescimento da prata metálica, e há condição de ver o fenômeno a olho nu por intermédio de microscópio de varredura ou de transmissão”, comenta Elson Longo, um dos autores do artigo.
Fenômeno semelhante já tinha sido reportado na literatura, mas utilizando diferentes tipos de energia para excitar e reduzir a prata metálica (temperatura, alto campo elétrico ou magnético). O novo material, que tem propriedades fotoluminescente, fotodegradante e bactericida, trará avanços nas áreas de interesse de cerâmica, propriedades eletrônicas de materiais, estrutura eletrônica e química coordenada.
“Este novo material apresenta vantagens, por exemplo, em relação aos métodos atuais nos quais se deposita prata em material para atividade bactericida. Com esta descoberta, a prata não precisa mais ser depositada; com a irradiação a propriedade bactericida aumenta sua eficiência três vezes em comparação ao método atual de deposição”, explica Longo.
O tratamento com elétrons também melhora a propriedade fotoluminescente. “Um exemplo é a presença de compósitos prejudiciais ao ser humano na água, que podem ser fotodegradados com a aplicação deste novo material”, comenta Longo. Para ele, a publicação mostra a qualidade e da ciência brasileira e sua valorização internacional. “A publicação deste artigo numa revista do porte da Scientific Reports - Nature é motivo de orgulho para nós, pois é raro a revista, de grande impacto internacional, publicar resultados de pesquisas brasileiras”.
Informações da assessoria de comunicação e imprensa da Unesp. - Via JB




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Re: P&D no Brasil

#47 Mensagem por LeandroGCard » Qui Abr 18, 2013 11:20 am

Marechal-do-ar escreveu:
Bourne escreveu:Pelas fuçadas que dei por aí existe empresas tão enroladas quanto esse gestor brasileiro.
Existem, pela minha experiência a maioria por aqui é assim, e também estive em uma multi-nacional americana que era a mesma zona, acredtio que por la deva ser mais ou menos assim também.
Pela minha experiência a grande maioria das empresas administradas por brasileiros funciona assim mesmo. A questão não é a origem da empresa em si, mas a dos gestores. Tenho contato por exemplo com uma empresa nacional cujo CO e os diretores tem origem alemã, e ela funciona muito bem. Por outro lado tenho também contato com outra ainda maior que é alemã de origem, mas onde todos os diretores são brasileiros, e a empresa mal consegue produzir. Por muito tempo na minha vida profissional eu estranhei (e confesso até ter me ressentido) do fato de muitas multinacionais instaladas aqui terem uma nítida preferência por manter em seus cargos executivos pessoas do seu país de origem, mesmo quando trazê-las para cá dava origem a vários problemas (linguagem, custos, etc...). Mas depois de ganhar bastante experiência com uma quantidade realmente muito grande de empresas hoje eu mesmo tenho preconceito contra gestores brasileiros, pelo menos no segmento industrial que é o que eu conheço.

Nas empresas americanas especificamente o que eu observo é uma maior facilidade de colocar não-americanos em cargos de chefia, abrindo espaço para os gestores locais. E daí os brasileiros entram e ... .

Vejam bem, conheço exceções, brasileiros que atuam realmente muito bem nas suas funções gerenciais e colocam suas empresas em posição de destaque em seus mercados. Mas são as exceções que confirmam a regra, no geral a coisa é muito, muito ruim mesmo.


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Re: P&D no Brasil

#48 Mensagem por Sterrius » Qui Abr 18, 2013 11:40 am

Logo falta um ensino melhor sobre gestão em nossas universidades?
COmo trabalhar para resolver o problema?

Ja que péssimos gestores levam a problemas não so em industria, mas todo o espectro da economia e governo.




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Re: P&D no Brasil

#49 Mensagem por Bourne » Qui Abr 18, 2013 11:57 am

Só para avisar que não passei na prova. :mrgreen:

Entretanto, o outro brasileiro me mandou um e-mail pedindo para participar de um novo processo. Falei que sim e pensei que seria em uma ou duas semanas. Ledo engano. Passou um mês e nada. Mandei o e-mail para o homem que respondeu que a segunda foi transferida para fim de maio. Ainda que o preenchimento do cargo é urgente.

[002]




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Re: P&D no Brasil

#50 Mensagem por LeandroGCard » Qui Abr 18, 2013 12:15 pm

Sterrius escreveu:Logo falta um ensino melhor sobre gestão em nossas universidades?
COmo trabalhar para resolver o problema?

Ja que péssimos gestores levam a problemas não so em industria, mas todo o espectro da economia e governo.
Não acredito que o problema esteja em nenhuma eventual falta de formação teórica ou acadêmica, mas sim na falta de experiência em lidar com a realidade de um mercado moderno e competitivo. No Brasil a geração atual de gestores fez carreira tentando manter a sobrevivência financeira das empresas em um ambiente de inflação absurda, grande incerteza econômica e relações incestuosas entre as empresas e o estado (estas duas últimas realidades continuam hoje). Nosso mercado era e ainda é muito fechado, e a concorrência não se dá na base da inovação e do desenvolvimento de produtos, mas dos conchavos e acordos para trazer para cá o que já existe lá fora sem que os consumidores brasileiros tenham acesso direto ao mercado mundial. Por isso o mais comum é simplesmente montarmos aqui ou trazermos para o país linhas de manufatura de produtos estrangeiros que já são considerados obsoletos lá fora, mas que são vendidos no Brasil por preços altíssimos devido à enorme dificuldade de acesso aos bens mais modernos e baratos que se vendem nos demais países. E para os empresários que não tem acesso a este tipo de acordo com alguma multinacional nem conseguem receber a proteção do governo resta reduzir os custos ao mínimo possível para tentar sobreviver, o que implica em cortar totalmente os investimentos em inovação e ficar produzindo as mesmas tranqueiras velhas até onde der e depois fechar ou vender a fábrica.

Os conhecimentos e capacidades necessários para gerir este tipo de situação são muito diferentes do que é necessário em um mercado dinâmico, moderno e competitivo, e portanto o pessoal simplesmente não tem contato e não conhece o que seria necessário para uma forma de gerenciamento realmente moderna e eficiente. As características que são exercitadas (e selecionadas pela "seleção natural" do mercado brasileiro) são relativas à capacidade de politicagem, de fazer conchavos, de montar um rede de relações pessoais entre fornecedores, clientes e governo, de desenvolver boas argumentações para defender a proteção do seu mercado e coisas deste tipo. É este tipo de experiência que os gestores brasileiros desenvolvem e pior, é o que procuram quando tem que selecionar novos gestores. Por isso quando se buscam coisas como competência técnica ou visão inovadora fica realmente difícil encontrar alguém que sequer entenda sobre o que está se falando.

Assim fica realmente muito difícil que uma empresa possa se tornar inovadora em qualquer setor, e por esta razão acho bastante difícil que estas últimas iniciativas governamentais venham a dar mais do que alguns poucos resultados esporádicos, por mais bem intencionadas que sejam. A menos que sejam encampadas justamente pelas multinacionais geridas por estrangeiros, que depois levarão quaisquer inovações desenvolvidas aqui com os nossos incentivos para onde quer que achem que possam ganhar mais dinheiro no mundo.



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Re: P&D no Brasil

#51 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 18, 2013 1:10 pm

LeandroGCard escreveu:Nas empresas americanas especificamente o que eu observo é uma maior facilidade de colocar não-americanos em cargos de chefia, abrindo espaço para os gestores locais. E daí os brasileiros entram e ... .
A gestão das empresas americanas também é criticada la nos EUA, http://www.dilbert.com/

Quando a GM quase quebrou não foi por acaso.
Sterrius escreveu:Logo falta um ensino melhor sobre gestão em nossas universidades?
O que vejo é uma grande influência cultural, inclusive você perguntar pelas universidades mostra essa influência...
1) Aqui ser gestor é status, as pessoas não consideram que gerente, diretor, etc são cargos que precisam exercer funções, ser gestor é um tipo de título de nobreza, a única forma de subir na vida e ganhar mais.

2) Em muitas empresas se tornar gestor é a única forma de aumentar o salário, e a forma como a empresa recompensa funcionários antigos e eficientes e promovê-los a gestor, o problema é que nem sempre um bom trabalhador da um bom gestor, o correto seria a empresa aumentar o salário desse funcionário baseado na produtividade dele sem a necessidade da "promoção", mas isso chega a ser ofensa aqui no Brasil, como consultor por vezes já tive salários iguais ou maiores que aqueles que seriam meus gestores mas eles se incomodavam com isso.

3) Gestor não se forma em universidade, apesar dos milhões de cursos de gestão oferecidos essa é uma habilidade que vem de nascença e com a experiência, mas como existem cursos de gestão existe o pensamento de que alguém com um curso de gestão deve ser o gestor em favor de qualquer outro sem o curso.

4) Os mesmos conchavos, favorecimentos, egoísmos, etc que acontecem no poder público e em empresas estatais também ocorre em empresas privadas, a grande diferença é que nas emrpesas privadas isso não aparece na TV porque a empresa tem dono e ninguém tem nada a ver com isso, são poucos os que "vestem a camisa" da empresa em que trabalham, a maioria faz como nossos políticos fazem, tentam apenas maximizar os próprios lucros e melhorar seu currículo.




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Re: P&D no Brasil

#52 Mensagem por LeandroGCard » Qui Abr 18, 2013 1:37 pm

Marechal-do-ar escreveu:A gestão das empresas americanas também é criticada la nos EUA, http://www.dilbert.com/

Quando a GM quase quebrou não foi por acaso.
É verdade, eles também tem seus problemas por lá, mas não me parece que a coisa seja tão generalizada como é por aqui. Tanto que eles tem inúmeras empresas eficientes e inovadoras, enquanto nós podemos contar as que temos nos dedos de uma única mão.
O que vejo é uma grande influência cultural, inclusive você perguntar pelas universidades mostra essa influência...
1) Aqui ser gestor é status, as pessoas não consideram que gerente, diretor, etc são cargos que precisam exercer funções, ser gestor é um tipo de título de nobreza, a única forma de subir na vida e ganhar mais.

2) Em muitas empresas se tornar gestor é a única forma de aumentar o salário, e a forma como a empresa recompensa funcionários antigos e eficientes e promovê-los a gestor, o problema é que nem sempre um bom trabalhador da um bom gestor, o correto seria a empresa aumentar o salário desse funcionário baseado na produtividade dele sem a necessidade da "promoção", mas isso chega a ser ofensa aqui no Brasil, como consultor por vezes já tive salários iguais ou maiores que aqueles que seriam meus gestores mas eles se incomodavam com isso.
Isso é de fato um grande problema no Brasil, e faz inclusive com que os cargos de gestão sejam em grande parte reservados para os parentes e amigos que compõem esta "nobreza". Isso faz parte do ponto que eu mencionei, sobre a criação de relações pessoais entre os gestores (dentro e fora da empresa), e atrapalha absurdamente a busca por uma administração profissional e eficiente.

E infelizmente não conheci quase ninguém em cargo administrativo importante no Brasil que tivesse a mínima idéia do Princípio de Peters, ou das técnicas para evitar que as hierarquias sejam prejudicadas por ele (incompetência criativa, arabesco lateral, etc...). Talvez porque o livro dele seja tão absurdamente engraçado que ninguém leve a sério.

3) Gestor não se forma em universidade, apesar dos milhões de cursos de gestão oferecidos essa é uma habilidade que vem de nascença e com a experiência, mas como existem cursos de gestão existe o pensamento de que alguém com um curso de gestão deve ser o gestor em favor de qualquer outro sem o curso.
Exato.

Inclusive a insistência em colocar em cargos de gestão apenas os que tem "formação específica" na área, como MBA's e cursos de PMBOK, tem causado enormes prejuízos às empresas e mesmo aos países (isso não acontece só aqui).

4) Os mesmos conchavos, favorecimentos, egoísmos, etc que acontecem no poder público e em empresas estatais também ocorre em empresas privadas, a grande diferença é que nas emrpesas privadas isso não aparece na TV porque a empresa tem dono e ninguém tem nada a ver com isso, são poucos os que "vestem a camisa" da empresa em que trabalham, a maioria faz como nossos políticos fazem, tentam apenas maximizar os próprios lucros e melhorar seu currículo.
Verdade.

É por isso inclusive que eu pessoalmente não sou tão fã assim dos programas de privatização, na maior parte das vezes o que se consegue é apenas trocar uma ineficiência conhecida, observável e criticável (eventualmente até combatível) por outra oculta e inacessível, escondida por favorecimentos aos novos donos (subsídios, reservas de mercado, permissão para aumentos abusivos de preços, financiamentos facilitados do BNDES, etc...) que trazem uma aperência de melhor funcionamento, o que é vendido para a mídia como história de sucesso na privatização.


Vejo que minhas experiências são mais comuns do que eu mesmo imaginava.


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Re: P&D no Brasil

#53 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 18, 2013 2:11 pm

LeandroGCard escreveu:Talvez porque o livro dele seja tão absurdamente engraçado que ninguém leve a sério.
Não tem como tocar nesse assunto sem rir muito, a combinação de regras sem sentido que existe nas empresas acaba gerando efeitos colaterais cômicos (e igualmente trágicos), as várias histórias de como não gerir uma empresa que eu conheço são as melhores piadas, qualquer site que reuna anedotas corporativas é considerado site de humor.

Para os gestores não virar motivo de piada deveria ser um incentivo para não repetir as cagadas dos outros...




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Re: P&D no Brasil

#54 Mensagem por Bourne » Qui Jun 13, 2013 6:46 pm

Isso que muitos comentaristas econômicos deveriam ler antes de escrever seus textos sobre a conjuntura econômica. :roll:
The origins of entrepreneurship and innovation clusters

Fonte: http://www.voxeu.org/article/origins-en ... n-clusters

Aaron Chatterji, Edward Glaeser, William Kerr, 4 June 2013

Contrary to received wisdom, entrepreneurial clusters in the US – like Silicon Valley – are seen as success stories. But what is the rationale behind these clusters? Do they actually work? This column reviews the evidence and discusses localised policies currently being pursued in the US. In general, our understanding of what works remains limited and economists should more thoroughly pursue researching the effects of entrepreneurial clusters.

Cuddly or not, the design of worker insurance is critically important
William Kerr

For decades, the conventional wisdom among local officials pursuing employment growth was to attract a large firm to relocate. ‘Smokestack chasing’ often leads to zero-sum games where regional governments bid against each other to provide substantial incentives to large companies making location choice decisions (e.g. Greenstone et al. 2010).

The success of ‘entrepreneurial clusters’ in recent decades has challenged this wisdom. Now many policymakers state that they want their regions ‘to be the next Silicon Valley’. This new emphasis on bottom-up strategies has led to extensive efforts to seed local entrepreneurship (e.g. Lerner 2009). Today’s policymakers are especially eager to announce the launch of an entrepreneurial cluster in a hot industry, such as biotechnology, nanotechnology, or advanced manufacturing.

In recent research, we explore the rationale for and efficacy of policies to promote local entrepreneurship and innovation and reflect on recent initiatives in this domain (Chatterji et al. 2013).

Why the shift in attention to entrepreneurial clusters?

Our review begins with a conceptual introduction to industrial/innovation policy. We first discuss potential rationales for intervention – externalities, redistribution, and financing constraints – and the degree to which cluster strategies have followed these rationales. We then highlight how policymakers must choose the spatial scope of the intervention:

From neighbourhood to national.
And the degree to which it targets specific firms:

From general to industry-/sector-specific to firm-specific.
Entrepreneurial clusters occupy a particular spot in this framework. On one hand, they provide policymakers a tool for targeting a specific industry/sector that is deemed important, often either due to historical comparative advantages or to future growth prospects, but they keep policymakers out of the business of choosing specific firms to support. Moreover, while it is possible to have pro-entrepreneurship policies that are not tied to cluster-making, supporting a cluster of small-scale entrepreneurs allows policymakers to affect many entrepreneurs simultaneously, providing important scale to their policy interventions, and respecting the empirical tendency of economic activity to cluster.

Beyond the conceptual foundations, the move away from chasing smokestacks to fostering entrepreneurship is understandable given the strong correlation between small establishment size and local economic development. Figure 1 provides a representative graph from taken from Glaeser et al. (2012). The horizontal axis of each panel provides a potential way to measure entrepreneurship around 1982, and the vertical axis of each panel measures the employment growth of the city during 1982-2002. There is a very strong connection between initial entrepreneurship and subsequent employment growth.

Figure 1. City employment growth and initial entrepreneurship: Cross-sectional plots of urban growth 1982-2002 vs. initial traits

Imagem

Notes: Taken from Glaeser, Kerr, and Kerr (2012). Figure presents city employment growth over the 1982-2002 period against measures of local entrepreneurship in 1982. Panels A and B use average establishment size, with places with smaller establishments associated with greater subsequent growth. Panels C and D use start-up entry rates, with places with greater start-up shares showing greater subsequent growth.

Discussion of this dates back to Chinitz’s 1961 paper. While striking, academic work is only beginning to provide a causal assessment of these features. Our review describes papers that have made the most progress towards empirical identification in the US context with respect to various forms of innovation and entrepreneurship. We have reasonable evidence at this stage for the causal role in local economic growth of venture capital investment, breakthrough inventions, and university spillovers. We are making progress towards the general entrepreneurship features shown in Figure 1, and we have the farthest to go with respect to innovation very broadly defined.

What can be done?

While the literature is making slow steps towards causal assessments of the links between local entrepreneurship and economic growth, the literature on spatial determinants of entrepreneurship is more established. We review factors that have been found important at the city level: education, age structure, local entrepreneurial culture, and physical infrastructure. We also consider evidence regarding industry linkages within cities, such that the local industrial composition favours start-ups in one sector over another, and the role of skilled immigrants for spatial variations in entrepreneurship for technical fields. Most of the drivers identified for the US appear to be shared with other countries.

Perhaps the strongest message provided to policymakers from this work on spatial determinants is the key importance of ‘supply-side’ factors for local entrepreneurship, especially among the local population that disproportionately constitute local entrepreneurs (Michelacci and Silva 2007). While local policymakers may already be predisposed to emphasise the importance of cultivating local entrepreneurs, the historical emphasis on smokestack chasing is practically the opposite extreme of an intervention (the firms are large, and the firms are imported from elsewhere). The recent literature emphasises caution about this latter approach. Other studies have also raised awareness of the extreme localisation of spillover benefits in cities and clusters (on dimensions ranging from spatial distance to genders of business owners), and this may suggest an important role for inclusionary criteria in intervention design or some alternative form of dissemination of benefits to ensure that positive spillovers are realised throughout the local area.

We close the review by exploring recent US policy initiatives at the federal and local level to encourage entrepreneurship and innovation. We highlight the variety of recent efforts to increase the local supply of entrepreneurs, especially through education initiatives, mentorship programmes, and increasing the availability of entrepreneurial finance. We also review the varied role of policy in the development of three well-known innovative clusters: Silicon Valley, Boston’s Route 128 corridor, and North Carolina’s Research Triangle Park. A common theme in many of these discussions is the importance of correct baseline business environments, or ‘setting the table’ activities, relative to targeted interventions (Porter 1990, Lerner 2009). Finally, we discuss the recent emphasis on promoting high-growth entrepreneurship at the federal level, long prevalent in Europe but becoming more important in the US.

Conclusion and call for experimentation

Even though entrepreneurship is a powerful force that engenders local and economic growth, it is not obvious that government policy can create entrepreneurship. Even if entrepreneurs naturally cluster in tight geographic units, it is not obvious that the government should use public policy to support such clusters. While the entrepreneurship policies discussed in our review generally do not require large funding streams, it is still important to consider the downsides of ineffective policies. At this point, we are still just beginning to acquire enough wisdom to create sound policies that internalise the externalities that can come from innovation and new start-ups.

While we believe that there are conclusions that can be drawn at this stage – research universities powerfully impact local development; focusing on large-scale employers can crowd out small-scale start-ups – we need much more information before entrepreneurship policy can attain the relatively mature status enjoyed by, for example, policies towards international trade and monopoly. The primary need is for experimentation and evaluation, especially with randomisation. Our review provides a variety of ideas for how greater experimentation can be built into existing policy initiatives and proposals.

It would be ideal to conclude that paths towards better entrepreneurship policies are clear, but they are not. Some policies do seem to have many upsides and few downsides, such as allowing more skilled immigrants, strengthening education systems, and eliminating unwise regulations. But when we move beyond such simple broad policies towards specific entrepreneurship strategies like clustering, our ignorance becomes obvious. The best path forward involves experimentation and evaluation. In their absence, we cannot be confident that policies to promote entrepreneurship will have their intended impact.

References

Chatterji, Aaron, Edward Glaeser and William Kerr (2013), “Clusters of Entrepreneurship and Innovation”, NBER Working Paper Series, No. 19013, prepared for the Innovation Policy and the Economy conference, April.

Chinitz, Benjamin (1961), “Contrasts in Agglomeration: New York and Pittsburgh”, The American Economic Review 51(2), 279-289.

Glaeser, Edward, Sari Kerr, and William Kerr (2012), “Entrepreneurship and Urban Growth: An Empirical Assessment with Historical Mines”, NBER Working Paper 18333.

Greenstone, Michael, Richard Hornbeck and Enrico Moretti, “Identifying Agglomeration Spillovers: Evidence from Winners and Losers of Large Plant Openings”, Journal of Political Economy 118, 536-598.

Lerner, Josh (2009), Boulevard of Broken Dreams, Princeton, NJ, Princeton University Press.

Michelacci, Claudio, and Olmo Silva (2007), “Why So Many Local Entrepreneurs?”, Review of Economics and Statistics 89(4), 615-633.

Porter, Michael (1990) The Competitive Advantage of Nations, New York, Free Press.


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Aaron Chatterji
Associate Professor at the Fuqua School of Business, Duke University

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Edward Glaeser
Professor of Economics, Harvard University

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William Kerr
Assistant Professor, Harvard Business School




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Re: P&D no Brasil

#55 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Ago 05, 2013 11:07 pm


Como a Tecsis aproveita os bons ventos da energia brasileira
05/08/2013 09:00

Considerada pela revista americana Fast Company uma das dez empresas mais inovadoras da América Latina, a Tecsis aproveita os bons ventos do setor de energia no Brasil. Segunda maior fabricante de pás para turbinas eólicas do mundo, a empresa de Sorocaba (SP) está investindo 100 milhões de reais na construção, para 2014, de uma fábrica próxima a Camaçari (BA). Com isso, ela ficará mais próxima de novos compradores e poderá desafogar a distribuição das gigantescas peças de até 9 toneladas que produz, toda concentrada nas rodovias e no Porto de Santos.

O movimento para o Nordeste, depois de 17 anos e 30 000 pás construídas na cidade paulista, é estratégico para aproveitar o crescimento do mercado interno – é na região que há o maior potencial de aproveitamento dos ventos, e 64% da capacidade instalada até agora. De acordo com os mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica, os ventos brasileiros têm boa velocidade, baixa turbulência e boa uniformidade. Isso significa que o vento pode ser aproveitado por mais tempo: em alguns parques brasileiros, o chamado fator de capacidade de geração – a quantidade de horas em que as turbinas efetivamente geram energia durante o ano – chega a 50%. No mundo, o fator de capacidade médio de geração eólica não chega a 20%, enquanto, no Brasil, o indicador foi de 34% em 2012.

Esse potencial todo começou a se realizar, e a participação da energia eólica na matriz energética brasileira deve saltar, segundo previsões do governo federal, de 1,7% hoje para ao menos 5,5% em 2017 e 7,7% em 2021. Só em 2012, o setor cresceu 73%, o que tem se traduzido em mais negócios para as empresas do setor. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a compra de equipamentos de energia eólica deve movimentar 25 bilhões de reais nos próximos cinco anos.

As oportunidades vêm chamando a atenção de muitas empresas estrangeiras também, já que o Brasil deve acabar 2013 com 4 GW de capacidade instalada, o que colocaria o país em décimo lugar entre os maiores produtores desse tipo de energia. Mas se já há bastante concorrência para a fabricação de pás, torres e turbinas, são necessários novos investimentos na construção da infraestrutura para levar a energia gerada pelo vento ao consumidor final. Há pelo menos três usinas de energia eólica prontas no Nordeste que estão desligadas há quase um ano por falta de linhas de distribuição. Para evitar esse tipo de problema, no próximo leilão do setor, previsto para agosto, o Ministério de Minas e Energia irá condicionar as concessões de novos parques à capacidade de distribuição.

Se os moinhos gigantes começam a se tornar mais comuns na paisagem e a diversificação da matriz energética é assunto cada vez mais em pauta, é importante lembrar como esse movimento é recente e aconteceu rapidamente: a produção de energia eólica no Brasil aumentou 70 vezes entre 2005 e 2012. O momento da virada foi o leilão do governo federal em 2009, que contratou 753 projetos de geração de energia eólica, criando muitas oportunidades no setor. Pelo seu impacto, a licitação federal foi apelidada de “pré-sal de ventos” por Bento Koike, fundador da Tecsis, que deixou a presidência para focar a área de desenvolvimento de produto e novos projetos no início deste ano. Hoje a Tecsis destina um quarto da sua produção para os compradores nacionais.

O aquecimento do mercado interno veio em ótima hora para a Tecsis, já que a crise global de 2008 afetou o nível de encomendas externas. Para aproveitar melhor as oportunidades locais, a empresa teve um aporte de capital para investimento e uma grande reestruturação organizacional. Novos processos e a utilização de profissionais com expertise em outras áreas da indústria brasileira, como a de montadoras de veículos, fizeram com que a Tecsis tivesse um ganho de produtividade de 45%.

http://exame.abril.com.br/publicidade/g ... rasileira/
[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: P&D no Brasil

#56 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Ago 15, 2013 7:33 pm

CPqD inaugura centro de desenvolvimento de comunicação para as Forças Armadas
quinta-feira, 15 de agosto de 2013, 18h11

O CPqD inaugurou nesta quinta-feira, 15, em Campinas (SP), uma iniciativa em conjunto com o Ministério da Defesa, Exército, Marinha e Aeronáutica para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação para as Forças Armadas. O Núcleo de Desenvolvimento de Tecnologias de Defesa marca a posição do CPqD como uma "entidade relevante" com o grupo de desenvolvimento, que teve investimento inicial de R$ 17 milhões.

O projeto com o Exército começou no início deste ano, mas o desenvolvimento de produtos para a área de defesa já tem experiência. "Começamos há cinco anos com a Polícia Militar de São Paulo na área de segurança pública, fizemos contrato com o Exército em dezembro e, em julho, com a comissão de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro", lembra Hélio Graciosa, presidente do CPqD. Ele garante que os investimentos foram baixos, se comparados ao de outros países. "A gente foca na aplicação, então temos que ser muito seletivos e focados", diz ele.

Esse aporte, entretanto, não está fechado: os recursos são considerados "progressivos" e deverão figurar "na casa dos R$ 10 milhões por ano", de acordo com o General do Exército Sinclair Mayer, repetindo a comparação feita por Graciosa. "Não é algo que esteja disponível no mundo inteiro, mas a gente percebe a assimetria dos investimentos se comparando com outros países que colocam 20 vezes o que a gente coloca", diz o militar. Ele explica que o desenvolvimento vai gerar recursos para a indústria, com aplicação com segurança na "interoperabilidade entre as forças em programas específicos, como o Sistema de Vigilância de Fronteiras que hoje está sendo implantado em projeto-piloto no Mato Grosso".

Tecnologia

Essa interoperabilidade é possível graças à tecnologia de rádio definido por software (RDS), que utiliza faixas de 30 MHz a 300 MHz nos primeiros três anos. Segundo o diretor de redes convergentes do CPqD, Paulo Cabestré, o programa tem previsão de duração de dez anos. "Nessa primeira fase, nos próximos três anos, será na faixa de VHF, até 300 MHz, e depois o planejamento é a fase que será de UHF, de 300 MHz ate 3 GHz", comentou ele. "A diferença é que a gente abstrai, tira a solução de modular as formas de onda, remove o hardware, leva para uma camada de software que, com ferramentas especiais, cria qualquer forma de onda, modulação e frequência", detalha.

A chave de tudo, segundo ele, é permitir uma flexibilidade na comunicação com segurança, simplificando a logística entre as Forças Armadas. "Nas modulações digitais, conseguimos colocar recursos como criptografia", diz. Com planos de controle, o RDS consegue otimizar de forma inteligente a comutação de equipamentos de roteamento. "Isso pode ser aplicado no backbone inteiro", garante Cabestré. Ele lembra ainda que, naturalmente, os equipamentos nacionais não contarão com backdoors que possam ser explorados para o caso de espionagem internacional.

http://www.teletime.com.br/15/08/2013/c ... /news.aspx
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Bourne
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Re: P&D no Brasil

#57 Mensagem por Bourne » Sáb Ago 24, 2013 3:09 pm

AUGUST 22, 2013, 12:01 AM
The Government and the Entrepreneurs

Fonte: http://economix.blogs.nytimes.com/2013/ ... nted=print

By SIMON JOHNSON

Simon Johnson, former chief economist of the International Monetary Fund, is the Ronald A. Kurtz Professor of Entrepreneurship at the M.I.T. Sloan School of Management and co-author of “White House Burning: The Founding Fathers, Our National Debt, and Why It Matters to You.”

Entrepreneurship seems like the quintessential private sector activity. An individual or a small group of colleagues decide to set up a business and raise some capital. If things go well, sales grow and they can hire more people. The business grows based on retained profits – or they may be able to attract funding from venture capital or some other risk-taking investors. Success brings legitimate big rewards to the people who are willing to risk an equity investment, which could rise in value or become worthless, and to those who work hard to make the business growth possible.

What does any of this have to do with the government?

According to an authoritative series of reports on entrepreneurship around the world, the government has a key impact not just on how many new businesses are created, but also – and perhaps more importantly – on the nature of these firms and their ability to grow.

The reports in question are the Global Entrepreneurship Monitor series, which has been running since 1999. I’ll focus here on the 2012 Global Report (from which the quotes below are taken).

Tracking, monitoring and measuring entrepreneurship is not easy, and the Global Entrepreneurship Monitor team deserves a lot of credit for developing a sensible methodology and sticking to it. They survey around 2,000 adults in a random representative sample, and they talk with at least 36 experts in each country. Their goal is ambitious: “GEM provides a comprehensive view of entrepreneurship across the globe by measuring the attitudes of a population, and the activities and characteristics of individuals involved in various phases and types of entrepreneurial activity.”

The focus is on “the incidence of start-up businesses (nascent entrepreneurs) and new firms (up to 3.5 years old) in the adult population (i.e. individuals aged 18–64 years)” (see Page 14).

No measure is perfect, but the strength of this approach provides insight into some fascinating questions. Where do people want to create new businesses? And when do entrepreneurs seek to make these businesses grow, rather than lurk under the regulatory radar?

These are important questions not just for the United States, where we pride ourselves on new enterprises being created, but also in all countries. All societies want jobs and preferably good jobs at high wages. Ideally also, there is a process of productivity improvement, meaning the amount that people can produce goes up every year. (This can be consistent with maintaining a sustainable environment or even using fewer resources, although I will readily concede that is not the path most of the world is currently on.)

The reports are rich in detail, but three points jump off the page regarding the role of government.

First, when the overall environment for business is bad, there are many entrepreneurs. For example, while there is a great deal of variation shown by the data within Africa, it is also clear that this is a difficult place to do business, because, for example, regulation is unpredictable and property rights can be hard to defend against powerful people.

Lack of human capital is also a weakness. You need capable engineers, managers and many others to help companies grow. The education system in many African countries is not in good shape.

Yet, there are plenty of potential entrepreneurs in the study: “Sub-Saharan Africa reported the highest intentions of any geographic region (53 percent), which is consistent with their positive perceptions about opportunities and their belief in their capabilities” (Table 2.2).

The explanation is simple. In such economies, entrepreneurship is a fallback option, when it is not possible to get a decent job in larger business.

“As per capita income increases, larger established firms play an increasingly important role in the economy,” the report says. “This provides an option for stable employment for a growing number of people, serving as a viable alternative to starting a business.”

Second, the negative effects of macroeconomic policy can crush new business creation even in places with plenty of human capital and good perceived opportunities.

For example, the prolonged recession in Southern Europe has reduced the perceived opportunities for potential entrepreneurs: “The Southern European countries show not only a consistently lower level of opportunity perceptions compared with the Nordic countries, but they have mostly showed declines,” the study finds.

Perhaps this will turn around – entrepreneurs are good at dealing with adversity (and that’s the point from Africa). But it’s hard to break into a market when customers are squeezed and investors are cautious.

The Global Entrepreneurship Monitor reports make a fine but appealing distinction: do you see opportunities, and do you plan to do anything about it? These are separate issues. If your current job is good enough, you will stick with it. Or perhaps you don’t have the skills necessary, in your own mind, to make the leap to start a company.

It would not be a surprise if entrepreneurs help countries like Portugal to recover from the euro crisis. But this is going to take awhile.

Third, the most difficult question is for what the report calls the innovation-driven economies, most of which are already among the richest countries in the world. What, if anything, should the government do to promote entrepreneurship?

Perhaps the answer is: not too much. All kinds of plausible schemes are put forward to help entrepreneurs at various stages of their development. No doubt some of these are effective, particularly when they involve private sector mentors and building networks of contacts. Also, helping companies at an early stage reach foreign customers can be helpful, so, for example, a business in Portugal does not have to worry so much about local or even regional macroeconomic conditions.

But what strikes me from the report is its data on the fear of failure. Part of what drives these numbers may be cultural, but there must also be economic incentives at work here, like the consequences of going bankrupt for a company or an individual. Compared with other countries, the fear of failure is high in Japan and also in South Korea. This fits with other evidence from those places. (For further thinking on why this matters, I recommend “Entrepreneurship and the Stigma of Failure,” a paper by Augustin Landier.)

The fear of failure is even higher in Italy and Greece. Although we should worry about how precisely we can compare such attitudes across countries, the United States has one of the lowest fears of failure among rich countries.

Reducing the fear of failure for potential entrepreneurs is not any kind of panacea for economic development. Malawi, a poor country, has a very low fear of failure.

Government is responsible for the overall infrastructure in a country, and this includes access to education, decent roads and other transportation links. There is also a case for supporting basic technology development, like at the university level, for example, because of the spillovers or externalities throughout the economy. (I work at M.I.T., which benefits greatly from such support and which has had a major impact on new business creation.)

In innovation-based economies (as the Global Entrepreneurship Monitor classifies them), what governments really need to do is to encourage people – entrepreneurs and the equity investors who back them – to take risk and ensure that failure is seen in a positive light, rather than as some kind of stigma.

The message should be: Go out and start a business, based on your best idea. Find a technology with a new application or develop a different way to make customers happy. If it doesn’t work out, you have still developed important skills and made a major contribution to society.




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Re: P&D no Brasil

#58 Mensagem por Pedro Gilberto » Dom Set 29, 2013 4:29 pm

BAHIA INAUGURA CENTRO DE SUPERCOMPUTADORES, SEM A PRESENÇA DO GOVERNADOR
20/09 - 09:48hs

Sem a presença do governador Jaques Wagner, que cancelou a sua participação, será lançado nesta manhã, o Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai – Bahia, no Senai/Cimatec, em Piatã.

O centro de supercomputação para inovação posicionará o estado como principal polo de computação de alto desempenho no Brasil. O gobvernador Jaques Wagner havia confirmado sua participação, mas cancelou alegando problemas em sua agenda de compromissos.

O centro terá dois supercomputadores para atender demandas da indústria de petróleo e gás. O primeiro equipamento é o maior computador da América Latina, de alto desempenho para o setor; o segundo, de menor porte, ficará aberto às pesquisas em todas as áreas do conhecimento e fará parte do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho. As máquinas serão compartilhadas para utilização por outros centros de pesquisas no país.

Pesquisadores baianos sobre o tema das universidades estaduais (Uneb, Uesc e Uefs), IFBA, UFBA e Senai/Cimatec terão acesso ao centro também para capacitação. Nos próximos três anos serão investidos mais de R$ 42 milhões no centro.

O projeto além de posicionar a Bahia em uma área de vanguarda da tecnologia petrolífera mundial, permitirá atrair outros centros de pesquisa e desenvolvimento interessados nesta infraestrutura. A Intel já sinalizou interesse em ampliar seus projetos no estado, motivada pelo projeto.

O evento, que também terá a participação do presidente do Conselho do Senai e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), José Mascarenhas, e da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, consolida uma parceria com a empresa de energia BG Group, representada no ato pelo presidente da filial no Brasil, Nelson Silva, e abre a possibilidade de desenvolvimento de novas linhas de pesquisa de interesse do estado.

O BG tem sede na Inglaterra e um valor de mercado próximo a US$ 40 bilhões. A empresa escolheu o Brasil como sede do seu Centro Global de Tecnologia e desenvolve reservas de óleo e gás no pré-sal da Bacia de Santos. Na 11ª rodada de licitações de áreas exploratórias de petróleo e gás foi considerada a grande vencedora, arrematando diretamente nove blocos na bacia de Barreirinhas e entrando em consórcios em diversos outros.

O Centro Global de Tecnologia coordenará projetos de pesquisa e desenvolvimento com recursos de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões até 2025. Será o segundo maior investidor em pesquisa no país, somente atrás da Petrobras. A estratégia da empresa é desenvolver parcerias com centros de pesquisa de referência.

http://www.bahiaeconomica.com.br/notici ... nador.html
MAIOR SUPERCOMPUTADOR DA AL COMEÇARÁ A OPERAR EM 2014 NA BAHIA
20/09 - 16:18hs

O Centro de Supercomputadores para Inovação Industrial, que contará com dois supercomputadores, deve começar a funcionar no primeiro semestre de 2014, na faculdade de tecnologia Senai/Cimatec. O projeto do centro foi apresentado nesta sexta-feira (20), em Salvador.

Um dos supercomputadores será o maior da América Latina, com capacidade de realizar 300 a 400 trilhões de operações por segundo (TFlops), sendo capaz de revolucionar a forma pela qual dados sísmicos são adquiridos e processados, voltados prioritariamente na otimização de atividades de óleo e gás.

Segundo o senador Walter Pinheiro (PT-BA), o centro será um marco para a ampliação da capacidade industrial da Bahia, não apenas no setor de petrolífero. “Na realidade, é difícil traduzir, mas não se trata apenas de computadores, mas estamos montando um centro que vai ampliar a geração de conhecimento em diversos segmentos como o de biomedicina, energia eólica, robótica, petroquímica, agricultura, metais nobres, dentre outros. Com este laboratório, a Bahia amplia sua competitividade para atrair novos empreendimentos, consolidar sua indústria e formar novos quadros, integrando ainda a base acadêmica através de uma rede nacional de pesquisa e desenvolvimento”, disse.

A criação do centro é fruto de uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Governo da Bahia, Agencia Nacional de Petróleo (ANP), Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além da empresa BG, que atua nas áreas de exploração e produção de óleo e gás e de gás natural liquefeito em mais de 20 países. O investimento total do projeto é da ordem de US$ 30 milhões

http://www.bahiaeconomica.com.br/notici ... bahia.html
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Re: P&D no Brasil

#59 Mensagem por Pedro Gilberto » Dom Set 29, 2013 4:37 pm

P&D Estratégico de tecnologia eólica vai ter investimentos de R$ 250 milhões

Cinco projetos foram cadastrados e serão desenvolvidos por Celesc, Chesf, Queiroz Galvão e Tractebel, segundo Aneel

Da Agência CanalEnergia, PeD e Tecnologia
27/09/2013

Publicada em fevereiro deste ano, a chamada de P&D Estratégico nº 017/2013 “Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica" recebeu ao todo cinco propostas, com investimento na ordem de R$ 250 milhões. As empresas que apresentaram propostas foram a Celesc, Chesf, com dois projetos, Queiroz Galvão e Tractebel.

Os projetos prevêem o desenvolvimento de tecnologia nacional para geração eólica que abordam desde micro e mini-geração a geradores de 3 MW. Também incluem peças como pás, nacele, geradores, conversores e torres até a usina completa. A Agência deve consolidar as avaliações das propostas até o próximo dia 16 de outubro. Se todas forem aprovadas, haverá um prazo de 48 meses para execução e conclusão dos projetos.

O P&D Estratégico da Aneel considera temas cujo desenvolvimento é de interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico, envolvendo elevada complexidade em termos científicos ou tecnológicos e baixa atratividade para investimento como estratégia empresarial isolada ou individual. É o caso do desenvolvimento e domínio da tecnologia de geração eólica: em cerca de 10 anos, o Brasil saiu de uma potência instalada de aproximadamente 20 MW para um total de 2.106,9 MW, o que representa 1,69% da matriz de energia.

A Agência considerou o fato de a base tecnológica e expertise estarem concentradas em centros de pesquisa localizados no exterior, o que aumenta a dependência tecnológica do Brasil e limita sua capacidade de desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social. Outro fator limitador é que as turbinas que chegam ao Brasil vêm com certificação de fora.

http://www.canalenergia.com.br/zpublish ... p?id=97626
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Re: P&D no Brasil

#60 Mensagem por Túlio » Qui Out 03, 2013 2:33 am

Vão cair duros com o que está rolando em Santa Maria, RS, de onde voltei hoje. Pelo menos eu fiquei espantado, a cidade inteira mobilizada para contribuir com a Defesa...




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
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