Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Companhia de Precursores Paraquedista
Rio de Janeiro (RJ)
Nos dias 15 e 16 de agosto, a Equipe Delta do 2º Destacamento de Precursores da Companhia de Precursores Paraquedistas (Cia Prec Pqdt) participou de um intercâmbio de instruções com o Grupo de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil (GRUMEC). Naquela oportunidade, a Equipe de mergulho da Organização Militar pôde atualizar seus conhecimentos acerca de equipamentos de mergulho autônomo, técnicas de infiltração aquática e subaquática e equipamento mergulho de circuito fechado, em que não há a produção de bolhas de ar que denunciam a posição dos mergulhadores. Tais conhecimentos são de fundamental importância para a manutenção dos padrões de operacionalidade das frações da Cia Prec Pqdt.
O intercâmbio foi marcado por instruções teóricas e práticas, com a participação dos principais especialistas em mergulho nas Forças Armadas. Nessas duas jornadas, a troca de experiências e a enorme gama de informações passadas aos combatentes da Equipe Delta contribuíram de forma significativa para o aperfeiçoamento de técnicas de infiltração aquática e subaquática desse vetor de combate da Cia Prec Pqdt. A oportunidade também serviu para o estreitamento dos laços de sã camaradagem que unem as tropas especiais das Forças Armadas do nosso país.
Rio de Janeiro (RJ)
Nos dias 15 e 16 de agosto, a Equipe Delta do 2º Destacamento de Precursores da Companhia de Precursores Paraquedistas (Cia Prec Pqdt) participou de um intercâmbio de instruções com o Grupo de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil (GRUMEC). Naquela oportunidade, a Equipe de mergulho da Organização Militar pôde atualizar seus conhecimentos acerca de equipamentos de mergulho autônomo, técnicas de infiltração aquática e subaquática e equipamento mergulho de circuito fechado, em que não há a produção de bolhas de ar que denunciam a posição dos mergulhadores. Tais conhecimentos são de fundamental importância para a manutenção dos padrões de operacionalidade das frações da Cia Prec Pqdt.
O intercâmbio foi marcado por instruções teóricas e práticas, com a participação dos principais especialistas em mergulho nas Forças Armadas. Nessas duas jornadas, a troca de experiências e a enorme gama de informações passadas aos combatentes da Equipe Delta contribuíram de forma significativa para o aperfeiçoamento de técnicas de infiltração aquática e subaquática desse vetor de combate da Cia Prec Pqdt. A oportunidade também serviu para o estreitamento dos laços de sã camaradagem que unem as tropas especiais das Forças Armadas do nosso país.
"Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos."
Humberto Gessinger
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Nunca existiu algum planejamento da Marinha para integrar o GRUMEC dentro do Corpo de Fuzileiros, especificamente, dentro do Batalhão Tonelero? Nos Estados Unidos, os SEALs podem ser um elemento da Marinha, pois esta e os U.S. Marines são entidades separadas, mas, no Brasil, onde o CFN é uma parcela da Marinha, isto não parece fazer muito sentido. Realmente, acho duplicidade de esforços a existência de um GERR-MEC na Armada e um GERR-OpEsp no CFN.
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Realmente, em Portugal as únicas Operações Especiais na Marinha é o Destacamento de Acções Especiais (Fuzileiros), relegando os Mergulhadores-Sapadores para outro tipo de tarefas. No Reino Unido a mesma coisa, em Espanha havia duas unidades semelhantes às brasileiras e foram fundidas numa única (com um único curso) há dois anos.
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Integrar o GRUMEC como uma subunidade do Corpo de Fuzileiros talvez seja possível, mas integrar ao Tonelero não dá. As formações são diferentes, para voçê ter uma idéia: O Curso Especial de Comandos Anfíbios dura aproximadamente 22 semanas. O CAMECO - Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate (para Oficiais) dura apreoximadamente 41 semanas e o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate (para praças) dura aproximadamente 32 semanas.Clermont escreveu:Nunca existiu algum planejamento da Marinha para integrar o GRUMEC dentro do Corpo de Fuzileiros, especificamente, dentro do Batalhão Tonelero? Nos Estados Unidos, os SEALs podem ser um elemento da Marinha, pois esta e os U.S. Marines são entidades separadas, mas, no Brasil, onde o CFN é uma parcela da Marinha, isto não parece fazer muito sentido. Realmente, acho duplicidade de esforços a existência de um GERR-MEC na Armada e um GERR-OpEsp no CFN.
Sem contar, no caso do GRUMEC, que depois de formados eles passam pro um programa complementar de adestramento que pode demorar até dois anos para que atinjam a formação plena.
Mesmo tendo atividades em comum, a subordinação a comandos diferentes faz parte da tradição do emprego nas operações convencionais: O Tonelero opera em proveito da força terrestre (CFN) e o GRUMEC opera principalmente em proveito da Força Naval e nas OMNG (Operção Militares de Não-Guerra: um tipo de evolução da guerra irregular) como por exemplo: contra terrorismo, operações de resgate, operações de ataque, incursões e inteligência.
Na revista da ForSub, O Periscópio nº62, uma matéria de um MeC fala sobre sobre o estudo de viabilidade da criação de um Comando da Força de Operações Especiais (ComFOpEsp) visando aumetar a interoperabilidade entre Tonelero e GRUEMC. A matéria fala também que a ECEME estava estudando a criação de uma Seção de Operações Especiais,subordinada à Subchefia de Operações do Estado-Maior de Defesa, acredito que seria algo como o “U.S. Special Operations Command” (SOCOM). Não sei dizer se isso passou de estudos.
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Humberto Gessinger
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Sempre pensei numa versão brasileira do USSOCOM. Juntar BdaOpEsp, ComAnf, GruMeC e tal tudo num só comando. Fico feliz em saber que já estão pelo menos pensando nisso.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Brasil enviará navio da Marinha para compor Força-Tarefa Marítima no Líbano
O Congresso Nacional aprovou em 29 de setembro de 2011 o envio de um navio da Marinha do Brasil, a Fragata União, que partirá da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ – Ilha de Mocanguê – Niterói) no dia 06 de outubro de 2011, às 11:30 horas (haverá despedida dos parentes a partir das 10h00) , a fim de integrar a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). O navio fará escalas em Recife, de 13 a 17 de outubro, Las Palmas (Espanha) e Nápoles (Itália), com atracação prevista no porto de Beirute em 14 de novembro.
A Fragata União será o principal meio de um grupo multinacional, composto de três navios da Alemanha, dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia e um da Turquia.
A UNIFIL foi criada em 1978 com o propósito de manter a estabilidade na região, durante a retirada das tropas israelenses do território libanês. Atualmente, possui um contingente de aproximadamente 13.500 pessoas, entre militares e civis de mais de 30 países (entre eles o Brasil) e se encontra sob o comando de um general espanhol.
A FTM-UNIFIL (componente naval da UNIFIL), estabelecida em 2006, é a primeira Força-Tarefa Naval a ser criada para tomar parte de uma Missão de Manutenção de Paz da ONU. Essa Força multinacional é comandada pelo Contra-Almirante LUIZ HENRIQUE CAROLI, Oficial da Marinha do Brasil, que conta, para o desempenho de suas atribuições, com um Estado-Maior composto por quatro Oficiais e quatro Praças brasileiros.
A presença do navio na região tem como propósito contribuir para o cumprimento das seguinte tarefas atribuídas àquela Força:
- Assistência ao Governo do Líbano no exercício da autoridade estatal no território sob sua jurisdição;
- Garantia da paz e da segurança no Sul do Líbano;
- Apoio às Forças Armadas do Líbano; e
- Auxiliar o Governo libanês no reforço da segurança das fronteiras de modo a evitar o ingresso ilegal de armas e materiais correlatos no país.
Para tanto, a Fragata contará com uma aeronave orgânica AH-11A Super Lynx, um Destacamento de Mergulhadores de Combate, para a realização de Operações Especiais; e um Destacamento de Fuzileiros Navais, para prover a segurança orgânica do navio. O efetivo embarcado é de cerca de 300 militares.
Assim sendo, a presença da Fragata União, além de contribuir para o cumprimento das tarefas atribuídas à UNIFIL, proporcionará, em face dos recursos de Comando e Controle disponíveis a bordo, maior apoio e autonomia ao Almirante Caroli, Comandante da FTM-UNIFIL; reforçará a liderança do Brasil no ambiente marítimo da UNIFIL e, em um sentido mais amplo, ratificará o compromisso do país em contribuir para a promoção da paz no Oriente Médio.
O término da missão no Líbano e o retorno da Fragata União ao Rio de Janeiro está previsto para JUN/2012.
Fonte: Comando da Força de Superfície
O Congresso Nacional aprovou em 29 de setembro de 2011 o envio de um navio da Marinha do Brasil, a Fragata União, que partirá da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ – Ilha de Mocanguê – Niterói) no dia 06 de outubro de 2011, às 11:30 horas (haverá despedida dos parentes a partir das 10h00) , a fim de integrar a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). O navio fará escalas em Recife, de 13 a 17 de outubro, Las Palmas (Espanha) e Nápoles (Itália), com atracação prevista no porto de Beirute em 14 de novembro.
A Fragata União será o principal meio de um grupo multinacional, composto de três navios da Alemanha, dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia e um da Turquia.
A UNIFIL foi criada em 1978 com o propósito de manter a estabilidade na região, durante a retirada das tropas israelenses do território libanês. Atualmente, possui um contingente de aproximadamente 13.500 pessoas, entre militares e civis de mais de 30 países (entre eles o Brasil) e se encontra sob o comando de um general espanhol.
A FTM-UNIFIL (componente naval da UNIFIL), estabelecida em 2006, é a primeira Força-Tarefa Naval a ser criada para tomar parte de uma Missão de Manutenção de Paz da ONU. Essa Força multinacional é comandada pelo Contra-Almirante LUIZ HENRIQUE CAROLI, Oficial da Marinha do Brasil, que conta, para o desempenho de suas atribuições, com um Estado-Maior composto por quatro Oficiais e quatro Praças brasileiros.
A presença do navio na região tem como propósito contribuir para o cumprimento das seguinte tarefas atribuídas àquela Força:
- Assistência ao Governo do Líbano no exercício da autoridade estatal no território sob sua jurisdição;
- Garantia da paz e da segurança no Sul do Líbano;
- Apoio às Forças Armadas do Líbano; e
- Auxiliar o Governo libanês no reforço da segurança das fronteiras de modo a evitar o ingresso ilegal de armas e materiais correlatos no país.
Para tanto, a Fragata contará com uma aeronave orgânica AH-11A Super Lynx, um Destacamento de Mergulhadores de Combate, para a realização de Operações Especiais; e um Destacamento de Fuzileiros Navais, para prover a segurança orgânica do navio. O efetivo embarcado é de cerca de 300 militares.
Assim sendo, a presença da Fragata União, além de contribuir para o cumprimento das tarefas atribuídas à UNIFIL, proporcionará, em face dos recursos de Comando e Controle disponíveis a bordo, maior apoio e autonomia ao Almirante Caroli, Comandante da FTM-UNIFIL; reforçará a liderança do Brasil no ambiente marítimo da UNIFIL e, em um sentido mais amplo, ratificará o compromisso do país em contribuir para a promoção da paz no Oriente Médio.
O término da missão no Líbano e o retorno da Fragata União ao Rio de Janeiro está previsto para JUN/2012.
Fonte: Comando da Força de Superfície
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Não só estão pensando como já existe um estado-maior de operações especiais das três forças e treinamento conjunto>Bolovo escreveu:Sempre pensei numa versão brasileira do USSOCOM. Juntar BdaOpEsp, ComAnf, GruMeC e tal tudo num só comando. Fico feliz em saber que já estão pelo menos pensando nisso.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Esse Estado-Maior foi estabelecido apenas para a Operação Anhanduí. Faz parte da nossa doutrina de operações conjuntas a possibilidade de o comandante operacional constituir uma Força Conjunta de Op Esp, com seu próprio EM. Entretanto, isso não é mandatório. Em algumas situações, é mais indicado que o comandante de cada Força Componente tenha o seu próprio destacamento de OpEsp subordinado. Cada situação aponta a necessidade. O importante é haver flexibilidade e agilidade.
- marcelo bahia
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Valeu pelo esclarecimento!
Sds.
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
A fusão dos grupamentos especiais em um só comando ajudaria até na obtenção de recursos.
É muito mais facil solicitar uma quantidade X de verba de uma só vez do que requisitar quantidades menores em 3 ou mais vezes.
É muito mais facil solicitar uma quantidade X de verba de uma só vez do que requisitar quantidades menores em 3 ou mais vezes.
Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Facilitaria tambem a ideia errada de que é tudo a mesma coisa: forças especiais.
Isso logicamente para os leigos no assunto, o que no caso do Brasil sabemos que é a grande maioria.
E isso se aplica tambem a compra de materiais.
Isso logicamente para os leigos no assunto, o que no caso do Brasil sabemos que é a grande maioria.
E isso se aplica tambem a compra de materiais.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Esquadra realiza exercício de Incidente de
Proteção Marítima durante Operação “TROPICALEX”
Infiltração do Grupo Especial de Retomada e Resgate dos Mergulhadores de Combate na Fragata “Bosísio”, que representava um navio mercante
A Esquadra realizou, no período de 17 a 21 de outubro, um exercício de Incidente de Proteção Marítima, em uma área próxima a Vitória (ES). O propósito do evento foi adestrar um grupamento operativo e avaliar seu desempenho na tarefa de retomar uma plataforma dominada por elementos adversos.
A condução do exercício ficou a cargo do Comando da 2ª Divisão da Esquadra. Além de Mergulhadores de Combate, participaram da ação os helicópteros UH-14 “Super Puma”, AH-11A “Super Lynx” e UH-13 “Esquilo”, as Fragatas “Independência” e “Bosísio”, além dos navios da Operação “TROPICALEX”, que se encontravam próximo a área do exercício. A Capitania dos Portos do Espírito Santo apoiou o evento, servindo de base para as operações das aeronaves “Super Puma” e “Super Lynx”.
O cenário criado para o exercício foi o sequestro de um navio mercante estrangeiro por um grupo terrorista, com o propósito de realizar ataques contra plataformas de petróleo na Bacia de Campos.
AH-11A “Super Lynx” voa próximo a plataforma de petróleo
No início do exercício, foi simulado o acionamento do Sinal de Alerta de Proteção do Navio (SSAS), indicando um possível comprometimento da segurança em um navio mercante. Em consequência desse fato, o Comando de Operações Navais determinou o suspender para o Navio de Serviço da Esquadra (Fragata “Independência”) para investigar o ocorrido. O navio mercante foi representado pela Fragata “Bosísio”.
A Fragata “Independência” realizou contato com o navio “mercante” e constatou a presença de um grupo terrorista a bordo. Este grupo fez, então, diversas exigências e afirmou que, caso não fossem atendidas, a tripulação do navio “mercante” sofreria as consequências.
Tendo em vista essa ameaça e a aproximação do navio sob controle dos terroristas às plataformas de petróleo, foi decidido, então, que o navio deveria ser retomado. A ação ocorreu na manhã do dia 21, tendo a infiltração do Grupo Especial de Retomada e Resgate dos Mergulhadores de Combate sido realizada pelo helicóptero UH-14 por meio de “Fast Rope”. O assalto foi um sucesso, o navio “mercante” foi libertado e os sequestradores presos.
O exercício foi proveitoso em diversos aspectos, além de ter sido uma oportunidade de familiarizar os meios da Esquadra com os documentos que regulam o assunto, inclusive a legislação internacional. O Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, esteve a bordo da Fragata “Independência” para acompanhar e avaliar o exercício.
Proteção Marítima durante Operação “TROPICALEX”
Infiltração do Grupo Especial de Retomada e Resgate dos Mergulhadores de Combate na Fragata “Bosísio”, que representava um navio mercante
A Esquadra realizou, no período de 17 a 21 de outubro, um exercício de Incidente de Proteção Marítima, em uma área próxima a Vitória (ES). O propósito do evento foi adestrar um grupamento operativo e avaliar seu desempenho na tarefa de retomar uma plataforma dominada por elementos adversos.
A condução do exercício ficou a cargo do Comando da 2ª Divisão da Esquadra. Além de Mergulhadores de Combate, participaram da ação os helicópteros UH-14 “Super Puma”, AH-11A “Super Lynx” e UH-13 “Esquilo”, as Fragatas “Independência” e “Bosísio”, além dos navios da Operação “TROPICALEX”, que se encontravam próximo a área do exercício. A Capitania dos Portos do Espírito Santo apoiou o evento, servindo de base para as operações das aeronaves “Super Puma” e “Super Lynx”.
O cenário criado para o exercício foi o sequestro de um navio mercante estrangeiro por um grupo terrorista, com o propósito de realizar ataques contra plataformas de petróleo na Bacia de Campos.
AH-11A “Super Lynx” voa próximo a plataforma de petróleo
No início do exercício, foi simulado o acionamento do Sinal de Alerta de Proteção do Navio (SSAS), indicando um possível comprometimento da segurança em um navio mercante. Em consequência desse fato, o Comando de Operações Navais determinou o suspender para o Navio de Serviço da Esquadra (Fragata “Independência”) para investigar o ocorrido. O navio mercante foi representado pela Fragata “Bosísio”.
A Fragata “Independência” realizou contato com o navio “mercante” e constatou a presença de um grupo terrorista a bordo. Este grupo fez, então, diversas exigências e afirmou que, caso não fossem atendidas, a tripulação do navio “mercante” sofreria as consequências.
Tendo em vista essa ameaça e a aproximação do navio sob controle dos terroristas às plataformas de petróleo, foi decidido, então, que o navio deveria ser retomado. A ação ocorreu na manhã do dia 21, tendo a infiltração do Grupo Especial de Retomada e Resgate dos Mergulhadores de Combate sido realizada pelo helicóptero UH-14 por meio de “Fast Rope”. O assalto foi um sucesso, o navio “mercante” foi libertado e os sequestradores presos.
O exercício foi proveitoso em diversos aspectos, além de ter sido uma oportunidade de familiarizar os meios da Esquadra com os documentos que regulam o assunto, inclusive a legislação internacional. O Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, esteve a bordo da Fragata “Independência” para acompanhar e avaliar o exercício.
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Humberto Gessinger
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Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
Favor citar a fonte!!!!
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CB_Lima
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: Grumec - Grupamento de Mergulhadores de Combate
http://www.mar.mil.br/nomaronline/index.html?id=7cb_lima escreveu:Favor citar a fonte!!!!
[]s
CB_Lima
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Humberto Gessinger
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